Wilmer narrando:
Cheguei em casa morto, mas cheguei mais cedo pra ficar com a Demi, brigamos feio ontem e eu sei que deixei ela excitada mas não matei sua vontade.Fui entrando e vi uma caixa de ferramentas no banheiro de hóspedes, o encanador.
-Hmmmm, isso- ouvi um gemido-Chupa tudo gostosa -ouvi novamente, não pode ser. Fui entrando na casa em direção ao quarto.
-Eu quero que engula-ouvi.
-Não, eu não quero por favor- pediu,ah não, ela estava me traindo?
-O que esta acontecendo aqui? - entrei no quarto,Demi estava ajoelhada nua enquanto o cara estava sentado fazendo-a o chupar.
-Cheguei aqui e sua esposa estava numa carencia só-droga isso é culpa minha.
-Will eu…
-Não fala o meu nome sua vadia - falei e ela suspirou começando a chorar.
-Seu casamento já acabou mesmo, vamos terminar vai-o cara puxou seu braço e ela se desvencilhou, me olhando.
-Will,eu estava com raiva, bebi, e você me deixou na mão ontem -suspirou e senti o halito de vodka.-Por favor eu amo…-eu me afastei dela que parou.
-Eu tenho nojo de você- falei e a vi literalmente murchar- não acredito que fui casado com você-falei, no mesmo instante o brilho de seus olhos não existia mais.-Matheus e a Maya estão na escola?
-Você não pode tirá-los de mim- pediu
-Tenta me impedir, vadia - falei e sai, ouvi o cara tentar terminar o que começaram e Demi gritar, suspirei e me virei vendo-o tentando forçá-la, já penetrando-a, ela chorava muito.-DESGRAÇADO -Gritei tirando-o de cima dela-Se não sair em cinco segundos eu chamo a policia.
Ela saiu na mesma hora, olhei Demetria que se encolhia no chão, ela me olhou como se pedisse perdão.
-Vai tomar um banho, tenho nojo de te ver assim- falei e ela se ergueu se cobrindo.
-Se tem tanto nojo de mim, não precisa ficar.- chorava - Só por favor, não tira os meus filhos de mim- implorou. - Eu amo você mais que tudo e sei que te magoei, destrui nós dois e não quero essa casa, é sua, afinal a vadia aqui não trabalha por que você -suspirou - nao deixou. Eu errei Wilmer, me perdoe- diz e eu respiro fundo dando-lhe as costas.
Droga.
Sai, não olhei para trás.Pude ouvir quando ela entrou chorando no banheiro, entrei no closet e peguei algumas roupas. Fui nos quartos das crianças e fiz o mesmo, procurei pela chave do carro e achei no bolso do casaco um bilhete, era meu e dela, de anos atras em que ela me perguntava.
“Você vai me deixar?
Nunca
Nós vamos ser felizes?
Muito.
Perdoaria uma mentira?
A sua sim.
Me daria uma segunda chance?
Até terceira, quarta, quinta.
Vai me amar por quanto tempo??
Até alem da morte.”
Olhei para trás ouvindo o chuveiro, fui na cozinha e tinha duas garrafas de vodka vazias.
Coloquei no lixo e observei a cozinha.
Uma faca estava faltando.
Droga.
Larguei tudo e bati na porta do banheiro.
Silencio.
Bati mais tres vezes
-Vai embora- a voz dela era rouca.
-A faca, esta ai? -ela não respondeu-abre- pedi.
-VOCÊ NÃO IA ME DEIXAR PORRA, some,VOCÊ SENTE NOJO DE MIM E ME ODEIA, POR QUE EU ABRIRIA ? NÃO PRECISA ME AJUDAR -gritou.
-Espero que não esteja perto da porta- falei e derrubei a mesma, Demi estava no chuveiro, sentada trilhando a faca em todo seu corpo. Observei seu corpo completamente vermelho, ela me olhou.Tomei a faca de sua mão jogando em qualquer canto e puxei-a do chão, ela cambaleou, álcool.
-Por que me toca se tem nojo?-Respirei fundo me condenando por ter dito que tinha nojo dela.
-Só fica quieta porra-falei e ela tomou banho, passei pomada nos cortes e ela foi pra cama se deitando, por reflexo deitei com ela.
Ela chorava.
-Por que está chorando?-perguntei
-Sei que quando eu acordar, você não vai estar aqui-ela estava certa não estaria mesmo. Esperei um pouco e quando achei que ela dormia peguei o que faltava- eu não queria destruir a gente- ela disse, porra dorme mulher.
-Também acho que não devia ter feito. Tchau Demetria.
Chorei como uma criança.
Eu a amo mais que minha vida.
-Papai? -meus filhos se aproximaram.
-Ei- sorri e os dois entraram.
-Cadê a mamãe? -Maya perguntou.
-Agora seremos só os três.
1 ano depois.
Eu estava morando com as crianças em um flete, claro que eu deixava Demi vê-las, mas pedi pela guarda deles na justiça. Eu me arrependi por saber que ela se magoou.
-Você vai sair com ela? -Maya perguntou brava.
-Maya-suspirei, ela não aceitava, com seus 5 anos o divórcio.
-Papai, você não viu como a mamãe está, ela me contou que foi culpa dela, mas ela ta mal, muito triste.-eu não a encontrei nem no divórcio. A escolha disso foi dela que simplesmente me deu direito a tudo que eu quisesse, não contestou nada.
-Filha…
-Você sente nojo dela papai?-perguntou roquinha
-Não -suspirei, eu já a tinha perdoado.
-Ela vem buscar a gente, espera pra ver como ela esta-Matheus sugeriu e eu assenti esperando. Julia meu par da noite chegou e meus filhos a ignoraram totalmente fazendo-me ficar até meio sem graça com ela.
A campainha tocou.
-Mama-os dois correram para ela.
-Ei meus amores, vocês cresceram? Acho que sim- brincou com nossos filhos aquela voz rouca, muito rouca.
-Demetria- me aproximei vendo-a enrigesser o corpo.
-Will…Wilmer-corrigiu. -Desculpa as crianças disseram que você já tinha saído e…-Não liguei para o que ela falou depois. Demi estava bonita demais mesmo com algumas características de sofrimento com a magreza, a falta de brilho nos olhos e as olheiras.
-Estávamos de saída já- Julia se manfestou.
-Não se mete sua chata-Maya reagiu no colo da mãe.
-Para com isso filha, peça desculpas!- Demi repreende.
-Desculpa- diz com bico.
-Nós já vamos. Pegaram tudo?-pergunta para os meus filhos que assentem. Matheus lhe dá a mão e Maya me observa por cima dos ombros de Demi com os olhinhos cheios de lágrimas encolhendo-se em seguida.
Observei eles entrando no carro e indo embora.
Droga.
O que eu estou fazendo? Eu amo a mãe dos meus filhos, eu amo a mulher que um dia eu acreditei ser a mulher da minha vida e ainda acredito.
-Foi mal ju, não vai dar para sairmos hoje- peguei a chave deixando tudo como estava e sai.
-Papa?-Matheus perguntou surpreso.
-Quem é Theus?-Demetria perguntou parando na frente da porta.-As crianças esqueceram alguma coisa? -neguei vendo-a nervosa. Sorri de leve.
-Podemos conversar ? - pedi e ela assentiu.
-Sobe-pediu pro matheus- entra-me deu espaço.-O que foi?-perguntou fechando a porta.
-Eu não tenho nojo de você-falei vendo-a mudar de postura.
-Não quero falar sobre isso- disse rouca.
-Mas eu quero- bati o pé.- Eu te amo e eu sei que o que aconteceu aquele dia foi um erro.Eu ja te perdoei e nao quero mais ficar longe-me aproximei.
-Você prometeu que não me deixaria, que me perdoaria e não deixaria de me amar-falou rouca.Falar não era o que resolveria, puxei sua cintura iniciando um beijo delicioso e demorado.
-Volta pra casa?-ela pediu e eu assenti.
-Para não sair mais-beijei a ponta do seu nariz e ela sorriu.
-Vocês voltaram?-Matheus e a irma nos observavam sorrindo, Maya tinha no colo o Flufy o ursinho dela e esticou o braçinho.
-Voltamos-peguei matheus.
-Pra semple?-perguntou e eu assenti.
-Pra sempre.
(The end)
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