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História Love is a Miracle - How Long Will I Love You


Escrita por: sparksflys

Notas do Autor


Acordei cedo por milagre. Mentira, eu nem dormi. Estava estudando, e resolvi atualizar logo, já que o capitulo estava pronto. Leitores de ''Sweet Liars'', a atualização vai ser na próxima semana, está um pouco complicado atualizar essa semana, mas o atraso vai valer a pena. Espero que goste, boa leitura!

Capítulo 16 - How Long Will I Love You


Pov Bloom.

Na manhã seguinte, eu estava ansiosa, estava me impondo ontem a noite, dizendo que o meu discurso só faria bem ao Reino. Mas o Valtor podia estar certo, e agora poderíamos estar vivendo uma rebelião. As criadas me ajudaram a me vestir, eu estava pronta para o café da manhã. Como de costume, eu e Valtor tomávamos café no jardim dos fundos. Mas, antes de ir até lá, passei pelo quarto de hospedes, e não o encontrei. Fui para o jardim, e ela estava sentado tomando café e lendo o jornal. Estava nervosa sobre o que o jornal estaria falando. 

-Bom dia. -Eu disse um pouco sem graça, e me sentei.

-Bom dia. E eu não sei o que devo te desejar. -Ele disse sem expressão no rosto.

-Como assim? -Perguntei e ele me entregou o jornal, onde eu estava na capa.

 


[ ODIADA POR MUITOS, MAS AMADA POR TODOS!
Ontem no jornal de Eraklyon a Rainha teve um pronunciamente oficial, sobre o atentado que matou mais de 30 mulheres na cidade de Avron semana passada. A Rainha afirmou que foi um ataque machista, e deu a entender diversas vezes, que o machismo ainda é muito forte na sociedade, mas que ela está disposta a enfrentar isso e trazer a igualdade de gêneros para a sociedade. Polêmica desde sempre, a Rainha Bloom sempre foi alvo de estudos na acadêmia de Princesas. Ela era a Princesa, em que as outras se baseavam, em que as outras queriam ser quando se formassem. E depois do discurso de ontem, ela não vai ser alvo apenas em Academia de Princesas, mas também em grande Universidades e Colégios. Ela mostrou que é uma Rainha, forte e determinada, que está disposta a lutar por todos os direitos de todas as pessoas do Reino. Sejam elas homens ou mulheres. Uma parte de seu texto falava sobre como as meninas são educadas desde a infância, texto que chocou toda a sociedade de Eraklyon, e a Monarquia de alguns Reinos. 
''Todos os dias, mulheres são assassinadas, assaltadas, espancadas, estupradas, assediadas e muitas vezes humiladas. Eu me pergunto, se algum dia conseguiremos mudar essa situação. Eu penso que sim, penso que se nós lutarmos mais pelos nossos direitos, vamos conseguir o lugar que merecemos na sociedade. E principalmente o respeito. Eu não falo o lugar, no sentido de classe social, mas o mesmo lugar que os homens conseguem. Feminismo, é um tema muito importante, e que precisa ser discutido. É uma palavra, que as pessoas acrescentam muita coisa. Mas, na verdade, significa a igualdade entre homens e mulheres. ''
E o que mais chocou toda a burguesia, foi o grande momento em que ela disse sobre a criação das mulheres, onde ela diz que toda menina é educada a crescer almejando o casamento.
''Nós ensinamos as meninas a se retraírem, para diminuí-las. Nós dizemos para as garotas, você pode ter ambição ,mas não muita. Você deve ser bem sucedida, mas não muito. Caso contrário, ameaçará o homem. Esperam que eu deseje me casar. Esperam que eu faça as minhas próprias escolhas na vida, sempre tendo em mente que: O casamento é o mais importante. O casamento pode ser uma fonte de alegria e amor e apoio mútuo. Mas, por que ensinamos às garotas a aspirar ao casamento, e não ensinamos a mesma coisa aos meninos? Educamos as garotas a se verem como concorrentes, não por emprego ou por realizações. O que eu penso que pode ser uma coisa boa, mas sim pela atenção dos homens. ''
A sociedade está muito chocada, mas podemos dizer que as mulheres de Eraklyon amam a Rainha Bloom. E não só de Eraklyon, mas também de diversos Reinos da Dimensão Mágica. Um grande exemplo a ser seguido. Rainha Bloom, vai ser esquecida. E vai ser amada por várias gerações, por todas as mulheres.''

 

 


-Amanhã é bem capaz de acordamos com uma rebelião no Reino. -Eu disse ironizando.
-Eu achei que isso fosse acontecer, mas não. E estou orgulhoso por você estar nas machetes, como uma Rainha maravilhosa. -Ele disse sorrindo.
-Obrigada. Pelo elogio. -Respondi.
-E quando vamos conversar sobre, nós? -Ele perguntou.
-Não sei dizer, não sei se estou pronta. Mas, preciso falar sobre outra coisa importante com você.  -Respondi, e logo seguimos para o escritório.
-Pode falar. -Ele disse.
-Bem, ontem eu dei a você documentos do projeto de abolição das leis, eu sabia que não seria fácil convencer você, então pensei em alguns argumentos que talvez fizessem você mudar de ideia. -Eu disse e ele abriu um pequeno sorriso.
-Ótimo, me convença, senhorita. -Ele disse sorrindo.
-Primeiramente, a Lei 290, que proíbe que mulheres tenham cargos políticos.  Essa Lei tem uma pequena exceção que diz, que a Rainha pode escolher cinco mulheres para Ministras se ela quiser. -Eu disse.
-E o Rei pode demiti-las se achar que isso pode causar uma rebelião. -Valtor respondeu.
-Essa lei não proíbe que mulheres tenham outros empregos que não sejam cargos políticos. Mas, sabemos muito bem que graças a essa Lei. Elas não podem exercer outras funções. Quando nós dois assinarmos esse documento, a Lei será abolida do livro de Leis de Eraklyon, e talvez demore um pouco até ser totalmente esquecida pelo povo. O preconceito não vai acabar assim, mas, isso vai ajudar. -Eu disse a ele.
-Próxima lei! -Ele disse piscando o olho e sorrindo.
-Lei 13, permite que o marido assassine sua mulher em caso de traição. Essa lei fere os Direitos Humanos. Traição não é uma coisa boa, mas, ela pode ser perdoada. E não acho que matar seja uma boa opção. O divórcio poderia ser substituído pela morte. Mas, ainda é cedo para falar do divórcio. O Objetivo é, apagar essa Lei. E o marido que assassinar a sua mulher, por esse ou qualquer motivo será preso, e levado a uma sentença que só cabe ao juíz. E se por acaso uma mulher matar o marido, pela mesma razão, também será condenada. -Eu disse ao Valtor.
-Argumentos bem convincentes. -Ele disse.
-Eu sei. Lei 11, se a guarda Real de Eraklyon descobrir uma traição da mulher a seu marido, ela deverá ser açoitada em praça pública. Sempre achei o açoite, algo muito cruel, principalmente pelo fato de que a pessoa não merece uma dor tão grande. Até acho que essa punição deveria ser excluída, mas não no momento. Uma coisa de cada vez. A punição por traição poderia ser de outra forma, remover os bens da pessoa, queda de classe. Algo que não coloque a vida da pessoa em risco. -Eu disse e ele sorriu.
-Seus argumentos são ótimos, mas eu preciso pensar. Me dê um tempo, e depois conversamos sobre isso. -Ele respondeu, e eu sai da sala e fui para o quarto, não sei porque senti uma imensa vontade de chorar, e apenas deixem as lágrimas caírem, eu estava destruída por dentro e precisava dividir isso com alguém. Musa bateu na porta, e eu sequei as lágrimas e disse sem abrir:
-O que aconteceu? -Perguntei.
-A Rainha Marion está no salão das Damas, esperando a senhora. -Musa disse.
-Peça para ela subir até aqui, por favor. -Respondi, e Musa saiu. Minutos depois, minha mãe chegou na porta do quarto, e eu abri. Logo eu tranquei a porta e a abracei fortemente. 
-Mãe, ainda bem que a senhora está aqui. -Eu disse chorando.
-Filha, o que aconteceu? -Perguntei.
-Mãe, eu não estou aguentando. Por que a senhora não disse que seria tão dificíl? -Perguntei.
-A vida como Rainha? O resultado do discurso foi ruim? -Perguntei.
-Não isso mãe, está sendo difícil, mas é algo que eu consigo suportar, mas o casamento, mãe eu não consigo suportar. Eu não aguento mais. -Respondi.
-Vocês brigaram de novo? -Minha mãe perguntou.
-Mais ou menos. -Respondi.
-Quer me contar? -Ela perguntou.
-Não agora, podemos viajar? Um lugar que não seja o palácio de Domino, não quero que a Daphne saiba disso. Nem Eraklyon.  -Respondi.
-Podemos ir para o palácio de verão em Domino. Eu estava pensando em ir nesse fim de semana. -Ela disse.
-Podemos sim. Podemos ir hoje? -Perguntei.
-Sim, mas você não pode ficar muito tempo fora. Ainda é a Rainha. -Ela disse.
-Eu sei, no minímo dois dias e no máximo cinco. Só quero ficar longe de tudo por algumas horas. -Respondi.
-Tudo bem, volto para a Domino, e preparo as coisas. Você vai daqui para o palácio de Domino, e de lá viajamos. -Ela disse.
-Tudo bem. -Respondi ela me abraçou e se despediu. Chamei a Musa, para deixar contar a ela.
-Musa, eu vou viajar. Não vou demorar muito tempo, no mínimo dois dias, e no máximo cinco. Qualquer coisa anote, e quando eu chegar fico a madrugada resolvendo assuntos. -Respondi.
-E o Rei vai com a senhora? -Ela perguntou.
-Não, ele precisa ficar e resolver outras coisas. Ele nem sabe da viagem. -Respondi.
-Devo avisar a ele? Para onde a senhora vai? -Perguntei.
-Só avise se ele perguntar. E não diga para onde eu vou, estou no palácio de verão em Domino, só me procure se alguma coisa muito grave acontecer, se alguém morrer, ou se alguem estiver morrendo. -Respondi.
-Majestade, a senhora está bem? -Ela perguntou.
-Não, mas vou ficar. -Respondi.
Pov Valtor. 
Percebi que a Bloom havia ficado magoada com o modo que eu falei com ela, eu precisava dizer a ela para não se sentir ofendida. Acho que ela já estava cansada das minhas desculpas. Eu a procurei no Salão das Damas, durante o dia quando ela não estava no escritório ela sempre estava lá. Mas, não a encontrei. Vi Musa descendo as escadas e fui até ela.
-Musa, viu a Rainha? -Perguntei.
-Ela está no quarto arrumando as malas. -Ela respondeu.
-Malas? Pra que? -Perguntei surpreso.
-Ela vai viajar. -Musa respondeu  e eu rapidamente fui até o quarto, e ela estava finalizando a mala.
-Você vai viajar? Pra onde? -Perguntei.
-Não é da sua conta. -Ela respondeu grosseiramente.
-Você ainda é minha esposa, pode me dizer pelo menos para onde vai? -Perguntei.
-Infelizmente, ainda sou sua esposa. Mas, não sou seu animal de estimação que você sempre quer saber para onde vai. -Respondi.
-Bloom, você está indo por causa da briga? Bloom, podemos resolver isso. Só não fica longe. -Respondi.
-Valtor, a briga é um dos menores problemas que estamos enfrentando essa semana. Vou viajar com a minha mãe. Preciso desse tempo, e ela também. Eu informei a pessoa certa para onde eu vou, se algo urgente acontecer, eu volto. Só não começa. -Ela respondeu.
-Bloom. Por favor. -Eu disse cabisbaixo.
-Só espero que você não ligue para a Selina enquanto eu estiver fora. Eu ainda sou a Rainha desse palácio e sua mulher. E se eu descobrir que você voltou pra ela. Eu mato aquela vadia, e você também. -Bloom respondeu irritada e saiu pela porta do quarto com a mala.
Pov Bloom.
Cheguei a Domino, e logo eu e minha mãe embarcamos no avião para o palácio de verão que ficava localizado em Raining em Domino. Ao chegar lá, já era noite. O palácio tinha os fundos para o mar. Eu fui pra lá e respirei o ar puro e senti a brisa do mar. Minha mãe se aproximou com uma garrafa de vinho e duas taças. 
-Vamos brindar. -Ela disse ao me dar uma taça.
-Mãe, a senhora está me dando bebida alcoolica? -Perguntei.
-Ah, apenas pare. Eu sei que você bebe. E vamos ter uma longa conversa, e eu preciso beber para te aconselhar melhor. Me conta o que aconteceu? -Ela disse.
-Como a senhora reagiria se o papai a traisse? Me desculpa trazer a lembrança dele. -Perguntei.
-Sem problemas. Bem, você quer saber como eu reagi? -Ela perguntou.
-Ele traiu a senhora? -Perguntei chocada.
-Sim, é uma longa história. Eu tinha engravidado de gêmeos, e no dia do nascimento, as duas crianças nasceram mortas. Eu sofri tanto, eu tive que enterrar o corpo deles. Tinhamos cinco anos de casados. Eu parei de dar a assistência que ele precisava, eu me refiro a um ano sem sexo, e sem demonstrar carinho. E numa tarde, eu o peguei na cama com outra mulher, uma mulher qualquer. Eu odiei tanto ver essa cena. Ele tentou pedir perdão de diversas formas, e eu não queria perdoar. Ficamos seis meses sem dormir no mesmo quarto. Mas, ainda precisava fingir que eramos felizes, enganar os suditos. -Minha mãe disse deixando uma lágrima cair.
-Como fez para perdoa-lo? -Perguntei.
-Ele me conquistou de novo, me lembrou de todos os momentos que nos tivemos que foram felizes. Talvez se reparmos mais nas coisas boas do que nas ruins, a vida se torna melhor. Se você ama a pessoa, não se impessa de perdoar. -Ela disse sorrindo.
-Acha que eu devo perdoar o Valtor? -Perguntei.
-Ele te traiu? -Ela perguntou surpresa.
-Mãe? -Eu disse rindo, e começamos a gargalhar. Foi um dos momentos mais intimos com a minha mãe. Ela era tão fechada quanto a assuntos desse tipo.
-Se você o ama, não fique de enrolação, perdoa. Você o ama. Me arrependo de ter demorado tanto para perdoar o seu pai. Agora ele se foi. E eu perdi seis meses de felicidade. -Ela respondeu deixando uma lágrima cair, e eu a abracei.
-Hey, ainda tem cinco garrafas de vinho. Vamos tomar todas, ficar de ressaca. E amanhã voltamos a beber. Você vai esquecer isso tudo um pouco e depois voltamos as nossas vidas chatas no palácio. -Ela disse rindo, bebemos todas as garrafas de vinho. 
Na manhã seguinte...
Minha mãe estava certa, estou com uma dor de cabeça insuportável. Olhei no celular e tinham quarenta chamadas do Valtor. QUARENTA? Por que tudo isso? Ignorei as chamadas, e então eu e minha mãe tomamos café da manhã, e fomos para a praia, nadamos, ficamos no sol, corremos, entramos num barco. Fazia tempo que eu não me divertia assim. Depois, voltamos para o palácio, e minha mãe fazia tranças no meu cabelo.
-Então, o que você decidiu? -Ela perguntou.
-Decidi o que? -Ela perguntou.
-Seu casamento. -Ela disse.
-Ah, eu vou deixar ele tentar me reconquistar. -Respondi. 
-E vai perdoa-lo? -Ela perguntou.
-Se ele estiver disposto a fazer isso. -Respondi sorrindo.
Dois dias depois...
Voltei da viagem, e senti meu corpo gelar quando parei na porta do palácio. Eu queria perdoa-lo, mas e se ele já estivesse cansado de pedir desculpas. Fui ao escritório, e ele estava trabalhando em alguns documentos.
-Oi, só vim avisar que  cheguei. -Eu disse sorrindo.
-Bloom, ainda bem que voltou. Senti sua falta. -Ele respondeu, e eu dei um sorriso retribuindo. Fui para o quarto, tomei um banho e coloquei uma roupa mais confortável. Me sentei na varanda, e fiquei olhando para o jardim. Algum tempo depois, alguém bateu a porta, me levantei e abri, era o Valtor. 
-Boa noite! Desculpa incomodar, mas eu queria te mostrar uma coisa.  Posso entrar? -Ele perguntou e eu abri a porta para que ele entrasse. E o vi com uma caixa roxa com uma ''blue'' dourada no meio, e então deixei uma lágrima cair ao ver. 
-Valtor. -Eu disse enquanto choravamos.
-Um mês depois do nosso casamento, você disse para escrever uma carta sobre o que eu sentia por você, colocar meus sentimentos pra fora. E essa foi a primeira carta de amor, que eu já escrevi uma vez. Depois que eu escrevi, você pegou uma garrafa do mesmo vinho que bebemos na primeira vez que você veio a Eraklyon. Você disse que iria guardas nossas cartas aqui, junto com essa garrafa. E quando tivessemos nossa briga mais séria, você iria abrir, iriamos ler as cartas e beber o vinho. As cartas diziam o que um sente pelo outro. Acho que essa é a nossa briga mais séria, e eu queria que você lesse a minha carta, no inicío do nosso casamento. Pra você ter a certeza que o meu sentimento não mudou. Eu ainda te amo como antes. -O Valtor disse e eu abri a caixa, e peguei a carta dele e ele a minha. 
-Leia a minha primeiro. -Eu disse, e ele sorriu.


''Sei que no inicío você achou que era tudo uma baboseira, coisa de mulher. Mas significa tanto pra mim. Você não imagina o quanto, e eu fiquei feliz quando vi você escrevendo a carta. Você não tem noção de como me deixou feliz. Essa carta é para relembrar os momentos que nos fizeram felizes, mesmo que em pouco tempo. Pouco tempo mesmo, mas tenho certeza de que nada vai ser diferente. Desde o inicío eu quis ser sincera com você, eu não te amava, e não tinha vontade de me casar com você. Mas, o problema não estava em você, estava em mim. Eu era apaixonada pelo cavaleiro mascarado, eu nunca consegui esquece-lo. E quando eu soube que era você, uma felicidade surgiu dentro de mim. Eu ia casar com o amor da minha vida. Agora você deve estar se perguntando: Como ela pode amar alguém que ela não conhece o rosto? 
Boa pergunta, infelizmente, eu não sei te responder. O tempo passou, e eu tive a certeza de que você é o homem da minha vida. Você não faz ideia do quanto você é importante pra mim. E eu faria qualquer coisa por você, qualquer coisa para te fazer feliz. 
Todos os dias de manhã, eu faço uma pergunta diferente sobre nós dois. E durante o dia você me responde com suas atitudes. Vou contar você alguma delas.
Por quanto tempo eu vou te amar? Enquanto tiverem estrelas em cima de nós dois. E mais tempo se for necessário.
Por quanto tempo eu vou precisar de você? Enquanto as estações precisarem seguir seus planos.
Quanto tempo eu vou estar com você? Enquanto o mar for encarregado de lavar a areia. 
Quanto tempo eu vou te querer? Enquanto você me quiser, espero que por muito tempo.
Por quanto eu vou te abraçar? Enquanto estivermos vivos, e se possível depois da morte.
Eu decide que quero passar o resto dos meus dias ao seu lado, apesar de qualquer coisa. ''


 


O Valtor derramou lágrimas, e depois sorriu. Eu me lembrava de cada palavra escrita naquele papel, e chorei ao lembrar. E então peguei a carta dele.


''Eu ainda não pensei em como escrever isso. Nunca escrevi uma carta de amor. Então pensei em tudo o que eu sempre tento te dizer, mas não consigo. Espero que não tenhamos uma briga tão séria para abrir essa carta, mas talvez seja bom. Talvez seja importante, lembrar o que nos fez feliz no passado. 
Desde o inicío eu sempre soube que você não era apaixonada por mim. E eu não podia cobrar isso de você, então eu sabia que deveria te conquistar de alguma forma. Então pensei em mil formas de fazer isso, mas nunca consegui coloca-las em prática. Então, depois que você ler esta carta, sempre leia de novo e de novo. 
 Tudo o que eu queria e quero, e ver você amanhã, e todo amanhã. Talvez você me empreste o seu coração, seria pedi-lo demais todos os domingos? E já que começamos a falar disso, inclua todos os dias da semana na lista. 
 Sei que as pessoas fazem promessas o tempo todo, e depois dão as costas e as quebram. Quando alguém parte o seu coração, eu quero estar lá para conserta-lo. 
  Não aja como se fosse uma coisa ruim se apaixonar por mim, você poderia ter escolhido não se casar comigo. Poderia ter fugido, conhecido todo o universo, e gasto todo o seu dinheiro,  só para perceber que o amor estava na sua frente. 
  Essa manhã eu acordei, e ouvi sobre desastres em toda a dimensão mágica. Há muita escuridão no mundo, mas eu vejo a beleza em seu rosto. Porque se seu amor fosse tudo que eu tivesse nessa vida, eu teria o suficiente até o fim dos tempos. 
 Se um dia você me perguntar como eu me sinto, não precisa ficar muito tempo em dúvida. Só de estar ao seu lado, já é uma benção. Eu só quero gastar meu tempo com você. E o que você me dá, me deixa saber que eu estarei bem. ''

 

 

 

 


De todas as outras cartas que o Valtor tinha me mandado, essa era que mais me emocionou, e para mim foi a mais sincera de todas. Eu o abracei e o beijei, foi o beijo mais intenso da nossa vida. 
-Eu preciso de você, vamos esquecer tudo o que aconteceu, e começar de novo. Eu não posso ficar longe de você. -Eu disse abraçando-o.
-Não vamos ficar mais longe um do outro. Nunca mais. -Ele respondeu me beijando, e então tivemos uma incrivel noite de amor.


 


Notas Finais


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