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História Love Incredible - Capítulo 2


Escrita por: CamzCora

Capítulo 2 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction Love Incredible - Capítulo 2

POV Cora

Horas depois eles cansam de me usar e aparatamos no que deveria ser a casa de Leopold, na verdade era bem mais um calabouço. Ele me arrasta até uma cela e prende minhas mãos à correntes fixas no teto me deixando de pé em uma posição extremamente desconfortável.

- Você acabou comigo hoje bruxa velha, vou dormir como um bebê. - Ele tira minha roupa me deixando totalmente exposta ao frio, que era cortante devido a neve lá fora. - Diz pra mim como foi gostoso nossa transa.

O comando em minha mente me forçava a ser verdadeira ou a repetir o que me falavam, mas minha mente não conseguiu definir o que ele queria ouvir naquele momento então optei por ser verdadeira:

- Foi horrível. Você fede e broxou 4 vezes. Posso ser boa mas não posso fazer milagres mestre. - Respondo sinceramente olhando pro chão.

- Nossa em... Tirou legal. - Ouço uma voz risonha vindo da cela ao lado, era uma mulher pelo tom - Mas não se preocupe, ele também broxa comigo... Ruinzinho de cama viu.

Não consigo segurar o riso com seu comentário, porém, antes que eu pudesse responder sinto uma série de socos em meus seios me fazendo morder a boca pra não gritar.

- Calada sua vadia! - A minha voz some e meu olhar se prende ao chão, ser repreendida por Mestre era doloroso. - Vamos ver como será sua noite... - Sinto mais uma pancada em meu seio direito, ele usava correntes nas mãos.

Ele sai da cela depois de fechar a grade, escuto as pancadas que ele desferiu em quem falou comigo antes e então a porta de uma cela fechar, passos e outra porta fechar deixando tudo em silêncio.

POV Camila

Ouvi quando Leopold entrou com alguém e fiquei em silêncio até a mulher dar uma bela resposta nele. Tive que responder também. Leopold era realmente um broxa e muita das vezes não completava o ato usando alguns brinquedos para o fazer... Doloroso. Sempre era assim. Nem em minha primeira vez teve dó.

Mas, como consequência de nossas respostas ele nos bateu, ouvi os golpes vindos da outra cela e logo ele entrou na minha me dando murros no busto com uma corrente de ferro. Contive os gritos de dor e as lágrimas não dando esse prazer à ele. Depois disso ele saiu da cela me deixando presa pelas mãos em correntes fixas ao teto. Ótimo... Deveria ter ficado quieta.

Suspiro e me mexo um pouco tentando tirar um pouco da pressão que machucava meus pulsos mas não tive sucesso. Sabia que Leopold me deixaria assim por um tempo de "castigo", ou até ele resolver me usar.

Até lá não tinha nada para fazer... Não que eu já tivesse antes. Pelo menos não estava mais sozinha também. O fato de outra pessoa sofrer as mesmas coisas que eu não me agradava mas não podia fazer nada sobre isso infelizmente... Poderia puxar assunto. Não era muito de amizades mas passar muito tempo sem falar com alguém que não fosse Leopold estava me agoniando...

- Ah... Então. Como veio parar aqui? Com esse idiota broxa? - Pergunto em um tom quase normal olhando para o teto.

- Sou escrava dele... Vou o servir por um longo tempo. - Sua voz soava frustrada e pelo burulho da movimentação das correntes imaginava que ela estava tentando encontrar alguma maneira de fugir ou retirar as correntes - E você o que faz aqui?

- Bom... Fui sequestrada por ele faz um tempo e não consegui fugir ainda. Nem sei se algum dia vou sair daqui... - Bufo irritada, triste e cansada, a posição em que estava não me favorecia muito, era extremamente desconfortável - Alguém da sua família conheceu ele e pode estar te procurando? - Era uma chance de sermos resgatadas se sua resposta fosse sim.

- Não. Eu acabei escrava porque estava buscando alguém e... Ele me enrolou.

- Ele gosta de enganar os outros então. - Reviro os olhos perdendo o pequeno fio de esperança que havia crescido em mim - Só nos resta esperar e ver se vamos sair daqui. Te dou um conselho... Tente não mexer muito ou implicar com ele. Pode ser bem divertido mas infelizmente tem consequência e devo dizer que não são muito boas...

- Infelizmente eu sei bem disso. Mas não posso evitar, sou uma escrava e preciso responder apenas a verdade à ele. - Ela não parecia nem um pouco contente e depois de alguns segundos o som das correntes param e consigo ouvir um estalo seco - Droga!

- Moça? O que aconteceu? Você tá bem? - Pergunto curiosa e preocupada de certa forma, o barulho foi estranho.

- Tá sim, uma corrente soltou parcialmente. - Continua o barulho mas então silêncio - Aí tem algum ponto onde você possa ver se está dia ou noite?

- Você é algum tipo de ninja ou algo assim?! - Pergunto surpresa e admirada, já havia tentando soltar essas correntes por muito tempo mas nunca conseguia nada - E tem sim, algumas pequenas brechinhas, já é noite, não tem luz entrando.

- Obrigada. E eu não sou ninja, só ficou mal arrumado aqui... Não tem nenhuma entrada de luz, não consigo ver nada. - Ela movimenta as correntes novamente, procurando talvez? - Nenhum maldito sinal de luz.

- Hey, pode aparecer quando amanhecer... Como eu disse, já é noite e pelo menos aqui, nem a luz da Lua entra. De dia as brechas se tornam visíveis porque a quantidade de claridade é maior. - Digo sentindo minhas pernas começarem a doer por ter que ficar de pé.

- Como você passa a noite? Tem roupas aí ou cobertor, algo assim? - O som que veio agora da outra cela era abafado, como se um peso tivesse sido solto sobre elas.

- Eu tenho um lençol e um pijama esfarrapado. Peguei os restos que sobraram para me cobrir, aqui é bem frio... E é melhor que nada. - Respondo me mexendo desconfortável novamente mas paro ao ouvir um barulho de garrafas e a voz murmurada de Leopold, assim como eu, a mulher na cela ao lado também tinha cessado qualquer tipo de movimento pois agora não podia ouvir nada vindo de lá.

Leopold bêbado não era um sinal de que boas coisas viriam... Só restava torcer para ele desmaiar em seu quarto e nos esquecer. O que provavelmente não aconteceria... Então nos restava também a opção praguejar... Droga!



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