CLARY P.O.V
A escola estava mais movimenta que normal, pois havia tido um assassinado coisa que nunca tinha acontecido antes, mas o que me intrigava era as iniciais na mão da vitima T&E o que será que isso significava poderia ser a inicial de Tate, pois seu nome começava com a letra T, mas e a letra E o que queria dizer o que significava? Poderia ser tantas coisas como também teria a chance de não ter sido ele que tinha matado a garota. Olhei para o lado onde Derick se tinha calado deis da nossa pequena conversa sua expressão era de quem estava pensando, não queria atrapalhar, respirei fundo tinha que me concentra nas aulas ou acabaria sendo reprovada. A aula acabou cedo, pois fomos liberados para que o FBI pudesse cuidar disso, eu precisava saber antes de todos se tinha sido Tate que havia matado a garota e teria saber por si só. Eu e Derick caminhamos em silêncio para um parque perto da escola para que pudéssemos esfriar a cabeça e daqui algumas horas estaria no trabalho.
-Nada se encaixa – disse finalmente Derick.
- O que não se encaixa? – perguntei confusa.
- Essa morte, não foi Tate eu tenho certeza disso não pode ter sido ele Clary! – respondeu quase enlouquecendo.
- Por que não pode ser ele Derick? Tem de ser!
- Clarissa pensa comigo Tate ele não iria deixar pistas, não ele nunca faz isso, ele sempre da um jeito de encobrir elas – parou um pouco – O loiro não iria deixar tão fácil assim pro FBI ou para a policia ele é mais inteligente que isso, quando que matar alguém ele estuda essa pessoa antes, vínhamos estudando essa menina a um mês atrás o assassinato dela não iria acontecer hoje, mas sim daqui duas semanas. Tate não iria executar isso sem mim!
Senti-me desconfortável do jeito que Derick falou eles de qualquer jeito iriam matar a menina, o modo que ele falava não parecia demonstra nenhum remorso ou medo nem mesmo na voz, mas contia certa empolgação em suas feições e certo prazer à medida que falava, meu estomago embrulhou como eles poderiam ser tão cruéis? Derick poderia ser o meu melhor amigo, mas mesmo assim às vezes ele me assustava.
- Entendeu Clarissa? – disse Derick – Não poderia ser ele!
- Ah sim, claro – respondi saindo dos meus pensamentos.
Sentamos em um banco perto do parquinho das crianças, repirei fundo a brisa que trazia aos meus pulmões era relaxante, tirei o pequeno maço de cigarros do meu bolso e acendi tinha voltado aos meus velhos costumes e era fumar, mas tudo bem era apenas um cigarro. Traguei e senti a fumaça entrando pelo meu pulmão gostando ou não aquilo de certa maneira me tirava dos meus pensamentos me tirava daquele momento apenas me restando uma pequena paz interior.
- Já disse o que acho sobre isso! – fala apontando para o cigarro.
- E eu já disse o que acho das mortes, estamos quites – dei uma piscada.
- Mas isso faz mal Clarissa! – respirou fundo.
- Você fumava até dois meses atrás, não sei por que parou ou o que fez você parar, você não pode dizer nada – bufei.
O silêncio se estalou naquele lugar e só ali pude percebe que ambos não éramos mais o mesmo, o garoto rebelde agora não pensava de um garoto preocupado com comigo e que não se metia tanto em problemas, a garota chorona e fraca também não se tinha mais era raros os momentos em que me mostrava fraca, em menos de dois meses tínhamos mudado tanto tudo em nossa vida foi mudada de um dia para outro. Derick não falava muito mais logo quando mudei para sua casa pude concluir que sofrerá muito na infância, nunca chegamos a falar sobre isso, mas quem sabe em um dia no futuro isso seria possível, traguei novamente e me acalmei.
- Temos que falar com ele – finalmente falei.
- Falar com quem? – perguntou erguendo uma sobrancelha.
- Tate, temos que falar com Tate – digo tragando novamente.
- Você tem certeza disso? Não quer apenas que eu fale? – perguntou erguendo uma sobrancelha – Pode ser que ele não esteja com uma aparência muito boa.
- Eu tenho certeza disso Derick – respiro – Eu não ligo para aparência dele, apenas quero ter certeza que não foi ele!
- Por quê? Está com medo de ele ser preso? – virá para mim com um pequeno sorriso no rosto.
- Pelo contrario, não quero que seu nome entre nessa Derick, não quero que você se ferre, por um babaca qualquer não ter executado o plano no dia – disse com um gosto metálico na boca.
- Mentindo para si mesmo Clarissa de novo, você sabe muito bem que isso não é legal – falou confiante.
- Derick, não estou mentindo para si mesmo, talvez você apenas não consiga esquecer a Clarissa que era apaixonada por Tate, essa morreu e está trancada a sete chaves em baixo da terra é um caixinha que não gostaria de abrir novamente – falei tragando novamente.
- Clary, você pode está dizendo isso agora, pode ser da boca pra fora, mas quando você vê ele vai ser diferente, os sentimentos podem volta fortes ou apenas pode sentir uma vontade de chorar – riu – posso ver em seu rosto ainda apaixonada pelo psicopata, mas está tão cega de ódio por ele ter matado o seu papai que não consegue ver isso!
- Como já disse precisamos falar com ele e tenho que ir para o trabalho – me levanto jogando o pequeno cigarro no chão.
~ OUTRO DIA
Escutei os sons do pássaro e sem olhar para fora tive a plena certeza que fazia sol e uma desanimação bateu, não iria para escola ou trabalhar hoje seria um dia tanto cheio e cansativo. Derick conseguiu que conversássemos com Tate logo hoje pela manhã e depois se não fosse ele teríamos que trabalhar a respeito disso. Tomei um pequeno banho que relaxe meus músculo e vesti uma roupa de costume, desci as escadas e vi um Derick com orelhas enormes embaixo de seus olhos, sua boca cortada e seu cabelo bagunçado.
- Você está bem? – perguntei sentindo uma pequena angustia no peito.
- Eu estou Clary, apenas uma noite ruim – disse coçando os olhos quase demorando de sono – Eu vou me trocar e já vamos – disse levando e tropeçando por onde passava.
Quando vi que ele tinha entrado no quarto, notei que tinha um pequeno caderno de couro preta em cima da mesa quase igual o que Tate carrega. Olhei para cima e para o caderno de novo fui me aproximando devagar, abri e fui folheando rápido e com cuidado o caderno contia data, fotos e anotações, me atrevi a ler uma pagina.
22 de março de 2005.
“Era 04h30min da manhã quando escutei um barulho eu e meu irmão estávamos sozinhos em casa meus pais haviam ido viajar, levantei quase morrendo de medo estava quase voltando para minha cama, caminhei até a sala e vi sentado em uma cadeira no meio da sala meu irmão, seu nariz estava quebrado e sua bochecha enxada logo atrás vi dois olhos mais negros que a própria escuridão e atrás dele dois olhos vermelhos algo sombrio atravessou meu corpo aquela coisa não era um ser humano parecia algo trazido do inferno, mas logo desaparecerá, não sei o que eu vi era real, mas a sensação de mal estar nunca desparecerá.”
- “Vejo que nosso convidado da noite já chegou, então que comece os jogos – quando a pessoa que se escondia nas sombras apareceu pude ver quem era seu nome era...”
- Vamos Clarissa? – fechei o caderno rapidamente
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