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História Love Issues - Stranger Feelings


Escrita por: fckzcam

Notas do Autor


Boa leitura :)

Capítulo 18 - Stranger Feelings


Fanfic / Fanfiction Love Issues - Stranger Feelings

Melanie

- Ela não fala comigo desde segunda, e hoje é sexta-feira – Nate reclamava, enquanto possuía seus braços ao redor de minha cintura.

- Ela tá com medo do que você vai falar – arranquei o baseado de sua mão e coloquei na cômoda, arrancando uma expressão de desaprovação dele – Desculpa, eu não suporto esse cheiro – levantei da cama.

- Eu tinha preparado um puta sermão pra dar nela. Mas agora se passaram quatro dias que ela não sai daquele quarto pra me ver, se eu conseguir ver o calcanhar dela vai ser lucro – se sentou na cama. Peguei seu desodorante e espirrei pelo quarto, no intuito de tirar o cheiro de maconha do quarto.

- Onde ela tá agora? – sentei-me em seu colo. Nate entrelaçou suas mãos em minha cintura – No quarto?

- Ouvi ela saindo ontem de madrugada, então provavelmente foi dormir na casa de alguém – olhou em meus olhos – Ela não está na sua casa né?

- Ela saiu pela porta da frente? – assentiu – Você realmente acha que se ela fosse para a minha casa ela usaria a porta da frente e eu não iria te contar?

- É verdade – sorriu – Você sabe onde ela tá?

Claro, ela deve estar na casa de um de seus melhores amigos de infância, o cara que ela anda transando nos últimos dias.

- Não – menti – Talvez na casa da Jasmine – foi a primeira pessoa que consegui pensar, mesmo sabendo que as duas nunca se deram tão bem.

- Sem você? É mais provável que ela tenha ido para a casa do Nash do que ir para a casa da Jasmine sem você – entrelacei minhas pernas em sua cintura e comecei a acariciar seu cabelo.

- O que você quer dizer com isso? – perguntei receosa ao pensar que ele já estava sabendo da sexualidade de Jasmine.

- Nunca vi as duas saindo sem você. Ou é vocês três ou só vocês duas – deu de ombros.

Nate tinha razão. As duas nunca saíram juntas sem mim e eu também raramente saia sozinha com a Jasmine, sempre arrumava um jeito de arrastar minha melhor amiga comigo. Deve ser por isso que ela acha que sou dependente de Nina, mas a realidade é que nunca me senti muito confortável saindo apenas com Jas, o assunto acabava muito rápido e depois ficava um silencio constrangedor.

- No que está pensando? – Nathan perguntou colando sua testa na minha. Dei um sorriso e balancei a cabeça levemente, em seguida, selando seu lábio no meu.

Senti suas mãos apertarem minhas coxas com força, provavelmente deixando a marca de suas mãos. Entrelacei minhas pernas em sua cintura e o puxei para mais perto de mim. Suas mãos desceram para minha bunda e as minhas para o seu pescoço. Comecei a passar minhas unhas em sua nuca com delicadeza. Minha blusa começou a ser levantada por seus dedo ágeis, porém senti algo vibrar em meu bolso e Nate também sentiu, pois tirou o aparelho de meu bolso e me entregou.

- Nina? – Nate perguntou curioso.

- Não – menti encarando o visor que mostrava o nome de minha melhor amiga – Minha mãe.

- Pode atender – disse com um tom de voz um tanto triste.

- Alô?

- Mel, eu...

- Mãe, o que foi? – comecei a dizer, na esperança de ela se tocar.

- Pode, por favor sair do quarto do meu irmão e falar direito comigo? – perguntou. Afastei o celular de meu ouvido e olhei para Nate.

- Eu já volto – levantei de seu colo e sai de seu quarto, indo em direção ao quarto de Nina. Fechei a porta e tirei o celular do mudo – Fala.

- Empatei sua foda? – brincou. Soltei um risinho – Eu tô aqui na casa do Sam – revirei os olhos – Não revira os olhos – disse. Merda, ela me conhece muito bem – E talvez eu vá em um bar com ele hoje à noite, você pode colocar alguma roupa bonita minha em uma mala e deixar em cima da minha cama? Eu vou passar pegar lá pelas oito da noite.

- Beleza – falei.

- Curta de preferência – tenho certeza que ela estava sorrindo.

- Você nem precisava falar – brinquei, ela riu.

- Te amo tchau.

- Também te amo, tchau – desliguei.

Abri seu armário e comecei a fuçar em suas coisas. Eu não podia demorar se não Nate ia começar a desconfiar. Peguei uma blusa curta vermelha e coloquei dentro de uma mochila, junto de um de seus shorts mais curtos e o seu salto preferido. Coloquei alguns colares e pulseiras e fechei a mochila. E fiz o que ela pediu, deixei-a em cima da cama. Respirei fundo e comecei a inventar outra mentira para Nathan, que provavelmente devia estar se perguntando o que eu estava conversando com minha mãe. Fechei a porta do quarto e comecei a caminhar em direção ao outro quarto do outro lado da sala. Eu preciso parar de acobertar Nina.

Nina

Depois de me vestir dentro do carro, entramos no bar que Gilinsky havia me levado uma vez. Se me lembro bem, ele era amigo do dono. Como Sam e eu conseguimos entrar de graça e furamos fila, presumi que Samuel também era amigo do tal de Cam. Assim que entramos no bar, demos de cara com Johnson junto de um mulher loira. Jack sorriu assim que nos viu, dei um sorrisinho sem graça quando percebi que ele franziu o cenho ao me ver apenas com Sam, sem Gilinsky.

- Nina, você já conhece o Jack, né? – Samuel perguntou. Assenti sem graça.

- Nos conhecemos na sua festa – eu respondi.

- Nina, esta é minha mulher – apresentou a loira que segurava sua mão.

Espera, então ele nunca deu em cima da Melanie?

- Prazer – sorri – Sou Gionina, mas pode me chamar de Nina – a loira sorriu.

- Muito prazer – disse. Sua voz era suave e alegre – Sou Caline, mas me chame de Cali.

- Meninas, nós vamos ali no bar pegar algo para beber – Johnson disse. Sam nem sequer olhou para mim, ele estava um tanto bravo comigo.

Assim que eles saíram, Caline olhou ao redor e logo olhou para mim.

- Então... Nina – parei de olhar para as pessoas que dançavam próximas à nós e encarei seus olhos castanhos – Qual sua idade?

- Tenho dezoito – respondi. Cali pareceu se engasgar.

- Você é aluna do Sam? – perguntou com uma expressão surpresa. Assenti – O Sam não toma jeito – soltou um risinho – Ele parece estar um pouco chateado com você, o que houve?

- Nós somos parceiros de sexo, na verdade. E ele sempre está tentando me beijar enquanto não estamos fazendo e eu não gosto, então viro a cara ou eu estou sempre tentando ir embora antes que ele acorde.

- E isso deixa ele bravo? – arqueou o cenho.

- Sim, deixa.

- Você parece muito com uma amiga minha quando tínhamos a sua idade. Ela sempre recuava de um menino porque tinha medo de se envolver, ela era o primeiro amor dele, ele era o primeiro amor dela... Esse tipo de história pra menininha.

- E o que aconteceu com eles? – perguntei.

- Eles estão juntos até hoje – arregalei os olhos – Fazem sete ou oito anos que eles estão juntos. Ela tem vinte e quatro e ele vinte e seis.

- Uau, bastante tempo.

- O que estavam conversando? – ouvi a voz de Jack ao meu lado. Me virei, encarando os olhos castanhos e desatentos de Samuel.

- Sobre Savannah e Cameron – Caline voltou a segurar a mão de seu marido.

- Onde ela está? – Sam perguntou.

- A Savannah? Em casa, eu acho. Ela estava cansada por causa da Sofia e tudo mais, então não quis vir.

- Nós conversamos com o Cameron agora de pouco, ele estava de barman de novo – Johnson disse.

- Acho que vou pegar uma bebida – eu disse para Sam. Ele apenas assentiu e desviou o olhar.

Se for para passar a noite toda com Samuel nervoso por conta de minhas atitudes nos últimos dias, eu iria beber. Não estava muito no clima para birras essa semana, está tudo tão estressante. Pedi para o barman – que não era Cameron – três doses de tequila. Virei um dose e senti o líquido queimar minha garganta, não conseguindo evitar uma careta. Peguei a segunda dose e virei de uma vez, logo em seguida a terceira. Pedi mais três. Bebi as três de uma vez e comecei a sentir que ia vomitar. Senti alguém me segurar pelos braços quando tropecei e quase fui de cara no chão. Ri alto e me levantei. Olhei para o rosto da pessoa, vendo tudo embaçado. Pisquei duas vezes, percebendo que era Sam. Sorri para ele e o mesmo possuía uma expressão séria no rosto.

- Sam? – ambos ouvimos uma voz feminina e chata logo atrás de nós. Nos viramos em sincronia, dando de cara com Stassie.

Demorei para lembrar que Stassie é a atual namorada de Samuel e eu sou a pessoa com quem ele anda a traindo. E isso fez com que eu dei um sorrisinho ao olhar em seu rosto. Ela possuía uma maquiagem exagerada e roupas mais curtas que as minhas. Diferente de mim, ela não sabia se equilibrar no salto alto, e pelo que percebi ela ainda não estava bêbada, apenas não sabia andar. Dei um pequeno passo para o lado e tive que me segurar no braço de Sam para não cair. Senti as mãos de Samuel segurarem firmemente minha cintura e isso fez com que sua namorada me encarasse com uma expressão de ódio.

- O que você faz aqui com essa menina? – perguntou.

- Por que você não se senta e bebe um shot de tequila comigo? – falei sem pensar. A loira fingiu não escutar e continuou com os olhos fixos em seu namorado.

- Essa não é a adolescente namorada com Gilinsky? Cadê o Gilinsky?

- Nós terminamos – respondi.

- E porque você está agarrada no meu namorado? Por acaso você se joga em todos os seus professores igual depravada?

- Antes depravada do que corna – eu disse. Caline, que estava ao meu lado segurando meu braço, soltou um riso, mas o abafou imediatamente.

- Samuel também é corno – ela disse – Mas eu nunca peguei nenhum dos melhores amigos dele igual uma puta mirim.

O álcool pareceu falar por mim, pois antes mesmo que me tocasse, senti minha mão arder e o rosto de Stassie ganhou uma marca vermelha em seu rosto. A última coisa que me lembro foi partir para cima da namorada de Samuel, descontando toda a raiva que eu estava guardando nos últimos dias.

Sam

 - Ok Nina - eu a carregava em meu ombro, enquanto ela se debatia, dando algumas joelhadas em meu abdômen - Você tem que se acalmar! - fechei a porta do escritório de Dallas com o pé e a deixei no chão.

- Abre a porta! - ela mal conseguia se manter em pé de tão bêbada. Tranquei a porta - Eu vou bater nessa vagabunda, quem ela pensa que é? - apontou o dedo em meu rosto.

 - Ela não é ninguém - cruzei os braços e revirei os olhos.

- Ela é a sua namorada - franziu o cenho.

 - Não é mais - respondi.

- Por que não? - sua expressão suavizou.

- Uma mulher que não se respeita não merece ser respeitada por outra pessoa.

- Você está mentindo - um sorriso fez com que a carranca em seu rosto sumisse.

- Não estou não - cerrei as sobrancelhas.

- Me conte a verdade, Samuel - seu sorriso lindo nunca me irritou tanto.

- Tudo bem - levantei os braços em redenção - Eu não aceito que alguém te xingue, ok?

- E porque não? - cruzou os braços, me desafiando. Ela sabia o motivo, mesmo eu nunca contando-a, ela sabia muito bem.

- Qual é Nina...

- Ainda não ouvi sua resposta - me provocou.

- Você é sempre tão irritante quando bêbada?

- Sempre - soltei um riso sem graça.

- É porque... - ela parecia ansiosa pela resposta. Bufei e me sentei no sofá. Coloquei as mãos em meu rosto e senti ela se sentar ao meu lado - Eu gosto de você, Nina - eu apenas disse de uma vez só.

Achei que ela fosse se levantar e simplesmente ir embora. Eu até previ a porta se bater e o silencio. Mas eu conseguia ouvir sua respiração ao meu lado, do mesmo jeito que eu ouvia meu coração martelando contra meu peito. Tirei as mãos do rosto e olhei para ela.

Seus olhos azul-tempestade encaravam atentamente cada traço do meu rosto. Nina olhou fixamente em meus olhos e comecei a aproximar meu rosto do seu. Quando senti seu hálito quente e alcóolico, suas mãos foram para meus ombros, deitando-me no sofá. Fiquei sem entender por alguns segundos, até sentir suas pequenas e ágeis mãos tentarem abrir meu cinto.

- O que você tá fazendo? - perguntei, já sabendo a resposta.

- Eu quero você - disse, ainda se atrapalhando com meu cinto.

 - Nina...

- Me ajuda aqui - seus olhos estavam cheios de luxúria.

Sentei-me novamente, fazendo-a sair de meu colo e ficar sentada em uma posição ereta, encarando meu rosto com uma expressão confusa.

- Por mais que eu queira muito fazer isso, não posso.

- É porque eu não disse que gostava de você também?

 - Não, porra, não - suspirei - Eu gosto de você demais, não quero só sexo. E o fato de você estar bêbada faz com que eu tenha de ser o sensato aqui.

- Uma parte do seu corpo não está sendo sensata - olhou para minha calça. Revirei os olhos.

 Suas mãos começaram a desabotoar os botões de minha blusa. Segurei seu pulso delicadamente, porém com firmeza. As suas íris cinzentas e pupilas dilatadas por conta do álcool me encaravam novamente.

- Por favor - pediu - Por favor, Sammy.

Ouvir meu apelido sair de seus lábios fez com que o aperto de minha calça ficasse incrivelmente dolorido. Sua voz era sempre tão sedutora e isso fazia com que eu me apaixonasse ainda mais por ela todas as vezes que ela abria a boca para dizer algo, nem que fosse para me xingar ou gritar comigo.

 - Aqui não - eu disse.

Um sorrisinho se formou em seus lábios. Peguei em sua mão e a arrastei para fora do escritório. Descemos a escada e estávamos de volta ao tumulto do bar. Passamos ao lado de Johnson, que estava com sua mulher. Nina deu tchau para Caline. Revirei os olhos para sua simpatia de bêbada.

- Sam, nossa discussão não acabou - ouvi a voz de Stassie há poucos metros de nós.

 Apenas ignorei-a. Minha maior preocupação seria se Nina a visse e começasse outra briga. Ai sim teríamos um problema. Mas graças à todos os deuses de todas as religiões, ela nem sequer ouvira sua voz.

**

 Assim que entramos em minha casa, joguei minhas chaves em cima da mesinha de centro e carreguei Nina em meu ombro, fazendo-a soltar um gritinho de surpresa. Subi as escadas com a mesma em meu ombro e assim que cheguei em meu quarto, joguei-a em minha cama.

Ela deu um sorriso bobo logo depois de tirar seu short e atira-lo para trás. Abri minha camisa de botões e a joguei no chão. Andei até a cama e a beijei. Suas mãos foram para meus cabelos, bagunçando-os. Peguei em sua cintura e a fiz se sentar em meu colo. Suas pernas estavam entrelaçadas em minha cintura e minhas mãos apertavam sua bunda.

Eu adorava o jeito que nossas bocas se encaixavam, fazia-me realmente acreditar, por um mísero segundo, que ela era feita para mim e não para Gilinsky. Meus dedos começaram a brincar com a barra de sua calcinha, mas decidi que seria melhor tirar sua blusa antes. Foi o que fiz. Separei nossas bocas por um instante e joguei sua blusa do outro lado da cama. Inclinei nossos corpos para trás, deitando-me em cima dela.

Suas mãos variavam entre meus cabelos e arranhar minha nuca. Eu amava o jeito que ela puxava meu cabelo, não muito forte mas não muito fraco. Apertei seu peito e comecei a descer minha outra mão pela extensão de sua barriga. Chegando em sua calcinha, notei uma certa umidade ali, fazendo-me dar um sorriso no meio do beijo. Nina soltou um gemido quase inaudível contra meus lábios quando esfreguei meus dedos por cima do pano de sua calcinha. Ela retirou suas mãos de meu cabelo e arqueou suas costas, abrindo o fecho de seu sutiã. Joguei a peça pelos ares igual fizera com minha calça, alguns segundos atrás.

Sua mão apertou meu membro e eu soltei um gemido contra a pele de seu pescoço, notando os pelos daquela área ficarem eriçados. Envolvi a pele entre meus dentes e chupei em seguida. Ao invés de soltar um som pela boca, o prazer foi descontado em minhas costas. Tirei sua calcinha desesperadamente.

Não sei quanto tempo irei aguentar com apenas o seu toque. Peguei uma camisinha na gaveta de minha cômoda e tirei minha cueca, logo envolvendo o látex em meu membro.

Abri suas pernas com meu joelho e me encaixei. Levantei um pouco seu quadril e, com um certo desespero, a penetrei. Nina soltou um gemido quase como um grito e arqueou suas costas. Puxei-a pela cintura, fazendo-a sentar-se em meu colo. Ela entrelaçou as pernas em minha volta e começou a mexer seu quadril, em sincronia com o meu.

Para abafar nossos gemidos, peguei em sua nuca e aproximei nossos rostos. Nossas bocas se colaram e passei minha língua em seu lábio inferior, logo introduzindo-a em sua boca. O aperto de suas pernas em minha cintura aumentou, indicando que ela estava perto, assim como eu. Apertei-a em meus braços, chegando ao ápice.

- Eu amo você - ela disse.

Arregalei os olhos e ela gemeu alto, alcançando seu clímax. Então ela se jogou para trás, deixando sua cabeça se chocar contra o travesseiro. Encarei seu rosto, ela estava com os olhos fechados e a testa suada. Fiquei sentado, com as pernas cruzadas e pensando nas palavras que ela dissera quando atingiu seu ápice.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
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