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História Love Is Not Over - Reencontro


Escrita por: AniTaeTae

Notas do Autor


Olá, gente. Desculpe essa demora, estive ocupada como sempre.
Aqui está mais um capítulo e já digo que vai ser cheio de surpresas.
Aproveitem.

Capítulo 6 - Reencontro


Capitulo 6 – Reencontro

Alguns dias depois Yerim ligou para Sohye, avisando que Dahyun havia chegado em Seul e iria à loja. A Park não queria pensar naquele encontro, mas acabava sendo inevitável, pois sabia que logo daria de cara com a Yoon.

A relação entre ela e Jimin estava pior do que antes, ele estava distante dela, mas próximo de Sungoh. Claro que isso deixava Sohye feliz, seu filho estava mais alegre, mais falante, porém ela também queria a atenção do marido, estava com saudades.

Naquela manhã estavam sentados à mesa, tomando café. Sungoh contava o que faria na escola e Jimin prestava atenção, sorrindo com a animação do filho. Sohye estava alheia à conversa, quase não tocou no café.

- …e nosso jogo vai acontecer logo, logo. Vocês vão me ver, não é?

- Claro Sungoh. – respondeu Jimin.

- E você mãe?

Silencio.

- Sohye?

A mulher fitou Jimin e em seguida olhou para Sungoh, que a mirava com confusão nos olhos. Ela estava distraída, pois pensava em como deveria agir na frente de Dahyun, para não deixar óbvio que ficara incomodada.

- Desculpe, filho. Sobre o que estavam falando? – ela perguntou.

- Do meu jogo de futebol, mãe. Você vai, não vai?

- Sim, vou sim.

- Você está bem? – Jimin perguntou a seu lado.

- Sim. Você pode buscar o Sungoh na escola hoje? É que vou ter muito trabalho na loja e posso chegar tarde.

- É claro. Hum, é sobre a encomenda do vestido de noiva?

Sohye desviou o olhar, visivelmente chateada. Jimin nem sequer disfarçava seu interesse e isso a magoava profundamente. Sungoh continuava a comer, alheio à conversa dos pais.

- Sim. A Dahyun já chegou e irá hoje à loja. – respondeu baixo.

- Mesmo?

Jimin sorriu, sem perceber que Sohye não estava gostando daquela conversa. Era a oportunidade perfeita para encontrá-la, pensava o Park. Ele só precisava dar um jeito de ir à loja naquele dia.

- Eu preciso ir. Vamos, Sungoh? – Sohye levantou-se e o menino fez o mesmo.

Sungoh correu até Jimin e abraçou o pai com carinho, sendo correspondido na hora. O Park achava que Sungoh era a única coisa boa daquele futuro torto, ele adorava o garoto. Jimin o deixou ir e em seguida Sohye beijou sua testa, desejando-lhe um bom dia.

O homem a viu ir embora com Sungoh e voltou-se ao seu café. Sohye não era uma má esposa, muito menos uma mãe irresponsável. Ela teria dado certo como uma amiga, pois assim era o máximo que Jimin conseguia vê-la. Seu coração pertencia à outra e ele iria encontrá-la de um jeito ou de outro.

...

A tarde se iniciava e a boutique estava calma, havia poucas pessoas comprando roupas e Hoseok as guiava sempre sorrindo. Sohye organizava alguns vestidos, tentando ocupar sua mente quando Yerim a chamou.

- Ela chegou. – falou a Hyun. Sohye suspirou, estava na hora.

- Ótimo. Estou indo.

Yerim assentiu e saiu, deixando Sohye pensativa. Ela respirou fundo, preparando-se psicologicamente para o que viria a seguir. Não era cruel querer que Dahyun estivesse gorda, com cabelos desgrenhados e pele acabada, era?

- Sohye, não seja má. – ela sussurrou para si mesma.

A Park balançou a cabeça e começou a caminhar em direção à recepção, começando a ver entre as roupas a silhueta de uma mulher. Estava de costas para ela e conversava com Yerim.

- Ah, olha ela ali. – disse a Hyun, acenando para Sohye.

A mulher virou-se e Sohye estancou no meio do caminho. Era ela, Yoon Dahyun, estava ali na sua frente e nossa, como ela era linda. Os cabelos negros e ondulados caíam perfeitamente sobre seu peito, alguns fios contornavam o rosto fino e delicado, seus olhos castanhos transmitiam calma e ela sorria de um jeito tão doce, que por um momento Sohye achou que abelhas invadiriam sua loja à procura do mel. A Park viu a capitã de vôlei do seu antigo colégio, porém mais bonita, muito mais bonita.

Dahyun usava roupas chiques, um vestido azul claro, acompanhado de um cinto bege rodeando a cintura fina, os saltos pretos valorizavam as pernas longas e torneadas. Seu sobretudo de um azul escuro estava em seu braço, onde segurava uma bolsa mediana.

- Olá, Sohye. – cumprimentou Dahyun na frente da mulher. Mesmo de salto Sohye continuava mais baixa.

- Hã, olá Dahyun. Como vai?

- Muito bem e você?

- Bem.

Dahyun não notou o incomodo de Sohye e ficou olhando os vestidos, comentando que eram todos lindos. Yerim notou o desconforto da amiga e resolveu intervir.

- Er, Dahyun me acompanha até a outra sala, vou te mostrar o modelo do vestido.

- Claro.

Dahyun seguiu Yerim, deixando Sohye sozinha. Ela sentou-se no sofá branco, cruzou as pernas e apoiou a cabeça nas mãos. Hoseok aproximou-se, livre das clientes que já haviam comprado e ido embora.

- Então era aquela a famosa Dahyun? – perguntou o Jung, sentando-se ao lado da amiga.

- Sim. A sempre perfeita Yoon Dahyun.

- Quanta insegurança, So. Ela vai casar.

- Não é insegurança. Mas o Jimin já foi apaixonado por ela e de uns dias pra cá vive me perguntando sobre ela. Isso me magoa.

- E você diz isso pra ele?

- Não! Eu não quero brigar.

- Mas se você não disser, ele nunca vai saber como se sente. E pelo o que sei essa paixonite aconteceu há um tempão.

- Ele está diferente.

- Diferente como?

- Em tudo. Está tão carinhoso com o Sungoh e isso é ótimo. Por outro lado está cada vez mais longe de mim.

- Deve ser só impressão sua. Você vai ver, daqui a pouco vai ficar tudo bem.

- Espero.

- Gente! – Yerim caminhou na direção deles, segurando o desenho do vestido de noiva.

 Hoseok e Sohye levantaram do sofá.

- Ela adorou o vestido. Agora é com vocês. – falou Yerim entregando o desenho para Hoseok.

- Pode deixar, gata. Eu e a So vamos arrasar nesse vestido.

- É. – murmurou Sohye. Ela não tinha escolha.

...

Jimin estacionou o carro em frente à escola de Sungoh e viu algumas crianças saindo do prédio. Ele saiu do carro e o trancou, atravessou a rua e parou em frente ao portão para aguardar o filho sair. Era umas três e meia da tarde, Jimin havia deixado Taehyung responsável por qualquer coisa que houvesse na empresa juntamente de Namjoon. Yoongi chegaria em breve e o Park estava ansioso para ver o velho amigo.

Jimin olhou as horas no relógio de pulso e fitou a entrada do colégio, tentando encontrar Sungoh. Ele estava distraído e não notou alguém se aproximando, só percebeu quando sentiu uma mão sobre seu ombro e Jimin virou-se para ver quem era.

- Park Jimin, que surpresa vê-lo.

Era um homem alto, os cabelos negros estavam um pouco bagunçados e ele vestia roupas casuais, diferente de Jimin que usava terno e calça social. O homem sorria de canto, um sorriso quase irônico. Jimin não o reconheceu.

- Hã, eu te conheço? – perguntou o Park confuso.

- Não lembra mais de mim? Nem faz tanto tempo que nos vimos em Tóquio.

Tóquio? Jimin franziu o cenho, lembrando da conversa que tivera com Taehyung. Quando Sohye ganhou rosas vermelhas, Tae havia dito o nome de um homem, era...

- Sou eu, Kwon Jiyong.

O sorriso do homem aumentou e Jimin passou a observa-lo mais atentamente. Aparentava ter a mesma idade que ele e era bonito, isso ele tinha que admitir.

- Ah, é claro. Jiyong.

- Veio buscar seu filho?

- Sim. E você?

- Meu sobrinho estuda aqui. Então, e a Sohye?

- O que tem?

- Como ela está?

- Bem.

- Não a vi mais. Ela ainda é dona daquela loja no centro? – Jiyong sabia que sim, mas estava se fazendo de desentendido. Jimin reprimiu a vontade de girar os olhos.

- Sim, é. O que faz aqui em Seul?

- Vim para o casamento de um amigo. Mas estou pensando em morar aqui, não é ruim.

- Hum.

- Papai!

Sungoh correu na direção de Jimin, pegando sua mão. Logo atrás veio outro garotinho, que abraçou as pernas de Jiyong, fazendo-o sorrir enquanto bagunçava os cabelos do menor.

- Tio, estava com saudades.

- Eu também, Minsoo.

- Pai, o Minsoo pode brincar lá em casa?

- O quê? – Jimin fitou o filho e em seguida Jiyong. Ele sorria.

- Por favor! A mamãe não vai reclamar de nada.

- Não sei, Sungoh. É melhor falarmos com ela primeiro.

- Tio, você fala com a minha mãe? – perguntou Minsoo com os olhos pidões.

- É claro. Se ela deixar, eu faço questão de levar você na casa do Sungoh. – disse Jiyong olhando para Jimin, que tinha a cara fechada.

- Legal! A gente se vê amanhã, Sungoh. – sorriu Minsoo fazendo um toque de mãos com o amigo.

- Tchau, Minsoo. Tchau, tio. – sorriu Sungoh, acenando para Jiyong.

- Até, Sungoh. – Jiyong sorriu para o menino e em seguida fitou Jimin. – Diga à Sohye que mandei um “oi”.

- Eu digo.

Jimin e Sungoh viram Jiyong e Minsoo entrarem em um carro e em seguida partirem. O Park sentiu Sungoh puxar sua mão, para irem embora. Eles caminharam até o carro de Jimin e entraram no veículo, até que o homem teve uma ideia.

- Sungoh, o que acha de irmos à loja da sua mãe, perguntar se o Minsoo pode ir lá em casa?

- Legal! Vamos, papai. – animou-se Sungoh, fazendo Jimin sorrir.

- Bom, você vai ter que me guiar. Faz tempo que não visito a boutique, esqueci o caminho.

- Você é muito distraído, pai. Mas tabom, eu ajudo você. – sorriu Sungoh.

O Park ligou o carro e deu a partida, satisfeito por achar uma desculpa e ir até a loja de Sohye. Se desse sorte, Dahyun ainda estaria lá.

...

Sohye estava trabalhando em sua mesa com a ajuda de Hoseok. Eles já haviam tirado as medidas de Dahyun, porém a mulher decidiu ficar para checar se tudo estava certo. Yerim havia saído para comprar mais tecidos e quando chegou, Dahyun se ofereceu para ajudá-la a guardar, aproveitando para escolher o tecido que queria para seu vestido.

- Sabe, estou pensando em encomendar os vestidos de minhas madrinhas de casamento aqui também. – comentou Dahyun sentada num sofá. A seu lado estava Yerim.

- Eu acho ótimo.

- Já ouvi muito à respeito da boutique, são sempre elogios. E como também fomos colegas no passado, resolvi juntar o útil ao agradável.

- Fico feliz. – sorriu a Hyun.

- Tia!

Yerim olhou para trás e viu Sungoh correndo em sua direção. Ela o fitou confusa, e Dahyun sorriu ao ver a animação do garotinho, ele lhe lembrava uma certa pessoa.

- Sungoh, você aqui?

- O papai me trouxe.

- Ele é seu sobrinho? – perguntou Dahyun abaixando-se para ficar da altura do pequeno. – É tão fofo.

- Não. Ele é meu afilhado. – explicou Yerim.

Os olhos da Hyun foram para a entrada, onde Jimin acabava de entrar. Seu sangue gelou e ela começou a ficar desesperada, sem saber o que fazer. O que ele fazia lá? Jimin quase nunca (ou nunca) visitava a boutique. O Park se aproximava aos poucos, foi difícil chegar à loja, pois Sungoh se confundiu diversas vezes, mas ele estava lá, finalmente.

- Tia, cadê a mamãe? – perguntou Sungoh curioso. Dahyun ergueu as sobrancelhas, além de Yerim, Sohye era outra mulher que trabalhava lá.

- Está lá dentro com o Hoseok.

- Vou falar com ela.

Sungoh correu para a sala já conhecida, deixando Yerim indecisa. Ela não sabia se ia atrás ou se ficava para amenizar qualquer clima que houvesse com o encontro inevitável de Jimin e Dahyun.

- Ele é filho da Sohye?

- Sim.

- Mas…e o pai? Quem é?

- Eu.

Dahyun virou-se ao ouvir a voz grossa. Seus olhos se arregalaram ao reconhecer aquele homem, estava mais alto, mais bonito e maduro, porém aquele olhar ela reconheceria mesmo se passasse cem anos sem vê-lo.

- J-Jimin.

- Dahyun. – o nome dela soou sereno na voz dele. – Finalmente encontrei você.


Notas Finais


HOHOHO
Finalmente Jimin encontrou a Dahyun, neah.
Algo me diz que a Sohye não vai gostar nem um pouco disso.
e Finalmente Jiyong deu as caras. Acho que o Jiminzinho não gostou muito do nosso querido Kwon.
Vamos esperar até o próximo capítulo então.


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