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História Love Is All You Need - Girl


Escrita por: Sabsyoda

Notas do Autor


Desculpem-me pela demora, principalmente porque estamos na reta final. Eu já tinha escrito parcialmente este capítulo e começado o próximo, mas como eu queria atualizar todas as minhas fics, acabei demorando um pouco por conta das outras haha. Espero que não tenham desistido dessa aqui.

Capítulo 5 - Girl


Fanfic / Fanfiction Love Is All You Need - Girl

"Is there anybody going to listen to my story

All about the girl who came to stay?

She's the kind of girl you want so much

It makes you sorry

Still you don't regret a single day

— Girl, Beatles."

 

 

Yerim nunca entendeu como as garotas da sua sala só sabiam falar de rapazes. Como são altos, como são fortes e bonitos. A pequena garota loira observava suas colegas suspirarem sempre que Chanyeol — o belo líder do time de basquete — passava por elas com aquele sorrisinho maroto.

Não que Chanyeol fosse feio, longe disso. Ele realmente era tudo — e mais um pouco — do que as garotas diziam. Ela admitia isso. Acontece que essas qualidades dele nunca a atraiam.

Ver Chanyeol passar por ela era como ter que acordar cedo. Algo que inevitavelmente ocorre e não é a melhor coisa do dia.

"Fala sério, Yerim. Você não sente?" sua colega de classe questionou, se abanando com um bloquinho após o rapaz andar ao lado delas. "As borboletas no estômago, as mãos suadas, todos os pelos do seu corpo eriçados. Suas pernas começam a ficar bambas e você perde a total noção do que vai dizer" a garota suspirou quando Yerim não disse nada. "É assim que ficamos quando achamos alguém bonito. Ou nos apaixonamos. No meu caso, é porque o Chanyeol é lindo mesmo".

Credo, parece que é algum tipo de doença, pensou Yerim. Por que alguém gostaria de sentir isso?

Foi o que a garota se perguntou a semana toda. A loira ficou tão concentrada em achar alguma explicação do porquê as pessoas pareciam felizes em passar por experiências desse tipo que não percebeu a animada garota vindo ao seu encontro.

"Ah, me desculpe" a primeira coisa que Yerim notou nela foi o tom ansioso e doce de sua voz, a segunda coisa foi o formoso cabelo castanho escuro caindo por seus ombros como um véu. E a terceira foi seu encantador sorriso ao oferecer a mão para ela se levantar.

A loira entrou num choque muito profundo pois nem ao menos percebeu que havia caído no chão.

"Não tem problema" Yerim quase sussurrou, sentindo-se estranha de repente. É como se sua voz não saísse direito. Para piorar, ela não tinha certeza se suas pernas estavam firmes quando aceitou a mão da garota para se levantar.

"Você está bem?" a menina perguntou, olhando Yerim de cima a baixo, certificando-se de que a mais nova não possuía nenhum arranhão.

"Estou...err..."

"Seulgi" um pequeno risinho angelical "Meu nome é Seulgi".

E então elas vieram. Rápidas, energéticas, sem controle algum. Voando por seu estômago e causando uma sensação estranhamente gostosa de se sentir.

Naquele dia, Yerim percebeu algo: ela não gostava de meninas ou de rapazes. Ela só gostava de Seulgi.

 

Para Yerim, se Seulgi fosse um verbo com certeza seria um intransitivo, porque não precisava de complementos. Ela se auto completava. Se precisasse ser definida num único modo seria como um furacão, atraindo todos para o seu centro e bagunçando tudo por onde passa. E se fosse uma cor...seria azul.

"Azul?" Seulgi questionou, unindo as sobrancelhas.

Ambas estavam deitadas na grama do quintal da casa de Yerim. Seulgi usava um conjunto azul bebê, contrastando com sua pele alva.

"Sim, azul"

"Que tipo exatamente de azul?" Seulgi se aproximou mais de Yerim, agora não só as mãos, mas também os joelhos das duas se tocando.

"Todos os tipos" a loira riu quando a amiga se demonstrou surpresa com a resposta. "Às vezes você é como um azul céu, completamente transparente. Outras você é mais um azul escuro, um azul da noite, tentador. Tem vezes que você é aquele azul opaco, triste e solitário, mas logo volta a ser azul céu, pastel, mar, escuro, bebê" Yerim ri de suas próprias palavras. "São tantos tons de azul que poderia passar a tarde toda falando disso".

"Você pensa de uma maneira muito..."

"Estranha?" sugeriu Yerim, causando risos na amiga.

"Não. Eu ia dizer diferente"

A loira ficou um pouco decepcionada com a resposta da amiga.

"E diferente é bom?" indagou, observando Seulgi olhar para as mãos das duas.

"Depende do diferente. Mas não se preocupe. O seu é sempre o melhor" Seulgi sorriu com os olhos para então fechá-los na expressão de completa paz. O vento passou pelas duas, fazendo alguns fios de cabelo voarem por o rosto sereno da morena.

Com o coração apertado, Yerim percebeu que a mais velha poderia vir realmente a se tornar mais do que uma paixãozinha adolescente.

 

Era a primeira vez que dormiria ali. Tinha implorado a sua mãe para que a mesma deixasse com que ela dormisse na casa da amiga. Por um momento, a loira pensou que a mãe não deixaria, mas assim que escutou a confirmação que precisava, tratou de se arrumar para a noite.

E ali estava ela. Usando o banheiro da amiga e se olhando uma última vez, jurando a si mesma que na próxima vez que dormisse na casa de Seulgi, usaria algo melhor do que seu antigo pijama do ursinho Pooh.

"Yerim! Não me faça ir até aí!" Seulgi gritou do quarto. A mais nova riu com a pouca paciência da amiga e se dirigiu para o quarto.

"Eu estou com sono, sabia? E amanhã tenho uma prova importante. Temos que dormir logo" reclamou a mais velha assim que a amiga apareceu apoiada no batente da porta.

Yerim observou a amiga sentada na cama entre o lençol, o cabelo liso bagunçado, usando um curto conjunto roxo cuja alça direita da regata insistia em cair.

"Você que teve essa ideia de ser hoje" a loira contra ataca, rindo da careta que surge no belo rosto da mais velha.

"É o único dia que daria certo, o que eu poderia fazer?" Seulgi revira os olhos e então dá dois tapinhas o espaço vazio na cama "Vem, vamos dormir logo".

A mais nova sentiu a cor sumir de seu rosto. Quando a amiga lhe chamou para dormir em sua casa, pensou que dormiria numa cama extra.

"Vamos, Yerim. Não é como se eu fosse lhe morder" Seulgi resmungou, se ajeitando em seu lado.

Sem muita certeza do que fazer,  ela andou até a cama, deitando ao lado da amiga.

"Finalmente, vamos dormir!" Seulgi se aproxima mais da loira passando a perna direita por cima das coxas de Yerim e usando o pescoço da amiga para esconder seu rosto, uma mão se posicionando de maneira delicada na cintura dela.

"O que você está fazendo? " Yerim sussurrou, sentindo seu coração bater loucamente. Esperava que a mais velha não estivesse sentindo isso também.

"Só consigo dormir com alguém junto se for assim" suspirou, causando cócegas em Yerim que riu. "Faço o mesmo com Chanyeol".

Yerim sente uma pontada de ciúmes quando Seulgi cita o amigo.

"Alguma outra garota já dormiu aqui?"

"Não" responde sonolenta "Você é a primeira".

O ciúmes rapidamente se torna alegria e aquece o coração de Yerim.

Ela poderia não ser a primeira pessoa a dormir com a mais velha, mas se contentaria em ser a primeira garota. E se possível, a única.

 

"Estou apaixonada pela Seulgi."

A mais nova que se encontra no lado de fora da escola ri sem conseguir se segurar. As borboletas em seu estômago parecem mais animadas com sua nova descoberta.  Yerim tenta controlar a risada, colocando as mãos na frente da boca, respirando profundamente para se acalmar. Ela sabia que gostava de Seulgi mais do que uma simples amizade, contudo, pensava que esse sentimento não passava de desejo. Afinal, a mais velha foi a primeira pessoa que fez a loira demorar para dormir e rolar na cama de noite. Isso devia ser apenas uma atração passageira. Mas para a sua surpresa, era mais do que algo efêmero.

Porque Seulgi, em toda sua totalidade, sempre fora mais do que as outras pequenas coisas.

Seulgi é riso e choro, desejo ardente e suave, sabor, cor, luz e cheiro, amor e dor, e mais algumas coisas. Ela é o melhor paradoxo que poderia ter dado as caras na pacata vida de Yerim. 

E foi nessa perdição de sentimentos novos que Yerim demorou para perceber que Seulgi já gostava de alguém. Alguém que não é ela. Alguém que é a sua versão contrária de personalidade e corpo. Alguém que ela nunca poderia ser. Mas não deve ser tão ruim assim. Mais cedo ou mais tarde ela vai esquecê-lo e partir para outra, pensa Yerim.

Todavia, ela não parte. Permanece ali, como uma cicatriz que insiste em se abrir novamente. Ela não esquece, fica ao seu lado para o que der e vier. Ela possuí o nome dele tatuado em seu coração.

— Ele parece gostar dela. — Yerim diz.

A mais velha franze o cenho estranhando a afirmação da amiga.

— Ele quem? — a amiga questiona e Yerim a observava atentamente antes de responder num sussurro "Chanyeol".

Chanyeol, Chanyeol. É claro que é Chanyeol. Sempre é Park Chanyeol. Pelo menos para Seulgi.

Por que, ao menos uma vez, não poderia ser Yerim?

A loira queria ser Chanyeol para Seulgi. Queria ser o homem dos sonhos da mais velha.

E isso dói. Machuca. Magoa. Causa agonia, tristeza e tortura.

"Por que ninguém diz que se apaixonar é doloroso?" pergunta a Mark, após espantar toda a dor com choro na arquibancada vazia da escola.

"Porque se falassem, ninguém iria querer ter um relacionamento" responde o amigo, cuidando do coração partido de Yerim.

— Você se refere a Krystal?  — Seulgi pergunta, o desgosto evidente presente ao dizer o nome da garota.

— Sim. — Yerim suspira, um lamento em forma de suspiro e deita na cama ao lado da amiga. — Foi por isso que ele te chamou para sair, não foi?

— Foi.

O que é pior: gostar de alguém e não ser correspondida ou gostar de alguém que gosta de outro alguém e também não é correspondida?

Provavelmente a segunda opção, pensa. Porque se ela chora, você chora. Se ela ri, você ri. Se ela sente a dor de ter um coração partido, você finge que o seu está inteiro e tenta remendar algo que nem sempre tem conserto. E quando sua paixão lhe pede para assistir a morte de seu amor aos poucos, você assiste e se torna forte pelas duas.

— Ela já chegou? — foi o que a amiga questionou ao se aproximar dele. Chanyeol, o fruto da paixão platônica de Seulgi. A loira não podia dizer nada contra, já que sua paixão platônica é a própria Seulgi.

Ele negou.

— Não se preocupe, ela chegará. São apenas dez minutos de atraso, não é muito — a mais velha comentou, dando de ombros. — Principalmente se for comparar o quanto eu me atraso quando vamos sair.

Seulgi piscou para ele, que não conteve uma risada, e Yerim morreu por dentro.

Ah, essa é a Yerim. Acho que você se lembra dela, já os apresentei antes — Seulgi apontou para a garota ao passar por Chanyeol e sentar no seu lado esquerdo. — E esse é o Mark. Ele acabou de vir do Canadá.

A loira sorriu para ele mesmo não querendo e o cumprimentou, sentando ao lado do outro rapaz — que durante a conversa dos mais velhos aproveitou para sentar de frente para eles — e de frente para Seulgi.

— Prazer em conhecê-los — Park sorriu para eles, mas se concentrou em sua amiga. — Parece que você só arruma amizade com pessoas mais nova que você.

— Aprendi com você — Seulgi rebateu, rindo.

Chanyeol também riu e a mais nova quis fugir dali. Por que ela se maltratava tanto?

Se a amiga ao menos prestasse alguma atenção nela de modo amoroso.

— Krystal! — Yerim diz, desviando-se de seus pensamentos tristes, sua voz soando mais alta até para si mesma — Venha, sente-se aqui!

Krystal pareceu surpresa por ver a garota loira chamar por si, mas acabou sentando-se ao lado dela.

— Vocês se conhecem? — as sobrancelhas de Chanyeol se unem e ele cruza as mãos ao direcionar seu olhar de Yerim para Jung.

— Sim, Krystal unnie faz parte da equipe de Arte comigo — Yerim responde, sorrindo de maneira forçada, ensaiada. Esperando que sua fraca tentativa de chamar atenção da amiga funcione.

— Sério? — a mais velha pergunta surpresa antes que Chanyeol proferisse a pergunta.

— Sim — Krystal responde, corando sob o olhar de todos.

— Não sabia que você fazia parte da equipe de Arte — Chanyeol diz, curioso.

— Não há muitas coisas que sabe ao meu respeito.

— Ótimo — Park abre seu famoso sorriso que deixa as pessoas encantadas. — Estarei ansioso para conhecer tudo sobre você.

Krystal desvia o olhar, Seulgi revira os olhos, Yerim não se pronuncia e Mark dá uma risadinha, achando graça em toda a situação.

— Bem... — Mark que até então não havia se pronunciado, começa a falar, tentando quebrar o estranho clima que se formara. — Que tal pedirmos algo para comer?

— Excelente ideia, Mark. Já gostei de você. — Chanyeol diz, dessa vez fazendo todos na mesa rirem.

A comida não demora para chegar na mesa após os pedidos e logo a estranheza vai sumindo aos poucos.

— Vou lá pedir a sobremesa. — Chanyeol diz, após constatar que todos terminaram suas refeições.

— Por que não chama o garçom?  — Mark questiona, confuso.

— Conheço o cozinheiro daqui e vou pedir para ele dar uma caprichada na sobremesa — Chanyeol responde, arrancando uma exclamação de compreensão do garoto mais novo.

— Vou com você, Yeol — Seulgi fala, já se apressando em levantar.

— Fique aqui e divirta essas crianças por mim, Suji — Chanyeol se levanta e põe as mãos nos ombros da garota, apertando de leve — Tenho certeza que Krystal pode me acompanhar, não é?

Um silêncio estranho corre pela mesa. Seulgi engole em seco e olha intensamente para Krystal, esperando a reação da garota que fita Chanyeol sem nada dizer. Yerim batuca os dedos na mesa por uns instantes e então solta um suspiro frustrado. Mark de repente parece bem interessado na toalha da mesa.

— Claro — Krystal abre um sorriso contido — Se vocês nos dão licença.

Krystal sai na frente com Chanyeol logo atrás.

A loira fita seu amor que olha para baixo sem esboçar nenhuma reação.

— Você sabe que não precisa fazer isso, não é? — saiu antes que Yerim tivesse a chance de se segurar.

— Como se eu tivesse alguma escolha.

— Sempre dá para escolher. Você não está avaliando todas as suas opções — Yerim sente seu coração se quebrar ao ver as lágrimas surgirem nos olhos gentis de Seulgi.

— E que opções eu teria, Yerim? — sua melhor amiga questiona, deixando-a ver o quão destroçada está por dentro.

Se as coisas fossem diferentes, Seulgi não estaria sofrendo por um rapaz que não a ama como ela merece. Se Yerim tivesse ao menos coragem para se declarar. Se ela tivesse certeza de que a amizade das duas continuaria independente de qualquer coisa.

Se, se, se, tantos se martelando na mente da jovem garota deixando-a prestes a explodir.

E ela explodiu.

Eu. Você teria a mim — Yerim responde, sentindo uma sensação nova, uma libertação em cada poro de seu corpo ao responder a amiga — Por inteiro, e não por metade como você tem a Chanyeol. Seulgi... você nem precisaria pedir.

A mesa fica em silêncio. Seulgi, que encarava a loira com os olhos derramando lágrimas esperando algum tipo de resposta, começou a abrir um sorriso sarcástico, magoado, acabado. E então, para a surpresa de Yerim, uma gargalhada saiu dos lábios de Seulgi.

— Eu teria a você? — o tom ácido na voz de Seulgi apenas deixou o clima ainda mais tenso naquela mesa — Você?! — Seulgi aponta para ela e ri mais um pouco, o riso após alguns segundos transformando-se num choro compulsivo — Acha que é isso que eu quero? Uma paixão boba da minha amiguinha mais nova? Isso é algum tipo de piada para você?

Não!

A mais velha se levanta de maneira rápida, secando as lágrimas insistentes com as costas das mãos. Yerim levantou-se também, indo até a amiga.

— Não me toca! — Seulgi bateu na mão da amiga que tentou tocar seu rosto. A mais velha aproximou seu rosto ao de Yerim, tão perto que a loira conseguiu sentir a respiração cortada dela— E seja lá o que for que você pensou que poderia acontecer entre a gente, não vai acontecer.

— Como você pode ter tanta certeza?

— Porque... — Seulgi olhou no fundo dos olhos de Yerim — Porque eu amo o...

Yerim interrompeu a fala da melhor amiga selando os lábios das duas. Seulgi estremeceu com o contato inesperado e a loira passou os braços por seu pescoço, sua mão tocando a nuca dela, puxando-a para aprofundar seu beijo. E a amiga correspondeu, deixando-se levar pelo toque delicado e beijo intenso da mais nova. Mas então a realidade a atingiu como um raio.

Seulgi empurrou Yerim o mais longe que conseguiu. Sua cabeça fervia e tudo parecia errado, ao contrário.

— Nunca mais faça isso novamente.

E ela saiu, deixando a mais nova para trás observando sua melhor amiga e primeiro amor ir embora.

A menina sente uma mão no ombro e sabe que é Mark tentando acalmá-la. Ela se vira para ele e tenta sorrir, apesar de não ter certeza se foi  bem sucedida.

— Hey, não chora — o rapaz seca as lágrimas que caem em sua bochecha. A loira ri, uma risada morta. Se o amigo não dissesse que estava chorando, ela não perceberia.

Yerim dá uns passos para trás, e firmeza nas pernas.

— Nunca disseram que amar alguém é fácil, mas isso... — a garota bate em seu peito, a mão fechada num punho — Esse sentimento, é horrível. Por que ninguém diz que é difícil? Eu teria, teria...

Teria feito o que? — Mark passa a mão pelo cabelo e suspira. Seus ombros caídos mostram o quão desgastante é toda essa situação. Mas ele se manteria forte por sua amiga — Teria evitado se apaixonar por Seulgi? Não é como se você pudesse evitar. Não podemos controlar por quem nos apaixonamos.

— Eu devia ter tentado, eu... — ela começou a sentir falta de ar, seu peito doendo e o coração se apertando.

Mark foi até ela, segurando-a firme nos ombros. "Respire, respire com calma" ele diz, tentando tranquilizar a amiga. A loira respira fundo após alguns segundos, finalmente botando tudo para fora. O choro toma conta de Yerim e ela sabe que está como Seulgi estava há minutos atrás. Desolada, perdida.

—  Shhh...Respira. Não fique assim, você vai encontrar alguém melhor do que ela — o rapaz muda a conversa, esperando que assim ela se acalme.

— Mas eu não quero alguém melhor, Mark.

Yerim funga, tentando controlar seu choro e respiração

— Eu só quero ela.

A garota se desvencilha do amigo, causando surpresa ao mesmo, e sai correndo, trilhando o mesmo caminho que Seulgi fez para fora do local, esperando que ela ainda esteja ali.

Entretanto, a única coisa que a menina tem quando sai pela porta da lanchonete é o vento frio em seus cabelos.

E naquele segundo Yerim sabe que talvez tenha perdido a única garota que já a fizera sentir tudo.


Notas Finais


Obrigada por todos os comentários que recebi e os favoritos. São muito importantes para mim <3
Até o final dessa linda e triste história de amor haha. Beijos.


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