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História Love is a Battlefield - The rules


Escrita por: huntressglk

Notas do Autor


Alguém ainda lendo? Perdoa as demoras e não desiste de mim <3

Tem uma partezinha que eu adaptei de 50 tons de cinza pq eu sou pesima em linguagem de contrato uaehuhueah vocês vão saber qual é

Capítulo 6 - The rules


- Antes de lhe mostrar as regras quero que me responda algumas coisas sobre você.

Kurt inclinou um pouco a cabeça para o lado, curioso. Tudo aquilo ainda parecia fantasiosamente uma pegadinha, mesmo com o que o tal de Nick tinha explicado sobre a condição deles na casa, ou com a nota em cima da cama quando ele entrou no quarto – Deus, mesmo agora ajoelhado no carpete do quarto (que embora fosse macio estavam acabando com seus joelhos) – ele não conseguia acreditar que eles falavam serio.

Mas ele resolveu continuar jogando o jogo deles e assentiu.

- De onde você é?

Ok. Estranho.

- Lima, Ohio.

- Seus pais são casados ou divorciados?

Ok, mais estranho ainda, certo?

Bom, não é estranho o fato de ele querer saber sobre mim. Quer dizer, uma hora nós iriamos conversar e eu acabaria contando esse tipo de coisa para ele afinal de contas passaremos o resto do ano letivo dividindo o quarto. Estranho era ele estar perguntando coisas tão pessoais na situação em que estamos.

Kurt se sentiu desconfortável, não só por seu joelhos estarem começando a tremer do esforço de ficar na posição, mas também pelo conhecido sentimento de estar se sentindo invadido.

- Minha mãe morreu quando eu era mais novo. – Kurt respondeu vendo o olhar de Blaine mudar por um segundo para o que ele interpretava ser pena e sentindo sua voz falhar por vergonha e ter que contar essa parte de sua vida que ele não estava nem um pouco preparado para contar a um total estranho. Kurt se mexeu um pouco e tentou aliviar um pouco a dor em seus joelhos, em vão. Aquela posição já estava começando a ficar insuportável.

- Só você e seu pai então?

- Não, eu, hm... – Kurt tentou ficar mais confortável novamente, mas seus joelhos já estavam passando do nível de dormência e suas coxas já não estavam mais aguentando seu peso. Ele olhou para baixo por um momento decidindo se deveria levantar ou se deveria pedir para levantar. Claro que Kurt sabia a resposta para essa duvida e ele sentiu seu pescoço queimar  de humilhação com o que estava prestes a dizer. – Posso... posso me levantar? Minhas pernas estão doendo. – Ele perguntou, juntando todo orgulho que ele ainda tinha e olhando nos olhos de Blaine.

- Não. Quem mais vivia com vocês? – Ele perguntou dando uma resposta final para a reclamação de Kurt, mas Kurt, teimoso como era, não aceitaria ser cortado assim.

- Porque não? – Ele perguntou indignado, vendo o moreno se levantar despreocupadamente e ir até a sua mesa mexer em algumas folhas de cima.

Blaine virou seu rosto lentamente para o castanho, não acostumado a ter sua autoridade questionada, mas relembrando mentalmente que todos são assim, rebeldes e orgulhosos, no começo e que foi ele quem quis que o tal garoto de porcelana fosse seu.

- Porque – ele começou, em uma calma e controlada voz – você vai passar muito tempo nessa posição, então é melhor que se acostume com a dor. E sua primeira regra – Ele falou, se virando totalmente, andando até o castanho e segurando seu rosto nas mãos. – você só fala se for para responder uma pergunta direta ou se eu lhe der permissão, sempre com respeito e me tratando por dono. Entendido? – Seu olhar endureceu mais ainda e a mão segurando o maxilar de Kurt se apertou.

Kurt sentiu um frio atravessar sua espinha e ele reconheceu o medo que ele não sentia desde o ensino médio fazer seu corpo tremer pela ameaça implícita, mas o reavivamento daquele sentimento também trouxe a sua principal defesa contra valentões: seu orgulho e petulância.

- E como eu devo pedir permissão se eu não posso falar, dono? – Ele cuspiu a palavra dono de sua boca em tom de gozação e os olhos de Blaine se estreiraram, obviamente tentando se controlar com a rebeldia do menino.

- Por enquanto a única coisa que você faz é responder minhas perguntas e nada mais. – Ele respondeu, largando o rosto do mais novo com um leve empurrão e se sentando novamente na cama. – Quem mais vivia com vocês?

Kurt piscou e suspirou internamente, se dando por vencido.

- A esposa do meu pai e meu meio irmão.

- Ok. Quantos namorados já teve?

- Nenhum. – Kurt respondeu com as bochechas corando e olhando para baixo. Não era mentira, ele nunca teve um namorado, mas ainda sim...

Blaine observou a vermelhidão tomar conta do rosto do menor e observou em silencio por mais alguns segundos, vendo-o ficar extremamente desconfortável – mais ainda do que ele já estava – mas ele decidiu acreditar na palavra do outro.

- E o que você já fez, sexualmente falando?

- Eu... hm... e-eu já, er, aquele n-negocio, er... hm...  - Quando Blaine percebeu que Kurt não conseguiria sair desses tropeços ele resolveu ajuda-lo, que por mais que ele achasse fofo o menor não encontrando as palavras quandoa minutos atrás estava o desafiando, eles não tinham todo o tempo do mundo para isso.

- Punhetinha no amigo? Boquete?

Kurt pausou seu balbucio e olhou para Blaine por alguns segundos em silencio antes de assentir ainda com o rosto todo vermelho.

- M-mas eu sou virgem. – Ele completou e viu um pequeno sorriso de canto de boca crescer nos lábios de Blaine.

- Não por muito tempo.

K&B

Tão rápido quanto veio sua esperança, ela se foi. No meio daquela multidão desconhecida Kurt se sentiu sozinho, quase tão sozinho quanto no dia do funeral de sua mãe, e humilhado. Ele sentiu seu peito se esvaziar e ali parecia ter se criado um buraco negro, sugando todos os bons sentimentos que ele se permitiu ter.

- Kurt?

- Kurt, você ta bem?

- Kurt, responde, por favor.

Kurt abriu os olhos e teve que piscar varias vezes antes de conseguir distinguir seus arredores. Ele estava no banheiro da escola. Como Kurt tinha vindo parar aqui?

Kurt finalmente focou sua visão nos dois pares de olhos curiosos que o observavam, e o zumbido em seu ouvido começando a se distinguir em perguntas.

- Kurt, você ta bem?

Kurt tentou responder mas a boca seca o impediu. Ele lambeu os labéus sentindo resquícios do gosto da raspadinha e tentou novamente.

- Sim... Eu acho que sim...

Kurt viu as duas amigas relaxarem sem entender o porque disso até que:

- Eu apaguei? – Kurt viu as duas se entreolharem e ele entendeu isso como sim. – Por quanto tempo dessa vez?

- Só por 20 minutos, menos que das ultimas vezes. – Mercedes respondeu e Kurt pode ouvir o tom de preocupação ainda na voz da amiga.

- Não se preocupe, eu realmente estou bem. – Kurt tentou acalma-la.

Ainda zonzo Kurt olhou mais uma vez ao seu arredor e percebeu pela primeira vez que ele estava semi deitado no colo de Rachel no chão do banheiro. Ele tentou se apoiar com a mão no chão e se levantar, dando um falhada mas conseguindo quando Mercedes o ajudou.

- Nós conseguimos tirar boa parte do gelo e te limpar, mas não tivemos sucesso com suas roupas. – Mercedes falou, provavelmente se sentindo mal e Kurt tentou dar um sorriso a ela.

- Tudo bem, vocês já fizeram demais. Alias, vocês não tem classe agora?

- Temos, mas não podíamos te deixar sozinho Kurt. – Rachel respondeu.

Kurt se apoiou na pia e começou a inspecionar sua situação. Sua drástica situação. Suas roupas realmente estavam arruinadas.

- Claro, obrigado meninas, mas eu acho que posso me virar agora. – Ele respondeu, lançando o sorriso mais sincero possível que ele conseguia e voltando a observar o estrago no espelho.

Ele percebeu elas hesitando, mas minutos depois ele ouviu a porta se abrindo e fechando.

O olhar de Kurt subiu e encontrou a imagem de seus olhos. Ele sentiu seus muros desmoronarem e todos os sentimentos que ele estava guardando dentro de si desde que acordou do seu transe se libertarem.

Primeiro veio a tristeza, a decepção e a traição: ele se deixou fantasiar e se deixou acreditar quando ele sabia que felicidade em sua vida era uma palavra proibida, e sempre que ele começava a se sentir bem algo pior o arrebentava e o jogava novamente para o chão. Ele se sentia tolo por estar assim, principalmente por ele saber que isso iria acontecer.

Acho que eu esperava que dessa vez o soco não fosse tão forte.

Em segundo veio a solidão: por mais que ele tivesse suas duas melhores amigas ele sabia que elas nunca entenderiam pelo o que ele passa. Elas nunca entenderiam o que é ser incompreendido por você ser diferente e por você gostar de quem gosta, e que isso muito provavelmente só acabaria quando ele morresse.

Claro que elas sobrem bullying, mas não por quem são. Mas não porque são diferentes. Elas sofrem por gostarem de cantar. Kurt pensou. E por serem minha amigas. Ele completou miseravelmente.

O que nós leva ao ultimo sentimento que Kurt sentiu lhe transbordar e que com certeza era o pior. O sentimento de culpa: culpa por faze-las se preocuparem, culpa por faze-las assistir e ajuda-lo sendo humilhado em toda a escola e culpa principalmente por arrasta-las para o fundo da pirâmide com ele. Culpa por saber que ele seria alvo de bullying até o final do sênior year e que por ele elas também seriam.

Kurt respirou fundo. Se ele deixasse que esses pensamentos o consumissem ele acabaria apagando novamente e ele não podia preocupar suas amigas ainda mais.

Ele precisava dar um jeito de se arrumar e enfrentar o resto daquele dia.

Mas como enfrentar um dia que você não tem mais forças de viver?

K&B

Blaine olhou rapidamente para seu relógio de pulso e suspirou mentalmente. Eles estavam com o tempo corrido, ele tinha que terminar isso antes do horário da janta. Ele, que estava ouvindo atentamente o menor falar sobre si, se sentiu estranhamente mal por ter que cortar o bate papo deles e ir para o que realmente importava. Saber que Kurt entenderia o que seria esperado dele e que ele cooperaria com isso.

Claro que Blaine não estava se iludindo achando que o menor abaixaria a cabeça e aceitaria tudo que lhe fosse dito – se ele estava esperando isso antes, agora ele obviamente não estava mais – mas, por mais que Blaine sempre achasse um saco o primeiro dia de treinamento e o mês que se seguia quando se tratava dos calouros rebeldes, para esse calouro ele estava... interessado o suficiente, quase como se a ideia de ter que passar por todo o treinamento e o cansaço o animasse.

É, bem, Blaine podia admitir que era diferente. Algo nesse menino o fazia querer buliná-lo por completo, talvez fosse a combinação da pureza e a virgindade estampada  com o temperamento forte , mas não, não chegava a realmente ser animação.

Talvez fosse pura curiosidade de saber como seria com o seu primeiro calouro virgem. É, Blaine se convenceu, é isso.

- Okay, ótimo. – Blaine interveio assim que Kurt parou de falar. – Agora vamos para a parte importante. Enquanto você estiver aqui sob os meus cuidados e aos cuidados da casa você deveria seguir algumas condições, e não, elas não são opcionais sob nenhuma circunstancia. A partir de agora quando você tiver uma pergunta você deverá tocar meu joelho, e eu lhe concederei a palavra, e sempre que eu lhe perguntar ‘entendido’ você deve responder apenas sim ou não com a cabeça. – Blaine fez uma pausa, olhando nos olhos do castanho. – Entendido?

Kurt assentiu em silencio e os lábios de Blaine se levantaram discretamente. Ok, bom. Talvez essa conversa não vá ser tão difícil assim.

- Primeiro: no seu primeiro ano na republica você será submisso a mim, as minhas ordens e minhas vontades, caso você desrespeite a minha pessoa direta ou indiretamente, ou a uma ordem direta dada a você eu terei que puni-lo como achar plausível.

“Segundo: enquanto estiver sob meus cuidados você não poderá namorar nem se relacionar sexualmente ou amorosamente com ninguém além de mim.”

“Terceiro: você sempre deverá me avisar para onde vai, que horas vai, com quem vai e quando volta com pelo menos duas horas de antecedência. Se não receber permissão não sai, com exceção de quando você estiver em aula ou fazendo algo relacionado aos seus estudos e a faculdade.”

 Kurt já estava ficando zonzo com tantas ‘condições’ e restrições. Ele estava se sentindo um filhote de cachorrinho, preso e sem ter para onde correr. Ele nem sabia mais se o que ele estava sentindo era humilhação por ter que passar por isso, se era raiva daquele menino que claramente era um babaca ou se era desamparo por realmente estar se sentindo preso a tudo isso. E a dor em suas pernas não ajudava em nada.

Mas com a ultima das condições algo veio a mente de Kurt e ele colocou a mão no joelho do moreno.

- Quarto- ah – Blaine olhou para baixo quando sentiu a mão do castanho em sua perna e ele sentiu algo parecido com orgulho pelo menino estar respeitando as regras. Ele se deixou sorrir o mais gentil possível para o garoto por isso – Diga.

- Hmm... e quando eu for visitar minha família?

- Você também terá que me avisar antecipadamente, mas não precisa de permissão para isso. – Blaine respondeu e Kurt suspirou aliviado, até Blaine completar. – Porém haverá vezes em que eu iria lhe acompanhar nessas viagens. Nesses casos as condições também valeram e você deverá segui-las, menos quando na frente de sua família e amigos. Eu não sou um monstro, afinal de contas – Blaine sorriu para si mesmo, se sentindo uma ótima pessoa por ser tão ‘generoso’ e Kurt completou mentalmente ‘eu estou começando a duvidar disso’. – Okay, quarto: você deverá estar sempre disponível para mim, com exceção de quando você estiver em aula ou fazendo algo relacionado aos seus estudos e a faculdade. E sim, isso significa que se você estiver com alguém ou fazendo alguma coisa irrelevante você devera abandonar isso vir até mim. E por ultimo: você estará responsável pelas refeições da casa a partir da semana que vem. Caso não possa atender com essa responsabilidade já sabe, avise. Bom, eu acho que-

- Blaine? – Os dois se viraram para a porta ao mesmo tempo, a ponto de ver alguém abrindo uma fresta da porta e colocando a cabeça para dentro do quarto. – Está na hora, vamos?

- Sim, claro, já estou indo. – Blaine respondeu a pessoa que Kurt não conseguiu identificar. Blaine se levantou e esticou a folha para ele. – Aqui tem os detalhes de tudo que acabamos de conversar e um pouco mais. Você compreendeu tudo?

Kurt assentiu em silencio.

- Ótimo. – Ele respondeu se virando e caminhando até o guarda roupas que não era o de Kurt e tirando sua camisa fazendo Kurt olhar para o lado com vergonha. – Eu preciso que você pense em duas palavras. Elas precisam ser fáceis, mas não comuns. Elas vão ser suas safe word’s, e você só poderá usá-las em extremas necessidades. Pense e me diga quando eu chegar. E leia essas especificações. – Blaine falou fuçando dentro de seu armário por alguma blusa usável e colocando uma polo vermelha que estava escondida no canto da gaveta. Ele se virou para o castanho e viu o outro olhando para qualquer lugar menos ele. O garoto realmente gritava virgindade. – Você pode ir jantar agora e passar um tempo fazendo algo que goste, sei lá. Faça amizades com os outros, ou algo do tipo, mas você deverá estar de volta no quarto a meia noite, mesmo que eu não esteja na casa. Entendido?

Kurt voltou a olha-lo e, frustrado, assentiu mais uma vez.

Blaine, satisfeito, foi em direção a porta do quarto mas parou antes de girar a maçaneta da porta, lembrando de algo.

- Alias, você não tem nenhuma DST, certo?

- Ahn... – Kurt corou forte novamente – Não que eu saiba. – Ele murmurou, mas foi alto o suficiente para que Blaine ouvisse.

- Bom. Aproveite sua primeira noite na ΚΘΙ. – E com isso ele saiu e Kurt desabou no chão, já não sentindo mais suas pernas.

K&B

OBRIGAÇÕES

O dominador se responsabilizará pelo bem-estar, pelo treinamento, pela orientação e pela disciplina adequados do Submisso. Ele decidirá a natureza dos referidos treinamento, orientação e disciplina, e o tempo e o lugar de sua administração.

Se, em qualquer tempo, o Dominador deixar de cumprir os termos, os limites e os procedimentos de segurança necessários o Submisso tem o direito de terminar o ato e deixar de servir ao dominador com o uso de sua safeword códigos escolhida pelo Submisso e discutida com o Dominador.

O Submisso deve servir e obedecer ao Dominador em tudo. Ele oferecerá sem questionar ou hesitar o prazer que ele solicitar e aceitará sem questionar o treinamento, a orientação e a disciplina do Dominador na forma que for.

DISPONIBILIDADE

O Submisso estará disponível para o Dominador sempre que ele desejar, com única exceção de horários e atividades envolvendo os estudos do Submisso, durante a Vigência (um ano).

O Dominador se reserva o direito de destituir o Submisso de suas funções a qualquer momento e por qualquer razão. O Submisso pode solicitar sua liberação a qualquer momento, devendo tal solicitação ser concedida a critério do Dominador.

DOMINADOR

O Dominador tornará prioritárias a saúde e a segurança do Submisso em todos os momentos. O Dominador, em tempo algum, solicitará, exigirá, permitirá ou ordenará que o Submisso participe de atividades de qualquer ato que uma ou outra parte julgue inseguro. O Dominador não realizará nem permitirá que se realize qualquer ato que possa causar dano sério ou risco à vida do Submisso. O Dominador proporcionará à Submissa todos os treinamentos e orientações necessários de modo a permitir que ele sirva adequadamente ao Dominador.

O Dominador aceita o Submisso como propriedade sua, para controlar, dominar e disciplinar durante a Vigência. O Dominador pode usar o corpo do Submisso a qualquer momento e da maneira que julgar apropriada, sexualmente ou de outra maneira qualquer.

O Dominador pode disciplinar o Submissa conforme o necessário para assegurar que o Submisso valorize plenamente seu papel de subserviência ao Dominador e para desencorajar condutas inaceitáveis. O Dominador pode açoitar, espancar, chicotear ou castigar fisicamente o Submisso como julgar apropriado, para fins de disciplina, para seu prazer pessoal, ou por qualquer outra razão, a qual não é obrigado a explicar.

O Dominador poderá prender, algemar ou amarrar o Submisso a qualquer momento, por qualquer razão e por períodos de tempo prolongados.

No treinamento e na aplicação da disciplina, o Dominador assegurará que a disciplina e os instrumentos usados para os fins disciplinares sejam seguros, não sejam usados de modo a causar danos sérios, e de modo algum excedam os limites definidos e detalhados no presente contrato.

Em caso de doença ou ferimento, o Dominador tratará do Submisso, cuidando de sua saúde e segurança, encorajando-o e, quando necessário, buscando cuidados médicos.

SUBMISSO

O Submisso aceita o Dominador como seu amo, com o entendimento de que é agora propriedade do Dominador, para ser usado como bem aprouver ao Dominador durante a Vigência e obedecerá às regras.

O Submisso servirá ao Dominador de qualquer maneira que o Dominador julgar adequada e se esforçará para agradar ao Dominador em todos os momentos, da melhor forma possível.

O Submisso sempre se conduzirá de maneira respeitosa para com o Dominador e só se dirigirá a ele como Senhor, Dono, ou outra forma de tratamento que o Dominador indicar.

O Submisso aceitará sem questionar todo e qualquer ato disciplinar julgado necessário pelo Dominador e se lembrará sempre de sua condição e de suas obrigações em relação ao Dominador.

O Submisso aceitará ser chicoteado, açoitado, espancado, varejado ou surrado, ou receber quaisquer outros castigos que o Dominador decidir aplicar, sem hesitação, questionamento ou reclamação.

O submisso não se tocará ou se dará prazer sexualmente sem a permissão do Dominador.

SAFE WORD

A safe word “_____________” será usado para chamar a atenção do Dominador para o fato de que o Submisso chegou perto de seu limite suportável.

A safe word “_____________” será usado para chamar a atenção do Dominador para o fato de que o Submisso não pode tolerar mais qualquer exigência. Quando esta palavra for dita, a ação do Dominador cessará completamente com efeito imediato.

K&B

- Eu acho que estou tendo um ataque de pânico. – Kurt se virou para Jeff e viu o loiro mais pálido do que nunca. E com razão, duvido que eu estou muito diferente disso.

Os dois tinham se sentado na sala comum da casa depois do jantar para ler as especificações que aparentemente todos os “submissos” tinham recebido.

- Agora eu entendi porque é tão detalhado o contrato de entrada. – Jeff comentou parecendo cada segundo mais fora de si. Se Kurt próprio não estivesse a beira de uma ataque de pânico ele estaria rindo da cara do amigo, com os olhos esbugalhados e o cabelo todo bagunçado.

Kurt olhou para a hora e se ele não estava em pânico antes ele estava agora. Como o tempo tinha passado tão rápido? Ele tinha dez minutos para ir para o seu quarto, absorver tudo o que tinha acabado de ler e se recompor. Ele não tinha nem pensado em uma palavra ainda.

Isso não vai dar certo. Kurt pensou, e essa frase começou a se repetir como um mantra em sua mente.  Isso não vai dar certo. Isso não vai dar certo. Isso não vai dar certo.

Eu não posso, eu não consigo passar por isso.

Não de novo.

Kurt se sentiu perto de mais um apagão, memorias flutuando em sua mente.

K&B

Um emaranhado de imagens, mãos, unhas em sua nuca, cabelos e pelos, um cheiro insuportável de desodorante masculino. Seu joelho doía como nunca. Ele sentiu as unhas se fincarem mais ainda em sua pele e ele foi puxado pra baixo. Oh meu Deus. E de repente ele não conseguia mais respirar.

K&B

- Kurt? Kurt! – Kurt ouviu uma voz ao longe e piscou rapidamente, só então ele percebeu alguém o chacoalhando e sendo trago de volta a realidade. Jeff o olhou preocupado – Kurt, está comigo?

- Ah, hm... sim. – Kurt respondeu ainda tentando se localizar. Ah sim, Jeff. Sala comum. Republica. Ser forçado a algo por causa da republica. É, ele se lembrava agora. – Sinto muito, acho que estou cansado.

- Tem certeza? Você pareceu...

- Tenho sim, não se preocupe. Já está na minha ‘hora de recolher’ – Kurt comentou, fazendo o melhor para se botar em pé e tentando melhorar o humor deles.

Antes que Jeff pudesse comentar mais alguma coisa Kurt deu boa noite e foi para o quarto.

K&B

Kurt já tinha se trocado, mas não sabia exatamente o que ele deveria fazer depois disso. Ele estava mega cansado, mas com uma única cama no quarto ele não sabia se ele era permitido – Jesus, ele realmente já estava começando a se preocupar com o que ele era permitido fazer ou não? – deitar ou não, então ele se sentou na cadeira da mesa designada a ele e esperou, e esperou por uns bons 30 minutos até que a porta finalmente rangeu e o moreno apareceu dentro do quarto.

Blaine olhou ao redor do quarto esperando vê-lo escuro com o menor já dormindo, mas para sua surpresa ele o encontrou claro com o castanho encolhido em uma das cadeiras no canto do quarto. Blaine não sabia se o que ele mais sentia agora era confusão ou curiosidade.

- Resolveu me esperar acordado, garoto?

Blaine entrou completamente no quarto e se pós a tirar sua roupa suja, fazendo Kurt, como sempre, desviar o olhar do corpo do moreno.

- Ahn, não, eu só...

- Só?

- Não sabia onde eu deveria me deitar. – Kurt sussurrou, se sentindo envergonhado e percebendo que aquilo provavelmente era idiotice já tudo indicava que eles transariam.

Blaine olhou da cama para o castanho e do castanho para a cama, e riu. Tão envergonhado. Tão fofo.

Blaine andou até o castanho e levantou seu rosto.

- Primeiro: você pode olhar, eu não vou te morder. Ainda. E segundo: eu achei que estivesse claro, mas nós dormiremos juntos na cama então pode se deitar nela. – Blaine se inclinou um pouco e ficou a centímetros da boca de Kurt. – E eu acho bom você se acostumar com a ideia de me ter por perto, já que, sabe, você é meu por todo o ano. – Blaine largou do castanho e desabotoou a calça enquanto se dirigia ao banheiro, deixando elas caírem no chão no meio do caminho. – Alias – ele se virou antes de entrar no banheiro, fazendo Kurt, que estava novamente olhando para tudo menos ele, o olhar e inevitavelmente seu olhar caiu em sua bunda coberta apenas pela cueca e Kurt corou como nunca com a imagem. Blaine sorriu e completou – Ninguém dorme de roupas na minha cama.

Ele piscou e entrou no banheiro, e Kurt só conseguiu se mover novamente depois de ouvir o som do chuveiro ligando.


Notas Finais


Alguém animado com a historia ou só eu mesmo?


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