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História Love Issues - Car Wash


Escrita por: fckzcam

Notas do Autor


Outra capitulo hoje porque sim
Boa leitura :)
Tá bem comprido, espero que gostem.

Capítulo 3 - Car Wash


Fanfic / Fanfiction Love Issues - Car Wash

Melanie

Eram cinco da manhã quando sinto o corpo gelado de Nina encostar no meu embaixo das cobertas. Acordei um tanto assustada. Virei para encara-la, ela possuía um sorriso no rosto.

- Bom dia.

- Eu pedi pra você não me acordar – resmunguei.

- Eu sei – sorriu – Desculpe... Como foi sua noite?

- Estranha e a sua?

- Ótima – respondeu – Por que estranha?

- Nada – decidi que não iria contar à ela o que acontecera com o seu irmão – Eu estou com sono, só isso.

- Ahn – ela pareceu desconfiada – Ok.

(...)

Acordei novamente era meio-dia. E foi nesse mesmo horário que Nina acordou. Eu estava morrendo de fome, então decidi arrasta-la até a cozinha para comer algo. Assim que saímos do quarto, pude ver seu irmão sentado no sofá vendo televisão. Olhar para ele fez com que eu lembrasse de ontem à noite, causando-me um desconforto em meu corpo.

- Bom dia – Nina disse. Seu irmão olhou para ela e logo olhou para mim, parecendo sentir a mesma sensação.

- B-bom dia – ele disse, meio engasgado.

Nina olhou para ele com as sobrancelhas arqueadas, mas logo depois deu de ombros.

- Como foi a noite de ontem? – Nate perguntou.

Minha melhor amiga olhou para mim com os olhos arregalados.

- Você contou pra ele? – perguntou apenas movimentando a boca.

- Eu te vi saindo pela escada de incêndio, imbecil – Nate disse antes mesmo que eu pudesse abrir a boca.

- Mas que merda, Nathan! – disse – Você anda me espionando?

- É meu passatempo preferido – brincou – Quando não estou estudando pra faculdade estou instalando câmeras no seu quarto.

- Isso é nojento e pervertido – Nina rebateu – Você tem vinte e dois anos e tem pensamentos de um menino de dois.

E então uma almofada voou em sua cara.

- Ai! – minha melhor amiga gritou e derrubou água em si mesma – Porra!

Ela caminhou nervosa até seu quarto e fechou a porta com força.

Ótimo, fui deixada sozinha no mesmo cômodo que Nathan.

- Então – sua voz ecoou em meus ouvidos.

Merda!

- Sobre ontem... – ele começou a caminhar até mim.

- Eu vou ver se Nina precisa de ajuda... – tentei fugir, porém ele me segurou pelo pulso.

- Desculpe por ontem – disse – Foi idiota.

- O que? Você me beijar ou simplesmente sair sem explicação?

- Os dois – suspirou – Eu não consegui me controlar... Quer dizer, caralho! Você é muito gata – exclamou. Arregalei os olhos surpresa.

Nathan me achava gata?

- Desde quando você me acha gata? – perguntei curiosa.

- Desde que você fez quinze, eu acho. Antes eu te achava uma criança, mas você é muito madura. Sério, cara!

- Eu...

- E você ficou tão gata, nem parece ser aquela mesma Melanie de treze anos que eu conheci – continuou dizendo.

- Olha Nate, eu tenho uma queda por você desde o primeiro dia que te conheci, ou seja, quatro anos atrás.

- Não precisa ser só uma queda... – ele disse, se aproximando de mim.

Senti seu lábio encostar no meu, porém ouvi a porta de Nina ser destrancada. Nos separamos e comecei a tentar disfarçar, procurando algo na geladeira.

- O que aconteceu? – perguntou olhando para seu irmão, que disfarçava muito mal.

- Nada – disse – Eu estava só conversando com a Melanie.

- Sobre?

- O quão bem você consegue fingir que não saiu à noite – eu disse.

- Ah vão se foder vocês dois – reclamou. Ri.

- Você vai nos dizer quem é o seu tal peguete? – Nate perguntou.

- Claro que não – Nina disse – Vocês não merecem saber. Ficam me zoando – ela deu um sorrisinho de canto.

- Mas eu sou sua melhor amiga!

- Eu já te disse que se fosse importante você iria saber.

- Parece ser importante... – Nate disse – Você tá sempre entrando naquele mesmo carro todo final de semana.

- Nathan você não está ajudando!

- Se isso ficar sério, eu vou ser a primeira pessoa a saber, certo? – perguntei.

- Com certeza – sorriu – Não se preocupa!

Jasmine

Ok, agora eu estava vendo como a escola era dividida. Não de um jeito social, mas sim como era dividida entre interesses. Metade da escola era apaixonada ou apenas interessada por Nina, outra metade era interessada por Melanie.

Melanie não parece notar, porém eu sim. Quando passamos, a atenção dos meninos vai direto para ela. Isso quando Nina não está conosco. A atenção que Nina recebe nem sempre é positiva. A grande minoria da escola a odeia graças à Quinn.

- Onde está Nina? – perguntou Nash assim que se sentou na grama conosco.

- Ela estava conversando com algumas pessoas da última vez que a vi – Melanie respondeu com seu sotaque australiano.

- Hoje ouvi que o Brett – menino mais bonito da escola – está afim dela – falei.

- Eu acho que ela está saindo com alguém – Mel disse, comendo seu sanduiche – Não sei quem é, mas parece ser sério.

Vi que a expressão de Nash estava escurecendo, como se aquela notícia não lhe agradasse nem um pouco.

- Você está bem? – perguntei.

- Eu preciso ir ao banheiro – Grier disse, saindo de perto de nós.

- O que deu nele? – Melanie perguntou confusa.

- Ele é apaixonado pela Nina desde a oitava série – eu disse como se fosse óbvio.

- E eu ia saber? Ele nunca falou isso pra mim.

- Tá na cara isso, Mel. Ele sempre fala que eles tem que namorar pra ela.

- Mas sempre achei que era zoeira, porra! Nem a Nina deve saber disso.

- E não sabe. E nem precisa saber!

- Ah tanto faz! – seus olhos verdes ficaram me encarando por um tempo.

Melanie se levantou e caminhou de volta ao prédio da escola. Bufei e me levantei também.

Nina

No intervalo, assim que o corredor de esvaziou, decidi ir até a sala de literatura. Quando entrei na sala, vi duas meninas sentadas em cima da mesa rindo com o professor. Ele parecia um pouco desconfortável com a aproximação dessas meninas. Respirei fundo e bati na porta.

Os três pararam de conversar e rir para me olharam. As meninas pareciam incomodadas com minha presença.

- Com licença professor Gilinsky – eu disse com uma voz doce – O senhor gostaria de conversar comigo?

- Meninas, podem nos dar licença? Preciso ter uma conversa séria com a senhorita Maloley.

As meninas me olharam com pena, como se realmente achassem que íamos ter uma conversa séria. Quando a porta foi fechada e eu dei uma última checada para ter certeza que o corredor estava realmente vazio, sentei-me na mesa.

- É incrível como essas alunas se esfregam em você – falei. Jack riu.

- Não é como se eu fosse agarra-las – disse – Eu estou compromissado – ele se levantou, indo em direção ao armário da sala com algumas provas em mãos.

- Ah é mesmo? – brinquei e desci da mesa, começando a segui-lo – Uma pena... Eu estava louca por você.

- Minha namorada não iria gostar disso – entrou na brincadeira.

Ele deixou as coisas no armário e se virou para voltar para sua mesa. Me coloquei em sua frente, fazendo-o parar de andar.

- Estamos na escola, Nina – ele disse.

Peguei em sua gravata e fiquei na ponta do pé. Meu rosto estava apenas alguns milímetros do seu.

- A sala não tem câmeras – falei.

Antes que ele pudesse protestar, colei seu lábio no meu. Suas mãos foram para minha cintura, puxando-me para mais perto de si. Minhas mãos começaram a bagunçar seus cabelos enquanto ele se segurava para não colocar suas mãos em minha bunda.

O sinal tocou. Nos separamos e ele me puxou para um abraço.

- Você tem planos para hoje? – perguntou. Me soltei dele e o encarei.

- Meu irmão não me deixa sair em dia se semana – brinquei. Jack arqueou as sobrancelhas – Tô brincando! – ri – Tenho tarefa sua pra fazer, só isso.

- Não tem mais – disse – Vou passar te buscar na sua casa hoje.

- E aonde iriamos?

- Pra minha casa – uma aluna entrou na sala.

- Ok, professor – comecei a disfarçar – Posso entregar esse trabalho semana que vem?

- Claro que pode – Gilinsky disse – Espero que esteja completo.

Dei um sorrisinho para ele e sai da sala.

- Agora tenho aula daquele professor gostoso de literatura – as meninas que estavam no armário ao lado conversavam.

- Nossa, ele é gostoso mesmo – a outra menina disse.

Olhei as meninas que conversavam, era Quinn e sua amiga, Tracy.

- Será que ele é solteiro? – perguntou Quinn.

- Ai amiga, ele pode demitido ou até mesmo preso se ficar com uma aluna – Tracy respondeu.

Obrigada, Tracy.

- Quem disse que as pessoas precisam saber disso? Duvido que ele não vá me querer. Eu sou linda!

Esperei elas irem embora para a aula e fechei meu armário. Respirei fundo, pensando se iria ou não para minha próxima aula.

- Tudo bem? – a voz de Nash me tirou de meus devaneios.

- Sim – sorri falso.

- Então... Eu queria conversar com você – disse.

- Tudo bem – eu disse – Quer matar aula? Não tô muito afim de ter aula de física.

- Eu tenho aula de geografia agora – Grier sorriu – Mas eu posso matar sim.

- Então vamos – falei.

Peguei em sua mão e o puxei pelo corredor vazio. O único lugar que ficava vazio durante o período de aula, era a biblioteca. A bibliotecária já me conhecia de detenções passadas e as vezes pedidos para impressão de trabalhos. Temos uma amizade super verdadeira.

- Detenção? – Carla perguntou para mim.

- Na verdade... – arrumei a bolsa em meu ombro – Aula de física.

- Você sabe que se não quiser reprovar em física deveria ir pra aula, certo? – Nash disse, sentando-se em uma das mesas.

- Eu tenho a Melanie pra me passar cola – eu disse, sentando em sua frente.

- Se tivéssemos o mesmo horário eu também passaria cola pra você.

- Você é um amor – peguei em sua mão.

Meu melhor amigo olhou para minha mão e pareceu ficar nervoso. Ele limpou a garganta e olhou para mim.

- Fiquei sabendo que você está saindo com alguém.

Soltei sua mão e me arrumei na cadeira, nervosa.

- Quem te contou?

- Melanie.

- Ah! Sim – respondi, descontraindo meus ombros – Estou.

- Mas... – ele pareceu ficar desesperado – É sério?

- Como assim é sério? – perguntei confusa.

- O que você e esse cara estão tendo... é sério?

- Sim... Eu acho que sim – eu disse. A expressão de Nash escureceu – O que foi?

- Não, nada – ele disse – Eu acho que vou pra enfermaria e pedir pra ela me entregar um papel pra eu conseguir entrar na aula.

Grier se levantou e saiu andando, sem dizer mais nada.

- Nash! – eu disse alto. A bibliotecária me lançou um olhar de repreensão – Desculpa, Carla.

(...)

- Ele simplesmente levantou e foi embora? – Nathan perguntou após eu contar o que havia acontecido com Nash na biblioteca.

- Sim – respondi com os olhos fixos no meu prato sujo.

- Sua vez de lavar os pratos – meu irmão disse, mudando completamente de assunto.

- Não posso – eu disse, levantando da cadeira – Vou fazer um trabalho na casa de uma amiga.

- Você realmente tá usando a mesma desculpa que eu usava com a mamãe na minha época de colégio? – Nate possuía uma expressão debochada no rosto.

- Funcionava? – meu celular vibrou na mesa. Peguei minha bolsa que estava em cima do sofá e coloquei no ombro – Tchau.

- Você sempre consegue se livrar dos pratos, né? – perguntou, colocando os pratos dentro da pia. Dei um sorrisinho e beijei sua bochecha.

- Te amo, tchau – falei, saindo do apartamento.

Eu nem sequer havia trocado de roupa, estava com a mesma blusa e shorts que usava no colégio há duas horas atrás.

Entrei no elevador e tive a visão da mãe de Melanie. Ela me viu e abriu um sorriso.

- Gionina, querida – disse.

Ela é uma das únicas pessoas que me chamam pelo nome.

- Oi, senhora Falk – eu disse, sorrindo.

- Como vai? Faz um tempo que não te vejo – Charlotte disse. Seu sotaque australiano era mais forte que o de Melanie.

- Vou bem. E você? – perguntei – Faz tempo mesmo.

- Vou bem também. Aonde você está indo?

- Vou sair com um amigo – arrumei a bolsa no ombro.

- Ah sim! – ela olhou brevemente para o andar que estávamos – E seu irmão? Está bem?

- Sim, está. Ele está estudando publicidade ainda – eu disse.

O elevador parou no térreo.

- Foi ótimo conversar com você, Nina – disse a mãe de minha melhor amiga – Até mais.

- Tchau, senhora Falk. Até mais.

Sai do elevador e caminhei até o portão. O porteiro – que Melanie e eu sempre achamos que tem cara de pedófilo – deu um sorrisinho para mim e me deixou sair.

O carro preto de Jack estava na frente do prédio, assim que me aproximei, ouvi a porta sendo destrancada. Entrei no carro e dei um selinho nele.

- E ai – comecei a dizer – O que vamos fazer?

- Ir pra minha casa – disse – Estava pensando em lavar meu carro.

- Por que você não me avisou? Eu teria trocado de roupa! – exclamei.

- Não é necessário – Gilinsky colocou a mão em minha coxa – Você está ótima.

Olhei para sua mão e sorri.

- O que vou fazer com a tarefa que você passou?

- Você realmente está preocupada com isso? – sua voz ecoava em meus ouvidos, fazendo-me ficar arrepiada – Você nunca faz – ri.

- Eu ouvi algumas alunas falando de você hoje – eu disse um tanto apreensiva.

- Falando o que?

- Que elas te acham gostoso e que tem planos de ter algo com você.

- Interessante...

- Interessante? – perguntei com as sobrancelhas arqueadas. Jack riu.

- Nina, se eu te contasse das vezes que ouvi vários meninos falando de você...

- Mas esses meninos não se esfregam em mim durante as aulas e intervalo – desabafei.

Jack parou o carro no sinal e olhou para mim.

- Esse é o problema? – ele bufou – Nina... Eu não posso fazer nada quanto a isso.

- Fala que você é comprometido! Não precisa falar que é comigo...

- Tudo bem – disse.

Não demorou muito para chegarmos em sua casa. Era uma casa bonita e aconchegante, não muito grande e nem muito pequena.

Jack estacionou o carro na garagem e entramos na casa. Era bem mobiliada e estilosa. Deixei minha bolsa em cima da mesa e sentei no sofá.

- Vou trocar de roupa e já voltamos lá fora – ele disse – Quer ficar aqui embaixo?

- Claro, pode ser.

Meu namorado subiu as escadas e me sentei no sofá. Dei uma olhada ao redor, notando que sua casa era realmente muito bonita. Ouvi passos na escada, percebendo que ele já estava pronto.

- Vamos? – perguntou.

Olhei para ele e o mesmo estava sem camisa, dando para ver seu abdômen bonito e definido. Seus braços musculosos estava completamente a mostra. Eu nunca havia o visto assim.

- Tudo bem? – Jack perguntou após perceber que eu encarava fixamente seu abdômen.

- Sim. Sim – respondi meio atordoada. Ele sorriu.

Fomos para a garagem abraçados. Enquanto meu namorado pegava a mangueira, o balde, as esponjas e o sabão, eu o encarava impressionada. Esse homem realmente existe?

Prendi meu cabelo e tirei minha blusa, ficando apenas de top. Gilinsky se virou para mim e me olhou da cabeça aos pés. Dei um sorrisinho ao perceber que ele teve a mesma reação que eu depois de ver seu corpo.

Começamos à lavar o carro em silêncio, o único barulho que dava para se ouvir era o da água.

- Então – Jack quebrou o silêncio – Você me disse que seu irmão não te deixa sair em dia de semana...

- Era brincadeira – o interrompi.

- Sim, eu sei – disse – Mas por que seu irmão teria que dar permissão? Isso não é função da sua mãe ou pai?

- Somos só eu e meu irmão, na verdade – eu disse – Meu pai nos abandonou assim que meu irmão fez vinte e um.

- Oh! Eu não sabia... Sinto muito.

- Tudo bem – tentei o tranquilizar dando um sorrisinho – Eu não me importo.

- O que aconteceu com sua mãe?

- Ela teve de ir para para Madri há um ano atrás, graças ao trabalho.

- Deve ter sido difícil – senti pena em sua voz.

- Nathan e eu não tínhamos uma relação muito boa com nosso pai, ele nunca parava em casa quando fomos morar com ele. Era como se meu irmão já fosse responsável por mim. Era ele quem sempre fazia a comida, cuidava de mim, me dava carona pra escola... Meu pai esperou ele virar maior de idade e nos comprou um apartamento. Agora meu irmão é meu guardião legal e tudo mais – passei a mangueira aonde tinha espuma – Você não precisa ficar com pena – falei olhando para Jack – nossa vida não é tão difícil quanto parece.

- Eu sei é que... Uau – disse com sua voz sensual.

Meu namorado parecia estar completamente abalado com toda essa história. Abri um sorrisinho e joguei um pouco de água nele. Sua expressão mudou de triste para feliz rapidamente. Ele veio em minha direção e tirou a mangueira de minha mão. Antes que ele pudesse jogar água em mim, corri para o outro lado do carro, em uma tentativa falha de me proteger da água.

Não demorou muito para eu sentir a água gelada tocar minhas costas e eu dar um gritinho de surpresa. Mas logo soltei uma risada.

Quando percebi, ambos já estávamos completamente molhados.

- Acho melhor entrarmos e tomarmos um banho – disse Jack.

Assenti e fui guiada por ele até o andar de cima. Assim que chegamos em seu quarto, Gilinsky abriu a gaveta de uma cômoda e tirou uma camisa de botões, entregando-a para mim.

- Tem toalhas no armário do banheiro – disse.

- Tudo bem.

Entrei no banheiro de sua suíte e tranquei a porta. Tirei minha roupa molhada e deixei no chão. Liguei o chuveiro e entrei embaixo da água quente. Era ótimo sentir a água fria saindo de meu corpo, aquecendo-me. Enquanto lavava meu cabelo, comecei a pensar em todas as alunas que tinham uma queda ou possivelmente eram apaixonadas por Jack. Eu era sortuda ou apenas a primeira aluna que ele fica? Várias alunas davam em cima dele durante a aula e eu não podia fazer nada, apenas fingir que nada estava acontecendo ou ficar com uma expressão fechada. Sem contar que não podia contar para ninguém, nem para minha melhor amiga.

Jack e eu nunca tivemos uma relação sexual, será que ele tem medo de me machucar? Ou apenas medo de descobrirem que ele tem relações com uma menor, que ainda por cima é aluna dele? Não é como se eu fosse virgem, então ele não iria me machucar. Eu realmente gosto dele, como jamais gostei de ninguém. Será que é porque é uma relação proibida ou porque eu realmente gosto dele? Quando se trata de nosso relacionamento eu nunca sei o que pensar. Ainda é estranho chama-lo de namorado, e eu só falo isso pra mim mesma.

Sai do banho e peguei uma toalha no armário. Sequei meu corpo e coloquei sua camisa. Fiquei entre colocar ou não colocar a calcinha molhada, mas logo optei por colocar, a camisa não era tão comprida assim. A blusa que eu estava antes de lavar o carro estava seca, mas seu perfume era tão bom que decidi ficar com a sua camisa mesmo. Tentei fazer meu cabelo parar de pingar para não molhar minhas costas, mas desisti ao perceber que seria inútil.

Destranquei a porta do banheiro, tendo a visão de Jack deitado de costas com os braços atrás da cabeça. Sorri com a cena.

- Já acabou? – perguntou.

- Sim, já – eu disse – Aonde deixo minhas roupas molhadas?

- Deixa no banheiro que eu ponho na secadora depois que sair do banho.

Assenti e fiz o que ele mandou. Gilinsky ainda não havia saído daquela posição.

Caminhei até ele e me sentei em seu colo. Ele pareceu surpreso com meu ato e isso fez com que um sorriso se estampasse em meu rosto. Suas mãos foram para minha cintura.

- Você não vai tomar banho? – perguntei.

- Eu ia – disse.

Sorri e me inclinei para beija-lo. Minha boca foi de encontro com a sua e suas mãos foram para minha bunda. Me deitei em cima de seu corpo e não demorou para sentir seu membro ficar animado.

- Eu acho melhor eu tomar banho – ele nos interrompeu.

Limpei minha garganta um pouco sem graça, porém concordei com a cabeça.

- Deixa que eu coloco minhas roupas na secadora sozinha – falei.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
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