Acordei com o celular despertando, tomei um banho rápido e me arrumei, fui até a mesa e encontrei Layla e nossa mãe tomando café, peguei minhas coisas deixando tudo na sala e me sentei com elas.
- Meu pai não acordou ainda?
- Saiu mais cedo…
- Hum…
Tomei duas xícaras de café e saí, dessa vez havia chegado mais cedo na escola, o sinal ainda não havia tocado então fiquei um tempo escrevendo minhas músicas, até as meninas curiosas chegarem.
- O que está fazendo?! - Perguntou Moli.
- Escrevendo uma música.
- Sobre o quê? - Perguntou Allie.
- Sobre… A vida eu acho. - Liviya pegou o caderno das minhas mãos e começou a ler.
- É romântico! - Exclamou ela.
- Aww, que fofinho Will! Todo apaixonado! - Brincou Kaala.
- Nem tanto… Já faz algum tempo que me tornei uma pessoa um pouco mais fria…
- Mesmo assim você leva um sorriso no rosto! - Ela pegou o caderno da Liviya e o pressionou contra o peito. - E é isso que importa! - Segurei o caderno e ela o soltou. - Vamos, o sinal já vai tocar. - Elas começaram a andar, Kaala me puxou para segui-las.
- Estou indo Kaala! - Nós rimos.
As horas passaram bem rápido, e com isso chegou a hora do almoço, estava morrendo de fome, voltei para casa e almocei rapidamente, me arrumei e minha mãe me levou até o local onde eu iria fazer a entrevista.
- Entrevista para quais empregos?
- A maioria é atendente.
- Está ótimo para começar!
- Sim, e é temporário, não tenho pressa.
- Quem tem pressa…
- Tropeça… Eu já sei. - Ela riu.
- Boa sorte Will, se precisar de algo me liga.
- Ok, obrigado. - Entrei em um escritório e já fui chamado.
- Willian Wolf? - Assenti. - Por favor, entre. - Ela abriu a porta e fez um gesto com as mãos para que eu me sentasse. - Eu me chamo Rita Dixon.
- É um prazer Srta. Dixon. - Ela sorriu.
- Seu primeiro emprego?
- Sim.
- Tem algo em mente? Como… Em que área gostaria de trabalhar?
- Em qualquer uma que for do meu interesse.
- Vamos ver aqui… - Ela começou a mexer no computador até virar a tela para mim. - Veja, essas são algumas áreas que precisamos preencher… Segurança, atendente, manobrista e… Bem essa última opção não lhe interessaria mas… É a outra opção, faxineiro… - Ela olhou para mim. - Qual lhe interessa mais?
- Segurança.
- Ok… Vamos as perguntas! Você já terminou o ensino médio?
- Não, estou no segundo ano.
- Tem algum problema de saúde?
- Não.
- Tem algum tipo de treinamento em artes marciais? Se sim, qual?
- Já tive, Karatê, Kung-Fu, Jiu-Jitsu, Takoe-Do e Ninjutsu.
- Níveis baixos, médios ou altos?
- Médios, não passei para as faixas mais avançadas porque era jovem.
- Exercícios físicos regularmente?
- Fazia, não voltei a praticar.
- Algum vício?
- Além de escrever e ouvir músicas… Não. - Ela riu.
- Bem… Você me parece qualificado o suficiente para preencher o cargo, irei conversar com o gerente, e assim que tiver uma resposta eu te ligo.
- Está bem, obrigado.
- Eu que agradeço! - Ela apertou minha mão e me guiou até a saída.
Entrevista do hotel completo, agora faltava a entrevista da loja de instrumentos e da loja de armas, por sorte uma fica perto da outra, dá para ir andando. Fui caminhando até chegar no shopping, subi algumas escadas e fui para a loja de instrumentos, um homem veio até mim.
- Posso te ajudar?
- Eu vim fazer uma entrevista.
- Ah sim, venha comigo. - Ele me guiou para os fundos da loja e abriu uma porta. - Sr. Zacky, ele veio para uma entrevista.
- Sim, estava te esperando jovem, entre, fique a vontade. - O homem fechou a porta nos deixando ali, eu me sentei em uma cadeira. - Você tem quantos anos?
- 16.
- Seu nome?
- Willian, Willian Wolf.
- Ok Willian… Primeiro emprego… - Ele tinha vários papéis nas mãos. - Você toca Willian?!
- Sim.
- O que?
- Violão, guitarra, baixo, violino, teclado, flauta e Sax.
- Caramba! Você é superdotado. - Nós rimos.
- Nem tanto.
- Você parece se dar bem com qualquer tipo de pessoa.
- Sim, tenho facilidade para entreter elas. - Ele se encostou na cadeira e coçou a barba branca pensativo.
- Hum… Acha que pode dar conta com as vendas?
- Sim.
- Com o atendimento?
- Sim.
- Você é bem tranquilo…
- Sim, é difícil pra mim ficar irritado, tento evitar as brigas.
- Willian, você tem outras entrevistas de emprego para fazer?
- Sim…
- Certo…
- Posso perguntar o porquê dessa pergunta?
- Vamos ser sinceros aqui… Estou precisando de mais alguém para ajudar o Gustav na loja, e você foi a melhor pessoa que encontrei durante esse meio ano que se passou, o salário é baixo porque às vendas diminuíram, mas com alguém… Prestativo como você aqui na loja, poderia aumentar nossas vendas, e assim aumentar o salário.
- Bem…
- Se você quiser… - Ele começou a escrever em um papel. - O cargo é seu, pode começar amanhã mesmo, isso se… Você quiser. - Ele me entregou um contrato.
- Poderia me dar mais detalhes? Sobre tudo por aqui.
- Vamos lá… O salário é um pouco baixo, 550 dólares por mês mais 150 de alimentação e transporte… Aqui na loja é o seguinte… Quanto mais clientes, mais vendas, e quanto mais vendas maior o salário, nós trabalhamos de segunda à sexta das 8:00 às 20:00 horas, e aos sábados é das 8:00 às 13:00 horas, esse horário vale para os feriados também… Nosso sistema de vendas é bem simples, chegou cliente, atende, vende… Mais alguma coisa?
- Eu sou estudante então nesse caso…
- Você poderia vir a partir das 13:00 e ficar até às 20:00 horas, e enquanto não tem clientes você poderá estudar e fazer suas coisas.
- Bem… Por mim tudo bem, acho que não tem necessidade de fazer às outras entrevistas, aqui parece ser um lugar ótimo, e o salário é mais que o suficiente para mim.
- Legal! Te vejo amanhã então?!
- Com certeza! - Assinei o contrato e lhe entreguei.
- Ótimo! - Ele se levantou e me guiou até a porta. - Irei te esperar ansioso, até amanhã Willian!
- Até amanhã.
Finalmente, nem precisarei fazer outras entrevistas, seria perda de tempo, liguei para os outros locais que eu já havia marcado um horário e desmarquei todas, e voltei para casa andando mesmo.
- Mãe, Lala, cheguei!
- Will!!! - Layla pulou em cima de mim. - Que bom que chegou!
- Aconteceu alguma coisa?
- A mamãe não está se sentindo muito bem… Eu não sei o que fazer…
- Cadê ela?
- No quarto. - Deixei minhas coisas ali no chão e fui até o quarto com Layla.
- Mãe, o que aconteceu?
- O-oi Will, não precisa se preocupar é só uma dor de cabeça… Vai passar…
- Ela desmaiou Will.
- Layla!
- Mas é verdade mamãe!
- Não tem problema Lala, foi bom você ter me contado… Vou ligar para a emergência. - Coloquei às costas da minha mão na testa dela para sentir sua temperatura.
- Não Will! Não precisa!
- Precisa sim! Lala, pegue um lenço úmido e frio. - Ela assentiu e eu liguei para a emergência. - Olá, boa tarde, Minha mãe não está em boas condições e sou menor de idade, não posso levá-la ao hospital… Está bem… Sim temos convênio… O nome dela é Leila Wolf… Ok, obrigado. - Desliguei e Layla me entregou o lenço.
- Não precisava Will… Eu vou ficar bem… - Coloquei o lenço na sua testa.
- Vou pegar sua bolsa, já já eles chegam aqui.
Comecei a arrumar a bolsa da minha mãe, pouco tempo depois os paramédicos já estavam na porta de casa com uma cadeira de rodas, ajudei minha mãe a se sentar e coloquei uma blusa em Layla. Entramos na ambulância e fomos direto para o hospital.
- Vocês são a família Wolf? - Perguntou uma das enfermeiras.
- Sim.
- Nós vamos levar a Sra. Wolf para fazer uns exames, enquanto isso peço que você e a pequena fiquem na sala de espera, você precisa preencher a ficha.
- Está bem… - Eu e Layla demos um abraço na nossa mãe e ela foi levada.
Preenchi a ficha e fiquei sentado com Layla, ficamos um bom tempo ali, Layla ficou um tempo jogando no meu celular e depois acabou dormindo no meu colo, uma médica baixa com os cabelos compridos veio até mim.
- Desculpe fazer vocês dois esperarem tanto… Ela deve estar cansada…
- Não tem problema… Sim, está um pouco.
- Você pode deixá-la dormindo, temos uma sala para os médicos de plantão descansarem, pode deixar ela lá.
- Tudo bem.
- Vem comigo… De lá você já poderá ir ver sua mãe. - Eu a segui até o quarto e depois ela me guiou para outro quarto onde minha mãe estava deitada inconsciente. - O caso dela é delicado…
- Porque não está acordada?! O que ela tem?!
- Sua mãe… Tem um tumor no cérebro…
- O que?!
- E o tumor é grande… Está crescendo cada vez mais…
- Não tem como tirar?!
- É muito arriscado…
- Tem que ter algum jeito! - Coloquei as mãos na cabeça pensativo e desesperado. - Droga! - Murmurei para mim mesmo. - O que vou dizer para a Lala? E o meu pai?!
- Você quer ligar para ele?
- Não… Ele está trabalhando e não gosta de ser interrompido… - Pensei por um momento no que eu havia acabado de dizer. - Na verdade… Eu vou até ele.
- C-como assim?
- Doutora…
- Park…
- Dra. Park, estou prestes a fazer algo que não devia, mas estou com pressa… Você tem carro?!
- S-sim…
- Me dê a chave, eu volto logo.
- Está maluco? Tem quantos anos?! 15?! Não posso te entregar o meu carro para um adolescente, você pode ser preso, e eu também por ser cúmplice!
- Tenho 16… Por favor doutora, não posso perder mais tempo, tenho algumas suspeitas e tenho que ter certeza, minha mãe está em um estado complicado e minha irmã caçula não sabe de nada do que eu sei! Eu preciso fazer isso! Prometo que vou tomar cuidado!
- Ai ai… Eu não devia… - Ela me entregou a chave. - está bem de frente com a entrada do hospital, é um carro preto… Tome cuidado!
- Obrigado! - Sai correndo e fui até a entrada do hospital, comecei a apertar o botão para trancar e destrancar o carro. - Cadê esse carro?! - Ouvi o alarme disparar, era uma Audi GT. - Que bom! Esse carro corre!
Entrei dentro do carro e fui até a empresa em que meu pai trabalha, era estranho dirigir um carro, era a primeira vez que eu fazia isso, não era difícil, eu só segui minha intuição. Quando cheguei na empresa estacionei o carro e entrei correndo a recepcionista me olhou assustada.
- Posso ajudar o senhor?
- Eu só preciso saber em qual andar o Wesley Wolf trabalha.
- Tem hora marcada?
- Não, eu não tenho hora marcada! - Gritei, todos olharam para mim e os seguranças do local deram um passo à frente me observando. - Desculpa, não quero confusão, mas estou com pressa… Ele é meu pai, e é uma emergência! Minha mãe está no hospital e minha irmã está sobre os cuidados de médicos de plantão… Por favor, em qual andar Wesley Wolf trabalha?! - Ela respirou fundo.
- Ele trabalha no 15º andar…
- Obrigado! - Corri até o elevador e o chamei, mas ele estava no 26º andar, então comecei a subir as escadas correndo, e quando cheguei a recepção estava vazia, a secretária do meu pai não estava ali. - Sabia… - Entrei na sala onde estava escrito o nome dele e o peguei com a secretária. - Você é um vagabundo!
- Will!? - Os dois ficaram constrangidos, ela começou a arrumar as vestes que estavam amassadas e se afastou do meu pai. - O que está fazendo aqui?!
- Vim te buscar! Enquanto você está aqui nos amassos com sua secretária, minha mãe está no hospital com um tumor no cérebro e a Layla está dormindo em uma sala para médicos de plantão! Aí você me pergunta: como você veio pra cá!? Eu te respondo: peguei o carro de uma médica! Coisa que eu não deveria ter feito! Mas eu fiz porque eu tinha que ter certeza do que você estava fazendo, eu já tinhas minhas suspeitas… - Olhei para ela. - Você é a mesma secretária de Londres não é?! Como teve coragem de vir até aqui?! Desprezível!
- Will, eu posso explicar…
- Não! Não pode não! E de qualquer maneira você vai ter que se explicar com minha mãe depois! Agora vamos logo! Pega seu carro e me siga, estou em uma Audi GT preta… - Saí batendo a porta com força, havia dois seguranças ali perto que me olhavam assustados. - Que foi?! - Desci as escadas e meu pai me acompanhou.
Entrei no carro e esperei meu pai, nós fomos até o hospital, eu estacionei o carro no mesmo lugar em que estava antes e corri para dentro, e o meu pai só me acompanhando sem dizer uma palavra, chegamos até o quarto onde minha mãe estava, a médica estava fazendo algumas anotações quando nos viu.
- Obrigado por me emprestar seu carro Dra. Park… Está no mesmo lugar onde o encontrei.
- Graças a Deus! Se acontecesse alguma coisa com você eu não me perdoaria e se acontecesse algo com o carro meu namorado que não iria me perdoar.
- Desculpa… - Ela riu.
- Não tem problema… Você deve ser o Sr. Wolf não é?
- Sim, sou eu.
- Vou chamar a Layla… - Eu saí e deixei os dois conversando, mas não deixei de reparar nos olhos viajantes do meu pai pelos seios da doutora. - Fala sério… Ainda não consigo acreditar… - Acordei Layla pegando-a no colo. - Vamos ver a mamãe…
- Ela está bem?
- E-eu… Eu não sei Lala… - Eu a olhei preocupado e ela me abraçou com força, meus olhos se encheram de lágrimas e eu a apertei contra o meu peito.
- Eu sei que algo ruim aconteceu… Posso ver nos seus olhos Will...
- Sim… Mas os médicos estão procurando uma saída…
- O que ela tem? - Ela se afastou de mim, coloquei ela no chão e me abaixei.
- Ela tem um tumor grande no cérebro… E a médica disse que é muito arriscado tentar tirá-lo…
- Ela vai morrer?! - Layla começou a chorar.
- N-não tem como saber… Vamos ter fé Lala…
- Vamos orar por ela?
- Vamos sim… Vamos até o quarto dela. - Eu peguei na sua mãozinha.
- Ok… - Quando chegamos nosso pai estava sentado em uma cadeira próxima da cama, Layla correu até ele e o abraçou, depois ela subiu na cama e abraçou nossa mãe. - Você vai ficar bem mamãe… - Ela voltou a chorar e eu me aproximei.
- Quer fazer a oração? - Ela assentiu e desceu da cama ficando de joelhos, eu fiz o mesmo.
- Querido Papai do Céu… Nossa mãe está muito doente, tem um tumor muito grande no cérebro e os médicos acham muito perigoso e arriscado tentar tirar ele da cabeça da minha mãe… Mas eu sei que você consegue tirar isso da cabeça dela… Nós temos fé! É tudo que eu te peço… Amém.
- Amém. - Ela se levantou e me abraçou. - Vai ficar tudo bem… Tenho certeza que Deus ouviu sua oração…
- Eu espero…
Depois de um tempo nós voltamos para casa, eu comecei a arrumar a mala da minha mãe, ela ia ter que passar um tempo no hospital, quando voltamos ela já estava acordada, contamos para ela o que ela tinha e ficamos um tempo com ela.
- E às entrevistas? Como foi Will?
- Só fui em duas… Já fui contratado na segunda entrevista e achei perda de tempo esperar às outras entrevistas.
- Que bom! Vai trabalhar onde?
- Em uma loja de instrumentos no shopping.
- Legal, parabéns Will!
- Obrigado…
Nós conversamos mais um pouco e depois meu pai deixou Layla e eu em casa, ele ia passar a noite no hospital e conversar com nossa mãe sobre tudo, eu já tinha contado para ela, então não tinha como ele escapar. Layla tomou um banho e eu pedi uma pizza para comermos, depois eu a coloquei na cama e fui tomar um banho rápido, quando terminei me joguei na cama e dormi.
No dia seguinte acordei mais cedo, me arrumei e arrumei Layla, tomamos café da manhã e a levei para a escola de bicicleta, depois eu fui para a minha escola, cheguei quando o sinal começou a tocar, já guardei a bike e entrei na sala.
As aulas foram cansativas, não havia nada de interessante, e a única coisa que poderia me ajudar a melhorar seria algumas contas complicadas de matemática, mas não tivemos essa aula, infelizmente, as horas passavam mais devagar que o normal, e eu estava cansado e ao mesmo tempo ansioso para o primeiro dia de trabalho.
- Will, você está bem? - Perguntou Kaala.
- Sim, estou cansado, acho que não dormi direito, mas estou bem.
A aula acabou e meu pai ligou para mim, disse que Layla iria para a casa de uma amiguinha e que eu poderia almoçar e ir direto para a loja. Passei em um restaurante e comi rapidamente, depois fui direto para o shopping, parei a bicicleta em um lugar específico para pessoas que trabalham ali e entrei.
- Boa tarde Willian!
- Me chame de Will Sr. Zacky, boa tarde.
- Tudo bem. - Ele riu. - Gustav, agora você terá um ajudante, esse é o Will.
- Prazer Will.
- O prazer é meu Gustav. - Ele apertou minha mão.
- Bem agora que vocês já se conhecem, eu vou indo, qualquer coisa estou no escritório.
- Ok.
Me sentei na recepção e fiz minhas tarefas em alguns minutos, depois fiquei ouvindo algumas músicas, alguns clientes vieram, eu os atendi e consegui fazer algumas vendas, eu e Gustav estávamos revezando, uma vez era eu que atendia e a outra era ele, era intercalado.
- Ei, você toca guitarra? - Perguntou Gustav.
- Sim, porque?
- Quer tocar?
- Posso?
- Sim, eu toco às vezes. - Ele pegou duas guitarras e me entregou uma. - É que chama mais a atenção das pessoas.
- Vamos lá então!
Ficamos um tempo tocando guitarra, e ele tinha razão, as pessoas curiosas iam entrando de mãos vazias e saiam com alguma encomenda, algum instrumento, acessórios, DVDs, e outras coisas, dessa vez ele me deixou tocando e ficava atendendo as pessoas, disse que eu tocava melhor que ele, por isso fiquei ali tocando, meu estresse foi embora e quando percebi, a hora já havia passado.
- Fizeram bastante vendas hoje jovens! É Will… Você está me trazendo sorte!
- Eu só fiz o que gosto…
- Então continue fazendo isso! E você tocou muito bem! Podia ouvir lá do escritório!
- Dá próxima vez irei tocar mais baixo para não incomodá-lo.
- De jeito nenhum! Toque mais alto! - Ele riu. - Gustav, fecha para mim?
- Fecho sim!
- Obrigado! Até amanhã meninos!
- Até! - Falamos juntos. - Parabéns Will, você toca muito bem!
- Obrigado!
- Pode ir agora, eu vou fechar e também vou.
- Quer que eu te espere?
- Não precisa, vai descansar, amanhã tem mais!
- Está bem, Boa noite Gustav.
- Boa noite Will.
Voltei para casa, esquentei dois pedaços de pizza da noite anterior, comi enquanto jogava video game, tomei um banho quente, fiquei mais um tempo jogando até o sono bater e fui dormir.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.