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História Love in Darkness - Avada Kedavra


Escrita por: pqplaris

Capítulo 4 - Avada Kedavra


Hermione voltou a si quando ouviu novamente a batida na porta. Ela se revestiu de toda sua coragem e auto confiança e caminhou em direção a porta e a abriu. Mas para sua supresa não era Narcisa Malfoy que á estava ali. Era alguém que ela jamais esperaria ver ali na casa de dois trouxas. Era Draco Malfoy.
   - Malfoy.
   - Granger. Ou prefere Lestrange ? Melhor ainda priminha querida.
   - Como preferir querida doninha albina.
      Draco revirou os olhos e para surpresa de Hermione ele sorriu para ela.
   - Está pronta ? Odeio esperar, e de qualquer forma não podemos nos atrasar. Mamãe piraria e acredite você não gostaria de ver Narcisa Malfoy brava. E de qualquer maneira sua mãe está enlouquecendo a todos lá. Ela quer tudo perfeito para a querida filha.
   - Estou sim, só vou pegar minha bolsa. - Ela decidiu ignorar o sarcasmo do primo, concordava com ele sobre se atrasar, odiava chegar atrasada em algum lugar.
      Hermione sabia que se alguém lhe dissesse messes atrás de que Draco Malfoy estaria na porta de sua casa na Londres trouxa, para busca-la para um jantar na Mansão Malfoy com um grupo de comensais da morte ela riria da cara da pessoa e a aconselharia a uma consulta no St Mungus urgentemente.
   - Vamos ? - Hermione disse, fechando a porta - Aliás só por curiosidade como vamos chegar lá ?
   - Aparatando ora essa, como mais poderiamos ? Por Merlim, achei que fosse mais inteligente "priminha".
   - Mais só se pode aparatar com 17 anos.
   - Privilégios de um Malfoy. - Ele sorriu e piscou para ela que por sua vez revirou os olhos. Malfoy sempre tão metido.
      Eles entraram em um beco vazio e escuro. Ele estendeu a mão para ela que a pegou sem exitar. Logo ela sentiu um puxão no umbigo e tudo desapareceu, quando abriu os olhos estava em frente a mansão Malfoy.
      Draco fez um aceno de varinha e o portão abriu, dando espaço para eles entrarem. Hermione ficou encantada com o jardim da mansão que era bem diferente do que ela imaginava para uma família de bruxos das trevas. A grama era a mais verde que ela ja tinha visto e as flores as mais bem cuidadas.
   - Não precisa babar Granger - disse Draco divertido.
   - É lindo Malfoy, tenho que admitir.
   - Preste atenção em mim um minuto, certo ? - Ele disse, a parando antes que chegassem a porta. - O Lorde das Trevas está em algum lugar dessa casa. E ele vai querer conhece-la.
   - Por que está me contando isso ? Espera que eu saia correndo pelo portão para o mais longe possível ? - Ela debochou - Esta enganado Malfoy.
   - Você é minha prima Hermione. É da família. E famílias se protegem. Não quero que você saia correndo, quero que tome cuidado. Me desculpe por todos esses anos, eu não sabia quem você era. - Ele disse, abrindo espaço para uma Hermione um tanto quanto supresa.
   - Você não teve culpa - suspirou - Sei me cuidar Draco, mais obrigado pelo aviso.
      Draco deu um leve sorriso para ela, abrindo a porta da mansão para ela. Ao contrário do que esperava, a casa era bem claro e iluminada. Podia ver alguns quadros nas paredes com pessoas com traços que lembravam Draco. Provavelmente antepassados de seu primo.
      Ele a guiou para um corredor com algumas portas e pararam de frente a última. Ele iria bater quando Hermione o impediu.
   - Espera, Draco. E se eles não gostarem de mim ? - Ela não sabia por que estava dizendo aquilo para Malfoy mais sentia que podia confiar nele.
   - Você esta nervosa Hermione, o que é normal. Mas eles te amam. E bom, não sei se isso ajuda mais eu estarei aqui se você precisar.
      Ela acenou em concordância e ele deu três leves batidas na porta, a abrindo logo em seguida.
      O coração de Hermione disparou. A sua frente havia duas poltronas com uma mesinha ao meio delas. Ela pode ver por cima de uma das poltronas cachos pretos e revoltosos. Ela sabia de quem á quem pertenciam. Bellatrix Lestrange. Sua mãe.
   - Boa noite Hermione. - Narcisa estava a sua frente com um sorriso caloroso em seu rosto.
   - Boa noite Sra. Malfoy.
   - Cissa, por favor. Sou sua tia Hermione, não há necessidade de ser tão formal.
      Bella estava imóvel, encarando Hermione com lágrimas nos olhos.
   - Claro, tia Cissa. - Narcissa caminhou até ela e lhe deu um abraço, ao qual Hermione se apressou em retribuir.
   - Draco, vamos deixa-las a sós. Acredito que tenham muito o que conversar. - Draco olhou para Hermione que assentiu para ele lhe dissendo que estava tudo bem, e com uma careta ele saiu da pequena sala junto de sua mãe deixando Hermione e Bellatrix sozinhas.
      Bella ainda olhava a filha com lágrimas nos olhos, que não aguentando mais esperar correu em direção a mãe para abraça-la e permitindo-se chorar em seu colo.
   - Você não sabe o quanto sentimos sua falta minha filha. Sinto tanto por te-la deixado.
   - Você não teve escolha mãe. - Bella não cabia em si de tanta felicidade ao ouvir Hermione a chamar de mãe.
   - Se você soubesse tudo que eu e seu pai passamos durante todos esses anos. Se não fosse o nosso desejo em te encontrar não teriamos sobrevivido. Foi a nossa força de vontade de sair de lá e reunir nossa familia novamente que nos ajudou a manter nossa sanidade.
   - Não quero imaginar vocês naquele lugar horrível. - Ela disse, ainda agarrada ao colo da mãe.
   - Não imagine, minha criança. Está tudo bem agora. Eu estou aqui. E logo seu pai estará também. Ele queria lhe esperar, mas teve que sair para uma reunião importante.
   - Draco disse que ele vai querer me conhecer. O Lord.
   - Não se preocupe Hermione, não deixarei nada lhe acontecer. - Bella sabia que ele iria querer que sua filha se juntasse aos comensais. Ela vinha de duas famílias de sangue puríssimos. E não era novidade para ninguém que Hermione era a bruxa mais inteligente de sua geração.
   - Eu quero me juntar a ele - Hermione disse com toda a certeza que pode, olhando dentro dos olhos de Bella.
   - Você sabe o que significa ser pega com a marca dele não sabe ?
   - Uma passagem só de ida para Azkaban, sim eu sei - Hermione disse impaciente. - Mas se é o que precisa ser feito para mim estar com a minha família e ter minha vingança, então o farei.
      Bella encarava a filha com um misto de orgulho e preocupação no olhar. Ela acreditava nos ideáis de seu Lord. Mas sua filha era tão jovem, e tinha acabado de voltar para casa.
   - Quando chegar a hora conversaremos a respeito.
      Ouviram duas batidas na porta, e Rodolphus entrou. Deu um rapido abraço na filha e olhou preocupada para Bellatrix.
   - O Lord quer vê-la. Agora.
      Bella suspirou, e se virando para Hermione disse :
   - Ele quer conhece-la. Curve-se quando ele entrar, sempre que se dirigir a ele chame-o por Milord e trate-o com respeito. Deixe a mente aberta caso ele queira ver e nunca minta para ele. Em hipótese alguma. Tudo vai ficar bem meu amor. Não tenha pressa para se tornar uma comensal, é uma decisão que não tem volta.
      Hermione revirou os olhos para mãe e assentiu. Bella e Rodolphus sairám da sala após desejarem boa sorte, deixando-a sozinha a espera do desconhecido que era Lord Voldemort.
      Ela sentou-se imersa em seus pensamentos. Nunca pensou que um dia estaria sentando em uma sala na mansão Malfoy esperando Voldemort para uma conversa tão tranquilamente. Jamais imaginou que sequer passaria em sua cabeça a idéia de se tornar uma comensal.
      Perdida em seus pensamentos não o ouviu entrar. Mas assim que ele se aproximou pode o sentir. Sentir aquela energia que emanava dele na noite que o viu no Ministério da Magia. Ela levantou, virando em sua direção, e para sua surpresa não foi o rosto ofídico sem cabelo e nariz que viu, e sim um homem alto, aparentando uns vinte oito anos, com cabelos e olhos escuros. Por Merlin, ele era lindo.
   - Milord - Hermione disse, fazendo uma profunda reverência, mas sem desviar seus olhos aos dele por um segundo sequer.
   - Vejo que seus pais a ensinaram perfeitamente neste pouco tempo como se comportar Srta. Lestrange - A voz dele era fria mais ao mesmo tempo aveludada, e causou a ela um arrepio indescritível. Hermione não pode deixar de sorrie com a sensação.
   - Parece que sim, Milord - Ele sorriu e Hermione deixou escapar um suspiro. Merlin, aquilo não era possível, ela só podia estar enlouquecendo, ela estava mesmo suspirando por Voldemort ?
   - Sabe Srta. Lestrange, ouvi muitas coisas boas a seu respeito. Mas também soube que é a melhor amiga de Harry Potter.
   - Era. E quero Potter e Dumbledore mortos. E se for preciso me aliar ao senhor Milord, eu o farei.
   - Vingança. É sempre uma bela motivação, não estou certo Lestrange ? Mas se eu lhe pedisse que matasse um trouxa ? A srta o mataria ?
   - Sim, o mataria. - respondeu Hermione para surpresa de Voldemort.
      Ela o viu chamar Rabicho pela marca e menos de um minuto depois, o bruxo apareceu se ajoelhando aos pés de Voldemort. Hermione não pode deixar de pensar em como Rabicho era patético.
   - Milord ?
   - Traga um dos trouxas que estão nas masmorras até aqui Rabicho. E diga a Bella e Rodolphus se juntar a mim e a Srta Lestrange.
      Rabicho arregalou os olhos ao ver o Lorde das Trevas chamar Hermione de Srta. Lestrange, mas se levantou para ir fazer o que seu mestre lhe mandou.
      Dois minutos após Rabicho sair da sala, Bella e Rodolphus entraram.
   - Mandou nos chamar, Milord ? - disse Rodolphus lançando um olhar de preocupação a filha.
   - Mandei sim. Sua filha, a jovem Lestrange me deu um belo motivo para torna-la uma comensal - Bella arfou, encarando a filha, mas Voldemort a ignorou - Porém quando a questinou sobre o que faria se caso lhe fosse mandado matar trouxas ela me disse que o faria.
   - Milord não me leve a mal, mas ela é só uma garota. - questionou Bellatrix
   - Você também era só uma garota quando se tornou uma comensal Bella.
      Rabicho entrou na sala, trazendo consigo um homem trouxa, aparentando uns trinta e cinco anos.
   - Mate-o - disse Voldemort.
      Hermione olhou dentro dos olhos do homem a sua frente. Ele gritava, implorando para ela não mata-lo.  Ela viu o medo nos olhos dele. Mas ela levantou a varinha e sorriu. Um sorriso falso e frio.
  - Avada Kedavra - e com um raio de luz verde o homem caiu morto ao chão.



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