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História Love is a Risk - Despedidas


Escrita por: BellaLinda005

Capítulo 9 - Despedidas


Fanfic / Fanfiction Love is a Risk - Despedidas

Os dias estavam passando rápido no dia 18 de novembro o dia tão esperado por todos chegou, era nossa formatura, Layla tinha ficado com meu sogro, Beryl e eu fomos para o tão esperado baile, todos estavam ali, bem arrumados, acompanhados de seus pares, conversando e dançando.

- Você está um gato Will! - Disse Beryl depois de me dar um selinho.

- Você também está muito gata Bel! - Ela usava um vestido preto rodado que ia até seus joelhos, seus cabelos já estavam compridos e de sua cor natural, loiro, ela prendeu uma parte com uma fita rosa. - Quer tomar alguma coisa?

- Sim, vamos lá. - Nós fomos até uma mesa onde estavam servindo ponche de frutas, pegamos dois copos e fomos nos encontrar com Kaala e as outras meninas.

- Ual! O rei e a rainha do baile vieram arrasando! Casal do ano!

- Não exagere Kaala… - Beryl riu.

- Não estou exagerando! Estou meninas?! - Ela se virou para olhar as três garotas que estavam atrás dela.

- Não está mesmo! Kaala tem toda a razão!

- Vocês estão arrasando! Adorei o visual de vocês!

- Lindos! Vou votar em vocês!

- C-como assim votar?! - Perguntei.

- Não estão sabendo?! - Kaala se espantou e entrou no meio de Beryl e eu.

- A-acho que não… - Disse Beryl.

- Nas festas de formatura como está, sempre têm um rei e uma rainha, que são escolhidos pela turma toda através de votos, os alunos devem levar em conta… A roupa, a dança e a personalidade do casal… Vocês estão lindos! Já é um ponto pra vocês! A personalidade de vocês… É incrível! Estão sempre animando quem está por perto! Agora é só mostrar que vocês sabem dançar!

- Então ferrou… Não sei dançar… - Disse rindo.

- Eu te ensino Will! - Kaala pegou o copo da minha mão e entregou para Beryl. - Eu já devolvo ele pra você Beryl!

- Não demorem! - Kaala me puxou para a pista de dança.

- É só seguir os meus movimentos e tentar não pisar no meu pé, ok?!

- Ok…

- Vamos começar assim. - Ela colocou uma de minhas mãos na sua cintura, segurou a outra e apoiou sua mão que estava livre no meu ombro. - Esse é meu básico de uma valsa por exemplo.

- Não é tão difícil…

- Não mesmo! É só girar de um lado para o outro e movimentar o corpo… Você nunca dançou Will?!

- A última vez foi no 9º ano.

- Valsa?!

- Tango também.

- Você dançou Tango ainda tem coragem de dizer que não sabe dançar?!

- Mas eu não sei mesmo… Eu só imitava os passos de outras pessoas. - Disse rindo.

- Toma vergonha na cara Will! - Ela bateu levemente no meu ombro, Jackson e Beryl vieram em nossa direção dançando. - Will, você é um homão, mas o meu Jackson é um homão da porra! - Ela sorriu e se afastou. - Com licença, vou dançar com o meu homem! - Beryl riu e também se afastou de Jackson vindo em minha direção.

- Essa Kaala não toma jeito! - Nós rimos. - Vou sentir saudades dela…

- Todos nós vamos… - Estendi a mão para Beryl, ela sorriu e pegou a mesma se aproximando mais de mim, envolvi meu braço pela sua cintura e ela fitou meus olhos. - Me concede a honra desta dança?!

- Claro que sim! - Ela apoiou seu braço no meu ombro e estendeu nossas mãos. - Promete que não vai pisar no meu pé?!

- Prometo! - Nós rimos e começamos a dançar.

As vezes eu dava uma “olhadinha” em outros casais para ver como eles dançavam, e eu imitava algumas coisas, depois que aquela música acabou, uma mais lenta começou, Beryl colocou os dois braços em volta do meu pescoço e eu agarrei sua cintura puxando-a para o mais perto possível, ela sorria e seus olhos brilhavam, encostei minha testa na dela e fitei seus olhos.

- Isso parece um conto de fadas… Um sonho…

- Porque?

- Porque você é simplesmente o “homem dos sonhos” um “príncipe encantado” um cara perfeito… - Sorri. - Um deus grego que foi esculpido pelos melhores artesãos da grécia!

- Não exagere princesa… - Depositei um beijo em sua testa. - Parece um sonho, mas não é… E mesmo que fosse, eu não iria querer acordar nunca!

- Nem eu! - Ela sorriu e eu a beijei com ternura até aquela música lenta e romântica acabar.

- Eu te amo Bel…

- Eu também te amo…

Ficamos mais um tempo dançando, acompanhando as batidas da música, fizemos uma rodinha, estava as três garotas, Jackson, Kaala, Beryl e eu, aos poucos mais gente foi entrando no meio, e até a diretora começou a dançar conosco, Beryl e eu dançamos várias músicas, inclusive o tango, comecei imitando outros casais, mas depois me lembrei dos passos que tinha aprendido, e quando percebi, só nós dois estávamos dançando, a turma toda estava nos observando batendo palmas e gritando.

Mais tarde os votos começaram a ser feitos, Beryl e eu voltamos na Kaala e no Jackson, eles mereciam, depois de uma hora e meia só comendo e conversando a toa, a diretora subiu no palco e começou a falar um monte de baboseiras, e finalmente começou a anunciar o casal vencedor.

- Muito bem alunos… O prêmio de casal do ano, a coroa do rei e da rainha vai para… - Ela rasgou um envelope e pegou um papel. - Beryl Smith e Willian Wolf! - Os holofotes focaram em nós dois. - Parabéns ao casal! Venham pra cá! - Ela fez um gesto para irmos até ela.

- Ai… - Subimos hesitantes, ela colocou as coroas em nossas cabeças.

- Uma salma de palmas para o rei e a rainha da noite!

- Lindos!!! Uhu! Maravilhosos!!! Arrasaram! BEIJA! BEIJA! BEIJA! - Todos começaram a gritar batendo palmas. - BEIJA! BEIJA! BEIJA! - Olhei para Beryl, ela tinha um sorriso tímido no rosto, eu a puxei pela cintura e a beijei com ternura. - AAAAAAEEEEEE!!!!!

- Bem… Já chega! - A diretora riu. - Não queremos que nada aqui pegue fogo… - Ela se aproximou de mim e falou baixinho. - Se controla garoto. - Eu ri e nós descemos do palco.

- Que beijo foi aquele?! Você me pegou de surpresa!

- É… Desculpe… - Ela sorriu.

- Não tem problema… Eu até aceito repetir a dose… - Ela sorriu maliciosa.

- Melhor não… - Nós rimos e meu telefone tocou. - Eu vou lá fora, volto já.

- Não demora. - Ela me deu um selinho e eu corri para o lado de fora da escola, era Liza.

_ Will, onde você está?!

- Na escola, porque?

_ Já são 2:45 da manhã!

- Eu sei…

_ Você tem que sair daí agora!

- O que aconteceu?

_ Lembra que eu disse, que mesmo se você não me visse, eu sempre estaria por perto para te vigiar?

- Sim…

_ Acontece que eu não estou aí por perto… Eles descobriram sobre seu pai e sua mãe… Descobriram sobre você e sobre Layla… Estão atrás de você Will!

- Mas porque?!

_ Não tenho tempo para explicar! Apenas saia daí AGORA! - Ela desligou o telefone me deixando confuso.

- O que está acontecendo?! - Voltei para dentro e comecei a procurar por Beryl, não ia embora e deixar ela pra trás, mas eu não a encontrava de jeito nenhum. - Kaala, você viu a Beryl?!

- Ela disse que ia no banheiro… O que aconteceu?

- N-não, não é nada… Só nos separamos… - Corri até os banheiros e bati na porta do banheiro feminino, não ouvi nada, então entrei. - Beryl, você está aqui?! Droga! - O banheiro estava vazio.

Comecei a ligar para ela mas só caía na caixa postal, procurei ela pela escola inteira e mesmo assim nada, fui até o carro para procurar por alguma pista ou algo do tipo, a janela estava quebrada, abri a porta e me sentei, peguei meu revólver que estava escondido de baixo do banco e fiquei observando ele por alguns segundos, olhei para o banco do passageiro e o celular da Beryl estava ali, liguei o mesmo e encontrei uma foto de Beryl que foi tirada à poucos minutos atrás, ela estava amarrada e seus olhos estavam cheios de lágrimas.

- Não…

Fiquei procurando mais alguma coisa no celular, mas não encontrei nada, foi quando recebi uma mensagem no celular dela, era um número desconhecido, não havia foto nem nada, apenas um áudio.

_ Tenho certeza que o “namoradinho” dessa garota linda que está ouvindo este áudio agora né?! É… A vida é difícil… Quer falar com ela?! Fala com ele linda… Não quer dizer nada?! - Pude ouvir os resmungos de Beryl. - Ah é verdade… Sinto muito, ela não pode falar porque está amarrada! - Ele riu. - Quer salvar ela? Quer ser o herói da história?! Você tem algo que me pertence Willian… Seu pai roubou algo de mim… E eu quero de volta! Caso ao contrário, sua namoradinha aqui… Vai sofrer um pouquinho… Ela está sendo forte… Vamos ver quanto tempo ela aguenta… Ela não quer dar nenhuma dica sobre você ou sobre sua família, ela está guardando segredo… Mas aos poucos, nós vamos arrancar alguma informação dela, então é melhor não demorar…

- Filho da… - Soquei o volante e acabei buzinando sem querer, me encostei no banco e vi a fita rosa que prendia o cabelo de Beryl em cima do painel, peguei a mesma e a guardei no bolso da calça. - Tenho que fazer alguma coisa… - Sai do carro fechando a porta com força. - O que eu faço? O que eu faço? - Fiquei pensativo por um momento andando de um lado para o outro. - Já sei!

Entrei na escola novamente e fui para a sala de segurança, comecei a ligar os computadores e a acessar as câmeras de segurança, consegui encontrar meu momento em que pegaram Beryl, ela estava indo em direção ao banheiro, mas foi surpreendida por dois brutamontes mascarados, eles saíram pelos fundos, tiraram a foto, quebraram o vidro do meu carro e depois entraram em um carro preto indo para o leste. Anotei a placa do carro e fiz uma cópia das gravações em um CD virgem. Voltei para casa e expliquei o ocorrido para Zacky, ele ficou bem assustado e preocupado, disse pra mim trazer ela de volta, e que ele iria cuidar da Layla.

- Will! Abre a porta! - Era Liza.

- Liza! Você precisa me explicar tudo!

- Calma! - Ela se sentou e ligou um notebook, eu me sentei ao seu lado.

- Eles pegaram ela…

- Ela quem?! Sua irmã?!

- Não… Pegaram a Beryl…

- Alguma pista?! - Peguei o celular e lhe mostrei a foto e meu áudio. - Eu sei o que eles querem…

- Me fala tudo!

- Vem aqui! - Ela se levantou e foi até o quarto dos meus pais. - Onde está essa… Achei! - Ela puxou algo que estava atrás da cortina e uma pequena porta no teto se abriu. - Me siga. - Ela pulou algumas vezes na cama até conseguir se pendurar no teto e subir, eu fiz o mesmo.

- Que lugar é esse?!

- Uma “base secreta”. - Ela acendeu as luzes e uma voz robótica feminina começou a falar.

- Bom dia Sr. Wolf, em que posso ser útil?!

- Aqui é a agente Elizabeth Swann, e o garoto ao meu lado é Willian Wolf, filho de Wesley Wolf. Gia, você obedece somente às nossas ordens agora, estamos entendidas?!

- Como quiser Sra. Swann!

- Ótimo, agora me mostre a grande invenção de Wesley Wolf. - Mais algumas luzes se acenderam no final do corredor nos mostrando uma escrivaninha.

- No fim do corredor. - Nós fomos até lá e um pequeno espaço se abriu na mesa. - Aperte o botão azul do lado esquerdo. - Liza apertou o botão e daquele espaço pequeno surgiu uma espécie de chip. - Conecte no painel à frente para ter acesso aos dados. - Liza deu mais alguns passos e colocou o chip em um painel de controle e várias telas apareceram.

- Will… Esses caras que estão com Beryl, são procurados à anos! Uma gangue perigosa e sorrateira… Esse chip tem tudo sobre eles! Contas, telefones, dá pra saber onde estão, o que vão fazer, quando vão fazer, onde estiveram, o que fizeram… Tem absolutamente tudo aqui! É por isso que eles querem isso… Eles sabem que estamos usando isso para encontrá-los. Gia, procure informações locais atuais!

- Sim senhora, procurando.

- A gangue é formada por 6, fora o líder.

- Lugar confirmado! Se encontram na Filadélfia.

- Como pode?! - Perguntei. - Eles estavam aqui em Boston!

- Avião particular, chegaram à 30 minutos.

- Droga! Eles são rápidos!

- Muito mais que isso Will… Olha… Já é 3:20 da manhã… É melhor você descansar um pouco.

- Como vou descansar com tudo isso acontecendo?! Acha mesmo que vou deitar e conseguir dormir?! Que vou ter sonhos maravilhosos?! Acha que não vou ficar me culpando pelo o que aconteceu?! Isso só aconteceu com Beryl por minha causa! MINHA E DE MAIS NINGUÉM! Foi minha porque eu a envolvi nisso! Foi minha porque eu a deixei sozinha! Foi minha culpa! Minha! - Eu estava irritado, meu sangue estava quente e podia sentir meu pulso acelerado, deixei lágrimas de culpa cair pelo meu rosto, eu estava perdendo as forças, minhas pernas começaram a tremer e eu caí de joelhos no chão, Liza se agachou na minha frente e me abraçou, eu permaneci rígido. - É minha culpa…

- Não se culpe assim Will… Olha, eu sou péssima para conselhos… - Senti algo pinicando meu braço.

- O que é isso?! - Eu me afastei dela.

- Um calmante. - Liza se levantou e me ajudou a levantar. - Vai descansar Will.

- O-ok…

- Gia, desligue tudo. - Ela pegou o chip.

- Sim senhora!

Nós descemos e eu fui para o meu quarto, me joguei na cama e me perdi em pensamentos, várias ideias iam surgindo na minha cabeça, vários planos para trazer Beryl de volta, mas acho que não seria o suficiente. Depois de bastante tempo, acabei dormindo por causa do efeito do calmante. Acordei cedo no dia seguinte, Liza já estava acordada fazendo algumas pesquisas.

- Bom dia Will, Acordou cedo…

- Acho que o calmante não fez tanto efeito…

- Estranho… Enfim, tomei a liberdade e fiz um café.

- Sem problemas. - Coloquei café em um copo e comecei a observar Liza. - O que você está pesquisando aí?

- Estou investigando a gangue um pouco melhor…

- Está usando o chip?

- Sim… - Ela se aproximou mais da tela. - BINGO! - Liza deu um pulo da cadeira.

- O que foi?!

- Veja isso! - Ela se sentou novamente e eu me aproximei. - “Seis homens são vistos na madrugada de hoje saindo do aeroporto da Filadélfia com um suspeito refém, pois a sétima pessoa estava amarrada e com uma “sacola” na cabeça.”

- Cretinos… Mas, peraí… Nas gravações eram só 3…

- É pois é… Eles sempre estão juntos, mesmo que nem todos entrem em ação… E outra coisa, isso está no jornal! Eles já estão sendo perseguidos!

- Mesmo assim eu vou atrás dela!

- Vai fazer o que?!

- Eu tenho um plano… - Expliquei o plano para Liza.

- As passagens para hoje já esgotaram… Só tem para amanhã…

- Então compre para amanhã mesmo.

- Aproveite para se despedir dos seus amigos, porque voltando de lá, você já vai pro exército.

- Já fui aceito?!

- Sim! Esqueceu que você fez os testes mês passado?!

- C-confesso que sim…

- Eeeeeeeeeeee cabeçudo! - Disse ela rindo. - Enfim… Se despeça por Beryl também… Mas lembre-se… Ninguém pode saber do ocorrido! N-I-N-G-U-É-M! Ninguém! Estamos entendidos?!

- Como vou fazer isso?! É melhor nem ir então!

- Inventa alguma desculpa! Você é bom nisso!

- Não sou mentiroso!

- Eu disse que era?! Inventa qualquer coisa! Faça o que quiser! Se vira!

- Meu Deus… - Peguei uma blusa e coloquei o revólver atrás da mesma, escondendo-o nas minhas costas. - Estou indo.

- Tchau Tchau! - Revirei os olhos e saí fechando a porta.

- Pelo menos ela tem senso de humor… - Caminhei até a casa de Kaala.

- Oi Will! Entra! - Moli abriu a porta.

- Kaala está?

- Sim, está na sala com as outras meninas. - Ela me guiou até a sala, Allie e Liviya estavam juntas conversando com Kaala.

- Will! Que surpresa! Você e Beryl sumiram depois que você estava procurando ela, fiquei preocupada!

- É que… (Já sei! Ainda bem que todas tem uma mente maliciosa) Eu a encontrei depois e… - Fingi constrangimento.

- E… - Elas repetiram juntas.

- E rolou né?! - Disse sorrindo.

- Vocês são muito safados hein?! Mas cadê ela?

- Ela estava muito cansada… Ela queria vir mas eu disse pra ela ficar, ela aproveitou para arrumar as malas.

- Foi a primeira vez dela… Sei como é isso.

- Ela está andando que nem pinguim?! - Perguntou Liviya.

- Liviya! - Todas repreenderam ela.

- Que foi?! - Eu ri.

- Mais ou menos por aí Liviya…

- Caramba Will… O que você fez com ela hein?! - Disse Kaala. - Enfim… Porque veio?

- Eu vim me despedir… - Elas me olharam espantadas. - Eu e Beryl vamos viajar por um tempo, e depois que voltarmos eu já vou para o exército, não sei se terei tempo de vir aqui antes disso… Mas já vou avisando que não gosto muito de despedidas então já estou de saída! - Disse indo até a porta.

- Ei! Peraí! - Kaala pulou nas minhas costas. - Diga para Beryl se prevenir, conferir se você está se prevenindo, diga que vou sentir saudades, e diga que estou esperando ela voltar porque tenho muitas coisas para contar pra ela, só para dar um gostinho de curiosidade nela, fala que tem a ver com a Allie e com a Liviya, fala que tem coisas minhas pra contar também! - Olhei para as duas garotas confuso. - Elas estão namorando besta! - Ela deu um tapão nas minhas costas.

- Ai! - olhei para Kaala e voltei a observar as duas. - Parabéns! Fico feliz por vocês duas!

- Obrigada Will! - Exclamaram juntas.

- Para mim ir sossegado… Venham aqui! - Abri os braços e elas vieram me abraçar, ficamos assim em um abraço coletivo por alguns segundos até eu me afastar. - Tenho que ir… Até breve garotas!

- Até breve! - Disseram juntas.

Saí da casa de Kaala e fui para a loja, Zacky não estava trabalhando, mas Gustav estava lá, como o esperado, Zacky já sabendo da minha partida, contratou um novo funcionário, ou melhor, uma nova funcionária, por coincidência, era a Tiffany, namorada de Gustav.

- Will?! E aí cara? Tudo bem? O que faz aqui?

- Oi Gustav, tudo sim, e você? Estou só de passagem…

- Tudo bem também… Como assim “só de passagem”?

- Estou indo viajar com Beryl, ela não pôde vir mas mandou um abraço.

- Ah não tem problema! Vocês voltam quando?

- Não temos previsões… Vamos voltar quando o dinheiro acabar. - Gustav riu.

- Olá Will!

- Oi Tiff! - Ela me abraçou.

- Desculpe, ouvi a conversa sem querer. - Eu ri.

- Não tem problema… Enfim, já estou de saída, não quero atrapalhar as vendas de vocês.

- Você nunca atrapalha Will! - Gustav me abraçou dando leves tapinhas no meu ombro. - Vá na sombra parceiro!

- Até breve Will!

- Obrigado! Até breve!

Saí da loja e comecei a caminhar de volta para casa, no caminho fiquei perdido em pensamentos imaginando a situação de Beryl, só de pensar eu já sentia a raiva percorrer meu corpo. Quando cheguei em casa, já tinha algumas malas na sala e um lanche em cima da mesa, comi o mesmo e fui para a “base secreta”, encontrei Liza lendo mais algumas coisas sobre Filadélfia, ela estava estudando mapas e decorando números de emergência.

 



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