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História Love me... - 26 - vinte e seis.


Escrita por: Marisugar

Notas do Autor


Bom dia meus amores 🙃🙃

Mil perdões pela demora, mas aqui está o capítulo, ele está cheio de informações então prestem a atenção, acho que vcs vão sacar muitas coisas mesmo não prestando mas hahaha

Sem mais enrolação,

Boa leitura 😘

Capítulo 27 - 26 - vinte e seis.


Fanfic / Fanfiction Love me... - 26 - vinte e seis.

Capítulo 26


Camila abriu os olhos e se espreguiçou na cama antes de tomar coragem para se levantar. Foi até o banheiro em passos lentos e após terminar sua higiene, retornou para o closet, onde escolheu um vestido simples para poder ir para a faculdade.

Alguns minutos depois, já estava com os cabelos presos e com uma maquiagem leve no rosto dando cor a ele. Olhou para seu reflexo brevemente e deixou o olhar cair sobre o retrato que estava sobre a penteadeira. Pegou o objeto que continha uma foto sua junto de sua mãe e suspirou pesadamente. 

Hoje era o aniversário de morte dela.

Sentiu seus olhos começarem a se encher, então, olhou para cima e piscou várias vezes para dissipar as gotículas que se formavam. Inspirou o ar e o expirou lentamente, dando pequenas batidinhas no rosto.

Camila tinha combinado com seu pai para irem até o túmulo de sua mãe na parte da tarde e após isso irem jantar, já que Camila estava com muita saudade de seu pai que não o via há vários dias. A verdade era que não era só de seu pai que sentia falta, sentia falta dos funcionários da casa, do jardim, onde se sentia mais próxima de sua mãe de algum modo e também de seu quarto. E na noite anterior onde a sensação ruim se instalou, depois do susto que levou com o Chen, talvez estivesse relacionado com aquilo. 

Não conseguiu conter as lágrimas e deixou escapar algumas, riu melancólica e se olhou no espelho, secando o rastro molhado.

Seu pai tinha chamado Suho para ir também, mas a garota não era nem louca de mencionar aquilo após o ocorrido. Não era idiota o suficiente para não saber o que iria ouvir como resposta.

Suspirou novamente e se levantou, pegando sua bolsa e seu material. Logo saiu de seu quarto e seguiu para a cozinha que estava com a luz acesa, achou estranho, uma vez que não era dia do Chen estar ali. Adentrou o cômodo, meio receosa, e se assustou um pouco ao ver Suho sentado enquanto tomava seu café.

- Bo-om dia... – falou Camila, baixo.

- Bom dia. – disse Suho, se ajeitando brevemente na cadeira.

Camila sorriu sem mostrar os dentes e seguiu para a geladeira, pegando a jarra de suco e se servindo em seguida. Guardou a jarra na geladeira e pegou algumas uvas, antes de seguir para a sala de jantar e se sentar a mesa.

Seu coração estava um pouco agitado, já que não esperava encontrar Suho tomando café, ele nunca tomava em casa.

- Meu pai quer jantar conosco, esta noite. – disse Suho, assustando Camila.

- ... – o olhou. – Hoje? – falou Camila.

- Sim, sei que é repentino, mas como meu pai não aceita “não” como resposta... – disse Suho, se escorando na parede.

- Bom, é que hoje eu combinei com meu pai... Mas se não se importarem, podemos jantar todos juntos. – sugeriu Camila.

- Tudo bem, acredito que meu pai não irá ver problemas nisso, onde vão jantar? – perguntou Suho.

- Em casa mesmo, quero dizer, na casa do meu pai. – respondeu Camila.

- Ok, eu te levo então, passo aqui umas seis horas da tarde, tudo bem? – disse Suho.

- Ah, não precisa, eu vou mais cedo, tenho um compromisso com ele antes do jantar. – falou Camila sorrindo sutilmente.

- Compromisso? – perguntou Suho.

- Sim. – fitou-o, percebendo que este, esperava uma continuação. – Va-amos visitar a minha mãe, hoje é o aniversário de morte dela. – respondeu Camila, meio incerta se deveria ter realmente falado.

- Ah, entendo... – disse Suho, parecendo estar sem graça.

Camila o olhou e mordeu seu lábio inferior, enquanto cerrava os pulsos. Seria idiota mesmo ao ponto de falar? Não deveria, sabia disso, mas ele estava falando consigo novamente, e sim, era idiota por estar alegre com isso, pensou se martirizando.

- Suho... – chamou num fio de voz.

- Oi. – disse fitando-a.

- Hum... Meu pai queria que você fosse junto... – falou Camila, já esperando uma resposta rude.

- Visitar sua mãe? – perguntou Suho surpreso.

Camila apenas assentiu.

- ... Tudo bem. Eu vou falar com meu pai para sair mais cedo da empresa. Que horas vocês irão? – disse Suho.

- Às duas horas. – falou Camila um pouco surpresa.

- Então acho melhor eu nem ir para a empresa, vamos fazer assim, saímos da faculdade e vamos almoçar, depois nos encontramos com seu pai, que tal? – disse Suho, gentilmente.

- Tá bom. – falou Camila sorrindo sutilmente.

- Bom, estou indo para a faculdade, quer carona? – perguntou Suho, arqueando levemente a sobrancelha.

Camila o olhou sem saber o que responder. Deveria simplesmente aceitar a proposta sem questionar o porquê da repentina mudança de comportamento? Realmente não sabia, mas seu coração gritava para que aceitasse, então, assentiu se levantando para pegar suas coisas.

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Suho estacionou o carro no estacionamento do cemitério e olhou para o lado vendo a paisagem bonita do campo verde, formado pela grama bem aparada. O local era muito agradável e não lembraria um cemitério se não fosse pela presença dos túmulos.

Desceu do veículo e se aproximou de Camila, que mantinha um pequeno sorriso na face.

Estava meio receoso durante o café, enquanto a garota não acordava, pois não sabia se ela iria conversar normalmente consigo depois de todas as suas falas escrotas e atitudes idiotas. Mas como sempre, Camila conseguiu surpreendê-lo ao agir doce. Ela era realmente uma pessoa com o coração bom.

- Papai já deve estar chegando. – falou Camila calma, tirando o de seus pensamentos.

- Aqui é bem bonito. – disse Suho, após assentir em resposta.

- Sim, foi feito com o intuito de não lembrar algo triste e como mamãe gostava de verde, achamos perfeito o local. – explicou Camila olhando ao redor.

- Entendo... Faz muito tempo que ela se foi? – perguntou Suho, um pouco curioso.

- Faz dois anos hoje. – falou Camila abaixando o olhar e suspirando.

- Não sei se vai servir como consolo, mas com o tempo tudo melhora. Quando minha mãe morreu foi insuportável, mas melhorou ao longo dos anos. De vez em quando, eu me pego pensando nela, em como ela estaria agora e confesso que dói, mas nada como antes. – disse Suho suavemente.

Suho viu os olhos de Camila umedecer e teve a mesma sensação que o atormentou tempos atrás, tentou se segurar, mas quando viu as lágrimas escorrerem de seus olhos, falhou miseravelmente.

O garoto se aproximou e envolveu Camila em seus braços, com toda a delicadeza possível.

- Você vai ver, tudo vai ficar mais fácil. – sussurrou enquanto acariciava os cabelos da garota.

Ficaram assim por um tempo, até ouvir um pigarro, que chamou a atenção de ambos.

- Papai. – falou Camila se separando de Suho.

- Me desculpe a demora, surgiu um probleminha de última hora, mas acredito que não estavam tão entediados no final. – disse seu sogro com um sorriso debochado nos lábios.

- Não esperamos muito para ficarmos entediados. – falou Suho um pouco envergonhado.

- Talvez, eu deveria ter demorado um pouco mais? – perguntou o homem rindo.

- Papai! – interviu Camila com as bochechas rosadas.

- Me desculpem. – riu. – Não consegui me conter. – disse Jaerim.

- Vamos logo... – falou Camila se virando e começando a andar em direção ao túmulo.

Suho sorriu e seguiu a garota sendo acompanhado de Jaerim.

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O sol começava a se por quando Suho foi literalmente largado na sala de estar da casa de Jaerim, este teve que voltar para a empresa para resolver problemas e Camila estava na cozinha preparando uma sobremesa para seu pai - Hyunjoong -, pois queria agradecê-lo pela viagem de lua de mel de alguma forma.

Olhou ao redor e suspirou, não tinha muito que fazer, seu pai tinha o liberado o dia todo e lhe proibiu de trabalhar enquanto estivesse na companhia de Camila. Pensou em ligar a TV para assistir algo, mas não encontrou o controle, então se levantou e tentou seguir até a cozinha para fazer companhia para a garota dos olhos de mel.

Passou pela sala de jantar e entrou num corredor com algumas portas, abriu uma aleatoriamente para ver se estava perto da cozinha e percebeu que era os quartos dos funcionários, iria fechar a porta rapidamente, porém, parou ao ver algo brilhar. 

Olhou de volta para o local e viu uma pequena foto em cima de uma cômoda, não sabia o porquê, mas aquilo lhe chamou muito a atenção, por isso, caminhou lentamente até o móvel e pegou a foto em mãos.

Era o retrato de Camila, que aparentava ter alguns anos a menos, franziu o cenho achando estranho.

- Senhor? – disse a voz num tom frio.

Suho se virou na direção da voz e encontrou Chen, com a feição nada amigável parado na porta.

- O que faz nos aposentos dos empregados? – perguntou o mordomo, sério.

- Estava procurando a cozinha e acabei parando aqui. – respondeu Suho calmo.

- A cozinha fica do outro lado. – disse Chen, apontando para o lado oposto.

- Tudo bem. – falou Suho sorrindo sutil, deixando a foto de Camila na cômoda e saindo do quarto.

Não esperou o mordomo para seguir em frente, entrou no corredor oposto e adentrou na cozinha encontrando Camila com o sorriso satisfeito no rosto.

- Suho, quer alguma coisa? – perguntou Camila gentil ao vê-lo.

- Não, só estava entediado. – respondeu Suho se sentando a bancada.

- Ah, me desculpe, quer que eu peça para que Chen lhe faça companhia? Acredito que se dariam bem. – falou Camila sorrindo sutilmente.

- Não precisa, vou ficar aqui. – disse Suho se lembrando do ocorrido de minutos atrás.

Suho estava com a pulga atrás da orelha, principalmente depois do comportamento da noite passada, viu claramente ele acariciando o rosto de Camila e com certeza não era para verificar se ela estava dormindo. E agora uma foto dela no seu quarto? Era estranho demais.

- Seu mordomo, quero dizer, Chen trabalha há muito tempo aqui? – perguntou Suho.

- Já faz um tempo, acredito que uns seis anos, ele começou a trabalhar quando eu estava no fundamental... Acho que tinha doze ou treze anos na época. – respondeu Camila.

- Hum... Ele é bastante jovem não? – disse Suho.

- Sim, quando ele chegou aqui em casa com papai, eu e mamãe ficamos muito surpresas, mas ao ouvir a história toda, entendemos tudo. – falou Camila, sorrindo.

- História? – perguntou Suho.

- Sim, Chen er. – foi interrompida.

- Srta. Camila, o Sr Kim acaba de chegar. – disse o mordomo num tom calmo.

- Ah sim, vamos? – falou Camila para Suho, que assentiu e seguiu a garota.

Quando Suho passou pelo mordomo, o olhou de relance e o viu com o mesmo sorriso cínico da noite anterior no rosto, só que desta vez, seus instintos se alarmaram de um modo estranho, fazendo o ter calafrios. 

Tinha algo de errado naquele homem e Suho iria descobrir.

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Hyunjoong adentrou o hall da casa e logo foi recebido por Camila que sorria lindamente, sorriu sutil em resposta.

- Seja bem vindo Sr Kim. – falou Camila.

- Obrigada, espero não estar atrapalhando num dia tão íntimo de família. – disse Hyunjoong.

- Não está, e o Sr faz parte da família. – falou Camila.

- Obrigado por dizer isso. – disse Hyunjoong.

- Não é nada... Vamos entrar. – falou Camila o guiando até a sala de estar.

O homem se sentou em um dos sofás enquanto seu filho se sentava no outro, Camila pediu licença e seguiu para a cozinha, dizendo que tinha que terminar algo.

- Onde está Jaerim? – perguntou Hyunjoong.

- Ele teve que voltar para a empresa, surgiu alguns imprevistos. – respondeu Suho.

Hyunjoong apenas assentiu e começou a observar o cômodo, já esteve ali, mas não teve tempo de olhar com calma, pois estava conversando com Jaerim. 

Levantou-se e se aproximou da estante que cobria a parede inteira com livros, alguns DVDs e itens de decoração, parando em frente a um retrato de família, que fez seu peito se alvoroçar de maneira ruim.

Todos sorriam felizes.

Cerrou seus punhos, sentindo a ira começar a se manifestar.

- Essa é a minha mãe. – falou a voz doce o assustando brevemente.

- ... Ela se parece muito com você. – disse a primeira coisa que lhe veio à cabeça.

- Papai diz isso também. – sorriu. – Trouxe chá. – falou Camila erguendo a bandeja com as xícaras.

- Obrigado. – disse voltando para o sofá e pegando a xícara de café.

- Por nada, tenho uma notícia um pouco desagradável. – se sentou ao seu lado. - Meu pai me ligou dizendo que não poderá comparecer para o jantar, aconteceram algumas coisa sérias na empresa e... – falou Camila abaixando o olhar com as mãos sobre as coxas.

Adorável.

- Isso é uma pena. – disse Hyunjoong num tom falso de tristeza.

- Sim. – falou Camila parecendo estar realmente decepcionada, fitando-o direto nos olhos.

Hyunjoong sorriu e conteve a vontade de afagar os cabelos da garota, ela parecia uma sub que não teve o que queria. Riu internamente de seu pensamento e tentou mudar de assunto.

- Mas me conte Camila, como vão as coisas na faculdade? – perguntou.

- Vão bem, começamos um novo projeto que se for escolhido, participaremos do concurso nacional de paisagismo do ano que vem. – falou Camila, agora com um brilho nos olhos.

Muito adorável.

- Isso é muito bom, vou torcer por você, e se precisar de ajuda, me procure. Antes de eu me tornar um homem de negócios, fui assistente de jardineiro e tive uma boa experiência. – disse Hyunjoong calmo.

- Isso é verdade? Acho que nunca imaginaria isso. – falou Camila, parecendo estar surpresa.

- Acho que ninguém imagina, me vendo hoje em dia. – disse o homem rindo.

- Bom, eu acredito que irei pedir ajuda sim, seria muito bom uma opinião experiente, se tivéssemos um jardineiro, até pediria ajuda, mas como aqui em casa não temos um há mais de... Acho que uns vinte anos, não tem como... – falou Camila sorrindo.

- Por que não tem? – perguntou Hyunjoong.

- É que depois que meus pais se casaram e se mudaram para cá, minha mãe passou a assumir todas as tarefas referentes ao jardim interno. Foi ela que desenhou e fez o jardim, sozinha. – falou Camila.

- Isso deve ter dado um grande trabalho... – disse.

- Deve mesmo, meu pai disse que tentou ajudá-la, mas ela sempre recusava, dizendo que tinha que fazer sozinha. E o resultado ficou no mínimo maravilhoso, quer ver Sr Kim? – perguntou.

- Seria um prazer. – respondeu.

Seguiu Camila devagar pela casa e saiu para a varanda, o jardim estava escuro e Hyunjoong não conseguiu ver direito, mas no segundo que as luzes se ascenderam, viu o pequeno paraíso em sua frente.

O jardim tinha alguns traços do antigo jardim dos Lee, mas não se comparava, era muito mais bonito. Desceu as pequenas escadas do deck de madeira branca e começou a caminhas pelo caminho de pedra, observando cada detalhe do jardim.

Quando um vendo suave passou por si, Hyunjoong sentiu o aroma das rosas brancas e ofegou brevemente, se virando e vendo o canteiro repleto das rosas que Taehee amava.

- São as prediletas da minha mãe... – falou Camila.

- São muito bonitas. – disse tocando as pétalas delicadamente.

- Sim, mamãe dizia que elas a lembravam de uma pessoa muito especial. – falou Camila sorrindo.

- Especial? – perguntou ansioso.

- Sim... Não conte para o papai, se não ele ficará triste, mas minha mãe dizia que as rosas brancas a lembrava do seu verdadeiro amor e seu primeiro beijo. – riu. – Ela falava com os olhos brilhantes como uma boba apaixonada... – respondeu Camila.

Hyunjoong ficou atônico com aquela informação, seu coração se apertando. Aquilo não fazia muito sentido, ele viu como ela aparentava estar feliz casada,  se fosse o verdadeiro amor como dizia, estaria sofrendo nao é? Mas então porque doía tanto?

Pousou a mão sobre o peito dolorido e suspirou pesado.

- Srta Camila, o jantar está pronto. – ouviu o mordomo se pronunciar.

- Vamos? – disse Camila sorrindo.

O homem concordou e deu passagem para ela que andou em direção da casa, Hyunjoong a seguiu, entretanto, antes de entrar na casa, se virou uma última vez para o jardim.

Seria possível que estivesse enganado sobre Taehee? Pensou com o coração dolorido...


Notas Finais


E é isso meus amores, espero que tenham gostado.

As coisas estão lentamente caminhado para o clímax da história 😂

O que significa que não falta muito para o fim 😑

Mentira que falta sim hahaha

Bom, acho que é isso 😂

Bjus e até a próxima 😉😘😉😘😉😘


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