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História Love In The Dark - I Need More


Escrita por: SrtAnonymous

Notas do Autor


O capitulo ficou bem maior do que pensei, mas não teve como ser menor que isso. Então desculpe o capitulo gigantesco. Bem os hots já começam aqui e essa é a primeira vez que descrevo sexo, se não estiver bom peço desculpa e estou aberta a sugestões. Obrigada e boa leitura. *_*

Capítulo 2 - I Need More


Fanfic / Fanfiction Love In The Dark - I Need More

Camila’s point of view

A travessia para a ilha não levou mais que cinco minutos, nós saímos no segundo bote, logo atrás da nossa guia turística. Descemos à beira da praia, os pés tocando as águas cristalinas e gelada, a areia macia causava um bem-estar imediato. A arquipélago localizado no mar Egeu era deslumbrante, o cenário mais parecia uma obra de arte do mais talentoso pintor que já existira. Grandes e imponentes rochedos decoravam a praia. Pescadores saiam em pequenos barcos atrás de seu sustento vindo do mar, eram simpáticos e faziam questão de sorrir com chegada de turistas. Mais ao fundo era possível avistar a aldeia compostas por pequenas e modestas casas ao estilo mediterrâneo. Seguimos em direção a uma grande escadaria de pedras onde, em seu topo, alguns veículos nos aguardavam para o passeio. O grupo tinha um total de vinte e cinco visitantes, entre eles Alycia e Eliza, que pareceram não notar nossa presença. E assim que todos chegaram a ilha, juntaram-se mais uma vez para ouvir Normani.

–Como vocês podem ver a ilha é maravilhosa – Disse Normani movendo os braços ao seu redor. – A ilha é montanhosa e ao mesmo tempo possui uma grande diversidade de flora, tanto que os nativos costumam chamá-la de “ilha esmeralda”, por conta do seu notável verde, que de fato lembra muito essa joia. – Normani explicava tudo com muita convicção e era possível ver em seus olhos a paixão que a moça tinha por aquele lugar e o prazer que tinha em nos contar sobre ele. Seus olhos tornavam-se luminosos. – Vocês irão perceber melhor esse contraste assim que chegarmos a aldeia. Agora deixem-me contar um fato curioso sobre a ilha. – Fez uma pausa procurando as palavras certas para usar. – Bem, as mulheres de Lesbos, são “lésbicas”, porém não no sentindo que vocês estão acostumados a ouvir. – Alguns risinhos surgiram dentre o grupo. – Elas são lésbicas simplistamente por terem nascido em Lesbos, assim como eu sou americana por ter nascido na américa. Então não comentam o erro de achar que todas elas são homossexuais, alguns moradores podem se sentir ofendidos. Por enquanto é só. Acho que já estou falando demais e tenho muito o que mostrar ainda. – Mais uma vez nossa guia turística arrancou gargalhadas dos turistas com seu jeito bem-humorado e descontraído. Era notável a facilidade que a mulher tinha para lidar com as pessoas e fazer com que todos se envolvessem por aquilo que ela contava. Era quase uma sedução oral. Seu conhecimento sobre o mundo chegava até ser excitante.

–Estão gostando da ilha? – Eliza surgiu atrás de nós enquanto seguíamos para um dos ônibus de turismo.

–Hey, sim! Eu me apaixonei assim que pus os pés aqui. – Respondi animada. – Mal posso esperar para conhecer o resto. Ouvi dizer que tem algumas nascentes de água quente. Deve ser maravilhoso.

–Sim, você não faz ideia. – Foi a vez de Alycia se pronunciar. – Acredite ou não, mas existe uma nascente em especifico, nascente de safo, além de ser extremamente relaxante também é afrodisíaca. É capaz de apimentar a relação até de casais mais velhos. – Alycia e Eliza riram parecendo lembrar de alguma situação, eu e Thomas apenas a acompanhamos, mas sem entender nada.

–Mas duvido que um casal jovem e lindo como vocês precise disso. – Completou Eliza.

“Na verdade, nós precisamos sim! Por favor me diga onde fica. ” Meu subconsciente gritava. Queria saber mais sobre o lugar, mas não teria como fazer isso sem parecer desesperada. Eu já não aguentava mais o sexo ruim que e eu Thomas praticávamos e estava cansada de ter que me satisfazer sozinha. Se aquela nascente poderia ser a solução para nos dois? Eu não sei, mas precisaria arriscar ou então morreria de frustração.

–E você está certa! Mila não tem do que reclamar eu sei bem como satisfazer uma mulher na cama. – Thomas gabou-se de maneira descabida, já que sexo era única coisa que ele não sabia fazer no momento.

–Eu aposto que sim. – Alycia rebateu com desdém, em um tom totalmente desacreditado. Como se soubesse da péssima relação que mantínhamos no momento fazendo. Em resposta Thomas revirou os olhos.

O conflito, inexplicável, entre os dois tornou-se obvio para qualquer um e eu ainda não conseguia entender o porquê de toda essa implicância. Talvez, em um momento mais adequado, eu devesse falar com Alycia, afinal de contas ela se mostrava a mais provocadora. Thomas não lhe fizera nada, não existia motivos para trata-lo com menosprezo.

Depois de todos se acomodarem no ônibus, o motorista pôs o veículo em movimento. Durante o percurso me mantive em silêncio, apenas apreciando a paisagem. Haviam montes de oliveiras, ao redor da estreita estrada de pedras. O vento que entrava pela janela trazia consigo o agradável perfume das olivas. Fechei os olhos apreciando a sensação. Enquanto isso, Thomas se distraia, há algum tempo, com um casal de italianos sentados ao nosso lado.

–Hey, Mila. – Ouvi a voz de Thomas pedir por minha atenção. – Eles também foram convidados para a festa de hoje. – Ele apontou para o casal ao nosso lado e olhei par eles que me recepcionavam com um sorriso simpático em seus lábios.

–Que ótimo, não seremos os únicos estranhos então. – E o jovem casal soltou um riso descontraído. – Prazer, Camila. – Estendi a mão para cumprimentá-los.

–Eu sou Luca e essa minha namorada Pietra. – Luca era dono da típica beleza italiana: cabelos escuros e lisos, uma barba por fazer, o olhar sedutor e cristalino vinha para somar ainda mais aos seus encantos. Já Pietra fugia do padrão italiano com seus cabelos ruivos cobreados, e traços delicados, as pequenas sardas em seu rosto lhe davam um ar ainda mais melindroso. Poderia naturalmente considerá-la uma ninfa tamanha sua delicadeza.

– Vocês irão ficar na ilha, essa noite, ou voltar para o navio? – Perguntou Pietra.

–Eu acharia melhor se passássemos essa noite aqui e amanhã voltaríamos como todo mundo. O que acha, amor? – Questionou Thomas.

–Eu acho uma ótima ideia.

–Que bom, então vamos todos ficar em alguma pousada na aldeia, assim poderemos ir juntos a festa. – Concluiu Luca entusiasmado.

Depois de quinze minutos de viagem chegamos a aldeia. Por ser montanhosa, as casas na ilha, pareciam sempre estar uma por cimas das outras, sempre por cima de montes. Duas cores se destacavam nas casinhas cubicas do lugar: o branco e azul. Suas paredes eram caídas e com bordas arrendadas característico da arquitetura grega. As ruas eram repletas de escadas que ajudavam no deslocamento, mas confesso que era extremante cansativo. Parecia sempre estar subindo uma eterna ladeira, porém o visual do lugar recompensava o esforço. Era um ambiente incrivelmente pitoresco.

Depois que descemos do ônibus, Thomas e eu optamos por nos aventurarmos sozinhos na ilha, sem nossa guia. Alguns seguiram com ela e outros, assim como nós, seguiram sozinhos. Passamos algum tempo entrando e saindo de algumas lojinhas, saboreando comidas típicas do local e principalmente conhecendo o povo hospitaleiro. Tratavam bem a todos os turistas, sempre esbanjando sorrisos e gentilezas. Como não se apaixonar por esse lugar? Acabara de chegar, mas já desejava um futuro retorno. Alguns moradores transportavam turistas em suas charretes, guiadas por mulas, para uma praia a vinte minutos da aldeia. Pagamos alguns euros para um desses transportadores e seguimos para a praia.

 

(...)

 

Mais uma vez estávamos no litoral e não foi difícil se surpreender com a beleza do lugar. A areia branca e fofinha acarinhava os pés, a brisa gelada vinda do mar era como um tonificante natural para a pele. De mãos dadas, Thomas e eu caminhos por toda a extensão do ambiente, observando embasbacados cada detalhe daquele paraíso localizado na Grécia. Assim como em todo o arquipélago, os rochedos também se faziam presentes aqui, pareciam ainda maiores e com formas peculiares, provavelmente moldadas pelo mar. O visual era de tirar o folego. Um lugar livre de qualquer perturbação humana em seu ambiente. O verdadeiro paraíso na terra.

No momento a praia estava completamente deserta, o único barulho que se ouvia era o das águas em movimento, em contraste com os sons de algumas aves que sobrevoavam o lugar. Era a música cantada pela natureza.

–Vem, vamos logo tomar um banho. – Apressada, puxei Thomas pelas mãos. Era tanta empolgação que seria capaz de tropeçar em meus próprios pés enquanto o guiava.

–Calma, amor! O mar não vai fugir de você. – Falou vindo a passos desajeitados.

–Eu sei, mas eu quero aproveitar cada segundo desse paraíso. – Respondi enquanto tirava a saída de praia, na cor branca, que cobria meu corpo.

–E nós iremos, Mila. – Thomas levou as costas das mãos ao meu rosto me fazendo fechar os olhos com o carinho.

Entramos no mar e era tão límpido que mais parecia uma tela onde várias espécies de peixes e algas serviam de fundo. Sentia-me fazendo parte de um gigantesco aquário. Apenas deixei meu corpo flutuar por alguns instantes naquela imensidão azul turquesa, enquanto Thomas explorava o fundo com seus longos mergulhos.

–Esse lugar é mais que perfeito. – Ele disse quase sem folego depois de submergir de um mergulho. Passou as mãos por seus longos cabelos, e agora molhados, jogando-os para trás, um filete de água escorria por seu queixo. Observar seu copo forte e molhado fez com minha boca salivasse. Depois de tanto tempo Thomas voltou a se tornar excitante para mim, talvez esse seja um sinal para que eu devesse usufruir do meu marido.

–Sabia que você fica muito sexy molhado desse jeito? – Me aproximei de Thomas envolvendo sua cintura com minhas pernas que de imediato ele agarrou com firmeza. Senti seu Membro ser pressionado contra minha intimidade.

–Você acha, é? – Perguntou distribuindo beijos por meu pescoço ao mesmo tempo em que eu passeava com a mãos por seu peito.

–Maravilhoso... –Respondi de forma manhosa e Thomas não perdeu tempo em selar nossos lábios. Sua língua invadindo minha boca e indo de encontro com a minha, se juntando para uma dança indecente. Passei a sentir seu membro ainda mais duro e meu sexo latejar com a sensação. Eu precisava desesperadamente de um orgasmo e essa seria a oportunidade perfeita.

–O que você acha de um sex on the beach? – Sussurrei em seu ouvido, fazendo referência ao seu drink favorito. Thomas não falou absolutamente nada, apenas começou se movimentar, comigo ainda envolta em sua cintura, em direção à beira da praia. Assim que fomos chegando a parte mais rasa ele abaixou-me e segurando em minha mão nos guiou em direção a umas das grandes rochas que tinha o formato de uma pequena caverna. Serviria perfeitamente para afastar olhares curiosos, apesar de dificilmente alguém estar nos observando. Tirou de dentro da mochila, que carregava alguns de nossos pertences, uma toalha e a estendeu sobre a areia.

–Deita. – Sua voz saiu em um tom autoritário causando uma onda de arrepios por todo meu corpo. Prontamente o obedeci. Deitei sobre o pano mantendo-me apoiada sobre os cotovelos esperando que continuasse a me orientar.

–Tire sua calcinha e se toque. – Thomas falou ainda de pé a minha frente, analisando cada detalhe do meu corpo. Lentamente retirei minha calcinha mantendo meus olhos cravados aos dele, queria que ele sentisse o quanto estava excitada somente através da inocência provocadora do meu olhar. Ligeiramente vi sua língua umedecer seus lábios enquanto a calcinha deslizava sobre minhas coxas. Olhei em direção ao grande volume em sua sunga e como me foi ordenado levei dois dedos a minha boceta quente e molhada. Comecei a massagear meu clitóris com a ponta dos dedos. Os gemidos manhosos logo escaparam de minha boca. Abri ainda mais as pernas deixando meu sexo mais exposto para ele, queria excita-lo da melhor maneira possível, esperando um desempenho mais satisfatório de sua parte. Em movimentos de vai e vem Thomas esfregava o seu membro por cima da sunga e meus dedos acompanhavam o ritmo da sua masturbação. Já estava indo a loucura de tão torturante que estava sendo apenas observá-lo. Queria sentir seu pau pulsante dentro de mim. 
E como se estivesse lendo meus pensamentos, Thomas retirou sua sunga, fazendo o seu pênis saltar deliciosamente ereto, tão grande que chegava a altura do umbigo. Se Ajoelhou diante de mim levando seu pau até minha boceta e iniciou um vaivém sobre ela. Lubrificando seu membro com líquido que escorria do meu sexo. A sensação era divinamente gostosa. Finalmente a velha sincronia que tínhamos no início do casamento parecia estar de volta.

–Você é tão gostosa, Mila... – Thomas disse com a voz cheia de malicia. Gemi em resposta sentindo seu membro pressionar meu clitóris. Sem desperdiçar mais tempo, Thomas posicionou a cabeça rosada de seu pênis em minha entrada e senti as paredes do meu sexo se dilatarem acostumando-se com a grossura do seu órgão.

–Ahh Thom... – Meu corpo arqueado e ainda molhado passou a movimentar-se no ritmo das suas estocadas. Seus lábios úmidos deliciavam-se em meu pescoço entre chupões e mordidas. O prazer estava tornando-se inebriante, depois de tanto tempo senti que poderia chegar ao ápice do prazer com ele novamente. Talvez esse não seja o fim.

Thomas acelerou seus movimentos gerando sons obscenos quando nossos sexos se chocavam. Colei ainda mais nossos corpos deixando o espaço entre eles inexistente, minhas unhas cavaram-se em suas costas, provavelmente deixariam marcas.

–Ahh eu vou gozar... – Thomas já parecia esgotado, seu corpo suado dava sinais de exaustão acompanho de uma respiração descompassada.

Dito e feito. Depois de duas profundas estocadas senti seu pênis rapidamente deixar minha boceta e seu gozo quente melar minha barriga. No momento não tinha palavras para expressar tamanha minha frustação. Com menos de quinze minutos Thomas havia gozado e eu não cheguei nem próxima de um orgasmo. Criei expectativas para serem totalmente aniquiladas por essa trepada desastrosa. “Droga...”.

Será que é tão difícil assim me conceder um orgasmo? Deixe-me iludir pelos desejos que meu corpo manifestava e agora só me restava fingir que adorei o sexo. Se tem uma coisa da qual Thomas se orgulhava era de sua virilidade, e no momento não tinha as palavras certas para lhe explicar o quão insatisfeita estava sexualmente. Por isso não iriei ferir seu orgulho e esperarei o momento certo.

–Você é incrível. – Disse próximo ao meu ouvido, desabando seu corpo pesado sobre o meu.

–Você também, amor... – Como eu odiava mentir sobre isso. Era de sentir pena e me deixava inquieta, mas nem para notar o meu desconforto Thomas estava servindo, o que me deixava ainda mais irritada.

–Vamos tomar um último banho para depois irmos embora. – Falou enquanto se levantava e estendeu a mão ajudando-me a levantar.

–Claro.

 

(...)

 

O sol já estava se pondo quando chegamos a pousada, em que havíamos marcado com Luca e Pietra. Encontramos os dois logo na entrada, conversando com a proprietária e acertando detalhes de nossa estadia. O casal era muito prestativo, fizeram questão de cuidar de tudo, desde o aluguel dos quartos até o de um jeep par facilitar nossa locomoção pela ilha. Depois de acertamos pequenos detalhes, como dinheiro, fomos todos para seus respectivos aposentos nos preparar para o grande luau.

Depois de prontos nos encontramos na entrada da pousada. Como Luca e Pietra passaram o dia passeando pela aldeia, estavam bem mais informados, do que a gente, sobre o lugar. Já sabiam onde ficava a mansão Jauregui e pelo o que os moradores falaram não tinha erro. A casa ficava na parte mais alta da ilha, era a única casa por lá. Era só seguir na rua principal e chegaríamos sem enganos.

Luca estava no banco do motorista, nos guiando, Thomas sentado ao seu lado, no carona, enquanto Pietra e eu estávamos no banco de passageiro.  Sentia-me bem em conversar com alguém que não fosse Thomas.  Só de olhar para ele sentia como se um balde de água fria estivesse sendo jogado sobre mim. Enquanto seu rosto estampava o sorriso mais satisfeito do mundo, como se acabasse de ser superalimentado.  

–Vocês estão há quanto tempo juntos? – Perguntei a Pietra.

–Nós estamos namorando faz dois anos. – Disse e seu olhar foi de encontro ao dele, que se virou rapidamente para olha-la. Os olhos dos dois brilhavam e sorrisos bobos escapavam com facilidade de seus lábios. Aquele típico olhar apaixonado que faz tudo parecer é tão perfeito. Será uma pena quando descobrirem que nem tudo são flores. Iram perceber que o amor se desgasta e com o tempo não resta mais nada a não ser um conformismo desgraçado. "Ou talvez só sua vida seja assim, Camila. Porque não tem coragem para se aventurar, para usufruir dos prazeres da vida. Não tem nem coragem de enfrentar seu marido. É uma covarde!" Meu subconsciente praticamente gritou essas verdades em minha cabeça.

–E vocês estão juntos há quanto tempo? – Me perguntou.

–Estamos casados faz cinco anos. – Sorri tentando passar a ela o mínimo de felicidade com fato. Não queria desencorajar uma garota tão jovem como ela, em relação ao casamento. Diferente de mim, ela poderia ter sorte com Luca. “Mas eu também achei tive com Thomas...”

A conversa continuou até que chegamos a famigerada mansão. Alguns carros já estavam estacionados a frente do local. Assim que descemos pude ver ainda melhor a mansão. E que mansão! A dona deveria ser a pessoa mais rica dessa ilha, e se duvidar deve ser até dona da própria. Com meu salário de professora de música não compraria nem a porta de entrada dessa casa, que parecia valer mais que meu carro.

Nos aproximamos da entrada e uma bela mulher, que usava uma roupa típica das dançarinas de hula, estava recepcionando os convidados.

–Boa noite e sejam bem-vindos. – Disse assim que paremos em sua frente. – Eu me chamo Dinah.

–É um prazer, Dinah. – Thomas se adiantou em cumprimentar a mulher.

–Eu não vou perguntar seus nomes agora, pois tenho certeza que ainda teremos uma noite inteira pela frente para nos conhecermos. – Falou ao mesmo tempo em que mantinha uma troca de olhares descarada com Thomas. Finge não notar e deixei que continuasse a falar. – Por enquanto só irei entregar esses colares de flores e explicar nossa pequena brincadeira. Existe somente dois colares com a mesma cor, se você encontrar na festa a pessoa com a mesma cor que o seu, tente conhece-la melhor. Não sejam tímidos, esse é só um jeito para uma socialização mais rápida. Não queremos que ninguém se sinta deslocado aqui.- Explicou animada e sua simpatia chegava a ser irritante.

–Mas nenhum de nós aqui é solteiro. – Pietra concluiu.

–Eu não estou pedindo para que interajam de forma romântica, apenas que conheçam outras pessoas. – Dinah respondeu como se fosse óbvio. – Ninguém vai força-los a nada, querida. A escolha é unicamente de vocês, então aproveitem a festa. – Falou enquanto colocava nossos colores de flores. Luca ficou com a cor amarela, Pietra com a cor rosa, Thomas azul e por último eu que fiquei cor a cor vermelha. Não demonstrei, mas fiquei animada com a ideia de ter um "par", que não fosse Thomas, para passar um tempo. Fiquei pensando em como seria a pessoa que carregava a mesma cor que eu. Se seria agradável, se seria um homem ou uma mulher. Minha curiosidade fora instigada e eu definitivamente irie querer conhece-la.

Fomos instruídos a seguir por um longo corredor, logo que entramos no local, que daria diretamente na área de lazer. Onde estariam a maioria dos convidados, piscina, bebidas, música e tudo que uma festa tem direto. A decoração do lugar estava maravilhosa, tudo no estilo tropical, era praticamente um pedaço do Havaí na Grécia. Chegamos ao local indicado e me surpreendi com a quantidade de pessoas, tinham muitas e o que me deixou ainda mais curiosa, foi o porquê dessas pessoas parecerem incrivelmente atraentes, a maioria mulheres, pareciam até deusas. Me senti uma pobre mortal diante de tanta beleza e sensualidade. A maioria das pessoas estavam em trajes de banhos, alguns dentro e outros fora da piscina. E o que todos tinham em comum, além de suas maravilhosas aparências, eram os colores de flores pendurados em seus pescoços. Já era possível avistar alguns dos pares que o colocar formava, alguns apenas em uma conversa descontraída, flertando e enquanto outros já estavam em excitantes amassos.

–Hey! Que bom que vieram. – Eliza mais uma vez surgiu atrás de nós.

A mulher usava um vestido branco, de tecido leve, estilo praiano, deixando seu biquíni visível devido a transparência do pano. Seus seios fartos eram sustentados por um biquíni na cor vermelho sangue e seus lábios pintados na mesma cor. Deliciosamente atraente. Ainda não consigo entender, se são realmente as pessoas daqui ou se sou eu mesma que me deixo atrair facilmente. “Você é tão desesperada, Camila." Disse a mim mesma.

Com dificuldade desviei meu olhar sedento de seus seios e voltei a minha atenção a ela.

–Sim, me arrependeria se não viesse, porque esse lugar é incrível. – Falei animadamente olhando em volta.

–Você ainda não viu nada, Camila. – Falou e mais uma vez pude sentir aquela sensação de desconforto percorrer minha espinha. Como se meu corpo estivesse me alertando sobre um perigo escondido em suas palavras. –Daqui a Lauren está parecendo por aqui. Ela é a dona da casa e faz questão de conhecer novos visitantes, como vocês.

–E onde ela está agora? – Thomas perguntou.

–Provavelmente se alimentando.  

–Bem, ela tem algum problema e comer perto dos convidados? – Eliza soltou uma risada nasal e negou com a cabeça.

–Ela é apenas reservada com algumas coisas. Mas não se preocupem vocês ficaram surpresos com o quanto a companhia dela pode ser prazerosa. – Piscou com um dos olhos e sorriu transmitido confiança. –Agora eu vou te que deixar vocês um pouquinho. Vou atrás do meu "par"– Falou segundo seu colar entre os dedos e seu olhar maldoso já demonstrava suas intenções para aquela noite.

–Divirtam-se. – jogou um beijo no ar e se retirou.

–Vem, amor vamos sentar. – Thomas agarrou minha mão e seguimos para uma mesa vazia, também decorada no estilo havaiano, com sua sombrinha de palha.

–Luca e eu vamos pegar algumas bebidas, não demoramos. – Thomas avisou e logo Pietra e eu ficamos sozinhas na mesa.

–Está gostando? – Perguntei para a garota que parecia meio perdida e fascinada ao mesmo tempo observando o lugar.

–Sim, só estou um pouco incomoda com isso... – Respondeu erguendo o colar de flores com os dedos.

–E porquê?

–Luca ficou um pouco enciumado. Não queria que ele ficasse chateado, mas confesso que essa ideia dos colares é tentadora. – Disse próxima a mim, como se estivesse confidenciando um segredo e sorriu envergonhada.

–Eu entendo e também me sinto como você, mas não me preocupo porque acho que Thomas também gostou da ideia de, quem sabe, poder "flertar" com alguém mesmo que só por diversão.

–Vocês parecem tão confiantes um no outro, a relação de vocês parece tão segura. Espero que um dia eu chegue a esse nível com o Luca. – Disse e senti a insegurança escapar em sua voz.

–Não se preocupe, Pietra. Eu aposto que vocês viverão uma relação melhor que a nossa. – Levei minha mão a sua que estava sobre a mesa tentado passar o máximo de segurança que pude. Ela sorriu parecendo mais confiante.

Comecei a fazer o que faço de melhor: observar ao meu redor. Olhei para os corpos dançantes a minha frente, suados e colocados uns aos outros. Movimentando o corpo no ritmo frenético da música. A tensão sexual ali era quase palpável, era incrível como todos pareciam desejar uns aos outros, cada gesto feito ali se transformava em algo obsceno, um convite indecente, o tesão parecia ditar as regras por aqui. A excitação ali parecia ser compartilhada, pois sentia uma sensação maravilhosa percorrer cada centímetro do meu corpo. E a sensação só intensificou quando vi Alycia sair de dentro da piscina com seus cabelos presos em um coque desajeitado, seu corpo esbelto e devidamente em forma, estava coberto apenas por um pequeno biquíni na cor verde esmeralda, mas que logo foi velado por uma saída de praia colocada em volta de seus quadris. A visão dela molhada e caminhando lentamente em minha direção era perturbadora, sua aparência era digna das mais belas modelos do mundo. Era excitante apenas admira-la. Estava tão perdida em seu corpo que não notei sua presença bem a minha frente.

–Camila? Você está bem? – Perguntou Alycia passando as mãos em frente meus olhos.

–Oh sim, desculpa só estava distraída... – falei nervosamente

–Percebe-se. – Um sorriso pretensioso tomou conta de seu semblante.  Ela sabia que eu a estava secando descaradamente. Agora deve achar que sou a maior pervertida." Muito bem, Camila." –Estava na piscina quando vi que meu "par" estava aqui nessa mesa. – Direcionou seu olhar para Pietra e só aí me dei conta que seus colares tinham a mesma cor. Rosa. – Você gostaria de dançar? – Alycia perguntou estendendo a mão para ela. O rosto de Pietra corou instantaneamente, deixando-a ainda mais fofa.

–D-Desculpe, mas estou com meu namorado. – A frustação se tornara aparente no semblante de Alycia.

–Seu namorado é aquele ali? – Perguntou com a mãos apoiadas a mesa e senti uma pitada de esperança em sua voz. Seguimos seu olhar para onde ele nos guiava. E vimos Luca completamente entregue a uma conversa com uma garota, que no momento ainda não sabíamos quem era, mas que possuía o colar de flores na mesma cor que o dele: amarelo. E percebi que não estava mais acompanhado de Thomas. Meu marido havia simplesmente sumido em meio a festa.

–S-sim, é ele... – Sua voz soara tão incerta como sem nem ela estivesse acreditando que Luca poderia estar fazendo isso, depois do que ela havia me contado até mesmo eu me surpreendi. Pietra olhou para mim e vi em seu olhar um pedido de ajuda sobre o que fazer e como agir. Eu apenas meneei a cabeça, com as sobrancelhas erguidas em direção a Alycia, como se dissesse " Vai lá garota, aproveite! ". Ela compreendeu e estendeu sua mão para a garota que a chamara para dançar. Vi suas mãos serem seladas e um sorriso provocador se desenhou nos lábios de Alycia.  Aquela mulher possuía uma energia tão envolvente, era impossível não se sentir atraída por ela. Por um momento senti inveja de Pietra. Queria eu estar com o colar rosa. Depois que as perdi de vista, voltei a observar ao meu redor em busca de Thomas e nada. Nem sinal. Eu estava completamente sozinha.

 

Lauren’s point of view

Deliciosas mordidas marcavam minha carne vorazmente. Senti seus lábios umedecidos trilharem um caminho perigoso e excitante por minha coxa. Minhas pernas abrindo-se instintivamente sobre aquele toque tão habitual, mas que nunca perdia seu encanto. Senti sua língua serpentear minha virilha provocando torturantes pontadas em minha boceta, que já reclamava para ser acariciada.

–Você não tem o direito de me torturar... – Como uma cobra que dá seu bote inesperado, agarrei agressivamente seus cabelos enrolando-os em minha mão, fazendo uma leve pressão para trás, deixando seu olhar de desejo encontrar com o meu. Um sorrisinho perverso surgiu em seus lábios. Ela adorava ser maltada, submissa, ficar de joelhos diante de sua doutrinadora. Ela amava ser fodida por mim e eu adorava foder com ela. Ainda com o olhar provocante fixo ao meu a vi abrir lentamente a boca colocando sua deliciosa língua para fora. Afrouxei a pressão em seus cabelos, mas não os soltei, apenas deixei que levasse sua boca rumo a minha intimidade. Lentamente passou sua língua na entrada da minha boceta subindo até meu clitóris, como se saboreasse um delicioso sorvete. Senti sua saliva se misturar com meu próprio líquido, deixando aquela área completamente encharcada. Com a ponta dos dedos abriu os pequenos lábios e teve a visão arrebatadora que era minha boceta molhada para ela. Seus olhos se iluminaram, como sempre acontecia nesses momentos. Umedeceu os lábios estando diante da melhor refeição que ela tinha. Esfregou seus dedos em meu sexo, melando-os com meu gozo, e concentrado uma pequena pressão nas pontas enquanto esfregava freneticamente. Senti a paredes da minha boceta se contraírem com o toque e meu liquido escorrer por minhas pernas. Minha boceta estava preste a explodir de tesão. Para completar aquela prazerosa visão, levou sua mão livre até a própria boceta e iniciou uma masturbação no mesmo ritmo em que me tocava. Seus gemidos, nada discretos, misturavam-se aos meus criando uma verdadeira sinfonia de tesão. Eram altos e soavam tão safados. Tirou os dedos da minha boceta e como se não aguentasse mais esperar enterrou seu rosto entre minhas pernas, me chupando de forma sedenta. E sem parar seus dedos, que trabalhavam incansavelmente, em sua boceta, no seu auto-prazer. Eu odiava admitir isso, mas Veronica definitivamente era minha favorita, ela sabia bem como me enlouquecer. Seu vício por sexo a transformara em uma garota suja, e isso era o suficiente para me encher de tesão. Sua língua que antes estava macia sobre meu ponto de prazer ficara mais rígida sobre minha entrada. Impulsionou a língua e a senti penetrar lentamente minha boceta. Pressionei ainda mais sua cabeça contra minha intimidade, eu precisava sentir mais aquela sensação inebriante, que era ser fodida por sua língua. Comecei a balançar meus quadris no ritmo das estocadas e senti as vibrações de seus gemidos contra minha boceta encharcada. Eu iria gozar a qualquer momento.

–Mais rápido... – Tentei manter o tom mais autoritário que pude, mas o meu prazer estava tão próximo do ápice que minha voz saiu mais como se estivesse implorando. Vero atendeu as minhas ordens e começou a foder minha boceta em uma velocidade enlouquecedora, enquanto metia dois dedos em seu próprio sexo e rebolava sobre eles. Quando dei por mim, nossos gemidos agudos e contínuos, avisaram que nossos orgasmos chegariam juntos. Senti as contratações musculares se formarem em meu ventre mandando uma onda de prazer para minha boceta. Minhas pernas estremeceram gozando em sua boca e ela nos próprios dedos.  Vero levantou-se rapidamente e se sentou em meu colo, à beira da cama. Sentir sua boceta quente e molhada em contato com a minha barriga era revigorante. Seu peito subia e descia em respiração descompassada, vi a área ao redor de seus lábios brilharem por conta do meu gozo derramado ali. Peguei a mão a qual ela havia se masturbado e chupei indecentemente seus dedos e depois fui para o sua boca lambendo ao redor dela, misturando nossos sabores.

–Obrigada pelo lanchinho.  – Depositei um selinho em seus lábios antes de retira-la do meu colo. –Agora volte a se arrumar, porque já estamos mais do que atrasadas

–Porque tanta pressa, Lauren? Nós podemos nos divertir mais um pouco.

–Não, Veronica! Você veio até aqui para me apressar e acabou me atrasando. Você já teve o suficiente por hoje. – Lhe lancei um olhar inflexível.

–Tudo bem... – Se conformou, mas um biquinho chateado formou-se em seus lábios. –Alycia pediu para avisar que eles já chegaram. – Verônica caminhou em direção ao seu vestido, que estava jogado ao chão, completamente nua, usava apenas saltos scarpin, que na hora do sexo não vira necessidade de retira-los. Subiu o vestido pelas pernas até chegarem a cobrir seus seios e passou os braços por entre cada uma das alças. Vero nunca usava nada por baixo, pois não achava necessário o uso de roupas íntimas.

–E você só me avisa agora, Veronica? – Falei irritada e passei a me vestir ainda mais rápido.

–A culpa não é minha se você me faz perder completamente o foco... – Disse as minhas costas de forma sedutora, ao mesmo tempo em que ajudava a amarrar um laço no biquíni que eu usaria.

–Pois então trate de manter o foco ou eu faço você o perder para sempre. – Minha voz saiu ameaçadora. –Alycia e Eliza trouxeram turistas e você sabe como devemos proceder.  Desde que eu não pude mais sair da ilha nossa alimentação ficou mais escassa. Você sabe o quanto é importante mantermos essas pessoas em Lesbos. – Suspirei cansada. Apesar de adorar seu vício por sexo, Verônica as vezes acabava estragando nossos planos por conta desse desejo quase incontrolável. –Então por favor não vá com sede ao pote e trate-os com carinho.

–Tudo bem, eu sei. – Respondeu aborrecida revirando os olhos. Veronica cansara de ouvir meus sermões sobre seu comportamento e demonstrava cada vez mais desinteresse sobre o assunto. Dentre todas Veronica era a mais atrevida, a que mais me enfrentava e até mesmo tinha a coragem de ir contra minhas ordens. O que me dava vontade de matá-la no mesmo instante em que isso acontecia, mas feri-la seria o mesmo que me ferir, então apenas controlava minha raiva e a punia de outra maneira

–O que eu já disse sobre revirar os olhos? Você é tão indisciplinada, vero... – Segurei seu queixo entre o polegar e o indicador, exercendo uma pressão sobre eles fazendo com que sua boca se comprimisse com o aperto. – Você será castigada por isso. – Disparei imponente bem próxima a sua boca e logo soltei meus dedos agressivamente. –Não esqueça quem eu sou, Veronica. Apesar de trepar com você quase todos os dias isso não te dá o direito de rebelar contra mim.

–Desculpe, Lauren...- Manteve uma postura ereta, mas seu olhar baixo. Não gostava de lembrar nenhuma delas sobre minha posição, mas Veronica precisa de um freio.

–Agora desça. Eu estarei lá embaixo em poucos minutos. – Minha voz saíra mais suave apenas para que ela entendesse que estava desculpada. Quando se tratava das minhas garotas não conseguia odiá-las por muito tempo.

Assim que ouvi a porta do meu quarto se fechar, voltei a focar em meu visual. Sentei diante da penteadeira com um grande espelho, para finalizar minha maquiagem, que já estava em processo, antes de Vero chegar e me arrastar para um sexo depravado. Essa noite seria importante para todas nós, já que se tratava da noite de caça e nada poderia sair errado. E como bons caçadores precisávamos atrair nossas presas e para isso nada melhor que uma imagem sedutora e que instigasse suas libidos, não que nós precisássemos dessas superficialidades humana, como a maquiagem, mas como eles pareciam se atrair ainda mais por essas coisas era sempre bom caprichar. Só espero que esses valham o esforço e sejam tão deliciosos quanto os últimos. 


Notas Finais


Até o próximo cap *_*


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