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História Love is only you - Remember


Escrita por: luvsj

Notas do Autor


Oi oi bebês rsrs, tudo bem com vcs? Comigo tá tudo ótimo.
Bem vindos à mais um capítulo, espero que estejam gostando da fic, estou escrevendo com muito amor.
Me desculpem qualquer erro, espero que gostem, e divirtam-se ❤❤❤

Capítulo 9 - Remember


Fanfic / Fanfiction Love is only you - Remember


 --- Chanmi POV'S ON ---
 Acordei presa em uma cama, amarrada nos pulsos e nos calcanhares, eu estava com a cabeça quase explodindo de dor, não estava sentindo meu corpo direito, estava tonta e fraca, com fome e sede, não conseguia nem enxergar direito e a luminosidade da sala não ajudava muito.
 Tentei me mover mas é claro que não tive sucesso, fiquei procurando qualquer coisa que pudesse me ajudar a sair de lá, mas nada contribuía. Me esforcei demais, e percebi que nada do que tentasse iria ter sucesso, então eu só aceitei que estava presa por completo, deitei a cabeça no travesseiro e tentei manter a calma, me esforçando ao máximo para pensar em coisas boas, que minha namorada estava à caminho, que Lee ainda estava vivo, que a polícia encontrou os capangas idiotas, que meus amigos iriam vir atrás de mim, tentei ao máximo pensar positivo.
 Acabei adormecendo, mas dessa vez para conseguir descansar, e acordei com o barulho de alguém andando pela sala, me assustei mas não mexi um músculo sequer.Esperei a pessoa sair do local para eu poder observar o que tinha acontecido enquanto eu estava dormindo, do meu lado havia um prato com comida, o que era meio inútil para uma pessoa que não conseguia nem levantar ou mexer os braços para pegá-lo. Ouvi a porta abrir novamente, um homem passou por ela.
 - Vejo que acordou, finalmente bela adormecida.
 Permaneci quieta.
 - Não vai falar nada? Não sei nem o seu nome.
 - Meu nome é Chanmi...
 - Bem vinda Chanmi! Aqui é a sua nova casa! - disse ele alegre
 - Oi?! N-não hahaha, eu não moro aqui, preciso voltar para casa, entende? minha verdadeira casa.
 - Sua boba hahaha, aqui é a sua casa agora, vais morar comigo.
 - Do que está falando?
 - Eu resgatei você, sabia? Após ter sido jogada naquele lugar fedido e ter sido estuprada.
 - F-foi você? 
 - Sim, me agradeça, pois acho que se não fosse por mim, estaria morta agora - disse ele sentando na beirada da cama.
 - Obrigada... mas, posso ir pra casa agora?
 - Que parte que você não entendeu que você mora aqui agora? Você é a minha família agora.
 - Que?!!
 - Deixa eu contar uma história pra você agora... quando eu era mais novo, eu tinha uma família, morava com meus pais e meu irmão, mas eles nunca me davam atenção, eu era jogado em qualquer lugar e nem sequer me diziam "vem aqui, otário, vamos te fazer companhia". 
 No dia do meu aniversário de 10 anos eu acordei muito feliz, e imaginei que iria receber um café da manhã especial, um beijo da minha mãe e um "parabéns meu filho", mas nem isso eu recebi, nem um "bom dia filho, é seu aniversário hoje, parabéns". Eu nunca recebia atenção de ninguém, até o dia em que eu resolvi matá-los. Eu matei todos eles, e coloquei a culpa no assassino que estava solto por aí, é claro que acreditaram, como era possível uma criança de 10 anos ter assassinado os pais e o próprio irmão? - permaneci quieta, perplexa, completamente sem reação - Bom, onde quero chegar é que, agora você é a minha mãe, você é a minha família agora e eu espero que você me dê atenção, toda a atenção do mundo, toda a atenção que eu não tive quando era criança, e se caso eu não tiver essa atenção, irei ter que fazer com você o mesmo que fiz com meus pais.
 - Está falando sério? 
 - Mas é claro que sim, mamãe - ele sorriu
 Essa história era tão assustadora, ele era assustador, aquela sala era assustadora, a situação em que eu me encontrava era mais assustadora ainda, não acredito que eu seria "mãe" de um cara de quase 24 anos.
 - Ok... irei ser a sua mãe - forcei um sorriso - ele me abraçou 
 - Oba! Estou feliz de ter você aqui, mãe,  o que vamos fazer hoje?
 - Ahn... v-você pode escolher, f-filho... - disse completamente desconfortável 
 - Vamos jogar um jogo de tabuleiro e mais tarde você vai ler uma história pra mim, o que acha? 
 - Ok, gostei da ideia 
 - Mamãe, coma a comida que eu fiz pra você! - ele riu - Ah como eu sou bobo, preciso soltar seus braços pra que possa comer- ele soltou meus pulsos - mas mamãe, você não pode tentar fugir, certo? já sabe do combinado não é? - deu risada
 - S-sim filho, por que iria querer fugir? 


 - Muito bem então, mamãe - ele se levantou - vou ir pegar os jogos, fique aí
 Ele saiu apressado da sala, estava realmente animado para jogar com a nova "mamãe". Aos poucos e com cuidado sentei na cama e encostei na cabeceira, peguei o prato e dei uma boa olhada e procurei sentir bastante o cheiro e procurar se havia algo estranho lá. Pelo que pude perceber não havia nada de errado, então comecei a comer, o gosto daquela comida parecia o melhor pra mim, acho que passei muito tempo sem me alimentar. Ao lado do prato havia um copo de água, fiz o mesmo procedimento com o líquido e bebi, tudo aquilo me deixou bem melhor e até a dor de cabeça estava começando a ir embora.
 Ouvi passos de alguém correndo pelo corredor, era ele voltando com os jogos para nos "divertirmos" um pouco. 
 - Sabe jogar damas mamãe? 
 - Sim
 - Tudo bem então, eu começo 
 Ele movimentou a peça e em seguida foi a minha vez, a cada movimento que eu fazia parecia que ele ficava mais irritado, talvez porque eu estivesse ganhando.
 - Ah mamãe, você é boa - ele sorriu
 - N-não, não sou 
 Mais alguns minutos de jogo e chegamos ao fim. O resultado? Eu ganhei, mas desejei não ter tido essa sorte.
 - Bom, você ganhou... 
 - É-é parece que sim...
 - ERA PRA EU GANHAR! VOCÊ ROUBOU
 Ele levou tudo aos ares e gritou muito alto comigo, estava tão irritado que puxou um canivete do bolso do jeans, não me controlei e comecei a chorar.
 -M-mamãe? Está...Chorando?
 Não respondi.
 - Oh mamãe... - ele disse abaixando o tom de voz, e junto com ele o canivete também, se aproximou de mim com os olhos cheios de lágrimas - M-me desculpe mamãe - disse chorando 
 - E-está tudo bem filho...
 - Eu prometo não fazer mais, prometo, prometo, prometo, prometo, prometo. - me abraçou 
 - Tudo bem filho... Só... Só não aponte mais uma faca pra mim, e também... Não grite comigo, tudo bem? 
- T-tudo bem mamãe 
 Consegui acalmar ele e tentei fazer o mesmo comigo e com o meu coração.
 - Eu te amo, mamãe. 
 Ele adormeceu e eu o afastei, deitei na cama e procurei descansar de novo. O dia estava sendo mais longo do que imaginei, fui sequestrada, estuprada, agredida, presa, e agora um maluco carente de amor de mãe está me mantendo presa aqui, as coisas estão ótimas, não é mesmo?
--- Hyejeong POV'S ON ---
- Calma, Jeong, vamos encontrá-lá
- Não me peça para ficar calma, Choa, não consigo ficar calma
- Minha querida, você precisa se acalmar, vamos conseguir
 Ela se levantou para me dar um abraço, tínhamos parado em uma praça para poder pensar em possíveis lugares que Chanmi poderia estar.
 -Ok meninas, aqui está 
 Disse Jimin nos entregando os cafés que havíamos pedido, a noite seria longa e iríamos precisar de energia, agradecemos e entramos no carro para continuar a busca. No meio do caminho encontramos uma moça pedindo carona.
 - Olá? - disse Choa parando ao lado dela - precisa de ajuda?
 - S-sim... - disse a moça 
 - O que houve? - disse Jimin
 - Eu saí de casa hoje de manhã, peguei um ônibus e acabei me perdendo - ela fez uma pausa - e pelo jeito estou bem longe de casa
 Aquela voz não me soava estranha, tinha a impressão de que a conhecia.
 - Bom - disse Choa - se quiser, posso te levar até sua casa de volta, é bem perigoso ficar aqui esperando sozinha
 Sem hesitar ela entrou no carro, sentou no banco de trás dando um espaço entre o meu banco e o dela, e encostou na janela. Ela parecia triste e incomodada. Choa pediu o endereço da casa e em seguida foi a caminho do destino.
 Confesso que fiquei um pouco brava, minha namorada estava perdida e Choa resolveu ajudar essa moça completamente desconhecida, quer dizer, mais ou menos, porque eu tinha a impressão de que a conhecia de algum lugar, mas isso não importava. Durante a jornada, elas ficaram conversando sobre assuntos aleatórios, daqueles que só se toca para "quebrar o gelo" do lugar, eu só permanecia quieta no meu canto, pensando na Chanmi.
 Chegamos no destino, e quando olhei para a casa da moça uma onda de flashbacks vieram, me fazendo lembrar de Seolhyun, aquela casa, a voz da moça, o cheiro dela, não podia ser tudo coincidência.

- 2 anos atrás -
 - Juro que se você não vier, eu te mato.
 - Você não faria isso
 - Eu sei, idiota, é só modo de falar
 - Que horas começo a me arrumar? 
 - 14h, já que você demora pra ficar pronta 
 - Haha, tá super engraçada hoje em, Seolhyun
 - Baby - ela riu - a festa começa às 20h, se estiver pronta até as 19h30 da tempo de eu ir te buscar 
 - Tudo bem, vou começar agora - ri e ouvi uma gargalhada como resposta 
 - Ok, me manda mensagem se precisar de algo 
 - Ok 
 - Te amo Jeong
 - Te amo Seol
 Desligamos.
 Subi para o meu quarto e coloquei o celular para despertar umas 15h. Era aniversário dela, e eu queria que desse tempo de comprar um presente e ainda me arrumar. Adormeci e tive um sonho ótimo, que envolvia eu e Seol, na verdade a maior parte dos meus sonhos eram sobre nós duas juntas, seja como amiga, namorada, não importa, sempre estávamos juntas. 
 No sonho, eu estava abraçada com ela, sentadas na sala da minha casa assistindo um filme, de mãos dadas. O filme provavelmente era sobre romance, porque sempre apareciam cenas de beijos, e eu ficava feliz pois nós sempre reproduziamos as cenas.
 Acordei desejando ques tudo aquilo fosse real. Fiz o que tinha que fazer e fui comprar o presente.
 Eram 19h30 e eu já estava pronta, assim como o combinado, Seol veio me buscar e fomos a caminho da festa dela, casa estava linda, toda decorada e caprichada, ela sempre foi esforçada.
 Não vou dizer que aquela noite foi uma das melhores, pois Seol acabou bebendo até demais. Eu bebi também, mas estava consciente o bastante para me lembrar do acontecido. 
 Fui para a cozinha pegar água e comer, estava na hora de diminuir o efeito das bebidas, Seol estava lá fora rindo e se divertindo com os outros amigos. Desde o começo da festa eu percebi que um garoto estava olhando até demais para Seol, e o tempo todo ficava seguindo ela (chegava a ser assustador), e logo percebi que as intenções que ele tinha com ela eram outras além de só conversar.
 Tirei meus olhos de Seol por um segundo e quando os voltei para a cena, eu estava desejando não ter olhado de volta. Se você está se perguntando, sim eles estavam se beijando, mas parecia que estavam transando no quintal. Eu podia ouvir os estalos do beijo lá da cozinha, era nojento, além de ter me deixado bem chateada, e por alguns momentos eu desejava ser aquele garoto.
 O resumo? Bom, voltei sozinha pra casa pois ela estava bêbada demais para dirigir, no outro dia de manhã recebi uma mensagem dela pedindo desculpa pela noite passada. 
 Eu não a culpo de nada, sabemos que quando estamos bêbados, normalmente não sabemos o que estamos fazendo, e além do mais, ela tem direito de beijar quem quiser, assim como eu também tenho. Mas assim como ela queria beijar o tal garoto da festa, eu queria beijá-lá também.


 


Notas Finais


Amo vocês ❤ obrigada por tudo


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