Pov Amberly.
Era uma linda, tarde de segunda feira, estava no escritório fazendo algumas planílias, e minha mãe entrou pela porta rapidamente como se um incêndio estivesse acontecendo no palácio.
-Mãe, o que foi? -Perguntei assustada.
-Por que está trancada nesse escritório? -Perguntei.
-Estou trabalhando. -Respondi.
-Amberly Carter, nem o seu pai está trabalhando. -Ela disse.
-Tem razão, cadê ele? -Perguntei.
-Se intrometendo no seu baile e escolhendo as coisas que eu deveria estar escolhendo, e se você não descer até o salão principal comigo agora, teremos um baile de máscaras Dark das trevas. -Minha mãe disse ironizando. Me levantei e segui minha mãe. Quando chegamos ao salão, meu pai estava no lugar onde um DJ ficaria escolhendo algumas músicas, eu sabia que ele iria passar algum tipo de vergonha ao escolher as músicas.
-Pai, sai dai. -Eu disse.
-Por que? Eu conheço as músicas jovens atuais. -Ele disse.
-Valtor, você achava que funk era um novo tipo de carro. -Minha mãe disse e eu não controlei a risada.
-AFF, me deixa! Então quem vai escolher as músicas? -Papai perguntou.
-Qualquer pessoa eu não seja você. -Minha mãe disse e o beijou, e conseguiu arrancar um sorriso do rosto dele.
-Você sabe que eu não consigo ficar chateado com você. -Meu pai disse beijando a mamãe.
-Ótimo. Agora me leve até o jardim no colo, me cansei. -Minha mãe disse em tom de brincadeira e meu pai levou a sério. Eu ainda precisava pensar no problema música, então lembrei que um dos meninos era cantor ou algo assim. Mesmo que fosse um baile, eu não esperava música clássica. Olhei na ficha e vi que Bruno era cantor, e o Alexander era violinista, e me lembrei de na conversa que o Bruno disse que cantava em um bar as vezes. E vi que era dele que eu precisava. Ele estava na sala de Música do palácio no piano, ele cantava algo que parecia ser uma composição própria, e eu gostei da música.
-Bruno? Desculpa atrapalhar. -Eu disse me aproximando.
-Não atrapalha, alteza. -Ele respondeu sorrindo.
-Me chame apenas de Amberly. -Eu disse ao me aproximar.
-Tudo bem, Amberly. -Ele disse.
-Bem, acho que você já sabe que teremos um baile amanhã, e eu queria fugir das músicas de sempre, pensei em algo mais animado. Claro, depois da primeira dança. E eu lembrei que você era cantor, e entende muito de estilos musicais, queria muito a sua ajuda no salão Principal. -Eu disse a ele e percebi sua empolgação.
-Quando alteza? -Ele perguntou e eu fiz uma cara de decepcção. -Amberly. -Ele completou.
-Agora! Antes que meu pai resolva escolher as músicas. -Eu disse rindo.
-Seu pedido é uma ordem. -Ele disse se levantando, e então chegamos até o salão. A mesa do ''DJ'' estava pronta.
-Se quiser, posso ser o DJ. -Bruno disse.
-Mas, você não vai se divertir se for o DJ. Vai ficar ali o tempo todo. -Respondi.
-Vou me divertir muito sendo o DJ, e se você quiser dançar ainda vou conseguir fazer isso. -Ele disse sorrindo.
-Bruno, obrigada. Você é um anjo. -Respondi sorrindo, e ele começou a se familiarizar com os equipantos. DJ? OK! Comida? OK! Vestido? OK! Convidados? Não estavam OK, Celeste me ligava feito louca. Atendi o celular e ela começou a gritar.
-AMBERLY! ME CONTA COMO VAI SER ESSE BAILE AMANHÃ. -Ela gritou em meu ouvido.
-PARA DE GRITAR, EU NÃO SOU SURDA! -Gritei.
-Cruzes Amberly, sua antipática. EStou brincando, me conta sobre esse baile, eu recebi o convite, mas você me avisou praticamente no dia. -Celeste disse.
-Foi uma ideia surpresa. É uma festa, meio que para receber os selecionados, e depois vou mandar um deles embora. -Eu disse ao telefone.
-AFF! Coitados! O Clarckson vai estar? -Ela perguntou.
-Sim, claro! Mas, para de dar em cima dele. Porque ele é ''meu''. -Eu disse brincando.
-AFF. Sabe que eu tenho um crush por ele desde os meus onze anos. -Ela disse.
-E por que nunca disse nada a ele? -Perguntei.
-Porque não é nada sério, é só fogo -Ela disse.
-O que mais quer saber? -Perguntei.
-Está me dispensando, safada? -Ela perguntou.
-Talvez. -Respondi rindo.
-Eu chego amanhã de manhã, me busquem no aeroporto. -Ela disse
-Busquem? Eu sou apenas uma pessoa. -Respondi.
-Aff, você e o Maxon, meu crush! -Ela disse.
-O Maxon tem namorada. -Respondi.
-Eu não tenho ciúmes. -Ela disse e desligou o telefone na minha cara. Encontrei o Maxon indo para o jardim e o segui.
-Maxon, sua namorada chega amanhã de manhã. -Eu disse.
-A Alison disse que não vai poder vir para o baile. -Respondeu.
-''I ILISIN DISSI QUI NIN VI PIDIR VIR PIRI BIILI. -Eu respondi ironizando.
-Maturidade zero, não é? -Ele disse.
-Não estou falando da Alison, estou falando da Celeste. -Eu disse.
-AFF, eu não namoro com ela. -Maxon disse.
-AFF, você não tem humor pra brincadeiras. -Respondi.
-Fiquei sabendo do seu encontro de ontem. Parece que alguém está levando as coisas a sério. -Maxon disse.
-Maxon, para. Eu preciso checar bem as opções antes de dizer que não tem ninguém que sirva, mesmo eu sabendo que não tem ninguém. -Eu disse.
-O que? -Perguntou.
-AFF. -Respondi.
ERA NOITE, o jantar havia terminado, fui para o jardim e Clarckson chegou logo depois.
-Tem uns fotográfos no segundo andar, perto do escritório. -Clarckson disse.
-Perfeito, meus pais estão lá, eles podem ver e perturbar menos. -Respondi.
-Tudo bem, vamos. Me dê a mão. -Ele disse.
-Pra que? -Perguntei.
-Para parecer que está acontecendo alguma coisa. -Ele disse e então começamos a andar de mãos dadas. Paramos em frente ao escritório, a porta estava fechada e havia um fotográfo ali, Clarckson segurou a minha cintura e me beijou, o beijo dessa vez era mais tímido, mas tinha a mesma intensidade do que o nosso último beijo, o que me deixou constrangida. Ouvi os flashes da camêra, e as vozes do escritório.
-Amanhã é dia de festa. -Meu pai disse animado.
-Finalmente uma festa. -Riven, pai de Clarckson disse.
-Preciso falar com a Amberly. -Minha mãe disse e abriu a porta e então me viu com o Clarckson e rapidamente fechou.
-O que foi? -Ouvi meu pai perguntar assustado, e minha mãe não disse mais nada. Ele abriu a porta e viu a situção. Clarckson ficou muito nervoso e quebrou o beijo, então meu pai fechou a porta.
-Ficou com medo de vossa Majestade? -Perguntei.
-Claro, ele pode mandar cortar a minha cabeça. -Ele disse nervoso.
-Obrigada por isso. -Disse no ouvido de Clarckson depois de um abraço.
NA MANHÃ SEGUINTE...
Todos os jornais, revistas e internet falavam sobre o beijo, um site dizia:
''O BEIJO DO SÉCULO!''
Já um jornal dizia:
''RÁPIDO DEMAIS!''
E a revista dizia:
''O AMOR ESTÁ NO AR''.
Fiqui confusa, as pessoas criticam até um beijo? Ignorei os comentários, fui para o café da manhã com os meninos.
-Bom dia, meninos! Hoje é um dia especial, dia do baile. Espero que todos se divirtam! Vamos receber visitas da realeza, mas as pessoas que vão vir são tão de casa, que vocês vão adora-lás. Rainha Daphne, Rei Thoren e Princesa Kriss, Rainha Flora, Rei Helio e Princesa Emily, Rainha Stella, Rei Brandon, Princesa Celeste. A Celeste é um pouco atirada, mas tem bom coração. -Eu disse rindo.
-Olhem como ela fala da amiga. -Valentina disse rindo.
-Amiga, que você está atrasada para buscas. -Maxon disse me apressando. Entramos no carro, e logo chegamos ao aeroporto. Celeste estava com um vestido rosa, simples mais lindo, seu cabelo estava solto e estava com um lindo brilho. Ela correu em nossa direção, abri os braços para abraçá-la. Mas, ela abraçou Maxon, e eu fiquei irritada.
-Alison, não fica com ciume. -Ela disse.
-AFF, não venho mais te buscar no aeroporto, sua nojenta. -Respondi.
-Ih, Amberly. Também senti saudades, mas foram mais do Maxon. -Ela disse.
-Cruzes! Converse sobre vestidos, moda, sapatos, maquiagem e garotos com ele agora. -Eu disse.
-Celeste, eu amei seu sapato, é da Prada? -Maxon perguntou ironicamente.
-Sim, quer eles emprestados? -Celeste perguntei.
-Eu adoraria, iam ficar lindos em mim .-Ele disse.
-Seus pais? -Perguntei.
-Só mais tarde, na hora do baile. Eles queriam que eu chegasse junto com eles, mas queria passar um tempo com a minha melhor amiga, antes do baile. -Celeste disse.
-Maxon, cuide bem da Celeste. -Eu disse rindo.
-AFF, estou falando de você. -Ela disse olhando para mim.
-Tudo bem. -Respondi.
-Precisamos de uma foto para o instagram . -Celeste disse e nos puxou para uma selfie, e começou a digitar a legenda: Os gêmeos mais lindos da dimensão mágica. Chegamos ao palácio, Celeste foi para o salão das damas, encontrou minha mãe fazendo alguma coisa no celular.
-Tia Bloom, que saudade. -Celeste disse e correu para abraçar minha mãe.
-Minha linda, também senti. E sua mãe? -Perguntei.
-Só vem mais tarde, ela quer chamar atenção. -Celeste disse rindo.
-Fique a vontade, está em casa. -Minha mãe disse.
-Mãe, não fala isso. Daqui a pouco ela vai dormir na minha cama, e sentar no seu trono. -Eu disse em tom de brincadeira.
-Sim, vou dormir na sua cama. Mas, não vou sentar no trono da tia Bloom. Mas, se ela quiser deixar. -Celeste disse e todos rimos.
-Vamos para o seu quarto. -Eu disse.
-Cadê os selecionados? -Celeste perguntou.
-No salão dos homens. -Respondi.
-Podemos ir lá? -Celeste perguntou.
-É melhor só conhece-los a noite. -Eu disse e puxei Celeste para subir as escadas.
-Eu li as notícias, você e o Clarckson se beijaram sua safada. Sabe que eu shippo vocês. -Celeste disse rindo, e eu não pude controlar a risada.
-Você não sabe nem a metade. -Eu disse rindo.
-E que horas começa o baile? -Ela perguntei.
-Em cinco horas. Falando nisso, eu preciso me arrumar. -Eu disse a Celeste.
-Aff, posso me arrumar com você? -Perguntei.
-Claro que sim, vamos. -Eu disse puxando Celeste. Entramos no meu quarto, Clarice, Evie e Carol me esperavam no quarto. Depois de algumas longas horas estavamos prontas, Celeste usava um vestido lindo, dourado na parte de cima e a parte de baixo era preta, seu cabelo estava preso em um coque feito com uma trança, uma maquiagem bem marcante fez com que ela ficasse linda. O meu vestido era tomará que caia cor de creme, mais curto na frente. Escolhi uma maquiagem mais simples e um batom vermelho.
Estávamos prontas, Celeste desceu primeiro. Maxon bateu na porta, ele estava com Valentina e Tyler me esperando na porta.
-Ual, você está linda, Val. -Eu disse ao ver o vestido que ela usava que era até o joelho tinha mangas cumpridas e muitas pedras brilhantes em volta, ela estava linda.
-Você também está. -Ela disse sorrindo.
-Mamãe e papai estão esperando você para descer, alteza. -Maxon disse.
-Vamos. -Eu disse e nós quatro começamos a andar, Maxon vestia um terno preto com gravata borboleta e o cabelo jogado para trás. Até o Tyler estava lindo, com o cabelo penteado para trás e um terno azul marinho sem gravata. O que me fez pensar, que a mamãe e o papai o arrumaram. Lembro que até os meus quinze anos a mamãe me arrumava e o papai ajudava o Maxon, mas com o tempo os dois precisava focar no Tyler e na Valentina. Nenhum dos mordomos conseguia vestir o Tyler, ele era insuportável. Mas, naquela noite o papai havia dado duro nele, porque ele com certeza iria aprontar.
O baile seria transmitido pela TV ao vivo, ou seja o Jornal não seria exibido, e eu tenho certeza que o povo adoraria. Cheguei perto da escada, minha mãe e meu pai esperavam a deixa deles.
-Você está linda. -Mamãe disse quando me abraçou.
-Está mesmo, preciso dobrar a segurança do palácio. Vocês três estão muito lindas. -Meu pai disse se referindo a mamãe, Valentina e eu. Ace se aproximou e começou a nos anunciar.
-Sua Alteza Real, Príncipe Maxon de Eraklyon. -Ace disse, e Maxon desceu as escadas sorrindo e ouvindo os aplausos.
-Sua Alteza Real, Príncipe Tyler de Eraklyon. -Ace disse e Tyler desceu mostrando sua empolgação, nível zero.
-Sua Alteza Real, Princesa Valentina de Eraklyon. -Ace disse e Valentina desceu sorrindo, ela estava tão linda, e eu estava orgulhosa dela.
-Sua Alteza Real, Princesa Amberly de Eraklyon. -Ace disse e eu desci as escadas com um sorriso no rosto. O plano era descer, e esperar meus pais no meio da escada, eles diriam algumas palavras que me envergonhariam, e depois eu deveria concordar com elas. Ri com esse pensamento.
-Sua Majestade Real, Rei Valtor e Rainha Bloom de Eraklyon. -Ace disse e meus pais desceram sorridentes minha mãe acenava para algumas pessoas. Não importa quanto tempo passe, e quantos casais reais substituam meus pais, nenhum deles será melhor que o Rei Valtor e a Rainha Bloom. Eles sempre andavam em harmonia, falavam em harmonia, governavam em harmonia. Minha mãe era a Rainha que mais governou junto com o Rei em séculos. Ela conseguiu implantar a igualdade de poder no trono de Eraklyon, e isso se espalhou pela dimensão mágica, eu sabia que os dois sempre trabalhavam juntos, e sempre resolviam assuntos escutando um ao outro. Olhei para os doze selecionados que estavam reunidos lá embaixo, e fiquei imaginando se algum deles conseguiria governar comigo, do mesmo jeito que o papai governa com a mamãe.
Meus pais pararam no meio da escada, e então piscaram para mim. Quando eles faziam isso, significava que só eu iria falar, e que as minhas palavras eram as mesma que as dele.
-Boa noite a todos. Estou muito feliz com a presença de vocês. Organizei esse baile em especial para os Selecionados, que chegaram ao palácio no sábado. Palmas para os meninos. -Eu disse e o salão se encheu de palmas. -Também queria que aplaudissem em especial os meus pais, que foram os principais responsáveis para que tudo acontecesse. -Eu disse e as palmas foram maiores. -Obrigada a todos, divirtam-se. -Eu disse sorrindo.
Pov Bloom.
Eu e Valtor descemos, e pela milésima vez, Valtor pediu a mesma música de sempre. Ele sempre fazia isso nos bailes, e poucas eram as pessoas que entendiam o porque de sempre ser a mesma música. Começamos a dançar, e eu só conseguia lembrar do Valtor dizendo: Vamos dançar até nossos pés sangrarem.
Por fim, Valtor puxou Amberly para dançar, e Maxon me chamou para dançar. Dançamos mais um pouco, então Valtor e eu andamos em direção ao salão onde estariam os soberanos de outros Reinos. Mas, a graça é que eram apenas a nossa família, Daphne, Thoren, Rainha Samara, Rei Erendor, minha mãe, Stella, Brandon, Flora e Helio. Mesmo que fossem os soberanos de Solária, Domino e Linphea, estávamos em família. E iriamos tornar isso uma noite em família, já que o baile não tinha intuito de relações internacionais. Afinal, Domino, Eraklyon, Linphea e Solária já tinha todas as relações possíveis.
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