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História Love in Darkness - Andrômeda


Escrita por: pqplaris

Capítulo 15 - Andrômeda


Hermione segurava a pequena esfera negra paralisada. Sentiu uma mão em seu ombro, ao se virar viu sua mãe. Bellatrix sorria carinhosamente para ela, que a abraçou. Hermione se perguntou como pode ficar 14 anos longe de Bella, já que a mãe tinha o abraço mais reconfortante do mundo.
   - Está tudo bem filha. - Rodolphus disse acariciando os cabelos de Hermione entre os braços de Bella.
   - Tudo bem ? Vocês ouviram essa maldita profecia ? Eu trarei em meu ventre a arma que o Lord das Trevas desconhece. O destino de ambos esta entrelaçado, pois um só pode viver enquantro o outro estiver vivo ? Se eu e Tom morrermos ou viermos para esse lugar horrivel ? Devo mandar meu filho que nem nasceu, para viver com trouxas e crescer sem saber quem são os pais ? Sem saber quem ele é ? Não está nada bem pai.
   - Nós não deixaremos isso acontecer Hermione. Draco não deixará. Nós, eu e seu pai lutaremos, até o fim se for necessário. - Hermione sorriu ao ver o olhar apaixonado dos pais. Alguns, dizem que ela é apaixonada por Tom, mais ela sabia que era mentira. Bella era apaixonada sim, mais pela causa que lutara durante toda a vida.
   - Não mãe, não lutarão.
   - O que ?
   - Meu destino é o mesmo de Tom, seria mesmo sem essa profecia. Depois de tanto tempo nesse lugar eu não vou permitir que vocês voltem para cá.
      Ouviram passos correndo pelo corredor e levantaram as varinhas, mas era apenas Draco quem vinha correndo.
   - Papinho ta bom né ? Desculpa atrapalhar mas tem metade da Ordem da Fenix aqui, e nós estamos em poucos números. Sera que da pra agilizar ?
   - Vamos. - Hermione disse e eles correram para fora da prisão.
      Ao sair ela deu uma olhada ao seu redor. Molly Weasley duelava com Ginny. Os olhos da Sr. Weasley estavam furiosos coberto de lágrimas, os de Ginny eram frios e pareciam entediados.
   - VAMOS EMBORA. - Hermione gritou se materializando em fumaça negra e saindo dos limites de Azkaban. Assim que todos estavam livres de lá, aparataram na Mansão Malfoy.

Hermione não falou uma palavra a ninguém quando chegaram a mansão. Ela caminhou imponente para o escritório de Tom entrando sem bater. Ao faze-lo ouvir a profecia ela se sentou no colo dele cansada.
   - Não podemos mais adiar. Você precisa fazer uma horcrux. Com a morte de Dumbledore, você com toda certeza virou o alvo favorito deles.
   - Eu te amo Tom. - Ela disse o beijando com certa urgência.
   - Eu também te amo Hermione. - Ele correspondia o beijo na mesma intensidade.
      Logo eles ja estavam se despindo no sofá. Enquanto revezava com a boca entre os seios da castanha, sua mão estava entre as pernas dela, estimulando sua intimidade, enquanto a penetrava com dois dedo.
      A castanha se contorcia de prazer em baixo dele. Ele sorriu entre a pele dela ao ouvi-la pronunciar palavras desconexas.
      Decidida a dar o mesmo prazer a ele, ela se levantou, sem se importar com a nudez de seu corpo e os olhares de desejo dele. Tom gemeu alto quando ela fechou a mão em seu membro o levando a boca. A visão que tinha o deixava cada vez mais excitado. Não aguentando mais segurar, ele deitou-a no sofá e se pôs entre as pernas dela.
      Os dois gemeram juntos quando o membro dele entrou lentamente na intimidade dela.
   - Mais rápido Tom, não brinque comigo. - Ele riu, mas obedeceu aumentando o ritmo das investidas.
      Os dois se encaixavam como peças de um quebra cabeça. Os gemidos faziam sincronia um com o outro, os deixando ainda mais excitados.
      Juntos chegaram ao ápice se jogando no sofá. Os dois suavam e sorriam um para o outro enquanto suas respirações voltavam ao normal. Tom a puxou para que ela deitasse com a cabeça sobre seu peito, onde a castanha logo adormeceu.

      Na manhã seguinte, ela desceu sorridente para o café da manhã. Viu Draco e Ginny olhando uma edição do Profeta Diário. Draco parecia preocupado e Ginny como sempre fria e indiferente. Ela viu que sua tia Narcisa compartilhava o mesmo olhar de Draco, então deduziu que algo tinha acontecido.
   - Bom dia - Ela disse se servindo de suco de abóbora. Seus pais ainda não haviam descido o que fez Hermione sorrir imaginando o quão boa deve ter sido a noite deles.
   - Estamos ferrados. - Draco disse, mas é claro que Hermione não levou a sério, já que para o primo eles sempre estavam ferrados.
   - Dumbledore deu uma entrevista falando o como um grupo de estudantes comensais tentaram matar ele ?
   - Não, ele está morto. O funeral será amanhã em Hogwarts. Mas nós somos oficialmente procurados do ministério. - Ele virou o jornal para ela, onde na primeira pagina havia uma foto deles e de Ginny. Viu o nome dos pais, de Lucius, Snape e os Carrow em baixo das fotos.
   - Eles podiam ter escolhido uma foto melhor.
   - Sério ? - Ele perguntou incrédulo.
   - Draco, relaxe e escolha seu melhor terno.
   - Terno ? Para que quer que eu escolha meu mel... Você quer ir ao funeral de Dumbledore.
      Ela viu Ginny sorrir. E riu da expressão de Draco. Ele a olhava como se ela tivesse enlouquecido, mas acabou concordando com a idéia.
   - Bom dia. - Bella chegou com Rodolphus, ambos sorrindo.
   - Noite boa hein... - Hermione disse rindo, ao ver Bellatrix Lestrange corar.
   - Herms, como pretende entrar em Hogwarts ? - Draco perguntou.
   - Da mesma maneira que os comensais entraram. Não contamos para Dumbledore sobre o armário sumidouro. Potter não sabe, então ele ainda esta lá.
   - Entrar em Hogwarts ? - Rodolphus perguntou confuso.
   - Funeral de Dumbledore. Eu, Draco e Ginny desejaremos nossas condolências.
   - Vão se arriscar a toa se querem saber. - Narcisa disse, de todos ali presente era a única que não tinha cartazes de procurada com sua foto espalhados por toda a Londres Bruxa. - Eles estão sendo procurados Bella.
   - Deixem as crianças se divertirem Cissa. - Bella disse, sorrindo ao ver a primeira página do Profeta. - Não tinham uma foto melhor não ?
   - Eu disse. - Hermione murmurrou para Ginny que riu. - Sabem que voltaremos para Hogwarts para cursar o sétimo ano né ? Ou o sexto para você Ginny.
   - Voltaremos ? - Draco perguntou.
   - Vamos tomar o ministério. Snape será diretor.
   - E Potter ?
   - Não acho que ele volte. - Ginny respondeu.
   - Ele não vai.
   - Ótimo, voltamos ao status "estudantes comensais" - Draco disse fazendo Hermione revirar os olhos.
   - Snape vai te passar para o sétimo ano Ginny, se dar conta dos N.I.E.M.S.
   - Claro que dou - Ela disse ofendida.
   - Veremos.

      No dia seguinte Hermione estava em seu quarto vestindo um belo vestido preto com detalhes verde esmeralda. A marca negra exposta em seu braço. Seus cachos estavam revoltosos, porém mais comportados do que os de sua mãe. Haviam também os enegrecido com feitiço. Ela estava parecendo a versão de Bellatrix mais nova.
   - Mione ? - Ginny entrou no quarto de braço dados com Draco. - Vamos ?
      Ela olhou para ruiva, essa vestia um vestido todo preto, mais simples do que Hermione, porém tão bonita quanto a castanha, agora morena. Draco deu o outro braço a Hermione que riu o aceitando.
   - Está linda MyLady. - Tom disse galanteador, quando viu Hermione descer as escadas com Draco e Ginny
   - Você também não está nada mal Milord. - Ela disse rindo. - Uma pena que não possa nos acompanhar.
   - Prometo lhe recompensar minha ausência mais tarde. - Ele disse fazendo ela corar.
   - Promessa é divida Sr. Riddle.
   - Estou ciente disso Srta. Lestrange.
      Hermione riu, saindo da mansão com os dois e aparatando em frente a Borgin & Burkes. Ao entrar na loja, ela viu que Borgin não estava surpreso em ve-los, parecia que até os esperava.
      Sem dizer uma única palavra ao dono da loja, eles entraram no armário, indo parar na sala precisa. Os corredores estavam vazios, mas eles encontraram Pansy, Blás e Theo próximo a Sala Comunal deles.
   - Eu disse que eles viriam - Pansy disse abraçando os três. - Vocês são malucos aliás.
   - Não perderiamos o funeral de Dumbledore por nada, afinal somos monitores chefes. - Draco disse com um ar importante.
   - Vamos, deve começar daqui há pouco. - Theo disse, estendo a mão para Hermione que mesmo exitante a pegou.
      Assim que viram os seis, todos se calaram. Potter se levantou. A varinha erguida para Hermione que nem ao menos se importou em pegar a dela.
   - Tenha modos Potter. Estamos em um funeral. - Ela disse.
   - Como tem coragem de vir até aqui ? Você olhou dentro dos olhos dele e o matou.
   - EU MATEI ALBUS DUMBLEDORE - Ela gritou rindo - Vim conferir se meu serviço foi realmente bem feito. Se me da licença.
      Ela se aproximou do corpo do diretor em cima da mesa de pedra. Draco, Ginny, Theo, Blás e Pansy junto dela. Sorriu ao constatar que ele estava realmente morto. Algumas lágrimas escaparam por seus olhos.
   - Eu disse que estava errado. Eu sempre tenho o que quero seu maldito. - Ela disse. Riu alto ao ver que o grande Albus Dumbledore estava ali, morto por uma adolescente que nem terminará a escola.
   - Se afaste daí Lestrange - Minerva McGonagall disse a varinha apontada para Hermione.
   - Abaixe a varinha Minerva. Nós duas sabemos que não me atacará.
      Um feitiço foi em direção á Hermione. Ginny entrou na frente o desviando. Todos olharam para quem havia lançado o feitiço. Ronald Weasley.
   - Rony ... O que faremos com você Rony ? - Hermione disse.
   - É Weasley pra você. - Ele disse fazendo Hermione rir. - Não pense que me mete medo Lestrange. Você e Ginny são só duas vadias dele, assim como sua mãe.
   - CRUCIO - Hermione gritou, puxando a varinha ao mesmo tempo em que Draco puxava a dele. - Não ouse chamar minha mãe de vadia Weasley. Eu podia lhe matar agora mesmo, mas sou uma Lady muito misericordiosa.
   - Mas eu não sou um Lord, muito menos sou misericordioso. - Draco disse indo pra cima do Weasley.
   - Chega, Draco. - Hermione disse. - Já fizemos o que tinhamos que fazer aqui. Vamos embora.
  - Não tão cedo, querida sobrinha. - Hermione se virou e viu uma mulher muito parecida com sua mãe. Andrômeda. A mulher apontava a varinha para ela. - Você matou Nymphadora ? Não minta para mim.
   - Não, eu não a matei. E senti muito pela a morte dela. Conheci ela antes de tudo, eu realmente gostava dela. E depois, mesmo de lados opostos, família é importante. - Hermione respondeu sincera.
   - Sabe quem a matou ? - Ela percebeu que a garota não mentia.
   - Não.
   - Está mentindo.
   - Sinto muito por sua perda Sra. Tonks, mas não posso lhe ajudar com isso. - Ela disse dando as costas a tia.
   - COVARDE ! - Andrômeda gritou, deixando Hermione surpresa. - Você é como Bellatrix e Narcisa. Covarde. Sabe quem a matou. Diz que a família é importante mas protege quem a matou.
   - Não chame minha mãe de covarde. Ela passou 14 anos em uma cela imunda de Azkaban.
   - Azkaban não torna ninguém corajoso. - Andrômeda disse.
   - O que queria que ela fizesse ? Fugisse com um trouxa e esquecesse os ideáis dela ? - Hermione respondeu irritada.
   - Que escolhesse o amor. Você não sabe muito da história de sua mãe criança. Acha que ela sempre amou seu pai ? Ela é uma covarde por ter fugido do amor, e depois te-lo matado.
   - Do que você está falando ? - Hermione perguntou confusa. É claro que Bellatrix amava Rodolphus.
   - Sirius Black. O verdadeiro amor de Bellatrix Black. Pergunte a ela se acha que estou mentindo.
   - Herms, vamos. - Draco a chamou, vendo os aurores que se aproximavam. - Ela esta ganhando tempo, veja os aurores estão nos cercando.
   - Fica quieto Draco. - Ela disse mal o ouvindo e se virando para Andrômeda. - Minha mãe e Sirius ? Está louca ?
   - Eles namoravam na época da escola. Mas a família não aceitou, ja que Bella estava prometida a Rodolphus e eu a Rabastan.
   - Hermione. - Ginny a chamou. - Da pra você olhar em volta.
   - Continue. - Ela disse fazendo sinal para que Ginny se calasse.
   - Até onde todos sabem você pode ser filha de Sirius. Já que nasceu 8 messes depois da separação deles.
      O coração de Hermione parou. Ela encarava a mulher na sua frente com uma expressão de choque.
   - QUE MERDA HERMIONE, PERGUNTE O QUE QUISER A TIA BELLA QUANDO CHEGARMOS EM CASA, MAS SERÁ QUE DA PRA DAR UMA OLHADINHA AO NOSSO REDOR E VER QUE DESSA VEZ ESTAMOS MESMOS FERRADOS. - Hermione pulou com o grito de Draco, finalmente olhando a sua volta. Os aurores e membros da Ordem os haviam cercado.



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