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História Love Issues - Pissed


Escrita por: fckzcam

Notas do Autor


Boa leitura :)

Capítulo 4 - Pissed


Fanfic / Fanfiction Love Issues - Pissed

Melanie

Abri a janela do meu quarto e desci a escada de incêndio. A janela de Nina estava fechada, estranho. Ela teria aberto a janela se tivesse me ouvido descendo a escada.

Por sorte, consegui abrir a janela e entrar em seu quarto. Nenhum sinal dela. Abri a porta de seu quarto e pude ver seu irmão saindo do quarto.

Merda.

- Melanie? – ele me chamou.

Puta que pariu.

- Oi Nate! – sorri falso.

- Nina saiu – disse – Não sei que horas volta.

- Saiu com quem?

- Ela usou a desculpa de fazer trabalho na casa de uma amiga comigo – Nate disse indignado – Eu inventei essa desculpa! – soltei um risinho.

- Eu vou indo então – comecei a andar para trás.

- Não – Nathan disse – Fica! Eu estava indo assistir um filme. Quer assistir comigo?

Pensei um pouco, olhando ao redor.

- Claro – sorri.

- Eu fiz pipoca – falou – Tenho duas garrafinhas de Ice escondidas no freezer – dei um sorrisinho – E sorvete do Bem & Jerry.

- Parece uma festa do pijama à luz do dia – brinquei.

- Chame do que quiser – se jogou no sofá.

Sentei ao seu lado e comecei a tomar o sorvete. Eu amava aquele sabor de sorvete, a primeira vez que eu havia experimentado foi com Nina, pois minha mãe não gostava que eu tomasse sorvete.

 

O filme estava na metade e eu não conseguia prestar atenção. Nate e eu estávamos praticamente grudados e o que mais tirava minha atenção era o cheiro de seu perfume e o fato de ele estar praticamente abraçado em mim sem camisa.

- Você está bem? – perguntou, pausando o filme.

- Sim, estou – sorri.

Sem nenhum aviso, o lábio de Nathan foi colado no meu. Minha mão foi rapidamente para seu pescoço e as suas foram direto para minha cintura, me deitando no sofá. Desci minhas mãos para suas costas, passando as unhas levemente. O toque quente de seu corpo me deixava totalmente arrepiada. Ele pareceu perceber isso, pois deu um sorriso no meio do beijo.

Meu celular vibrou em meu bolso, assustando-me.

“Nina (7:25 p.m): Desce em casa, estou chegando. Ai você aproveita e dorme lá”

- Quem é? – seu irmão me perguntou, saindo de cima de mim

- Quem você acha? – deixei o celular em cima da mesinha de centro – Sua irmã.

- Ela está chegando? – assenti – Vou pedir uma pizza então. Você vai ficar?

- Ela me convidou pra dormir aqui – sentei no sofá – Então sim, vou ficar.

Ouvimos a porta ser destrancada, logo tendo a visão de Nina.

- Ah! Você já chegou – disse com um sorriso no rosto.

- Aonde você estava que está cheia de chupões no pescoço?

- Fazendo trabalho na casa de uma amiga – mentiu.

- Sua amiga é lésbica? – Nathan perguntou. Gargalhei.

- Vocês se juntam e só ficam me zoando – bufou – Eu sai com aquele cara.

- Quem é ele? – perguntei.

- Não importa – disse ela – Vocês sabiam que amanhã vamos estar com um diretor novo na escola? –mudou de assunto rapidamente.

- Quem te contou isso? – arqueei as sobrancelhas.

- Ouvi alguns professores conversando sobre isso hoje – respondeu.

- Você sabe o nome do cara? – Nina negou com a cabeça.

- Interessante – eu disse – Hoje durante a aula de história eu ouvi a Quinn falando com uma das suas amiguinhas que estava pensando em pegar o professor Gilinsky – a expressão de Nina escureceu – Você está bem?

- Sim – disse – Qual é o problema dessas meninas com esse professor?

- Ele é gostoso pra caralho, Nina! – exclamei – Sem contar que é lindo, sensual e tem maxilar travado– minha melhor amiga deu de ombros – Não é você que tem uma tara por homens com  maxilar travado?

- Sim – ela disse – Mas sei lá.

 

Assim que Nina dormiu, levantei de sua cama cautelosamente e sai de seu quarto. Nate estava deitado no sofá assistindo televisão apenas de samba canção. Ele me viu e sorriu. Caminhei até ele e me deitei ao seu lado.

- Ela pode acordar, você sabe – disse.

- Duvido muito – falei – Ela dorme mais pesado que um bebê – Nathan soltou um risinho, logo em seguida dando um beijo em meu ombro.

- Aquilo que você falou sobre o professor Gail...

- Gilinsky – o corrigi.

- Que seja! – exclamou. Ri – É verdade?

- Ah... É – eu disse.

- Qual o problema que você e minha irmã tem com maxilar ?

- É sensual!

- Você acha? – disse forçando um o maxilar, fazendo-me rir.

- Acho.

Virei-me para ele e o beijei.

Ficamos até duas da manhã deitados de conchinha no sofá trocando beijos e caricias, até eu decidir ir dormir.

Acordei às sete da manhã com Nina me chacoalhando irritada.

- Vamos porra! – falou alto – A gente precisa tomar café agora se não a gente vai se atrasar!

- Tá, caralho – me levantei irritada.

-  Você trouxe alguma roupa? – perguntou.

- Não, vou subir buscar e já volto – eu disse. Ela revirou os olhos – É rápido, juro.

- Tá, vai.

Fui rapidamente para a escada de incêndio e entrei pela janela de meu quarto. Coloquei um vestido branco de alça e um tênis preto no pé. Peguei minha mochila e desci novamente para o quarto de Nina. Ela não estava lá, provavelmente estaria na cozinha, tomando o café sem mim.

Sai de seu quarto e a vi sentada na mesa da cozinha, comendo.

- Bom dia – disse Nate.

- Bom dia – respondi, sentando-me a lado de Nina.

 

Jasmine não parava de falar sobre o quanto odiava a aula de biologia e a professora. Nina pegava seus livros no armário enquanto eu fingia prestar atenção no que Jas falava. O autofalante fez um barulho completamente irritante, indicando que iriamos receber um comunicado. Uma voz masculina pigarreou.

- Gionina Maloley – olhei para minha melhor amiga, que possuía uma expressão de dúvida -, por favor dirija-se à sala do diretor imediatamente.

- O que você fez? – Jasmine perguntou.

- Nada, que eu saiba – disse desconfiada e logo em seguida bufou – Vejo vocês depois.

Nina colocou a bolsa no ombro e saiu andando pelo corredor. Jasmine e eu nos entreolhamos confusas e fomos para a aula.

Nina

O que será que eu fiz agora? O diretor quase nunca me chamava para ir em sua sala do nada, só quando eu fazia algo errado e eu sempre tinha consciência de que tinha me fodido. A secretaria pediu para que eu esperasse um pouco. Assenti e caminhei até algumas cadeiras que estavam vazias.

Jenny - a secretária – entrou na sala do diretor e eu fiquei encarando aquela porta de madeira, enquanto batia meus pés no chão. O barulho de meu salto era o que impedia o ambiente de não ficar assustadoramente silencioso.

Comecei a mexer em meu cabelo ansiosamente enquanto meu pé ainda batia contra o chão. Por que esse lugar é tão silencioso? É pra deixar as pessoas ainda mais nervosas?

A porta foi aberta e pude ver o rosto de Jenny.

- Pode entrar – disse com um sorrisinho.

O que aquele sorrisinho significava?

Deixei meu material em cima da cadeira e joguei meu cabelo para trás. Eu não deveria ter vindo com uma blusa tão curta. Será que ele implicou com minha saia de cintura alta? Ou será que foi meu salto?

Respirei fundo e caminhei lentamente para a sala. Assim que entrei, pude ver um homem de costas, mexendo nas gavetas. Fechei a porta e pigarreei. O homem de cabelos pretos virou para mim e então vi claramente seu rosto.

- Ai merda! – exclamei com os olhos arregalados.

- Bom dia – disse – Sente-se por favor.

Eu estava em choque e paralisada, o que ele estava fazendo aqui? Fiz o que ele mandou.

- O que você tá fazendo aqui? – perguntei antes mesmo que ele pudesse dizer uma sequer palavra.

- Sou o novo diretor – ele respondeu, sentando-se em sua cadeira.

- Por quê? Eu nem sabia que você estava aqui em Los Angeles ainda! – senti meus olhos se encherem de lágrimas – A propósito, Nathan e eu estamos ótimos. Depois de um tempo estamos conseguindo nos virar muito bem. Obrigada por nos comprar um apartamento e se mudar para uma casa possivelmente muito melhor e mais espaçosa. Como está sua nova família? Aposto que conseguiu montar uma família melhor e sem problema algum.

- Gionina! – disse alto.

- O quê?! – falei no mesmo tom.

- Eu estou aqui para me redimir com você e seu irmão!

- Virando o diretor da minha escola? Você não podia simplesmente aparecer em casa? Ligar? Igual um pai normal faria? – ele abriu a boca para falar – Ah, me desculpe! Esqueci que você não é um pai normal! Você é um pai que não aguentou ser deixado pela mulher e esperou seu filho mais velho virar maior de idade para deixar ele com sua filha de dezesseis anos, que você não dava conta.

- Nina...

- Bem-vindo à Garfield High School, Monte – levantei da cadeira bruscamente.

- Nina!

Sai de sua sala e bati a porta com força. Estava no horário de aula, porém Jack estava na frente de sua sala, conversando com uma aluna, que estava com as mãos em seu braço. Parei em sua frente.

- Riley, nós conversamos depois – disse para a menina.

A tal Riley não olhou para mim, apenas saiu.

- O que aconteceu? – Gilinsky me perguntou assim que entramos em sua sala.

- Cala a boca! – eu disse com raiva e tranquei a porta.

Eu possuía uma expressão nervosa no rosto, enquanto Jack me encarava com dúvida. O empurrei, fazendo-o se sentar em sua cadeira.

- O que você está fazendo? – perguntou confuso.

Sentei em seu colo e comecei a beija-lo. Suas mãos foram para minha cintura, tentando me afastar.

- Nina estamos na escola!

- Eu disse cala a boca – exclamei, tirando o cinto de sua calça.

Voltei a beija-lo e comecei a descer sua cueca. Ele parou de tentar protestar e começou a passar a mão por todo meu corpo vagarosamente. Sai de seu colo e tirei minha calcinha. Encarei seu membro e dei um sorriso, voltando a sentar em seu colo. Assim que senti seu membro dentro de mim, o beijei, evitando dar um gemido extremamente alto. Comecei a me movimentar em seu colo enquanto ele apertava as mãos em minha cintura.

Depois que terminamos, eu estava sentada em sua mesa, balançando as pernas. Enquanto Jack fechava seu cinto.

- O que aconteceu com você? – perguntou chocado.

- Desculpe, é que eu estava estressada – falei.

- Nós podíamos ter resolvido isso de outra maneira – travou o maxilar, fazendo-me morder o lábio inferior.

- Sim, eu sei – suspirei – É que... Meu pai é o novo diretor.

- O que? Seu pai? Aquele mesmo cara que te abandonou há um ano atrás?

- Que eu saiba eu só tenho um pai – disse irônica, recebendo um olhar de repreensão dele – Desculpe – abaixei a cabeça – Por que sua sala está vazia?

- Não dou aula nesse horário – disse cruzando os braços.

- Entendi – torci o lábio – Bom – desci da mesa – vou pro corredor, o sinal do intervalo já vai tocar.

E então o barulho de meu salto se chocando contra o piso de mármore era a única coisa a ser ouvida naquela lugar.

- Nina... – ele me chamou. Virei-me para ele – Dá próxima vez que fizermos – parou para pensar no que dizer – isso, que seja em um lugar privado e que eu não corra o risco de perder meu emprego e você ser expulsa.

Mordi meu lábio inferior e assenti.

 

- O que o diretor queria? – Melanie perguntou com um pedaço de maçã na boca.

Desviei o olhar para as pessoas que arremessavam a bola de futebol americano pelo campo, evitando responder sua pergunta.

- Nina?

- Ahn?

- O que o diretor queria com você? – abri a boca e respirei fundo.

- O diretor queria se apresentar pra mim.

- Pra quê? – Jasmine perguntou com as sobrancelhas arqueadas.

- Nós já nos conhecemos.

- De onde? – Mel perguntou.

- Ahn... O diretor é meu pai.

- Seu pai? – Jas arregalou os olhos – Monte Maloley é o diretor?

- Infelizmente...

- Seu irmão já sabe?

- Não Melanie – eu disse nervosa – Nate, seu possível ficante, não sabe.

Melanie arregalou os olhos.

- O que você quer dizer com isso? – ela tentou fingir que não fazia a menor ideia do que eu dizia.

- Eu vi vocês dois ontem à noite deitados no sofá, conversando e se pegando – falei com os olhos marejados – Obrigada por me contar.

- Você realmente vai me culpar por não te contar sobre isso? – Melanie rebateu.

- Eu vou pra lá – Jasmine disse, levantando-se da grama e indo pra longe de nós.

- Você está ficando com o mesmo cara já faz três meses e você nem sequer quer me dizer o nome dele!

- Pelo menos o cara que eu estou ficando não é o irmão da minha melhor amiga! – exclamei – Você parece a Quinn.

- O que isso tem a ver? – ela aumentou seu tom de voz – O que você tem contra a Quinn, afinal? Além dessa disputa entre qual de vocês é a melhor?

- O que você quer dizer com isso?

- Estou dizendo que não temos um motivo pra odiar tanto essa menina!

- Quem é você? – gritei – Pelo amor de Deus.

Bufei alto e sai andando para dentro da escola.

Eu realmente acabara de ter uma briga com minha melhor amiga?


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
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