História Love is not over (Hiatus) - I'm yours

Um mês depois

– Céus, eu nunca quis dormir tanto - Dou um suspiro jogando meu corpo no gramado ao lado de JB.

Tínhamos acabado de sair da última prova, noventa questões contextualizadas e complexas que fizeram meu cérebro sair de mim e ir chorar em algum cantinho, estou esgotado, com fome (morrendo, na verdade) mas tenho que esperar um anão de cabelos castanhos. Sim, meus caros, Park Jimin pintou os cabelos.

– Gente, sério, estou pensando em desistir de ter diploma - Mark disse chegando com Jinyoung onde estávamos – Garis devem ganhar bem. - Não pude deixar de rir, assim como os demais.

– Fica quieto, amor, pelo bem de todos - Jinyoung diz puxando a mão do mais velho fazendo-o se sentar ao nosso lado. – Foram bem?

– Bem mal? Sim, com certeza - Jae resmunga, rimos e bocejo em seguida.

– Olha… eu consegui fazer tudo, mas se estão certas é outra história - Falei escutando os outros rirem da minha desgraça.

Ficamos em silêncio, observando o movimento das folhas da árvore acima de nós causado pela leve brisa. Respirei fundo podendo finalmente relaxar depois de todo tormento que foi esse mês, onde me matei de estudar para conseguir ir bem nos benditos testes. Jimin estava com um sério problema de pessimismo, ele não parava de dizer que iria mal e que reprovaria, o bom disso foi que resultou nele estudando muito mais. Taehyung sempre aparecia no apartamento para ajudá-lo, por mais que ele acalmasse o amigo estava tão nervoso quanto mas não deixava transparecer. Eles dois ficavam estudando juntos por serem da mesma classe, às vezes me ajudavam e quando tínhamos terminado íamos para a cafeteria de Tia Rosé. Geralmente o Yoongi nos levava, de acordo com o mesmo, ele não deixaria o namorado de vela. Eu e Taehyung não estávamos namorando, nenhum tomou a iniciativa mesmo ele já tendo dito que quer algo sério comigo. Eu conversei com Tia Rosé, minha fiel conselheira, ela disse que viu como nos olhamos e tem certeza que independente de pedido de namoro nós dois já pertencemos um ao outro. Eu realmente fiquei feliz ao ouvir essas palavras, o jeito que ela descreveu como ele me olha quando eu não estou vendo e vice versa, como inocentemente nos amamos e completamos um ao outro.

Depois de tanto tempo indo na cafeteria, o Tae aderiu o apelido de moranguinho para mim, agora também me chama de bolachinha de morango, ele sempre com seus apelidos originais e inovando. Ficamos mais próximos nesse último mês, como se fôssemos amigos há anos, ele teve algumas crises de ansiedade por causa das provas e geralmente ia lá para o apartamento. Eu o ajudava, fazia ele se sentir bem e ao mesmo tempo eu também ficava, a sensação de poder cuidar dele era muito boa, eu não me sentia inútil e o sorriso dele é a melhor recompensa que eu tenho agora. Sabe quando você sente que tem que proteger aquela pessoa? Você não suporta vê-la triste, mal, sofrendo que a necessidade de cuidar arde em seu peito despertando toda sua capacidade para fazer o possível e impossível para deixá-lo bem? É assim que eu fico em relação a Kim Taehyung.

– Pensando em mim, minha bolachinha de morango? - Abro os olhos, Taehyung está em pé acima de mim sorrindo com o corpo inclinado em minha direção.

– Tenho mais o que pensar, Taehyung - Disse tentando soar sério mas não parava de sorrir. – Por que acha que eu estava pensando em você, com sete bilhões de pessoas disponíveis?

– Quem te deixa sorrindo assim sou eu ou essas sete bilhões de pessoas? - Ele se deita apoiado no braço para continuar me olhando, seu corpo se aproxima de mim e seus lábios beiram os meus. – Estava pensando em mim, Gukkie? - Ele diz em meio a um sussurro, meus olhos faziam um caminho desde sua boca até seus olhos, que estudavam minha boca minuciosamente. Não dou resposta, apenas juntei nossas bocas, como se fosse o nosso primeiro beijo, lentamente abri meus lábios e pincelei os seus com minha língua pedindo passagem. Ele sorriu em meio ao ósculo e me deixou explorar sua cavidade, movimentamos nossas cabeças fazendo nossos narizes se tocarem e finalizamos com um selinho.

– Acho que estava - Ele diz sorrindo e deita ao meu lado.

– Nunca saberemos - Digo e escuto ele rir. – Cadê o Chim?

– Quando eu saí da sala ele encarava a prova assustado - Ele vira a cabeça para me encarar, dou um pequeno sorriso e ele pega nossas mãos. – Ele vai se sair bem.

– Sim, ele vai - Ficamos discutindo sobre a prova, ambos estavam interessados em saber como o outro foi, até ouvir um grito que obrigou a gente a sentar e olhar assustado para o Hoseok que corria com Jimin nas costas.

– Misericórdia, o que está acontecendo? - Mark perguntou procurando de quem veio o grito.

– Gente, alguém fala para o Jimin deixar de drama e sair das minhas costas - Hobi falou emburrado e balançando o corpo.

– Drama? - Rio das caretas que o mais velho fazia e puxo Jimin das costas dele, o mais novo estava com o rosto enterrado no pescoço de Hoseok e resmungava. – Jiminnie, o que te atormenta?

– Meu zero em física, minha reprovação, minha vida - Ele disse, descendo das costas do mais velho, jogando sua bunda no chão e fazendo um bico.

– Park Jimin, eu já te disse que você não vai reprovar. Para de birra - Taehyung falou autoritário e puxou os braços do atual castanho. Eu e os outros meninos dávamos pequenas risadas, até que o pai do JB chegou e levou o filho junto com o Mark e Jinyoung. Eles se despediram rápido de nós e se foram.

– Mas-

– Mas um tapa na sua cara fofa - Tae cortou o pequeno fazendo o mesmo rir. – Vamos pegar nossas fantasias para tirar a cabeça desses testes.

– Eita! Tinha esquecido, Tae - Jimin diz e bato com a mão na cara. – Não me diga que você também, Junggukie.

– Acha que eu pensei em outra coisa além dos testes e do basquete? - Porque mesmo com essas provas eu voltei a treinar, o Yoongi se ofereceu para me ajudar e assim podia passar um tempo a mais com o Jimin que também jogava. O Taehyung também foi, mas como ele queria ficar com sua avó foi somente umas duas vezes. Porém sempre mandava mensagens desejando-me um bom treino.

– Aish, Hobi, onde você alugou a sua? - Olhamos para o moreno que sorria para o celular. – Oh cavalinho, para de namorar um pouco e ajuda aqui.

Hobi encara o celular mais alguns instantes, em seguida vira o olhar para nós ainda sorrindo.

– Que? - Ele diz ao ver nos três olhando para ele.

– Grrr… - Resmungamos em conjunto.

– Onde você alugou sua fantasia, estrupício? - Tae repente.

– Ata - Ele ri soprado e passa a mão no cabelo. – Eu levo vocês, ainda falto ajustar a minha então vou lá de qualquer jeito.

– Ótimo, que tal nós almoçarmos juntos e depois irmos? - Sugiro, escuto um muxoxo do Tae e olho para si.

– Minha avó pediu para eu chamar vocês novamente, eu esqueci… - O castanho, agora sem mais as mechas verdes, coçou a nuca rindo sem graça.

– Ah, sem problema - Jimin diz sorrindo.

Seguimos para a casa do Taehyung, lá sua avó tinha preparado um almoço divino que fez meu estômago dançar de felicidade. Almoçamos rápido o suficiente para irmos atrás das fantasias, eu e Tae tínhamos terminado primeiro e fomos para a varanda da casa esperar os mais velhos.

– Aqui é lindo - Observo o pequeno jardim bem cuidado, a varanda era ao lado da cozinha sendo dividida apenas por uma porta de correr e dava para uma área com uma mesinha com um conjunto de cadeiras, dois pufes e uma cadeira de balanço, depois era um gramado com alguns canteiros de flores diversas.

– Tenho boas lembranças de quando eu era menor - Ele se senta em um pufe redondo e fofo arrastando-me para ficar entre suas pernas. – Só até antes de meu avô morrer - Ele suspira apoiando seu queixo em meu ombro e faço um carinho em seus fios.

– Você devia ter sido um pestinha quando pequeno, não é? - Rimos. Essa é minha intenção, não deixar que ele se abale, pois ele não merece. Quero manter esse sorriso sempre em seu rosto.

– Você não faz ideia, eu corria isso aqui tudo usando a bengala de meu avô de cavalo e ele gritando atrás de mim - Imagino ele fazendo isso, um Kim Taehyung mais novo sorrindo quadrado e enlouquecendo a família. Não deixei de rir.

– Quantas quedas você levou com suas brincadeiras? - Olho de canto e o castanho balança a cabeça.

– Muitas, mas minha avó fazia a dor passar e meu avô me pegava no colo e começava a girar comigo no ar… - Sua narração se perde e ele fica olhando fixo para um ponto no jardim. – Dói, Gukkie, ele foi um pai para mim.

– E ele tem muito orgulho de ver o quanto você cresceu e amadureceu, o menino travesso dele que roubava a sua bengala - Digo causando uma risada no meu hyung.

– Ele deve me xingar até hoje - Rimos juntos – Taehyung, eu vou te mandar de volta para seus pais. - Ele imita o avô rindo depois suspirando em seguida.

– Você tem contato com seus pais? - Pergunto dando conta que ele mal falava neles.

– Sim, dificilmente ficamos sem nos falar. Mesmo não sendo exatamente próximos, eles me dão todo apoio do mundo e são pais maravilhosos - Sua mão começa a acariciar meu rosto subindo para meus cabelos da nuca, quase me fazendo ronronar.

– E… - Engulo seco para tocar no assunto que pretendia – Seu tio, ele sumiu…

Taehyung remexe abaixo de mim, nos ajeitando e limpa a garganta antes de falar, eu não o apressei e muito menos o obrigaria a falar caso não quisesse.

– Ele sumiu, quer dizer… depois que conseguiu um emprego disse que não precisava mais ficar conosco - Ele ri ironicamente e apenas fico atento nas suas palavras fazendo um carinho nas costas de suas mãos – Ele não disse com essas palavras, claro, nem com toda essa delicadeza e sensibilidade, mas é melhor esquecer da existência dele - Ele suspira e passa o nariz em meus fios negros inspirando meu cheiro.

– Como sua avó está sobre isso? - Encaro nossas mãos e brinco com suas unhas.

– Ela está superando, foi por causa dele que ela foi para o hospital… - Havia revolta em sua voz e descontentamento – Ingrato, espero que nunca mais dê as caras por aqui - Entrelaço nossos dedos e beijo sua bochecha.

– Não perca a cabeça com isso, Tae - Olhei ternamente para ele, sorri reconfortante e ele me encostou em si. Eu não podia falar mais nada, afinal é assunto de família e nunca vi esse homem, quem sou eu para julgar alguém?

– Não vou, você me mantém firme - Não precisei olhar, mas sabia que ele estava sorrindo assim como eu.

Quando terminamos de conversar sobre nossas famílias, foi no momento que os outros dois vieram nos chamar para irmos. A loja de fantasia não era tão longe mas precisamos ir até lá de ônibus, não demorou muito e logo estávamos dentro olhando as mais variadas fantasias; uma mais diferente que outra, simples ou extravagante, tinha de todos os tipos. Eu olhava minuciosamente, analisava cada uma, mas não encontrava nada que me agradasse.

– Acho alguma coisa, Jiminnie? - Questionei o castanho, ele olhava uma roupa do pequeno príncipe com uma expressão confusa.

– Estou em dúvida entre essa e a do Peter Pan… - Peguei a fantasia mencionada e estudei a mesma.

– Com seu cabelo novo, a do Peter vai combinar mais - Disse sincero e ele jogou a roupa que você segurava junto das outras.

– Também, mas como bom libriano que sou, estou indeciso por isso vou levar essa antes que eu resolva ir pelado - Rimos, em seguida fomos de encontro ao Hoseok e Taehyung que já estavam com suas roupas em mãos.

– Já escolheu, Tae? - Olhei surpreso para ele que assentiu – Aish, eu vou aderir a ideia do Chim e ir pelado - Resmunguei.

– Ah não vai, mas não vai mesmo - Tae me puxou até uma sessão de fantasias de animes e os meninos nos seguiram – Olha quantas opções… vai de Seiya, Sakura, Ichigo Kurosaki, Joey Wheeler, Naruto, sei lá - Ele falava enquanto revirava as peças nos cabides.

– Parece que alguém não quer seu biscoitinho exibindo o corpinho dele por aí - Hoseok diz rindo com Jimin. Vejo Taehyung revirar os olhos e bufar baixo.

– É uma pena, porque o corpinho desse biscoitinho… - Jimin deixa a frase no ar, fico rubro e dou-lhe um peteleco na testa que só causa uma risada. Tae balança a cabeça sorrindo de canto e se aproxima ficando perto de mim.

– Eu imagino - Ri soprado em meu ouvido fazendo-me arrepiar por inteiro – Mas… sou muito ciumento em relação a isso.

Fico estatístico, rindo internamente e observo os dois nós olharem com um sorriso malicioso.

– Deixa que a gente ajuda sua… como é que você chama ele? Bolachinha? - Jimin diz, mostro a língua e Taehyung me dá um selinho, olho assustado para ele.

– Quem dá língua pede beijo - Ele falava como se fosse algo óbvio – Sim, minha bolachinha - Rimos, não posso evitar mesmo sendo esses apelidos originais eu gosto, é uma coisa nossa.

– Então me ajudem, pelo amor dos deuses - Pego o pulso dos dois e vamos mais para o fundo da loja, enquanto isso Taehyung levou a fantasia de Jimin para a funcionária que ficava responsável pelos aluguéis, afinal não iríamos comprar.

– Entra aí e espera a gente - Jimin disse.

– O qu-Aí - Fui empurrado em um provador e apenas escutei suas risadas ficando mais distantes. Suspirei e decidi sentar no banquinho dali, já tinha desistido de achar algo que servisse mesmo vou ver se aqueles dois encontram.

Depois de pouquíssimos minutos, eles chegam com uma fantasia dentro de um saco especial, desses que geralmente guardamos ternos.

– Vocês foram rápidos demais - Semicerro os olhos e Hobi revira os dele.

– Para de ser desconfiado, estamos te ajudando - O mais velho cruza os braços e solta uma lufada de ar pela boca.

– Eu sei, hyung, agradeço por isso. Mas eu estou conseguindo ler “culpado” na testa de Jimin, o que vocês estão aprontando? - O castanho de meio metro segurava um riso de canto enquanto olhava para mim.

– Jimin, deixa de coisa, é só uma fantasia - Hobi bate na cabeça dele – Veste ela e diz para nós quando terminar… ah, e não desista de vestir assim que ver, tá?

Vi um sorriso cúmplice nos lábios de ambos antes da cortina preta do provador ser fechada. Suspirando, abri o zíper e me deparei com uma roupa de coelhinho. Não era fofa, era, era… como posso dizer? SEXUAL.

“Não desista de vestir assim que ver”

Lembro das palavras de Hoseok. OK, não deve ser tão ruim. Tirei minha roupa, ficando apenas com minha boxer preta e peguei a primeira parte da fantasia. Era um short, extremamente curto e justo, feito de couro com uma bolinha de pêlo atrás imitando um rabinho de coelho. Caso eu fosse usar para a festa, teria que ser sem cueca, pois a mesma ficaria a amostra, já que o short pega minha bunda deixando somente a parte de baixo perto da coxa despida e segue maior na frente. Tá admito, eu gostei de como me caiu bem e contornou minha bunda, deixando-a empinada e mostrando o quão volumosa ela é. Procurei pela parte de cima da roupa, não era uma blusa, era um colete preto acompanhado de uma gravata borboleta da mesma cor. Vesti, coloquei sem muito esforço pois parece que a roupa tinha sido feita para mim, dei uma olhada no espelho e eu estava… sexy. Ainda faltava as orelhinhas e um tipo de bracelete, depois que coloquei tudo, sem deixar passar nada, resolvi chamar os meninos.

– Sério que você vestiu? - Hobi falou antes de abrir a cortina – Caralho, o Taehyung vai enlouquecer - Ele sorriu e fez um bico balançando a cabeça.

– Ata, Hoseok, ata - Revirei os olhos sentindo meu rosto esquentar.

– Deixa eu ver, vai segurar o Tae lá - Hoseok saiu e Jimin apareceu – Woow fantastic baby - Rimos – Por favor, diga que você vai com ela.

Dei uma última olhada, eu estava lindo assim, meus deuses. Foda-se a vergonha, é com ela que eu vou.

– Eu vou - Ele deu um gritinho acompanhado de saltinhos e palminhas.

– Não conta para o Tae que fantasia é - Que malvado. Gostei. Sorrimos cúmplices e ele me deixa sozinho, retiro a roupa e colocou as minhas de volta saindo do provador com a fantasia devidamente guardada.

– Gukkie, qual é a fantasia? - Entrego para a moça no balcão o saco com a roupa dentro e olho para o meu hyung em seguida sorrindo perverso – Não acredito que você não vai me contar também.

– Ué, na hora você vai ver… por que pressa? - A moça concluí o registro de aluguel e nós quatro pegamos nossas respectivas roupas em suas capas protetoras e caminhamos para fora da loja.

– Odeio vocês - Ele bufa e sai andando na frente e o resto de nós rimos.

– Resolvam-se aí, eu tenho que ir - Hobi abraça o Jimin, em seguida eu, e vai para o lado oposto – TCHAUZINHO, TAETAE - Grita para o castanho que apenas mostra o dedo do meio.

– Não recaia e vá contar, ouviu? - Jimin me alerta.

– Relaxa, hyung, eu sei ser malvado também - Sorrimos e acompanhamos o emburrado na frente.

Taehyung não ficou com raiva de verdade, obviamente, mas reclamou e xingou a gente o caminho todo. Ele segui para sua casa, eu e Jimin para o apartamento discutindo sobre que maratona poderíamos fazer até o horário da festa.

– American Horror Story - Disse pela terceira vez.

– Já fizemos, Jeongguk, você tá ficando louco - Ri com ele e a confirmei com a cabeça.

– Então me interna junto com o Peter Evans, eu não reclamo - Joguei meu corpo no sofá caçando a série com o controle.

– Claro que não, quem reclama? - Por fim acabamos por assistir as duas últimas temporadas até Jimin receber uma ligação do Yoongi.

– Como assim, meu bem? - Ele tinha o cenho franzido e eu encarava esperando algum sinal que estava acontecendo algo.

– Yoongi, eu vou com o Jungkook…

– Tá, mas eu tomo minhas próprias decisões, sabe que odeio isso…

– Tudo bem, Yoongi, fazer o que, né? Você já tá aqui… - Suspira pesadamente – Eu devia te mandar embora a pontapé. - Ele desliga o celular e me olha.

– Ele resolveu te levar agora para casa dele sem te avisar e já está aí te esperando, não é? - Disse rindo e o baixinho conformou. – Relaxa, vai lá, Chim.

– Sério que não liga? - Nego com a cabeça e ele sorri. – Okay, vou pegar minhas coisas.

Ele sai da sala e volto minha atenção para a série pausada. Depois de um tempo, Jimin beija o topo de minha cabeça e vai embora. Não percebo as horas passar, até o interfone tocar e me assustar, estava sem camisa já que preferir ficar o mais confortável possível enquanto fazia vários nadas.

– Desgraça… - Resmunguei e fui atender o aparelho.

– XÔ, PRAGA INFERNAL - Afasto o aparelho da orelha – Alô?

– Oi, Sr. Bipo - Esse cara é doido.

– Um tal de Piter Evans está aqui, pode autorizar? - Ele pronuncia engraçado me fazendo rir, ao ouvir essa informação até senti um arrepio, mas depois só pensei em uma pessoa que se identificaria assim.

– Pode - Disse rindo e desliguei.

Pouco tempo depois ouço a campainha, abro a porta e Taehyung está sorrindo de canto.

– Decepcionado? - Dou-lhe espaço para entrar e ganho um beijo do mesmo. Ele parou encarando meu tronco, perde um pouco a postura mas volta a si quando volto a falar.

– Um pouco - Fecho a porta um pouco sem jeito, porém me divertindo com a situação do mais velho. – Já com saudades?

– Nah, Jimin me disse que estava só então vim cuidar da minha bolachinha - Ele tinha trago consigo a fantasia e uma pequena mochila. Ele alternava o olhar do meu corpo para meu rosto, apenas cruzei os braços e sorri.

– Se eu colocar uma camisa você para de babar? - Disse divertido ganhando uma risada gostosa, ele se aproximou agarrando minha cintura com a mão livre.

– Talvez - Olha-me de cima a baixo e sou eletrizado por seu olhar – Mas quem disse que eu quero? - Atacou meus lábios e levei minhas mãos para seus cabelos puxando-os, empurrei de leve rindo e separando do beijo.

– Pode colocar no quarto as coisas, fica a vontade - Ele me soltou rindo, o mesmo fez o que eu disse e logo estava de volta e sentado comigo no sofá. – Quer assistir?

– Pode ser Sense8? - Ele deita comigo no sofá, eu entre suas pernas e minhas costas em seu peitoral.

– Nunca vi - Ele abre a boca surpreso e nega com a cabeça em seguida.

– Vai ver agora - Ele pega o controle – Vou colocar um dos meus episódios favoritos, okay?

– Por que não do início, como gente normal faz? - Ele ri balançando a cabeça.

– Normal? A gente? A-t-a - Rimos fazendo nossos corpos tremerem. – Aqui, episódio um da segunda temporada. - Coloca a série e começamos a ver abraçados, suas mãos por cima das minhas que por sua vez estavam descansando em minha barriga, me aquecendo.

Ao decorrer do episódio ele vai deixando carinhos, involuntariamente eu os retribui, às vezes apoiava seu queixo em meu ombro explicando algumas coisas da série.

– Estou gostando.

No decorrer do episódio as coisas esquentam, pessoas na tela começam a se pegar, não um único casal, mas todas em vários lugares. Havia um casal gay em uma cabine de banheiro em um beijo desesperado, lésbicas em um piquenique quase transando e… céus, todos os oito personagens principais da série estão transando, uma verdadeira orgia.

– Você não vai me contar qual é sua fantasia? - Ele sussurrou em meu ouvido e me arrepiei, não notei que estava mordendo o lábio e senti uma pontada no ventre. Efeito Kim Taehyung.

– Tem pessoas transando na TV e você vem me falar de fantasia, Taehyung? - Viro-me de frente para ele e o mesmo ri.

– Podia ser a gente, não é? - Ele beija meus lábios e estremeço. Claro que sim, podia sim. – Mas você não vai me contar não?

Ele beija meu maxilar, nego com a cabeça e ele sorri descendo os beijos para meu pescoço.

– Conta, Kookie - Fala rouco e meu corpo começa a responder aos seus toques com pontadas mais intensas e puxo seus fios entre meus dedos.

– Tae… - Ele para e me olha estudando minha reação, vejo hesitação em seu olhar e talvez… incerteza. – Eu também não sei qual é a sua, me conta que eu penso se revelo a minha, hm?

Sorri travesso, me ajeitei em seu colo juntando mais nossas cinturas, beijei seus lábios e suas mãos possessivas apertam minha cintura, ele guia e aprofunda o beijo. Tudo fica mais intenso, quente, cheio de insinuações e segundas intenções. As mãos dele chegaram até minha bunda trazendo meu corpo mais para perto do dele.

– Eu prefiro mostrar - Ele diz rouco e em um movimento rápido levanta comigo em seu colo e entrelaço minhas pernas na sua cintura. Assim fomos até o quarto, o rapaz olha o caminho por cima do meu ombro e aproveito para deixar beijos molhados em seu pescoço.

– Lembre que eu não prometi nada - Digo ao pé de seu ouvido deixando uma mordida e recebo um aperto em minha bunda. Ao entrarmos sou colocado na cama e ele vai até sua roupa pendurada abrindo-a. O acastanhado pega algo e esconde no bolso da calça moletom que usava, volta para perto de mim ficando sobre meu corpo me beijando. Mas ele se afasta, novamente com hesitação e incerteza no olhar.

– Você… - Ele murmura e acho que entendo a preocupação dele.

– Não se preocupa, eu já fiz isso antes - Digo meio envergonhado, abaixo a cabeça mas ela é levantada pelo mais velho.

– Mas você tem certeza que quer? - Claro que eu tinha.

Mas em vez de responder com palavras, puxei para um beijo desejoso, carregado de sentimentos trazidos ao longo do tempo. Bom… de minha parte, não posso falar por ele.

– Eu já sou seu, Kim Taehyung - Sussurrei com os lábios colados aos seus. O mais velho sorriu, voltou a me beijar e deitou comigo na cama.

Nossos corpos estavam colados, quase fundidos em um só, nossas línguas travaram uma guerra por domínio, levei minhas mãos até seu abdômen arranhando de leve, pois eu já tinha mandado sua camisa (aquela quadriculada vermelha e preta que fica linda nele) para longe, sua pele ficou arrepiada e ele arfou alto. O calor de suas mãos se perdendo em meu corpo causou-me um turbilhão de sensações, aquecendo minha alma com seus toques me deixando em êxtase. Incrível como eu conseguia sentir tanto quando estava com ele. Taehyung pegou minhas mãos e entrelaçou nossos dedos acima da cabeça, seu corpo fazia movimentos ondulados sobre o meu e sua cintura estava friccionando com a minha causando um atrito em nossos membros e assim causando um choque por todo meu corpo.

– Tae… me mostra - Mordo seu lábio puxando de leve.

Encaro seus olhos escurecidos pelo desejo, solto o fôlego que não percebi ter prendido e acompanho suas mãos. Ele passou a mão em meu pescoço rindo malicioso, involuntariamente mordi a boca, foi descendo para a barra do meu short e adentrou apertando meu membro por cima da cueca. Estremeci.

– Gosta, Junggukie? - Pronuncia meu nome arrastado e sorri de canto.

– Aarrgh… sim - Arqueio minhas costas antes de sentar ficando da altura do seu abdômen começando a distribuir beijos em sua pele dourada.

– É uma pena que você seja curioso, caso contrário eu não teria que fazer isso - Ele segura minhas mãos com umas das suas, leva elas até o topo do meu corpo e com sua mão livre retira do bolso uma corda cor de vinho.

– O que vai fazer, Taehyung? - Pergunto seguindo seus movimentos com os olhos, em um movimento rápido minhas mãos são atadas pela peça. – Caralho, Christian Grey agora?

– Fica quietinho, Gukkie - Ele senta em cima de mim, mais precisamente, em cima de minha ereção e dou um gemido abafado. – Ou quer que eu pare?

– N-não… aaargh… - Ele começa a rebolar em cima de mim, chupando meu pescoço e mordendo.

– Foi o que eu pensei - Tento tocar em seus cabelos mas ele suspende minhas mãos novamente – Nah, nah, Gukkie, nunca assistiu ao filme?

– Ugh! Pior que já, lembro muito bem o que ele faz - Levanto meu quadril fazendo nossas intimidades se tocarem e ele ergue o cenho.

– O quê? - Puxa meu lábio com os dentes e me encara com um olhar carregado de desejo.

– Fode. Com força. - O acastanhado estremece e sorrir de canto atacando meus lábios com vontade.

Taehyung P.O.V

Eu já sou seu, Kim Taehyung

A frase estava em um loop constante em minha mente, a cada instante eu tinha mais certeza que sentia muito mais do que já senti por alguém, eu tinha certeza que dos meus sentimentos como nunca antes. Jeon Jungkook me desperta meus sentimentos mais profundos: paixão, desejo, afetividade, carinho, sensações que não sentimos por outras pessoas quaisquer, mas sim por aquela em especial. Ele é minha pessoa especial e pretendo ser a dele.

Passado um mês eu não tinha plena certeza da sua confiança em mim, mesmo algo dentro de mim sabia que eu poderia confiar minha vida a ele e que era recíproco, eu nunca acreditei nisso. E agora ele está se entregando a mim, ele está demonstrando seus sentimentos e eu os meus da forma mais profunda e íntima possível. Estamos nos entregando um para o outro.

Nossos corpos se encaixavam e respondiam aos toques alheios. Passou um mês que começamos isso, seja lá o que temos, mas que estávamos mais entregues a cada instante e mais profundos também.

Ele elevou o quadril em minha direção e senti meu pênis latejar dentro da cueca, decidi não demorar mais, já que nenhum de nós iria aguentar. Jeon já não tinha sua áurea fofa, ele se tornou feroz, me olhava como um felino sedento e adorei esse seu lado. Ah, como eu adorei.

– Fode. Com força. - Suas palavras eletrizaram meu corpo e o beijei com volúpia.

– Exato, Kook - Fui com minha mão até meu bolso e tirei minha gravata cinza, sendo observado a todo momento pelo moreno; ela foi feita para mim em especial e tem as minhas iniciais perfeitamente bordadas nela. – Espero não te decepcionar.

Ele elas concentrou em mim indo mais para frente de seu rosto com a peça, propositalmente fiz movimentos em cima de seu membro com minha bunda fazendo uma lufada de ar deixar seus lábios.

– Acertei a fantasia? - Termino de vendar seus olhos e beijo o canto de sua boca.

– Yeah, Junggkie… - Falo perto dos seus lábios e mordo-os enquanto mexo meu quadril para frente e para trás, ouço um gemido do pequeno. – Merece uma recompensa, o que acha?

– Acho que você devia parar de enrolação e me fuder logo - Gosto da atitude dele. Desço meus beijos para seu tronco, que parece ter sido esculpido por anjos de tão lindo que é, bem definido para alguém da sua idade; deposito beijos seguidos de mordidas e dou lambidas em um de seus mamilos. – Hmm…

– Você aguenta um minutinho? - Ele demora para responder e murmura para eu ser rápido. – Fique confortável, não demoro.

Deixo um selinho em seus lábios e corro até a cozinha, olho na geladeira mas não acho o que quero então sigo para os armários. Procuro e finalmente acho, na prateleira superior um pote de nutella, volto rápido para o quarto ao encontro do meu moreno.

– O que foi fazer? - Ele se ajeita na cama, com as mãos amarradas em cima da cabeça e o peito subindo e descendo com as coxas pressionadas uma na outra.

– Você é muito curioso… - Posiciono-me no meio de suas pernas e aperto a parte interna de suas coxas – Relaxa.

– Argh… - Ele morde o lábio forte, subo minhas mãos para seu pênis coberto pela sua roupa e massageio sentindo o quão meu pequeno está duro. Céus! – P-por favor, Taehy…

Levo minhas mãos para barra de seu short e desço a peça, revelando sua ereção marcada na cueca cinza chumbo, não tardo para me livrar daquela peça também. O moreno solta um suspiro de alívio enquanto eu me seguro para não babar com a vista de seu membro ereto com algumas veias saltadas e ele vendado com as mãos amarradas. Puta merda.

– Não me olha - Encaro seu rosto que toma uma coloração avermelhada e sorrio.

– Você é lindo, Jeon Jungkook, divino e maravilhoso - Falei me abaixando na direção de sua intimidade. Vejo ele estremecer quando assopro de leve a sua glande, seguro com uma mão e faço movimentos tradicionais de baixo para cima.

– Ta-Tae. Arrgh - Ele segura nos lençóis com força e paro para pegar o ponte de nutella.

– Suas mãos, me dá - Ele trás suas mãos para mim e jogo um pouco do doce em seus dedos, levo-os até minha boca chupando até não deixar nada.

– Porra, Taehyung - Ele da um grunhido e aperta suas pernas.

– O que pensa quando eu faço isso? - Eu estava provocando? Talvez um pouco, mas eu não vou negar que estava adorando.

– Quer mesmo saber? - Ele respira fundo massageio seu membro.

– Quero muito - Massageio sua glande e observo seu rosto e seu maxilar trincado.

– Em como seria sua boca me chupando, Taehyung - Ele diz estremecendo e abro um sorriso. Jogo um pouco do doce, agora em cima de seu membro, ele arqueia um pouco e em seguida lambo sua extensão melada – Ugh!

Coloco todo seu falo em minha boca, movimento a cabeça para cima e para baixo sugando e deslizando a língua por toda a extensão.

– ARGH! - O pequeno se contorce abaixo de mim e levanta seus quadris fazendo seu membro ir mais fundo. Intensifiquei meus movimentos e indo fundo com ele em minha garganta. – I-sso, Ta-Tae… Arrgh

O pequeno gemia alto, meu membro latejava e eu não ia aguentar mais tanto tempo, então parei me livrando das peças de roupa ficando apenas com minha boxer branca já melada pelo pré gozo.

– V-vai logo, Tae - Jeon ergue seu corpo e sento em cima de si rebolando.

– Olha o que você fez comigo - Levo suas mãos até minha ereção, ele morde o lábio com força e aperta fortemente. - Arghh, Gukkie…

– Deixa eu te ver, TaeTae - Ele usa um tom fofo e põe a mão dentro da cueca iniciando uma masturbação, conseguindo me convencer, tiro sua venda e ele me olha fixamente antes de me puxar para um beijo intenso. Ele para com os movimentos lá em baixo e resmungo. – Solta minhas mãos que eu te recompenso… - Sussurrou rouco e mordeu meu pescoço chupando-o em seguida, não pensei duas vezes e o fiz.

Ele me jogou com certa violência na cama, ficando por cima de mim e rebolando em cima de meu membro.

– Jungkook… - Seguro sua cintura e forço movimentos mais intensos, ele joga a cabeça para trás e aperto sua bunda farta. – Awwn

– H-hyung… hmm… - Ele vai para frente e para trás e mordo tão forte o lábio que sinto um filete de sangue no local. Ele retira a última peça de roupa do meu corpo, levo dois dedos meus para o doce, brevemente esquecido, ao nosso lado e coloco um pequena quantidade, levo-os até sua boca e ele sorri de canto antes de colocar tudo na boca e os chupar. Nossos olhares não deixam o do outro, em momento algum nossa conexão é quebrada. Uma corrente elétrica passa por mim ao sentir sua língua subindo e descendo, não evito pensar em como seria ele me chupando.

– Taehyung com nutella - Ele fala arrastado e lambendo os lábios – É a melhor criação do mundo, na verdade você em si é a melhor criação do mundo, TaeTae.

Abraça meu pescoço e beija meus lábios ternamente, retribui na mesma intensidade procurando demonstrar o que sentia. Ele deixa meus lábios, começando a beijar meu maxilar, seguindo até meu pescoço e peitoral, eu arfava com seus toques e ofegava alto. Ele traçou um caminho com as mãos até meu membro, fez uma pequena masturbação antes de lamber desde a base até minha glande.

– V-vai logo, Je-Jeongukk - Agarrei com força os lençóis e ouvi ele rir do meu desespero.

– Não era você que estava cheio das preliminares? Agora lide com as consequências, Taehy. - Murmurei um palavrão e ele colocou meu pênis na boca.

– ARGH!... Finalmente - Ele descia e subia lentamente com a língua, passeando por minha extensão, sua cavidade quente abrigou todo meu membro fazendo um trabalho incrível com ela. – J-Jeon, m-mais.

Arqueei as costas quando ele começou a massagear meus testículos com uma mão e aumentou a velocidade, senti meu ventre contrair à medida que os movimentos se intensificaram.

– K-kook - Levei minhas mãos até seus cabelos e puxo fazendo-o parar. Jogo minha cabeça para trás e tento acalmar a respiração.

– Fiz algo errado, Tae? - Levo meu olhar para o pequeno, que tinha os lábios inchados e avermelhados, um pouco de suor no tronco que se movia de acordo com a respiração. Que puta visão.

– Não… - Tomei fôlego – Por mais que esteja maravilhoso, eu não quero que termine agora.

– Muito menos eu - Ele engatinha e fica na altura do meu rosto, sorrindo de canto e agarro seus fios o puxando para um beijo.

O menor senta em meu quadril, aperto suas coxas fartas subindo a mão para seus lábios e ele os chupa mais uma vez, lubrificando-os.

Retiro meus dedos quando acho que é o suficiente, agarro sua cintura e o trago para perto colando nossos membros, beijo ele com volúpia descendo minha mão até sua entrada.

– Hm… - Ele geme durante o ósculo quando pincelo o local, ele se ergue um pouco e adentro os dois dedos. – ARRGH, TA-TAE.

– Tão apertado, Jeongguk… - Seu canal era estreito e quente, meu pênis começou a pulsar e resmunguei pelo incômodo que estava no meio de minhas pernas.

Ele fechou os olhos respirando fundo, seguro em meus ombros e iniciou movimentos para cima e para baixo, estoquei com meus dedos imitando tesouras para alargar meu moreno, pois mesmo ele não sendo virgem eu não queria causar nenhuma dor a ele. Ah não, lhe machucar de qualquer forma não está em meus planos, ele é minha preciosidade.

– Tae… - Retiro meus dedos e ele me encara, rebolando em cima do meu membro, vai se aproximando do meu ouvido e morde ali – O que está esperando?

Cravo minhas unhas em sua cintura e mudo nossas posições, ficando por cima, ele me olha carregado de desejo e ansioso. Suas mãos sobem por meus braços e repousam em meus ombros, faço uma breve masturbação para me lubrificar e posicionei meu membro em sua entrada, suas unhas são cravadas em mim quando adentro somente minha glande nele. Ele aperta os olhos, sua boca fica na forma de um 'O’, coloco o meu membro por inteiro e ele solta uma lufada de ar.

– AHR! - Afundo meu rosto em seu pescoço, ele se movimenta em baixo de mim e mordo seu ombro – Hmm…

– Ta-Taehyung - Ouvir ele gemer meu nome é uma das coisas mais lindas que eu ouvi.

Sabe aquelas músicas sexuais, músicas que acendem uma chama dentro de si? Era essa sensação que eu tenho ao ouvi-lo. Uma melodia erótica, mas que parece vir da voz de um anjo…

Comecei a estocá-lo, fiz movimentos lentos e senti suas unhas arranhando minhas costas.

– P-pensei que gostasse de mim… - Meu cabelo é puxado e encaro seus olhos carregados de desejo, desço minha mão para seu pênis e o masturbo lentamente.

– E gosto - Beijo seus lábios e ele arqueia as costas.

– Então para de me torturar, Taehy…

Sorri de canto e soltei seu falo. Aumentei a velocidade das estocadas.

– Argh, Jungkook… - Gemi e agarrei suas mãos entrelaçando nossos dedos acima da cabeça.

– Yeah, Ta-Tae - Ele mordeu os lábios.

Continuei movendo a cintura fazendo um barulho excitante contra a dele, além do barulho da cama chocando na parede.

Eu sentia meu pênis ser espremido por suas paredes excitando-me mais, eu ia mais rápido sendo estimulado por seus gemidos quase gritados.

– De bruços, Jeongguk - Deixei um chupão em seu pescoço antes dele virar ficando com sua bunda empinada em minha direção – Lindo…

Abri suas nádegas e penetrei novamente, o pequeno jogou a cabeça para trás com os lábios abertos.

– ARRGH! - Vi sua veias saltarem do pescoço e puxei seu cabelo colando suas costas em meu peito. Ele jogou seu quadril para trás, apertei sua cintura e estoco rápido sua entrada. Ele virou sua cabeça em minha direção e o beijei, sua língua brigava com a minha para ver que iria guiar o ósculo só que eu não estava nem um pouco afim de perder. Então ficamos naquela guerra particular, que deixou tudo mais excitante.

Ele agarrou meus fios puxando-os, afundei meus rosto em seu pescoço e distribuir beijos seguidos de chupões.

– Ma-mais, Taehyung, m-mais - Penetrei mais forte, gememos juntos e sua entrada contraiu. – OH YEAH, TAE.

– UHG! - Agarrei seu falo e o masturbei na velocidade em que estocava. – I-isso, Jungkook.

Ele contraiu de novo apertando meu membro dentro de si, saí e entrei mais rápido e meu ventre contraiu junto com meu corpo sentindo espasmos.

– Ta-Taehyung… ARGH - Ele jogou o quadril para trás e fui mais fundo atingindo sua próstata. – YEAAH

Aumentei o ritmo em minha mão e senti seu liquido quente escorrer entre meus dedos, sua entrada contraiu e não aguentei gozando em seguida.

– Ju-Jungkook… Ah! – Estoquei mais duas vezes para prolongar o orgasmo e em seguida deitamos ofegantes na cama.

Ele tentava acalmar a respiração, olhei para seu corpo suado ao lado do meu e sorri internamente. Puxei sua cintura virando-o para mim.

– O que foi? - Ele sorriu mordendo o lábio e dei-lhe um selinho demorado.

– Não sei… - Rimos e nos ajeitamos na cama, ele ficou deitado em meu abdômen e eu abracei ele com um braço, apenas ficamos sentindo um ao outro. – Apenas… você aconteceu.

– Kim Taehyung e seus devaneios - Ele ergue o rosto e deixa um beijo em minha bochecha antes de relaxar o corpo e descansar a cabeça em meu ombro.

– Não posso evitar, minha bolachinha de nutella - Ele ri brevemente, faço um carinho em seu cabelo e meus olhos pesam.

***

Acordei sem o moreno ao meu lado. Não demorou muito para eu lembrar do que fizemos e o meu sorriso foi automático.

Eu já sou seu, Kim Taehyung.

Essas palavras e nosso ato me deram coragem para fazer o que pretendia. Levantei-me e peguei minha boxer no chão, vestido apenas com ela fui até minha mochila jogada no canto do quarto e peguei uma caixinha preta. Fui atrás do meu pequeno, encontrei o mesmo na cozinha bebendo água e… usando minha camisa quadriculada. Céus, que divino. A camisa deixava amostra as marcas que minhas mãos deixaram nele, pois ela cobria até metade da suas coxas.

– Acordou, princesa? - Ele vira me encarando divertido.

– Acho que não - Ele franze o cenho e tomba a cabeça para o lado. – Porque você é um sonho para mim. - Ele ri e vou até ele.

– Eu… hm, hm - Limpo a garganta e encaro a caixinha em minhas mãos. As mesmas estavam suadas, era como se minha coragem tivesse esvaído por completo através de cada poro de meu corpo. – Eu estava pensando… - Respiro fundo e ele pega meu rosto com as mãos fazendo-me olhar em seus olhos.

– Por que está tão nervoso? - Seus dedos acariciam minhas bochechas.

– É que é importante… - Tomo fôlego e balanço a cabeça. Meu coração estava prestes a sair do peito. – Sabe… eu nunca fui de me apegar muito as pessoas, geralmente eu tento esconder meus problemas de todos e lidar com eles sozinho, desde que meu avô se foi eu sou assim.

Estudo seu rosto sereno e seu olhar dizendo para continuar, assim fiz. Decidi falar antes que meu coração parasse de vez.

– Eu estou tentando dizer que você é a primeira pessoa que eu confio para falar abertamente sobre tudo, qualquer loucura minha, entende? - Mordo meu lábio e abro a caixinha retirando duas pulseiras de dentro segurando-as com minhas mãos fechadas.

– Entendo, TaeTae, porque é como eu me sinto. - Ele fala um pouco baixo.

– Eu pensei sobre mim, sobre você, então… você quer tornar isso um nós apartir de agora? - Pego sua mãos e olho firmemente para ele. Estava sentindo minha respiração falhar, a ansiedade estava me dominando. – Jeon, você aceita namorar comigo?

– É tudo que eu mais quero, Tae. - Ele abre um sorriso e abraço seu corpo soltando o ar aliviado. O abraço dele me faz bem, se eu me perder é sempre nele que eu vou me encontrar, ele é meu lar.

– Achei que não fosse aceitar… - Desabafo e ele beija meu ombro.

– Por que? - Ele faz um carinho em meu cabelo.

– Achei que não queria que eu fosse algo mais que um ficante - Aperto as pulseiras em minha mão.

– Tae… vamos admitir que estávamos praticamente namorando - Rimos e aceno com a cabeça. – E outra, não precisamos de rótulos para pertencermos um ao outro.

– Eu sempre fui seu, Jeon Jungkook. Só não sabia disso até agora. - Ele sorri e beija meus lábios, dessa vez tenho certeza que há sentimentos envolvidos.

– Meu namorado é muito fofo - Meu moreno fala abraçando meu pescoço.

– Seu namorado tem mais uma coisinha… - Abro a mão na sua frente.

– O que é? - Ele olha confuso para as pulseiras. Eram duas, uma para cada, ambas eram de pérolas mas um era toda preta com uma pérola branca, a outra ao contrário, branca com uma pérola preta.

– São pulseiras que duas pessoas usam quando estão em um relacionamento, namorando em resumo. - Digo meio envergonhado.

– Já disse que você é fofo? - Sorrio largo e pego sua mão colocando a preta em seu pulso. – Posso fazer as honras, namorado? - Ele não espera uma resposta e pega o segundo bracelete.

– Namorado… seu namorado… acho que posso me acostumar com esse título - Rimos e ganho um peteleco na testa.

– Bobo - Dou-lhe um selinho.

– Seu bobo - Entrelaço nossos dedos e observamos as pulseiras.

– Exato, e de mais ninguém - Sorrimos um para o outro e ouvimos meu celular tocar em seguida.

– Venho já, Bunny - Corro até o quarto, encontro ele no chão e atendo.

– Tava dando, né? - Hobi fala é começo a rir.

– Não, besta. O que você quer? - Volto para junto de Jeon e sentamos na sala, ele em meu colo.

– Quer que eu vá buscar você e sua bolachinha? - Eita! A festa. – Não pergunte sobre o carro que eu estou, só diga se quer ou não a carona.

– Hhm… okay, eu aceito - Hoseok marca a hora e desliga. – Temos carona para irmos, Bunny.

– Ué, quem? - Ele sorri mínimo.

– O melhor carvalhinho desse mundo - Brinco e ele se remexe descendo do meu colo. – Que foi?

– Nada não, Taehy - Estranho mas quando vou perguntar novamente ele fala. – Que horas ele vem?

– Oito e quarenta - Olho o relógio. – Temos uma hora, é melhor começarmos a nos arrumar.

– Tem razão, mas… só tem um banheiro, quem vai primeiro? - Ergo as sobrancelhas e riu de canto. – Ah não, que pervertido eu fui arrumar como namorado.

– Vamos logo, Gukkie, perceba que eu até perdoei você não ter falado sua fantasia. - Rimos, puxo sua mão e seguimos para o banho. Infelizmente tinha que ser apenas um banho, se não iríamos nos atrasar.

– Você vai descobrir, já disse para ter paciência, meu bem - Ganho um selinho do meu namorado.