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História Love, Hope and Misery - Culpa


Escrita por: mishacolls

Notas do Autor


GENTE NAO ME MATA
deixa eu explicar a situação pra voces
EU ESTAVA SEM CELULAR, SEM COMPUATDOR!!
E TINHA ESQUECIDO TOTALMENTE DA EXISTENCIA DESSE CAPITULO!!!
UHULLLL
NAO ME MATEM
BOA LEITURA
CUIDADO COM OS TIROS

Capítulo 35 - Culpa


And they sacrifice their lives

And they're lying about those odds

(The Strokes – Under Cover of Darkness)

 

Culpa é um sentimento de fardo incontrolável; sufocante. Irá te corroer lentamente, acabando tardiamente com cada pedaço da sua sã consciência.

E então puff.

Poderá dizer adeus para sua estabilidade emocional, tudo o que irá lhe restar será o pensamento do que você fez, ele te perseguirá por qualquer caminho que você escolher caminhar.

Você poderá tentar se esconder, mas a culpa era rastejar até seu encontro.

Você poderá tentar esquecer, mas ela voltará como uma sombra em sua vida.

Você poderá tentar negar o que fez, mas sua mente não vai permitir.

Você poderá se convencer de que fez o certo, mas sua alma falará ao contrário.

Então corra, fuja, feche seus olhos e pense em coisas boas. Agora abra-os novamente, e lá está ela, sussurrando no seu ouvido todos os seus pecados.

Acredito que esse seja um dos únicos sentimentos que não podem ser selados, não é possível não sentir ou pensar. E por mais que você ouse a tentar, ela é mais insistente, ela quer fazer você ver o quão perverso você pode ser.

E lidar com a culpa de algo, é a pior coisa que o ser humano pode tentar defrontar.

Todas as noites quando Rafael colocava a cabeça no seu travesseiro ele pensava em John Winchester e na culpa que ele deveria sentir por tudo o que fez a sua família, a tudo de bom que os McCohen haviam construído fora derrubado por John.

Ou pelo menos isso que Rafael achava.

anos antes

Rafael estava na sala de seu pai, como estava todas as tardes como o mesmo não estava em casa. Lúcifer estava na escola e sua mãe trabalhava em uma revista, e ele ficava totalmente sozinha naquela imensa casa.

Talvez, a solidão foi o principal motivo de ele ter se tornado a metade de um monstro que era hoje.

Em muitos dias ele analisava aquelas planilhas que estavam naquele computador do McCohen mais velho. Os números para ele começaram a fazer cada mais sentindo à medida que ele lia tudo o que podia sobre economia e investimentos.

Foi quando tudo começou a se desenvolver dentro dele.

A ambição de querer aumenta-los cada vez mais.

Porém, isso não aconteceu.

Seu pai era o dono de uma das maiores empresas automobilísticas, porém seus gráficos continuavam estáveis, não havia muitos altos ou muitos baixos. Isso deveria ser bom, certo?

Não, não para aquele pequeno ambicioso, parte do seu ser achava seu pai um grande burro incompetente por não conseguir fazer deles os melhores.

Era uma tarefa simples, mas envolvia outras pessoas; contatos.

Roubos, desvios, mentiras.

Uriel queria sempre jogo limpo, seu grande erro.

Mas Rafael não poderia deixar que aquilo prosseguisse de forma preguiçosa como estava sendo feito.

Deu início ao seu plano.

Conseguiu subornar o contador da empresa, e juntos os dois criaram empresas fantasmas que recebiam grandes quantias de dinheiro, e conforme a bolsa subia os lucros eram maiores. Mas antes que algo acontecesse, ou alguém descobrisse o investimento era retirado junto com os lucros. Ou seja, eles conseguiam arrecadar quase o dobro do dinheiro que havia sido desviado.

Era uma coisa simples, que lhes trazia apenas benefícios.

Contudo, mesmo com toda a sensatez de apagar todos os rastros e pistas, seu pai descobrirá.

Rafael não poderia deixar que seu nome fosse manchado, não poderia aguentar essa culpa, então ele culpou seu pai. Um homem inocente.

Ninguém acreditou nas palavras ditas pelo seu pai, todos o viam agora como um insano demais que queria se livrar da culpa.

Uriel fora declarado culpado, sua sentença fora alta demais.

Rafael não podia deixar que seu pai falasse demais, sabia que o homem poderia obter provas contra ele, foi então que ele teve sua medonha ideia.

Uriel fora morto na sua cela, no meio da madrugada. Seu corpo fora arrastado para fora de sua cama, sufocado com um travesseiro e então uma corda amarrada em seu pescoço fora colocada enlaçada no teto.

A simulação perfeita para um suicídio.

Rafael chorou com a morte de seu pai, sim ele chorou.

Anos mais tardes, seus planos continuaram.

Mas as coisas apenas pioravam.

Parte da sua mente não aguentava mais as lamurias de sua mãe, que fora presa na escuridão da sua solidão; abandonada pelo próprio destino. Sem esperança sobre tudo, sobre ela mesma.

Foi quando no silencio da noite fria de novembro, arrastou-a para fora da casa. Amordaçada e amarrando-lhes os braços e as pernas, a impedindo de qualquer fuga.

Ele lhe fez apenas um único pedido “fique quieta e será mais rápido”. As suas palavras mordazes fizeram a mulher se arrepiar de medo do próprio filho que agia com total frieza.

Ela não o reconheceu aquela noite, em nenhum momento se familiarizou com a criança que criou, na verdade, ela o estranhou com aquele brilho nos olhos, brilho feroz como o de um animal selvagem que acabara por se alimentar de sua presa.

Ela foi jogada em uma mesa, novamente presa, porém dessa vez a barras de metal. E então Rafael a torturou, e a cada ato ele sentia mais prazer naquela tarefa maligna.

Ela chorava, e implorava para que ele parasse, mas o garoto havia sido tomado pelo próprio demônio durante aquelas horas, ele gostou de fazer aquilo.

Terminou tardiamente, suas roupas manchadas de sangue foram substituídas antes que voltasse a entrar no carro. Havia pego uma mochila e lá estavam roupas novas e limpas. Vestiu-as rapidamente, jogando fogo nas outras junto com as luvas que usara.

No caminho para casa, fez um desvio para outro lugar. Precisava falar com Hayley, sua namorada. Precisava da ajuda dela naquele momento, mesmo que indiretamente.

Passou alguns minutos com a loira antes de retornar ao seu lar, contudo, antes de finalmente deitar-se em sua grande cama confortável, escreveu um bilhete com uma letra diferente da que costumava utilizar e colocou na cabeceira na cama da sua mãe.

Foi apenas então que dormiu, e tudo aquilo que ele tinha feito não passou de pesadelos que ecoavam em sua mente como uma forma de relembra-lo do monstro que era.

Agora, anos mais tarde, sua perversidade não o haviam abandonado. Havia cumprido sua pena, no entanto durante aqueles anos plantou a semente da discórdia no seu pequeno irmãozinho Lúcifer.

Um garotinho cheio de ódio pela vida, um rebelde que precisava de um motivo para a amargura e Rafael lhe dava aquilo, lhe dizia mentiras e contava errôneas estórias.

O garoto faria de tudo por ele, e Rafael sabia era apenas um ponto a mais, Lúcifer era sua válvula de escape, literalmente.

Seu irmão era seu escudo e sua arma, se ele dissesse para ele matar quem quer que fosse ele o faria. Já havia lhe dado as coordenadas, bastava Lúcifer segui-las.

E ele as faria.

Rafael sabia de tudo, sabia como manipular e ultrapassar todos os limites, ele não sabia apenas da sua esquizofrenia e o quanto ela o destruía. 

Para ele todos aqueles acontecimentos eram inexplicáveis, para ele tudo o que ele tinha feito não passava de uma vaga lembrança distorcida em sua memória obscura. Para ele outro alguém era o culpado de sua desgraça.

Rafael achava que ele era inocente de tudo, a vítima. Porém, seu eu obscuro sempre reaparecia e ele não podia controlar.

E na realidade, ele era a vítima de sua própria mente.

leiam as notas finais

 


Notas Finais


pra quem não leu as notas iniciais, eu disse que tava em pc e sem cel por isso demorei tanto pra att e pra responder os comentarios.
LEITORES FANTASMAS APAREÇAM
ME DEIXEM SEUS COMENTARIOS, SEUS FAV, SUAS IDEIAS, OPINIÕES!!!
AMO VCS!!
ate amanha com Little Death
beijoxx


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