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História Love Issues - When Everthing Goes Wrong


Escrita por: fckzcam

Notas do Autor


Desculpem pela demora, eu realmente não tenho nenhuma desculpa para dar.
Boa leitura :)

Capítulo 24 - When Everthing Goes Wrong


Fanfic / Fanfiction Love Issues - When Everthing Goes Wrong

Nina

De manhã, eu acordei com o barulho de panelas caindo no chão da cozinha. Levantei de minha cama e sai do quarto, tendo a visão de Nash pegando as panelas e o cheiro de panquecas queimadas.

- Bom dia? – eu perguntei. Ele me olhou um tanto assustado, mas logo sorriu.

- Ei. Bom dia – levantou uma panela que estava em sua mão – Estou tentando cozinhar, você come panquecas, né? – assenti. Cocei meus olhos, tentando afastar o sono – Onde vocês guardam a calda pra colocar nas panquecas? – apontei para um armário que estava acima de sua cabeça. Nash assentiu e abriu o armário, pegando a calda e balançando em sua mão, dei um sorrisinho.

- Quer ajuda? – perguntei.

- Não, eu consigo me virar.

- Tem certeza? – apontei para a panqueca que estava queimando. Nash pegou a espátula e a virou na frigideira rapidamente.

Sorri e andei até ele, ajudando-o com as panquecas.

- Você esqueceu seu celular em cima da bancada– disse após alguns minutos de silêncio. No meio da madrugada decidi deixar meu celular fora do meu quarto caso Gilinsky decidisse me ligar novamente.

- É... – olhei para o aparelho que estava quieto na bancada de mármore – Alguém ligou?

- Sim – Nash disse – Te ligaram da delegacia - parei de mexer a massa da panqueca e senti meus músculos congelarem. Encarei novamente meu celular.

- Da delegacia? Como assim? Quem era?

- Me disseram que queriam falar especificamente com você. Acho melhor você ligar lá.

Engoli seco e assenti, pegando meu celular com as mãos trêmulas – e quase o derrubando no chão -, digitei o número da delegacia de polícia e esperei atenderem. Meu coração estava acelerado e parecia que todo o meu sangue estava em meus ouvidos.

- Hollenbeck Community, bom dia. Como posso ajudar? – uma mulher disse.

- Uh. Bom dia... Meu nome é Gionina Maloley e recebi uma ligação há mais ou menos uma hora, mas não consegui atender. Eu gostaria de saber se...

- Ah, sim! Vou passar para o delegado – ela me interrompeu. Limpei minha garganta e respirei fundo, tentando controlar minha respiração.

- Ok, tudo bem.

Minhas mãos suavam como nunca e eu ainda sentia minhas mãos tremerem.

- Delegado Burkhart. Com quem eu falo? – uma voz masculina e autoritária ecoou pela linha.

- Gionina Maloley – eu disse com a voz falha.

- Ah sim! Um de nossos mais recentes detentos deve ter tentado te contatar – disse – Não me lembro seu nome... Samuel? Walderson?

- Wilkinson? – eu perguntei exasperada.

- Isso, ele mesmo!

- Tem como eu falar com ele?

- Não, lamento. Você terá que vir aqui, busca-los – o delegado disse.

- Busca-los? Ele está acompanhado?

- Sim, com um amigo. Esse eu não sei mesmo o nome – ouvi uma pessoa conversando Burkhart do outro lado da linha – Jack Gilinsky?

Ótimo. Respirei fundo e assenti para mim mesma.

- Alô? Ainda está aí?

Então notei que estava quieta por um minuto, Nash me encarava e o delegado me chamava.

- Sim, ainda estou aqui.

-Ótimo. Você pode vir busca-los? Não é necessário pagar fiança, apenas de alguém com pelo menos dezoito anos.

- É, ok. Estou aí em cinco minutos.

Assim que desliguei a ligação, me apoiei na bancada e fechei os olhos, respirando fundo pelo menos umas cinco vezes. Abri os olhos e dei de cara com Nash, seus olhos azuis demostravam preocupação e confusão ao mesmo tempo. Dei um sorrisinho para ele, como se dissesse para não se preocupar e fui até meu quarto. Fechei a porta e me vesti com uma blusa branca, calça jeans e um par de botas pretas cano curto. Peguei um agasalho qualquer e sai do quarto rapidamente.

- Desculpa ter que pular o café da manhã – dei uma mordida rápida em uma panqueca – Só que isso é urgente.

- Ok, eu vou limpar tudo e depois vazar – meu melhor amigo disse. Sorri para ele e dei um beijo em sua bochecha.

- Você é um anjo – falei já em direção à porta – Eu te ligo quando resolver toda essa bagunça.

Chamei o elevador e encarei a tela de meu celular, que possuía duas ligações perdidas de Melanie e uma de Nate. Soltei um suspiro involuntário e quando o elevador chegou, estava vazio. Apertei o botão da garagem e bati com a cabeça na parede de metal. Dirigi minha mão ao meu rosto e senti meus olhos arderem, fechei os olhos com força e fiz algo que já havia feito mais de cinquenta vezes no dia: respirei fundo. Sai do elevador e andei até minha vaga, entrei no carro e coloquei a chave na ignição. Encostei a testa no volante por alguns segundos antes de girar a chave e ligar o carro.

O caminho para a delegacia foi curto, mas para mim foi o mais longo de todos. Meu coração estava acelerado e minhas mãos soavam enquanto eu tentava controlar minha respiração. Estacionei o carro do outro lado da rua. Tranquei o carro e atravessei a rua. Quando entrei na delegacia, o ar gelado do ar-condicionado fez com que meus pelos se arrepiassem pelo tecido de meu agasalho fino.

- Posso ajudar? – uma mulher loira me perguntou. Olhei para ela assustada e engoli seco, assentindo.

- Estou aqui para buscar Samuel Wilkinson e Jack Gilinsky – eu disse.

A loira ficou alguns minutos digitando e olhando para seu computar para logo em seguida levantar de sua cadeira e sair de detrás do balcão. Ela me olhou e disse:

- Vou falar com o delegado e já trazemos os dois – abri a boca para falar algo, mas apenas assenti novamente.

Cruzei os braços para tentar acabar um pouco com o frio e comecei a olhar ao redor. Várias pessoas uniformizadas andavam de um lado para o outro com papeladas. Um policial entrou com um cara algemado e parecia estar embriagado. Os telefones tocavam feito loucos e tudo isso estava me deixando nervosa. Decidi que se não sentasse logo, iria desmaiar, então foi o que fiz. Comecei a balançar meus pés, fazendo com que o barulho de meus saltos se misturasse com toda a poluição sonora que já estava presente.

- Gionina Maloley? – um homem com bigode e voz autoritária me chamou – Sou o delegado Burkhart, nos falamos por telefone.

Levantei e apertei sua mão, que estava estendida para mim.

- Sr. Wilkinson e Gilinsky passaram a manhã em uma cela pois arrumaram uma briga em um bar às três da manhã. O dono do bar ligou para nosso departamento e decidimos que seria melhor prende-los.

- Eu entendo – foi a única coisa que consegui responder, pois logo em seguida bati os olhos na silhueta de Samuel.

Andei em sua direção e o mesmo levantou a cabeça. Assim que ele olhou para mim, um sorriso de canto se formou em sua boca, mas logo sumiu ao ver minha expressão nervosa. Gilinsky também sorriu ao me ver, mas diferente de Sam, ele abriu os braços, esperando um abraço.

- Qual o seu problema? – eu perguntei para Samuel – Arrumar uma briga em um bar? – comecei a bater em seu peito – Em que planeta você achou que isso seria uma boca ideia? – continuei dar socos em seu peito.

- Senhora, temo que terei de pedir para se acalmar – ouvi um policial falar para mim.

Parei de bater em Wilkinson e dei um passo para trás, tentando controlar minha respiração.

- Podemos ir embora? Ou eles têm que assinar alguma coisa? – perguntei.

- Pode leva-los – Burkhart disse.

Assenti e a única coisa que fiz foi me virar para ir embora. Nem sequer me certifiquei se os dois estavam me seguindo. Assim que colocamos os pés para fora do departamento de polícia, virei bruscamente, assustando os dois homens que estavam atrás de mim. Olhei fixamente para o rosto de Sam, notando os cortes e hematomas da noite passada. Fizemos contato visual e me movi rapidamente para seus braços. Senti que Wilkinson hesitou por alguns segundos, mas não demorou para eu sentir uma mão em meu quadril e outra acariciar meu cabelo. Também senti seu rosto ser enterrado em meu pescoço. Abracei-o mais apertado.

- Você precisa parar de fazer esse tipo de coisa – minha voz saiu abafada por conta do tecido de sua camiseta – Vai acabar me dando um ataque cardíaco ou algo do tipo – Sam soltou um riso fraco contra o meu pescoço.

Me soltei de seus braços e olhei para Gilinsky, que olhava para a movimentação da rua. Funguei e sequei algumas lágrimas que ardiam em meus olhos e voltei a olhar para Sam.

- Vamos? – perguntei alto o bastante para Jack ouvir.

Entrei no carro e Samuel se sentou no banco do passageiro. Gilinsky sentou-se no banco de trás e no momento que fui girar a chave na ignição, meu celular tocou. Tirei-o de meu bolso e atendi assim que vi que era Melanie.

- Oi – disse.

- Tem como você vir para o hospital? É urgente.

- O que aconteceu? – perguntei ao notar o desespero na voz de minha melhor amiga.

- Nina, só vem tá?

E então a ligação foi terminada.

- Tudo bem? – Sam perguntou.

- É... Eu preciso ir pro hospital – engoli seco – Vocês se importam de ir comigo ou preferem que eu...

- Não! – Sam me interrompeu – Nós vamos.

Assenti e liguei o carro.

Quando chegamos no hospital, vi Melanie sentada na sala de espera, sozinha. A mesma bateu os olhos em mim e veio me abraçar, deixando-me sem reação. Seus braços me envolviam com uma certa força e isso me deixava confusa.

- O que tá acontecendo? Cadê meu irmão?

- Nina...

- É meu pai, não é? – me soltei dos braços de minha melhor amiga – Melanie, cadê o meu irmão?

- Nina – ouvi a voz de meu irmão no final do corredor.

Depois disso, tudo foi como um enorme borrão. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.

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