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História Love Me If You Can - Me desculpe, Lise


Escrita por: Dark_Girl01

Notas do Autor


Ser pobre é foda... Tava sem net de novo ;-; (minha avó também)
Eu disse em um comentário que iria fazer maratona, mas como a net voltou agora e eu não queria deixar vocês esperando até amanhã eu resolvi postar logo esse e amanhã posto dois :)
Sem mais delongas... Descubram logo quem é o traidor(a) e.e

Boa Leitura ^-^
(Desculpem qualquer erro)

Capítulo 36 - Me desculpe, Lise


Fanfic / Fanfiction Love Me If You Can - Me desculpe, Lise

A Adrian só pode ter ficado maluca... Nesse momento estou no meu quarto jogando algumas roupas em uma mochila enquanto penso em um plano para pegar a Adrian, porque não basta estar fodendo com a minha vida agora ela tem que fazer com que eu saia de Londres até a Grécia só para captura-la. Isso me fez pensar em um trecho da mensagem, “e ela como uma boa companheira, ira me acompanhar”. Estou acompanhando Minster, como uma tola e você sabe disso.

Depois de já ter jogado tudo que eu consegui dentro da mochila, fiquei pensando em com quem deixaria o White, mas como imagino que eu volte em dois dias vou deixar água e comida o suficiente para ele, O foda vai ser quando voltar e o cheiro de fezes e mijo vai estar impregnado... Um ótimo dia para chamar a diarista.

Desci e vi o Volvo do Robert parado em frente ao meu prédio, no carro Lisa e o ruivo já me aguardavam. Tínhamos marcado deles virem me buscar para podermos irmos juntos. Robert quando descobriu que sua namorada idiota também tinha resolvido ir, tentou de todas as formas faze-la mudar de ideia, mas assim como eu ele acabou fracassando diante de todos os argumentos dela, Na verdade foi só um, mas esse já foi o suficiente!

- Aleluia a madame resolveu aparecer. – Lisa como sempre uma pessoa super paciente – Entra logo.

- Não, eu vou ficar aqui do lado de fora e vou esperar meu helicóptero chegar para me levar a Grécia. – Disse irônica e entrei no carro, ela revirou os olhos e Robert apenas soltou uma risadinha baixa para a namorada não perceber.

- Ridícula.

- Idiota.

- Sapatão suprema do vale das lésbicas.

- Noventa e nova por cento hétero, mas aquele um por cento...– Ai você percebe o nosso nível de maturidade.

- Detonadora de...

- Chega crianças, chega. – Robert falou divertido enquanto se concentrava no transito.

- Tá me chamando de infantil? – Lisa perguntou incrédula.

- Seu atos falam por si! – Robert respondeu sábio.

- Por isso que eu sou sua fã. – Dei um tapinha no ombro dele e Lisa que estava no banco do passageiro, se virou para me encarar.

- Eu sou fã da Minster, você é fã dele... Bora trocar? – Perguntou sugestiva.

- Eu até poderia pensar, mas além de eu não querer trocar a minha badass por ele, o brinquedinho que seu namorado tem no meio das pernas o torna muito menos atrativo para mim!

- Mas você nunca experimentou, como vai saber que não é atrativo a você?! – Robert tentou argumentar.

- Você gosta de dar o cú?

- Claro que não.

- Como você sabe que não gosta de dar o cú, se você nunca tentou dar?! – Perguntei e Lisa riu, encarando o namorado de forma divertida à espera da resposta.

- Hmmmm... eu... Okay, você venceu essa.

- Pelo menos você reconhece a derrota!

- Mas Lise, você nunca sentiu atração por homens?

- Nunca.

- Essa menina não nasceu com cheiro de bebê, ela já nasceu cheirando a couro. – Lisa melhor pessoa! Ela comentou e depois começou a rir descontroladamente, eu tentei manter a pose, mas no final acabei rindo com ela e com o Robert.

- Não duvido.

- Lise, quando eu tinha começado a namorar com a Lisa, eu fui na casa dela para um jantar e por acidente eu acabei achando uma caixa no quarto dela, que bem... tinha vários... brinquedinhos. – Sabe aquela cena no filme do Exorcista em que a menina vira a cabeça assustadoramente? Se a Lisa tivesse na frente do Robert com certeza ela teria feito um cosplay perfeito, porque mesmo de lado o olhar espantado que ela lançou para o ruivo foi hilário – A Lisa é bi então ela tem essa vontade, mas você... – Cara, o Robert corado é de dar pena de tão engraçado – Também usa? – Eu e Lisa não aguentamos ver a expressão constrangida dele e acabamos explodindo em uma gargalhada em que uma encarava a outra e ria mais.

- Robert... – Lisa tentava falar ainda sem folego – Essa garota é a pessoa mais orgulhosa que você vai conhecer em toda a sua vida, o que eu quero dizer é, ou ela te fode com o que ela tem, ou ela não te fode... No sentido bom da palavra. – Lisa e sua maneira prática de explicar as coisas.

- Eu sempre achei que você fosse passiva. – Robert falou e Lisa que mal tinha recuperado o folego, começou a rir novamente.

- Essa daí só é passiva pra uma pessoa... – Deixou no ar já que todos sabemos a quem ela se referia.

- Podemos mudar de assunto? Começamos com uma fala idiota e do nada estamos falando sobre quem é passiva e quem é ativa, sobre vibrador... Vamos mudar logo. – Eu queria mudar de assunto, porque Robert não era o único que estava ficando sem jeito com tudo isso.

- Owwn, tá ficando vermelhinha. – Lisa debochou das minhas bochechas coradas – Até parece que é santa.

- Não estamos entre quatro paredes, então eu sou! – Me defendi – Você não fica tímida com esse assunto, porque você é safada vinte e quatro horas por dia mesmo, então...

- Não faz diferença. – Completou.

- Você já usou um vibrador? – Robert perguntou despreocupado, parecia já ter superado o constrangimento.

- Oh God... Você está andando de mais com sua namorada, precisa de afastamento imediato!

- Você já usou? – Repetiu a pergunta.

- Robert se eu quisesse um pinto eu ia atrás de um homem. – Revirei os olhos – Mas já que eu nunca vou querer...

- Viu... Ela é orgulhosa pra tudo. – Lisa cutucou o namorado.

- Isso não é orgulho.

- Mas o ego vai lá pra puta que pariu quando você converte as héteros... – Ela afirmou e me encarou esperando que eu discordasse, eu apenas assenti timidamente com a cabeça.

- Agora vamos mudar logo mudar de assunto... Sério. – Eu joguei minha cabeça para trás e cobri meu rosto com as mãos, e o casal idiota riu da minha timidez. O que é engraçado em mim é que eu falo coisas sem pudores, principalmente com malicia, mas tem horas que meu lado tímido desperta e qualquer assunto mais pesado me deixa corada... Acho que puxei a bipolaridade do Franco.

Continuamos conversando no caminho até o aeroporto, Claro que eles nunca perdendo a oportunidade de puxar para um assunto incomodo e me deixar corada. Quando chegamos fomos direto até a pista, já que a Lisa já tinha falado com o piloto que já nos aguardava.

Decolamos e como no carro, seguimos com uma conversa animada. Aquele ambiente não era estranho para mim, já que a Lisa já me levou para diversos lugares, Quantas festas não fomos em outros lugares, em que sempre acabávamos voltando sempre acabadas e de ressaca.

- Lembra daquela vez que você foi presa em Amsterdã? – Lisa perguntou e eu torci a boca ao me lembrar daquele assunto não tão agradável pra mim.

- Como você conseguiu a proeza de ser presa em Amsterdã? – Robert perguntou surpreso.

- Foi apenas um mal entendido.

- Mal entendido um cassete, eu tive que acordar de cinco da manhã e pegar o primeiro voou para lá.

- O que você fez?

- Atentado ao pudor... – Disse e dei de ombros.

- Atentado ao pudor em Amsterdã? Sério?

- Foi um mal-entendido eu já disse!

- Ela quase transou com uma garota na rua.

- Na rua... tipo, no meio da rua? – Ele perguntou incrédulo.

- Não seu idiota, foi em um beco.

- E quase que ia sendo presa por pedofilia também. – Lisa sempre contando os meus podres, Vou acabar com a amizade.

- Ahn?? – Robert não sabia se me encarava ou se encarava a loira que tinha a expressão despreocupada.

- A garota que ela estava pegando tinha dezessete anos... Mas foi quase pedofilia porque a Lise é tão cagada que a polícia só deu o flagrante após a meia noite.

- E o que isso tem a ver com pedofilia? – Perguntou confuso.

- O flagrante foi feito após a meia noite, e quando eu digo que ela é cagada, é porque era o dia exato do aniversário da garota, ou seja...

- Ela tinha dezessete anos, mas quando deram o flagrante já passava da meia noite e era aniversário dela, então não foi considerado pedofilia porque ela tinha dezoito... – Falou tudo surpreso e me olhou como se me perguntasse se estava certo.

- Exato.

- Elise Bussie, você é a pessoa mais cagada do mundo!

- Né. – Lisa concordou.

- Ou a mais azarada, depende do ponto de vista. – Ponderei.

- Nah... Você é a mais sortuda mesmo, você tem a proteção de uma mafiosa, é bem sucedida com basicamente três empregos e tem Adrian Minster aos seus pés! – Lisa argumentou.

- Eu só tenho a proteção da máfia, porque tenho a minha cabeça a prémio. Não tenho três empregos, sou fotografa e escrevo por hobby, mas a polícia... Eu nem sou oficial, sou só a carta na manga que eles chamam quando estão desesperados, e a Adrian é uma incógnita para mim, ela diz que me ama e me dá mil provas disso, mas as vezes me dá tanto trabalho e problemas que eu começo a ter minhas dúvidas sobre isso! – Bufei, Eu realmente sou patética.

- Hey, mas na polícia chamamos você em último caso porque você é como se fosse nossa arma secreta. – Robert tentou me consolar.

- Wow, que bom saber que vou ser chamada para resolver os casos, mas por não ser completamente oficial, nunca vou receber os créditos, Yeeeeee. – Falei com ironia e Lisa revirou os olhos.

- Você é tipo o Batman, o inimigo pode até ser mais forte, mas com preparo você derrota todo mundo! – Lisa falou empolgada ao citar seu herói favorito.

- Pelo menos ele é rico...

- Você fala como se fosse pobre, você poderia morar em um dos apartamentos mais caros de Londres se quisesse, mas é retardada! – Okay, ela tinha razão.

- Você também poderia...

- Mas eu moro... Não é porque eu fico noventa e nove por cento do meu tempo na casa dos meus pais, que eu não tenha uma das coberturas mais caras da cidade.

- Eu odeio quando passamos o dia no seu apartamento, ele é grande demais. – Torci a boca ao lembrar do fato de nunca achar nada naquele apartamento.

- E eu odeio quando passamos o dia no seu, me sinto em uma casinha de cachorro. – Revirei os olhos.

- É por isso que vocês toda vez que vão fazer sessão de filmes sempre vão pra casa dos pais de vocês? – Robert perguntou.

- Sim.

- Duas crianças mesmo... – Falou e balançou a cabeça negativamente.

- Não foi o que você me disse ontem de noite. – Lisa disse maliciosamente.

- Cala a boca! – Olha quem tá ficando vermelhinho... – Lise, fala alguma coisa!

- A namorada é sua, se vira. – Dei de ombros com um sorriso divertido no rosto.

- Que ótima amiga...

- Eu sei e é por isso que vocês me amam. – Joguei meu cabelo pro lado.

- Convencida. – Falaram em uníssono.

[...]

- Você tem um plano pelo menos? – Robert perguntou quando já estávamos no táxi indo até o banco.

Eu devia ter pensado em um plano... Eu antes de vir até aqui pedi para que o Robert avisasse as autoridades gregas sobre o risco do ataque, o estranho é que não ouve resposta da parte deles, Robert me avisou que pediu para Pierre avisar e até agora nada.

- Estou pensando, acho que falar com a Adrian já vai ser um bom começo.

- Saudades da mozão? – Lisa perguntou divertida, Só ela pra ter senso de humor nessas horas.

- Não Lisa. – Suspirei – Já recebeu alguma resposta Robert? – Encarei o ruivo.

- Ainda não, mas a essa hora já deveríamos ter recebido.

- Outra coisa estranha. – Lisa falou enquanto encarava o celular – São dez horas, mas nenhum sinal da Adrian.

- Isso é bem estranho, já que pelo o que eu pesquisei sobre ela, toda vez que ela faz uma ameaça de ataque ou deixa alguma pista, ela é sempre pontual. – Robert ponderou.

- O fato dela deixar pistas ou ameaças já é estranho. – Lisa comentou.

- Aparentemente a Adrian não tem juízo e adora brincar com o perigo! – Bufei e afundei no banco.

- Emeís. (Chegamos) – O taxista falou.

- Sas efcharistó. (Obrigado) – Agradeci e saímos do táxi que havia parado em frente ao banco, mas uma coisa estranha e que o banco estava fechado. Okay, para um bandido o fato de não ter pessoas no lugar –além dos seguranças– facilitaria o trabalho, mas o problema é que não é qualquer ladrão, é Adrian Minster de quem estamos falando – Está fechado?

- Hmmmm. – Lisa parecia pesquisar algo no celular – Hoje é feriado aqui.

- Ótimo, além de ser fechado, Pierre não parece ter alertado as autoridades daqui, ou seja, não temos autoridade alguma aqui. – Bufei talvez pela decima vez só hoje.

- Como iremos entrar? – Lisa perguntou ansiosa, Acho que ela deve estar se sentindo uma agente secreta. Encarei o Robert que sorriu divertido e foi até o banco para tentar falar com alguns seguranças.

Enquanto Robert falava com os seguranças e Lisa parecia estar distraída demais com o celular, fiquei observando a rua para ver se havia qualquer movimento estranho... E realmente tinha.

Do outro lado da rua uma cabeleira ruiva me chamou atenção, ela estava de costas enquanto parecia falar algo no celular, isso até pareceria normal para as outras pessoas, mas quando ela tirou o celular do ouvido eu percebi uma coisa, o celular estava desligado. Fiquei a observando por mais um tempo e me surpreendi quando ela virou e ficou me encarando divertida, depois de algum tempo ela apenas acenou com a mão e foi até o seu carro que estava estacionado em frente a uma loja e entrou. Ela deu a volta na rua com o carro e quando passou na frente do banco novamente e me encarou, eu reconheci aqueles olhos tão familiares e aquele sorriso debochado, Rachel.

- Lisa precisamos de um táxi agora! – Avisei seria e vi ela me encarar meio confusa, mas sem falar nada ela foi até a rua esperar que um táxi passasse.

Fui até Robert rapidamente, aproveitando o fato de que o carro da ruiva parou no sinal, e o puxei pelo braço.

- Ei Lise, o que está fazendo? Eu quase consegui convence-lo a nos deixar... – O interrompi.

- Eles não vão fazer nada ai! – Falei seria e ele me olhou confuso.

- Como assim, viemos aqui para isso!

- Eles parece que querem nos enrolar. – Nos aproximamos da Lisa que já tinha conseguido um táxi e entramos - Akolouthíste to (Siga-o). – Falei para o taxista e apontei para o carro preto que por algum motivo parou em frente a uma loja, mas quando entramos no táxi ele saiu novamente.

- Okay, dá pra você falar agora o que merda está acontecendo? – Robert perguntou impaciente.

- Dentro daquele carro está Rachel. – Disse e os dois me olharam espantados.

- Tem certeza? – Lisa perguntou, mas diferente de Robert que ainda estava espantado, ela tinha agora uma expressão diferente que eu não consegui decifrar.

- Tenho, ela estava do outro lado da rua e até acenou para mim.

- Mas que merda eles estão fazendo? – Ele perguntou perdido, fiquei mal por ver sua expressão confusa, mas o pior é que eu não tinha a resposta.

Rachel começou a rodar pela cidade fazendo caminhos aleatórios e o taxista sem questionar, Com esse valor no taxímetro eu também não reclamaria, continuava seguindo ela. Chegou um momento que de tanto ela rodar pelo centro, ela começou a ir para a área mais afastada, ou seja, uma área mais pobre.

- Lise, isso tá estranho. – Robert comentou depois de um longo tempo em silêncio.

- Concordo. – Eu falei para ele, mas na verdade eu encarava Lisa que em nenhum momento deis de que entramos no carro havia soltado o celular.

- Estrangeiros? – O taxista perguntou em um inglês perfeito.

- Sim. – Forcei um sorriso – Você é daqui?

- Sim, nasci e me criei aqui... – Me encarou um tempo pelo retrovisor e deu um sorriso misterioso – Seu inglês é perfeito, mas pela sua aparência diria que ou você é europeia ou é descendente.

- Seu palpite está certo, eu sou francesa, mas fui criada deis de pequena nos Estados Unidos, atualmente eu moro em Londres.

- Hmmm, terra da rainha, eu já fui lá algumas vezes e adorei a cidade.

- Realmente é um bom lugar. – Sorri – Qual o seu nome?

- Caleb... Caleb Stenffield. – Meu sorriso morreu e eu gelei na hora, O cavalo da Adrian – E você é Elise Bussie, você é bem mais bonita pessoalmente se quer saber. – Sorriu galante – Que a chefe não me escute. – Sussurrou.

- Pare o carro. – Ordenei mesmo percebendo que uma hora dessas já estavamos afastados da cidade.

- Olhe ao redor Elise, o que vai fazer no meio dessas plantações? – Perguntou debochado.

- Elise quem é ele? – Robert que finalmente tinha acordado pra vida, perguntou.

- O cavalo da Adrian.

- Bem que o Steve disse, você é bem inteligente, mas foi tão idiota em vir aqui achando que poderia bancar a heroína.

- O Steve disse? Pensei que ele tivesse ordens de não revelar nada!

- E tem, mas o correto de se falar é, ele tem ordens nossas de não revelar nada. – Deu ênfase no Nossas – Ele não é um agente de vocês, ele é um infiltrado nosso!

- Não, ele trabalha para CIA! – Robert praticamente gritou aquilo, percebi que ele já estava ficando furioso com a situação, mas a Lisa, ela não parecia surpresa com nada.

- Não, ele trabalha pra gente. – Deu um sorriso cínico.

De repente ele entrou em uma estrada de terra ainda seguindo a Rachel e chegamos ao que parecia ser uma pista de pouso. Rachel parou o carro e consequentemente Caleb também parou, e eu que estava calada no banco de trás, alcancei a minha pistola no cós da minha calça.

- Eu não faria isso se fosse você. – Caleb que já tinha aberto a porta do carro para sair, disse – Somos três contra dois. – Três? Mais só consigo ver ele e a Rachel.

Encarei o Robert que tinha uma expressão séria, ele assentiu com a cabeça e saímos do carro, Lisa como em todo o caminho permanecia calada e agora aparentava estar um pouco nervosa, mas não parecia ser com eles, parecia que outra coisa a incomodava.

- A quanto tempo, Lise. – Rachel que já havia saído do outro carro, veio correndo e me abraçou.

Tenho que admitir que a minha amiga virou uma linda mulher, Rachel estava uns dois centímetros mais baixa do que eu, Parece que o jogo virou, não é mesmo? Ela estava com o corpo bem mais definido e parecia malhar bastante. Eu tentei não retribuir o gesto, mas eu sentia que naquele abraço ela queria expressar toda a saudade que sentia, e mesmo que ela tenha se tornado uma criminosa, eu não podia negar que ali ainda era minha grande amiga/irmã.

- Também senti. – Admiti e retribui o abraço – Mas dá pra você falar o que fazemos aqui? – A empurrei pelos ombros, Como eu já mencionei, eu puxei a bipolaridade do meu pai.

- Ordens da chefinha.

- Adrian enlouqueceu de vez... Mas foda-se isso, nos levem de volta! – Ordenei.

- Não podemos. – Caleb respondeu – Precisamos de você.

- E eu preciso de uma vida normal, não é culpa minha ser filha do Franco, será que não posso viver normalmente? É pedir demais? – Perguntei com certo desespero, Robert e Caleb me olharam com certa pena, Rachel começou a acariciar o meu braço em conforto e Lisa continuava cabisbaixa.

- Sinto muito Elise, mas precisamos te levar. – Rachel falou baixo, como se tivesse receio de dizer.

- Não, eu não vou a canto nenhum! – Comecei a andar de volta para a trilha e Robert começou a me chamar.

- Elise, nós não podemos fazer nada agora! – Ele tentava me levar de volta, mas eu me negava. Eu estava com raiva, raiva da Adrian por me obrigar a ir, raiva do meu pai simplesmente por ser meu pai e raiva da vida por me pregar peças o tempo inteiro.

- EU NÃO VOU! – Gritei e comecei a sentir meus olhos marejarem.

Lisa que até então estava cabisbaixa, levantou a cabeça e me encarou com um olhar arrependido.

- Me desculpe, Lise. – Falou baixo, mas eu consegui ouvir graças ao silêncio do lugar.

- Desculpar pelo quê? – Perguntei confusa.

- Por isso. – Ela tirou uma pistola do bolso e apontou para minha cabeça, eu e Robert ficamos surpresos com aquilo, mas ela não hesitou e em segundos escutamos o som de um disparo. Eu senti uma dor aguda no meu pescoço e por reflexo levei minha mão até o mesmo, identificando que o que me atingiu não foi uma bala é sim um dardo tranquilizante.

Senti minha cabeça começar a girar e cai de joelhos no chão, Rachel rapidamente correu para o meu lado, mas a última coisa que vi antes de apagar foi a expressão de culpa da Lisa.

Eu odeio tanto a vida!!


Notas Finais


99,9% dos leitores acertaram sobre a Lisa... :v
Até amanhã, Bye :3


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