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História Love in Darkness - A história de Hermione


Escrita por: pqplaris

Capítulo 23 - A história de Hermione


O silêncio reinava entre eles. Todos se encaravam, a preocupação evidente no olhar.
   - Você não vai. - Draco disse, decidido.
   - Fale baixo, Draco. E eu vou.
   - Vamos falar com o Lord.
   - Não diga nada a ele.
   - Mione, e se for uma armadilha ? - Pansy falou em voz baixa.
   - A Pan tem razão. - Blás disse fazendo Hermione suspirar.
   - Eu vou com você, não adianta contestar. - Ginny sussurou.
   - Nós também. - Blás disse, sério.
   - Tudo bem, mas se mantenham afastados. Ginny ficará comigo.
      A contragosto os três Slytherin concordaram, e seguiram para a aula dupla de poções.

Hermione tinha acabado de chegar na mansão, estava distante pensando em um jeito de se livrar de Tom.
   - Já chegou ? - Ele perguntou. - Achei que fosse jantar com seus amigos em Hogwarts.
   - Draco me pediu para ficar mais, só que já estava com saudade de Andrômeda, e não estou me sentindo muito bem.
   - Andie está dormindo. Vá tomar um banho e descansar, deve estar exausta.
   - É vou fazer isso mesmo. Deite comigo, precisa relaxar também.
   - Achei que brigariamos quando chegasse. Diga a Tom que ele é um filho da puta ?
   - Estou cansada para brigar agora. - Ela riu. - Mas não quer dizer que não conversaremos depois.
   - Vá tomar seu banho, já me juntarei a você.
      Ela realmente precisava descansar, mas o que ela realmente precisava era por Tom para dormir. Deu uma passada no quarto de Andrômeda, sorrindo ao ver a pequena dormindo, e foi até seu quarto, tirando a roupa e entrando na banheira se servindo de uma taça de vinha, presumindo que se bebesse somente uma não faria mal. Estava com os olhos fechados, e não ouviu Tom se aproximar, mas sorriu ao sentir o toque dele em seus ombros.
   - Venha, a aguá ainda está quente.
   - Achei que não queria que eu chegasse mais perto de você. - Ele riu.
   - Só não quero ter mais filhos. Não tão cedo.
      Ele tirou a roupa, sorrindo ao sentir o olhar faminto dela sobre seu corpo, e entrou na banheira, sentando-se atrás dela. Hermione deixou um leve gemido escapar de seus lábios ao sentir os lábios dele em seu pescoço.
   - Você está cada dia mais linda Srta. Lestrange.
   - Você também não está nada mal para um senhor de idade, Sr. Riddle. - Ela disse fazendo Tom gargalhar.
   - Acha que estou velho ?
   - Só um pouco. - Ela disse rindo. - Estou tão cansada.
   - Posso te ajudar a relaxar. - Ele disse colocando os dedos sobre a intimidade da garota que deixou escapar um gemido.
   - Faça isso.
      Tom sorriu, se levantando da banheira com ela em seu colo, a colocando sobre a cama sem se importar em molhar os lençois.

Hermione percebeu que havia cochilado quando ouviu o choro de Andrômeda, ao olhar o relogio viu que eram 22:20. Ela suspirou aliviada ao ver que não havia perdido a hora e que Tom dormia ao seu lado. Ela colocou um roupão e se apressou para o quarto da filha, a amamentando e sorrindo ao ver que a mesma já estava dormindo após terminar de mamar.
   As 22:35 com cuidado para não acordar Tom, ela vestiu um vestido preto simples e uma capa com capuz negra, para não ser reconhecida. Dando uma última olhada nele, ela saiu do quarto de fininho. Quando estava prestes a menos de dois passos da porta ela ouviu a voz de Bella.
   - Aonde pensa que vai, Hermione ?
   - Merda. - Ela praguejou baixinho. - Vou tomar um ar aqui fora.
   - Por que está vestida como se não quissesse ser reconhecida então ? Vai encontrar Theo ?
   - O que ? Não ! Por Merlim, mãe. Eu estou noiva.
   - Então onde vai ?
   - Largo Grimmauld. - Mentiu ela. - Eu saberei se Potter esteve lá, eu o conheço.
   - Eu vou com você.
   - Não, fique. Tome conta de Andrômeda. Draco e Ginny vão comigo. Tom não sabe que estou saindo.
   - Hermione...
   - Mãe, Andie é minha filha, se Tom pensa que vou ficar parada esperando ele procurar Potter esta enganado. - Ela olhou no relógio 23:45.
   - Está mentindo. - Hermione olhou incrédula para ela. - Sou sua mãe, sei quando mente.
   - Droga, mãe. Eu juro que explico quando voltar e que não estou indo encontrar Theo. - Ela apontou a varinha para Bella e antes que a outra tivesse qualquer reação ela pronunciou o feitiço. - Petrificus Totalus. Eu sinto muito.
      Ela correu para fora da mansão e aparatou, na rua ao lado da Dedosdemel, onde havia combinado com os amigos.
   - Demorou. - Draco disse.
   - Andie acordou, e eu tive que petrificar minha mãe. Estou ferrada quando voltar. Vamos. - Ela disse, caminhando com eles até o Cabeça de Javali.
   - 22:55. Eu vou entrar com Ginny. Vocês sentem-se afastados e se mantenham longe a não ser que seja necessário.
   - Tudo bem. - Pansy disse.
      Ela entrou com Ginny e o viu, afastado de todos, coberto por uma capa também negra. Elas se sentaram na mesa dele, levantando um pouco o capuz para que ele as reconhecesse.
   - Hermione. Ginny.
   - O que quer Potter ? - Ginny disse ríspida.
   - Falar com Hermione. - Ele riu, ao ver os três Slytherin entrando e sentando-se afastados deles. - Vejo que trouxe companhia.
   - Você me mandou uma carta no meio do Salão Principal. O que queria ? Não se preocupe Potter, não vou leva-lo ao Lord.
   - O que sabe sobre isso ? - Ele disse, jogando um exemplar do livro A vida e as mentiras de Albus Dumbledore sob a mesa.
   - Não acha que temos algo haver com esse livro da Skeeter não é ? - Ginny perguntou incrédula.
   - Ele está perdendo a fé em Dumbledore. - Hermione disse rindo. - Quer ouvir meu lado da história estou certa ? Por isso esteve tão desesperado me mandando sinais e uma carta para que eu pudesse encontra-lo.
   - Estou procurando a quase um ano. Quase um ano e não achei nada além de uma horcrux. Você não tem noção das coisas que eu Ron e Cho estamos passando.
   - Cho Chang ? - Ginny riu. - Descobrimos aonde ela foi parar Mione.
   - Eu mal tinha notado que ela havia sumido. - Ela disse para Ginny. - Tenho andada tão aérea ultimamente.
   - Você estå preocupada. - Potter disse sorridente.
   - Tenho uma filha seu mestiço imundo, é óbvio que estou preocupada.
   - Você mudou tanto Hermione.
   - Vocês me mudaram Potter. Talvez se você e Weasley não tivessem mentido para mim eu estivesse lhe ajudando a caçar as horcruxes e não uma burra como a Chang. Tem sorte de ainda estar vivo. - Ela disse ríspida. - O que quer saber ?
   - Sua história. Por que queria vingança de Dumbledore ? Por que ele queria te usar para matar seus pais ? Estamos em guerra Hermione, medidas desesperadas devem ser tomadas.
   - Me chamou para ouvir a sua defesa de Dumbledore ? - Ela disse entediada.
   - Só quero entender.
   - Você mal sabe o por que esta lutando. - Ginny disse.
   - Voldemort matou os meus pais.
   - Pare de ser um bebê chorão Potter. Escutamos isso desde que lhe conhecemos. Todos sabem que seus pais foram mortos pelo Lorde das Trevas. Agora me diga por que esta lutando ? - Hermione o pressionou.
   - Por que é o que tem que ser feito.
   - E quem te disse isso ? Dumbledore ?
      Potter não respondeu, apenas olhou fundo nos olhos de Hermione, procurando algum vestígio da amiga que tinha até a Batalha do Ministério.
   - Se quiser ouvir minha história Potter, eu lhe contarei, mas caso não queira diga logo, pois não posso me demorar.
   - Onde estam Hermione Granger e Ginny Wesley ? - Ele disse fazendo as duas respirar fundo para manter a calma.
   - Hermione Granger está morta, Ginny Weasley está aqui ao meu lado, mas não por muito tempo. Você está falando com Hermione Lestrange e Ginny Malfoy. Agora se nos da licença. - Hermione falou se levantando com Ginny.
   - Espere... Eu quero ouvir. - Potter disse se levantando também.
      Hermione respirou fundo mais uma vez, se sentando. Ginny imitou seu movimento junto a Potter. Em uma rápida olhada para os amigos ela viu Draco impaciente.
   - Na noite em que seus pais foram mortos meu pai havia alegado estarem sob os efeitos da maldição imperius no ministério que os absolveu, mas sabendo que Dumbledore estava atrás deles por serem os mais leais minha mãe e tia Cissa me levaram para os Granger, era para ser por pouco tempo, até terem certezas que era seguro, mas Dumbledore mandou os Longbottom captura-los sabendo que não tinham chances. Ele os mandou para morte. Quando minha mãe chegou em casa, os Longbottom duelavam com meu pai,Bartô e Snape, ela estava tão arrasada por ter me deixado com os trouxas que descontou neles. Talvez ela tenha pensado que eles sabiam algo sobre Tom que estava desaparecido. É claro que Dumbledore mandou aurores falando que meus pais haviam raptado os dois. Snape aparatou assim que os aurores chegaram se escondendo atrás de Dumbledore. Meus pais e Bartô foram mandados para Azkaban, onde Dumbledore tentou faze-los dizer onde eu estava. Acho que ele tentaria me matar, pois havia uma profecia sobre mim e Tom."Nascida nas trevas e nas trevas irá viver. Ela possui um coração tão negro quanto o nome que carrega". Hermione Black Lestrange. Era óbvio que se tratava de mim.Ele me reconheceu no momento em que passei pela porta do salão principal no dia de minha seleção. Confundiu o chapéu para me mandar para Gryffindor e me fez crescer como a sangue ruim sabe tudo amiguinha de Harry Potter. Ele tentou me matar no ano passado, quase conseguiu, achou que tivesse morta quando me largou e eu consegui aparatar na mansão Malfoy.
   - Dumbledore nunca faria isso...
   - É a minha história Potter, você queria ouvi-la, eu lhe contei. Não deve a mim te fazer acreditar ou não. Mas sabe qual foi o pior de tudo para você ? Você ouviu Snape na Torre de Astronomia. Dumbledore condenou seus pais. Ele escolheu Rabicho para o fiel do segredo sabendo que ele era um comensal enquanto James Potter, o seu pai queria ter escolhido Sirius Black. Meu primo teria preferido morrer do que entregar seus pais. Dumbledore os condenou. Condenou a mim, a você, a Neville e nossos pais. E mesmo depois de morto ele continua nos condenando. Um de nós perderá Potter. Um de nós dois morrerá quando a hora chegar. E se depender de mim, não será eu.
   - Você está mentindo. Ele me contou sobre as horcrux.
   - Ele era obsecado em destruir Tom. Não poderia aceitar a existencia de um bruxo tão ou até mais poderoso que ele. Isso não entrava naquela mente maldita dele.
   - Vocês nos trairam...
   - Não tente arrumar desculpas para não acreditar em mim, no fundo você sabe que eu não estou mentindo. Você me traiu Potter, não ao contrário. Assim como Sirius, eu teria preferido morrer do que lhe trair. Ginny cansou de tanto lhe esperar, ela encontrou alguém que a ame como ela merece ser amada e está lutando por isso.
   - Se tivesse sido honesto conosco Harry, teriamos lutado por você até a morte. - Ginny disse sorrindo tristemente para ele. - Não foi sua culpa, muito menos nossa. Todos jogamos o jogo que Dumbledore queria.
   - Obrigada Potter. - Hermione disse se levantando. - Graças a vocês tenho minha família de volta e Merlim, eu sou mãe. Posso entender o que sua mãe fez se colocando na frente daquela maldição por você. Eu faria o mesmo. Mais ela fez exatamente o que Dumbledore queria que ela fizesse. Vamos Ginny, Potter tem muito no que refletir e eu não posso me demorar, como ja disse.
   - Quer um conselho Potter ? - Ginny disse se virando para ele. - Vai embora de Londres. Do país se possível. Se mantenha vivo. Se isso chegar a uma batalha final, o menino que sobreviveu não sobreviverá mais.
      E com isso as duas se juntaram aos três Slytherin, deixando Potter para trás que ficou observando o grupo sair do Cabeça de Javali.

Hermione aparatou em frente a mansão, sabia que estava ferrada. Mas esperava que Tom não tivesse acordado. Assim que passou pelos portões viu Bellatrix, sentada do lado de fora a esperando.
   - Eu sinto muito. - Ela disse se sentando ao lado da mãe. - Eu fui encontrar Potter. Ele me mandou uma carta logo após você ter saído com Andie do Salão Principal de manhã.
   - Você foi encontrar Harry Potter sozinha Hermione ? Por Salazar, o que tem na sua cabeça ? Se tivesse sido vista com ele seria considerada uma traidora.
   - Eu não fui sozinha. Draco, Ginny, Blás e Pan foram comigo. Ele queria conversar. Queria ouvir minha versão sobre Dumbledore. Ele está perdendo a fé no velho.
   - Já não era sem tempo. Agora vá, antes que alguém perceba que saiu. E não faça isso novamente, poderia ter sido uma armadilha.
   - Me perdoe mãe. - Ela disse beijando a testa de Bella e voltando para o quarto na ponta dos pés.
      Ao abrir a porta do quarto seu coração quase parou. Tom a esperava, sentado na poltrona com Andrômeda em seu colo.
   - Aonde você estava ? - Ele disse erguendo a sobrancelha para ela.



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