História Love Me If You Can - A Semeadora da Discórdia

Uma semana se passou deis da minha chegada, e ao contrário do que pensei foi até bem tranquilo, a Miss Simpatia não me incomodou mais, na verdade eu quase não a vi durante essa semana, Ainda bem.

Nessa semana não fui apresentada ao meu trabalho ainda, eu sabia com o que iria trabalhar, mas não entendia o porquê dela precisar da minha ajuda, pois sendo uma corredora e neta de alguém rico, a coisa mais fácil para ela seria ter ajuda. Outra coisa que descobri essa semana foi que o senhor Franco não é realmente avô da Miss Simpatia, Apelido carinhoso que dei a ela, o pai dela era muito amigo do Franco, quando ele morreu Franco ficou e cuidou dela, Adrian tinha só cinco anos na época. Informações passadas pelo velho, conversamos muito durante a semana, o que me deixou frustrada de certa forma por que ele nunca fala de trabalho, “Quem tem que te explicar isso e a sua chefe” palavras dele, acho que nunca vou conseguir chama-la de chefe!

Aqui estou eu, jogada no sofá, comendo salgadinho, enquanto vejo um filme que eu não faço ideia qual seja porque estou concentrada demais em uma loira sentada na poltrona usando óculos de leitura enquanto (obviamente) lê um livro de ficção qualquer, Ela é extremamente arrogante e insuportável, mas puta que pariu ela é muito linda.

- O que está olhando? – Ela pergunta enquanto tira a atenção do seu livro e direciona a mim.

- Nada, mas você até parece simpática quando não está falando ou melhor, atormentando alguém! – Provoquei, uma mania que peguei essa semana, fico provocando ela sempre que posso o que normalmente gera uma discursão sem vencedor, apenas ela irritada e xingando pelos cantos e eu com um sorriso vitorioso no rosto, Um dia me arrependerei disso, mas por enquanto....

 - Vai se foder. – Falou voltando a atenção para o livro, bom hoje ela está de bom humor já que não partiu logo para cima depois da provocação.

Continuei vendo o filme, ou melhor, observando aquele monumento a minha frente só que dessa vez mais discretamente.

- Vai ficar ai babando até quando? – Perguntou sem desviar a atenção do livro.

- Fala sério, por que eu estaria olhando para essa sua cara feia?

- Eu sou muito gostosa – Concordo – Sei que você está babando ai – Tem razão, mas eu nunca vou admitir isso, sou uma semeadora da discórdia.... Aquela maconha não me fez bem!!

- Tem razão, acho que dá para passar roupa nesse seu corpo tabua – Disse, me levantei e fui até a cozinha dando um sorrisinho de lado quando escutei os seus passos, sinal que ela me seguia.

- Eu sou o que? – Perguntou cruzando os braços e erguendo uma sobrancelha.

- Tabua. – Gostosa... mente cala a boca!

- Sou mesmo? – pergunto enquanto se aproximava e em seu rosto se formava um sorriso maliciosa. FODEU!!

- S...sim. – Gagueje, e claro que ela vai acreditar se você gaguejar sua anta.

- Tem certeza? – Seu rosto já estava a poucos centímetros do meu, podia sentir sua respiração em seu rosto e percebi quando ela passou a língua sobre os lábios, nesse momento senti meu rosto queimar, sabia que estava parecendo um tomate. Respirei fundo e:

- Sim, mas esses seus peitinhos – Enormes – até que são bonitinhos. – Disse e passei meus braços por sua cintura, vi o que nunca na história do universo ou em qualquer universo paralelo, Efeitos da maconha, veria, Adrian corando. EU QUERO MEU PREMIO POR FAZER ESSA PROESA!!!

- O...brigada. – Gaguejando? PROESA DUPLA, cadê meus aplausos? MAS, logo seu rosto tomou uma expressão maliciosa novamente... Ai meu cú. – Essa sua bundinha também é bem bonitinha. – Disse enquanto apalpava minha bunda, Esse povo tem um tara pela minha bunda!!

- Bundinha é o cacete! – Dessa vez fui eu que me irritei.

- Olha a gatinha mostrando as garras. – Começou a gargalhar e se afastou de mim, Aleluia.... Chessus que sorriso lindo.

- Gatinha é minha mão na sua cara!!

- Eita... EITA... Não vamos parti para violência, okay? – Perguntou tentando conter o riso.

- Okay, e nem violência sexual!! – Falei cruzando os braços.

- Fala como se eu fosse te abusar. – Balbuciou.

Ela virou e seguiu para a sala, tirou os óculos e se jogou no sofá mudando de canal para um de esportes. Aproveitei o momento que não estávamos mais nos agredindo verbalmente, E impressionantemente posso até dizer que está um clima agradável, descontraído até entre nós, e segui para a sala já com a curiosidade grande para saber no que eu teria que a ajudar.

- Adrian. – Chamei me sentando no sofá ao lado dela.

- Que? – Perguntou sem tirar os olhos da TV.

- Por que vou te ajudar?

- Como assim? – Perguntou dessa vez me encarando.

- Bom, seu avô é rico, um mafioso e pelo que eu saiba você também é bem conhecida nesse meio, por que vou ter que te ajudar já que um mecânico deve ser a coisa mais fácil do mundo para você conseguir!

- Sim é verdade, para mim é bem fácil só que, você já ouviu falar do “Primeiro”? – Perguntou ficando com uma expressão séria, Ela é fofa até séria... MEU DEUS O QUE ESTÁ ACONTECENDO COMIGO? ME RESPONDE GZUIS.

- “Primeiro”? – Pensei por um momento – Não, na realidade sim eu já ouvi falar, o David já comentou sobre ele, mas eu não sei nada sobre ele.

- Imaginava. – Suspirou, Como assim imaginava? – Bom, o “Primeiro” como o nome sugere e simplesmente o corredor mais procurado da américa.

- Wow... tá mas o que ele tem a ver com tudo isso?

- Ele fez tipo uma competição, convocou 23 corredor os quais ele considera os melhores... – A interrompi.

- E você está no meio deles.

- Sim, agora continuando, esses corredores terão que competir entre si tipo um mata a mate, e o vencedor terá a chance de competir contra o “Primeiro”.

- Ata. – Fiquei pensativa.

- Ata... Como assim só ata? Isso é incrível!!

- Isso é tão clichê...

- Bom, isso e verdade. – Fez uma cara divertida, já eu fiquei com uma cara séria e pensativa novamente. – O que foi dessa vez?

- É estranho estar conversando com você como um ser humano normal sem quase uma pular no pescoço da outra!! – Falei começando a rir.

- Concordo, mas pode ter certeza que mais alguns comentários desses e eu vou estar no seu pescoço!! – Me fitou seria... Essa frase foi bem sugestiva, não acha?

- Vamos continuar sem agressão... por enquanto. – Comecei a rir, me levantei e fui até a cozinha, Essa minha fome de mil mendigos que nunca cessa.

Bom essa semana até que está boa... tirando o fato de que a qualquer momento posso ter uma loira raivosa me agredindo, okay, eu admito que provoco, mas é tão divertido... Acho que adoro brincar com a morte...

Aquela maconha não me fez bem!