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História Love Me If You Can - Sete Vidas


Escrita por: Dark_Girl01

Notas do Autor


Voltei \o/
Não me matem antes de ler o capítulo... me matem depois :v
Brincadeiras a parte, não vou enrolar, vocês querem logo saber então ta ai.
(eu disse que ia postar ontem, mas não deu foi mal e desculpem pelo capítulo meio curto)

Boa leitura ^^
(Desculpem qualquer erro)

Capítulo 18 - Sete Vidas


Fanfic / Fanfiction Love Me If You Can - Sete Vidas

- Lise não se preocupe, ela vai ficar bem! – Luna tentava me acalmar pela décima vez, mas já estava quase impossível me manter calma, a tempestade cada vez mais piorava e a visibilidade estava horrível.

- Eu espero Luna, eu espero. – Me agarrei ainda mais ao braço de Rachel que assim como Luna tentava me acalmar.

- Não se preocupe, ela e sobrinha Mest, os dois vão voltar bem você vai ver! – O garoto dos olhos safira também tentou me convencer que os dois voltariam bem.

- Afinal de contas, qual o nome de vocês? O outro cara já sei que e Mest e ou seu como é? – Perguntei, lembrando que não tínhamos sido apresentados ainda.

- E verdade. – O garoto riu – Meu nome e Lyan Minster. – E me estendeu a mão, eu a apertei, mas ele me puxou para um abraço – Se você fisgou minha priminha você já e da família! – E piscou para a Luna que só concordou com a cabeça e me abraçou de lado assim como Lyan estava, Lyan me abraçava pelos ombros e Luna pela cintura.

- Já dá pra fazer um harem... e claro que eu tô nele! – Nick comentou fazendo todos rirem.

- Eles já estão vindo. – Lyan avisou – Ô droga, Adrian está na frente.

- Eu vou ganhar nossa aposta! – Luna comemorou.

- Não comemore tanto, meu pai está logo atrás. – Se empolgou Lyan e logo vimos os dois ficarem lado a lado, o que me preocupou foi a velocidade incrível que Adrian assumiu logo depois disso estava bem a cima dos 200 km/h.

- Luna se ela continuar nessa velocidade ela vai conseguir parar quando chegar aqui?

- Não. – Luna disse e ficou pensativa, naquele momento todos assumiram expressões preocupadas.

Quando Adrian estava a alguns metros daqui, o carro dela simplesmente saiu derrapando na pista, assim que ela passou pela chegada tudo ficou quase que em câmera lenta, o carro saiu da pista se chocando contra uma árvore. Todos saíram correndo, até Mest que quando parou saiu desesperado do carro, o que foi estranho para mim e que quando ela passou eu posso jurar que mesmo depois de perder o controle do carro ela sorria para mim.

Eu corri até onde todos tentavam desesperadamente abrir a porta para tentar tirar Adrian de lá.

- Chamem a emergência seus idiotas. – Luna disse desesperada.

Nós não estávamos muito diferentes dela, eu estava em prantos, mas tentava não me desesperar mais para poder ajudar, Rachel estava paralisada e eu entendia, a única vez que ela presenciou um acidente foi quando ela própria sofreu um e pior, ela viu seus pais morreram na sua frente sem que pudesse fazer nada.

Lyan ligava para a emergência e ao mesmo tempo que me aliviava isso me deixava preocupada, qual vai ser a desculpa que vão dar? Não poderíamos falar que ela estava correndo, mas a alta velocidade e visível até no estrago que foi causado na batida. O lado do passageiro estava destruído e a árvore em que o carro bateu, tombou - por sorte - para o outro lado.

Quando finalmente conseguiram abrir a porta, com um pé de cabra que Mest tinha no seu carro, eu pude ver o estado em que Adrian estava, ela tinha um corte que parecia ser profundo na cabeça e a perna direita sangrava muito com um corte que pegava do joelho até o tornozelo. Quando Rachel viu aquilo pareceu ficar agoniada, eu a abracei de lado e ela colocou a cabeça no meu ombro e começou a chorar baixinho.

Cerca de meia hora se passou e nada do resgate, talvez a nevasca complicasse tudo.

- Caramba, esses filhos da puta não vão chegar não, os batimentos dela estão fracos. – Luna dizia e sua raiva era visível, tentamos estancar os sangramentos o da cabeça conseguimos usando pedaços do meu cachecol, mas a perna ainda sangrava um pouco e além dessas feridas ela tinha vários espalhados pela barriga e rosto que foram causados pelos cacos de vidro.

- Eles já estão vindo. – Lyan avisou, ele passou o tempo inteiro observando a pista e vendo se alguém se aproximava, tentamos tirar Adrian de dentro do carro, mas o pé dela estava preso e só com o pé de cabra não conseguimos solta-la.

[...]

Estávamos a cerca de três horas esperando na sala de espera do hospital, quando os paramédicos chegaram tiveram dificuldade para soltar Adrian e Luna veio com ela na ambulância, eu quis vir com Adrian, mas entendia o lado dela, ela queria estar ao lado da irmã e mesmo estando quase desmaiando, Luna em nenhum momento saiu do lado da irmã. Agora estávamos quase todos aqui, quase porque Franco mais uma vez teve que ir não sei para onde e ignorou nossas ligações, mas Martin assim que soube veio para cá, mesmo que poucos os momentos onde estivemos todos juntos eu sabia que estávamos bem apegados, bom pelo menos todos se apegaram a Adrian agora se ela se apegou a eles eu já duvido um pouco, mas deixa pra lá vamos ter tempo para resolver isso depois.

Minha preocupação aumentava cada vez mais, o tempo passava e não recebíamos nenhuma notícia até que vimos um médico se aproximar e Luna não aguentou mais, ela o parou quando ele ia entrar em outra sala.

- Dá pra alguém me falar alguma coisa sobre minha irmã? – Ela quase gritou, mas Rachel estava a segurando pelo braço para que ela não pulasse em cima do médico.

- Vocês são parentes de? – Ele perguntou erguendo uma sobrancelha.

- Adrian, Adrian Minster, eu sou irmã dela.

- Ahh, então você e a irmã dela? Prazer, eu me chamo Thomas Miki e fui o médico que a operou. – Tentamos segurar, mas não conseguimos acabamos rindo baixo, Luna ainda tentava disfarçar mais por estar ao lado do médico, mas qual é, quem se chama Miki? – Ela passou por uma cirurgia complicada, além dos cortes na perna e na cabeça, ela tinha um grande caco de vidro na barriga, por sorte ele não pegou em nenhum órgão, mas ela perdeu muito sangue.

- E como ela está agora? – Perguntei já sem paciência alguma.

- Agora ela está no quarto, quando ela chegou aqui ela acabou acordando e mesmo ela estando muito fraca ela não aparentava ter sofrido nenhuma sequela em nenhum dos cincos sentidos, ela estava meio zonza, mas apesar disso ela conseguiu manter uma conversa curta antes de desmaiar de novo.

- E agora? – Ele nem havia respondido minha pergunta, antes eu sabia como ela estava até porque eu estava com ela, eu quero saber se ela está bem AGORA.

- Agora ela está dormindo e provavelmente só acordara amanhã pela tarde.

- Podemos vê-la? – Perguntei, não me importava se não conseguiria falar com ela agora, eu precisava vê-la.

- Claro, mas – Olhou para todos na sala, além de mim, Luna, Rachel e Martin, lá também estavam Lyan e Mest.

- Não nos importamos se nem todos podermos vê-la. – Mest se pronunciou, eu achei que ele iria pedir para ele ir com Luna já que eram a família ali, Também tinha o Lyan, mas foda-se – Deixe apenas Luna e Elise irem vê-la.

- Não era isso que iria falar, ia perguntar quem de vocês vai ficar com ela aqui. – Doutor Thomas falou sem graça, sinceramente pensei que médicos quando estão exercendo sua função fossem mais frios e profissionais, mas o Doutor estava sendo bem gentil como se estivesse conversando entre amigos – Mas se as duas querem vê-la agora tudo bem, Luna e a irmã dela e Elise... – Ergueu uma sobrancelha em dúvida, já que não tínhamos nos apresentado ele não sabia a quem Mest se referia, eu apenas levantei a mão mostrando que eu era Elise – Você é?

- ... – Eu não sabia bem como responder essa pergunta, não éramos só amigas, mas também não somos nada mais, mas para Luna parecia que somos sim.

- Namorada, a Lise e namorada da Adrian. – Me puxou e me abraçou de lado pelos ombros.

O médico me olhou de cima abaixo e fez uma cara de decepção que nem fez questão de disfarçar.

- Qual e o quarto dela? – Luna perguntou, tirando a atenção do médico que estava focada no meu corpo, para ela.

- 327, me acompa... – o médico foi interrompido por Mest.

- Poderia deixar elas irem na frente e você me informa mais sobre o estado da Adrian. – Antes que o médico tarado questionasse ele continuou – Meu nome e Mest Minster e eu sou o tio da Adrian.

- Claro o que quer saber? – O médico perguntou derrotado, mas quando me afastava com Luna ainda pude sentir ele fitar minhas costas mais precisamente minha bunda, Que Adrian, Luna e as 7 bilhões de pessoas na terra faziam questão de afirmar que era enorme.

Quando entramos senti algumas lagrimas escorrerem pelas minhas bochechas, Luna quando percebeu as enxugou.

- Não se preocupe ela e forte, essa daí e teimosa até pra morrer. – Rimos triste.

- Ela tem sete vidas.

- Essa daí com bastante motivação pode até ter mais, quem sabe. – Piscou para mim e eu demorei um tempo para entender, mas logo quando percebi sorri, a motivação dela ali era eu e a resposta que ela deveria me dar.

Nós aproximamos da cama e meu coração doeu ao ver naquele estado, ela tinha a mão direita, testa e a perna direita inteira enfaixados, além de vários curativos espalhados pelo corpo, mesmo com a roupa de hospital pude perceber que a barriga dela também estava enfaixada.

- Ela e realmente sortuda. – Ouvimos uma voz vinda da porta, nem precisei me virar para ver que era o médico, Como sabia? Ele ‘tava fitando descaradamente minha bunda de novo. – Passar por tudo isso e não estar na UTI.

- Ela tem sete vidas. – Luna disse divertida enquanto acariciava o rosto da irmã que tinha uma máscara.

- Sua gatinha? – Perguntou desafiador, me encarando.

- Não minha lobinha. – Luna riu com a cara de decepção que ele fez.

- Então acho que quem vai ficar com ela seja a irmã? – Perguntou e olhou Luna de cima abaixo, Comigo até vai, mas essas pedofilia já tá foda!

- Não, quem vai ficar com ela e a namoradinha dela, até porque acho que ela vai ficar bem mais feliz em acordar e ver os olhos claros dela, do que os meus. – Fingiu decepção e eu ri – E Aproposito, precisa ser maior para fazer companhia?

- Sim. – Thomas respondeu sem entender o motivo da pergunta.

- Então parece que eu realmente não vou poder ficar, que triste. – Riu debochada e Thomas ficou decepcionado novamente quando entendeu o recado.

- Lise eu já vou indo, estou cansada, eu ficaria preocupada se outra pessoa ficasse com ela, mas como e você eu não me preocupo. – Me abraçou, mas logo me afastou e me encarou – Por favor, quando ela acordar não abuse dela.

- O que você pensa que eu sou? Uma ninfomaníaca? – Perguntei incrédula dando tapas nela que se defendia com os braços e estava rindo, Thomas apenas observava tudo meio corado.

- Não. – Segurou meus braços – Esse papel já é da Adrian! – Me soltou e saiu correndo, mas voltou e encarou o médico que também já ia saindo – E só para sua informação, a fruta que você come eu chupo até o talo.

- LUNA. – Eu gritei e uma enfermeira que passava me mandou não gritar, o que foi estranho foi que dava para perceber que Thomas tinha ficado decepcionado, Puta que pariu, ele e pedófilo?

Luna saiu rindo e Thomas saiu logo atrás fechando a porta, me sentei ao lado da cama em uma poltrona reclinável que tinha ali.

- Você ainda vai dar a minha resposta? – Perguntei antes de acabar dormindo, aconteceram várias coisas hoje e eu estava realmente exausta.

Acordei no outro dia com a luz que entrava pela janela, Que eu sempre me esqueço de fechar, mas não era isso que estava me incomodando, tinha algo incomodando na minha bochecha, eu ainda não tinha aberto os olhos, mas logo identifiquei o que me incomodava: cutucão, quando abri meus olhos e virei o rosto para a cama vi Adrian com um sorrisinho de lado me cutucando e os olhos brilhando.

- Bom dia. – Falei meio arrastada por ter acabado de acordar.

- Bom dia. -  Disse meio fraca, mas ainda sorrindo.

- Como se sente? – Perguntei e me espreguicei-me levantando e tentando sentar ao lado dela na cama, ela tinha uma agulha no pulso esquerdo com soro e alguns cabos no peito dela, Que eu não faça a mínima ideia para que servem, ela tinha tirado a máscara e os curativos na sua bochecha ficaram expostos.

- Quebrada. – Disse baixo ainda meio cansada, mas divertida.

- Imagino. – Minha expressão ficou meio triste e senti meus olhos queimarem novamente, vê-la assim doía tanto que quando vi já estava chorando novamente, Adrian tocou meu braço como sinal para que eu a abraça-se, ela estava fraca de mais para simplesmente me puxar, eu tentei ser cuidadosa me deitando ao lado dela, mas sem colocar meu peso sobre ela, apenas minha cabeça que ficou no seu ombro, eu chorava baixinho e ela fazia cafuné em mim.

- Desculpe. – Ela disse inda baixinho.

- Pelo que? – Perguntei sem levantar a cabeça e ainda chorando.

- Eu poderia ter ficado com você quando me disse aquelas palavras, que a propósito foram as mais bonitas que eu já ouvi em minha vida! – Adrian disse e deu um beijo em minha testa, eu corei com aquilo – Foi uma grande motivação para eu estar aqui com você novamente.

- Você e teimosa até pra morrer! – Rimos baixo.

Depois de um tempo em silêncio Adrian ainda fazia cafuné em mim, eu já tinha parado de chorar, mas não queria sair daquela posição estava bom demais. Senti Adrian aproximar os lábios do meu ouvido e cantar um trecho da música Let Me Love You.

If I was ya man (baby you)

Never worry 'bout (what I do)

I'd be coming home (back to you)

Every night, doin' you right

You're the type of woman (deserves good things)

Fist full of diamonds (hand full of rings)

Baby you're a star (I just want to show you, you are)

[Se eu fosse seu homem (baby, você)

Nunca se preocuparia (com o que faço)

Eu voltaria para casa (de volta para você)

Toda noite, te fazendo bem

Você é o tipo de mulher (que merece coisas boas)

Punho cheio de diamantes (mão cheia de anéis)

Baby, você é uma estrela (eu só quero te mostrar, você é)] – Ela cantava baixinho e mesmo fraca sua voz continuava linda, era rouca e pelo fato dela estar praticamente no meu ouvido estava começando e levar em consideração o que Luna falou ontem, mas continuei escutando ela cantar – You should let me love you

Let me be the one to give you everything

you want and need

Baby good love and protection

Make me your selection

Show you the way love's supposed to be

Baby you should let me love you, love you, love you

[Você devia me deixar te amar

Deixe-me ser o único para te dar tudo

O que você quer e precisa

Baby, amor e proteção

Fazer de mim sua escolha

Eu te mostro como deve ser o amor

Baby, você devia me deixar te amar, te amar, te amar] – Ela parou, puxou meu rosto para me encarar e me beijou, por ela ter um pequeno corte no lábio inferior resolvi dar só um selinho nela mesmo vendo a careta que ela fez depois de frustração.

- Eu adoro sua voz sabia? – Perguntei e vi ela erguer as sobrancelhas.

- E quem e que não gosta?

- Idiota. – Ia dar um tapa no braço dela, mas lembrei que ela já estava toda machucada.

- Vai negar que fica toda molhada quando eu cochicho no seu ouvido com essa minha voz? – Cochichou no meu ouvido, Filha da puta suprema, e depois mordeu o lóbulo.

- Cala a boca Minster. – Tentei me levantar, mas ela me puxou ainda meio fraca fazendo eu me deitar novamente.

Ficamos em silencio por mais um tempo, acho que já estava quase na hora do café da manhã dela, por ela estar quieta de mais eu pensei que ela tivesse dormindo.

- Eu tenho sua resposta. – Ela falou ainda daquele jeito, baixo e meio fraco. Eu levantei o rosto para encara-la e sorri.

- Não precisa falar agora, não se preocupe com isso. – Alisei sua bochecha com meu polegar.

- Achei que a música já falava tudo.

- Eu achei que fosse para me acalmar. – Disse confusa.

- Okay, se a música não foi o suficiente para você eu falo. – Eu não estou preparada psicologicamente para escutar Adrian Minster me falar isso – Elise B, eu te amo.

OH MY GOD

 

 


Notas Finais


Para quem tiver curiosidade, a música e essa: https://www.youtube.com/watch?v=OLRovuOleP0

Ela ta viva \o/
Adrian e importantíssima na história para morrer agora, ainda tem muita coisa pra acontecer e ela vai causar muita merda ainda :v

Até o próximo, Bye :3


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