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História Love Me If You Can - I Will Be With You


Escrita por: Dark_Girl01

Notas do Autor


Antes que vocês tenham um infarte eu só queria dizer que eu voltei :)
Esses dias eu me viciei em uma música que eu achei que combinei com um certo momento do capítulo, e quando pesquisei a tradução percebi que realmente se encaixava perfeitamente, então quando for pedido escutem Adam Lambert - Runnin (link notas finais).

Boa Leitura ^-^
(Desculpem qualquer erro)
LEIAM AS NOTAS FINAIS, PLEASE.....

Capítulo 40 - I Will Be With You


Fanfic / Fanfiction Love Me If You Can - I Will Be With You

P.O.V Luna

“- Sinceramente... eu não sinto minhas... – A frase morreu quando desmaiei novamente.”

7 Anos Atrás...

Tudo está escuro, consigo ouvir ruídos ao fundo, mas não consigo identificar o que são. Minha cabeça dói, mas não chega a ser uma dor pior do que a das minhas costas, sinto como se alguma coisa estivesse a rasgando e com certeza estaria gritando agora de dor se tivesse forças para isso. Minhas pupilas estão pesadas e não consigo mexer um músculo se quer do meu corpo. Mesmo com tudo isso, lembro-me perfeitamente o que está me causando essa dor dilacerante, o tiro. Escuto barulhos na casa, vou avisar a Adrian, mas quando finalmente consigo, alguém invade a casa e acerta um tiro preciso nas costas... Eu desmaio na hora e lembro-me de acordar um tempo depois e só está viva porque a Lise me salvou, mas depois disso tudo fica escuro e chego até este momento, que bem... Eu não faço a mínima ideia de onde esteja!

Forço meus olhos novamente e lentamente consigo abri-los, mas logo os fecho por causa da forte luz que os atingem, Janela, alguém deixou uma janela aberta... Espera, se tem luz vindo da janela é porque já é de manhã, mas eu desmaiei a noite... Por quanto tempo eu dormi?! Tento mais uma vez abrir meus olhos e direciono a minha cabeça para o outro lado, tentando evitar a luz, o que deu certo. Depois de me acostumar um pouco com a iluminação natural do ambiente, observo melhor todo o lugar e percebo que estou em um quarto de hospital. Merda.

- Ela acordou. -  Uma voz desconhecida, falou e logo notei que era uma enfermeira, que entrava no quarto e ao me ver acordado, avisou – Como se sente? – Ela perguntou gentil. Eu fiquei um tempo a encarando sem responder, tentando me situar um pouco – Sente alguma dor? – Perguntou preocupada.

- Minhas costas... Elas doem. – Falei e me assustei ao perceber que minha voz estava fraca, saindo exageradamente rouca... Estou parecendo a Adrian com essa voz!E eu não consigo me mexer muito.

- Isso é normal querida, pelo tempo que você ficou em coma. – Ela deu um sorriso triste... PERA AI... EM COMA??????

- Como assim em coma? – Minha voz dessa vez soou um pouco mais alto e desesperada.

- Ei, acalme-se. – Uma mulher que era um pouco mais baixa que a enfermeira e aparentava ser mais velha, contendo alguns traços asiáticos, adentrou pela porta, e pela roupa dava pra perceber que era a médica – Meu nome é Harumi Yui, sou a médica que cuidou do seu caso.

- Okay doutora, dá pra alguém aqui me explicar que merda aconteceu? – Perguntei com uma falsa calma.

- Você chegou aqui muita fraca, havia perdido muito sangue pelo tiro que levou nas costas e temos certeza que o que te salvou foi a ideia extremamente idiota ou extremamente genial - Com certeza as duas opções ao mesmo tempo – de alguém, de estancar o sangue usando uma faca quente. – Ela parou um pouco e me encarou – Acho que essa pessoa assistiu muitos filmes de ação. – Ela disse divertida.

- Ela já vive em um praticamente. – Divaguei.

- O quê? – Me olhou confusa.

- Nada eu só viajei aqui. – Desconversei – Você poderia continuar a história, tipo, como é que eu vim parar aqui?

- Um homem te deixou aqui, ele disse que tinha te encontrado na beira de uma estrada é simplesmente te largou aqui, ela não quis assinar nada e foi embora. Por sorte seus documentos estavam em seu bolso, então conseguimos te identificar. – E assumindo uma postura mais seria ela me explicou – Você estava muito fraca, sinceramente não tínhamos muitas esperanças que você iria ficar viva, o tiro aparentava ter sido dado de longe, porque a bala estava alojada no musculo das suas costas. Conseguimos retirar a bala com sucesso, mas acho que você deve sua vida a pessoa que suturou sua ferida. – Eu sorri ao ouvir aquilo – Mas...

- Mas? – Perguntei alarmada.

- Pelo caminho que a bala percorreu, tememos que ela tenha atingido sua coluna vertebral.

- E o que isso significa? Ela partiu minha coluna em dois? – Perguntei quase gritando e já sentindo lagrimas se acumularem em meus olhos.

- Não, não é isso. – Ela me acalmou – Não achamos que ela foi atingida diretamente, mas desconfiamos que possa sim ter tido danos por causa da proximidade.

- Danos de que proporções? – Eu estava incrédula com tudo aquilo e desejando profundamente que aquilo tudo fosse apenas um pesadelo.

- Isso só você poderá nos dizer! – Ela finalizou e pegou uma prancheta e uma caneta – Tente se mover. – Ela pediu gentilmente, e como a enfermeira a um tempo atrás já tinha colocado novamente o remédio que diminuía minhas dores, eu conseguia me mexer lentamente.

Comecei levantando meus braços e mexendo meus dedos, a doutora fez sinal positivo com a cabeça e me mandou prosseguir, e assim eu fiz... ou pelo menos tentei.

- Doutora, acho que me doparam de mais! – Eu falei em tom divertido, mas ao mesmo tempo nervoso.

- Não, nos colocamos apenas uma dose, você consegue se mover só que talvez sinta um pouco de fraqueza.

- Não Doutora, eu não estou conseguindo mexer minhas pernas!!! – Disse desesperada, eu tentava a todo custo, mas eu não conseguia move-las – Se a bala passou apenas de raspão eu não deveria estar assim, não é? – Perguntei a encarando com um olhar suplicante, mas ela nada respondeu – Por favor, me responda que não!

- Desculpe-me, mas não posso engana-la! – Seu tom estava totalmente profissional dessa vez e ela me olhava com um olhar sério, mas ao mesmo tempo eu percebia que ali no fundo tinha um pouco de pena – Como eu tinha dito, apenas você poderia me dizer as proporções!

- Eu não, eu não... Droga... – Eu já não tentava parecer forte, eu estava destruída tanto externamente quanto internamente – Você poderia me responder uma última pergunta?

- Claro.

- Em que país estamos?

- Como assim? – Me olhou como se eu fosse maluca, mas ela com certeza não entenderia que quando levei um tiro estava no Brasil e do nada cheguei em um hospital onde todos falam inglês fluentemente.

- Apenas... me responda. – Pedi de cabeça baixa, já deixando as lagrimas escorrerem.

- Estamos em Nova York, Estados Unidos. – Ela respondeu, Maldito Franco – Podemos continuar os testes, ou quer um tempo antes?

- Não... Vamos logo acabar com isso... E ah... Eu já ia me esquecendo, quanto tempo fiquei em coma?

- Uma semana e quatro dias.

Puta que pariu.

[...]

Não basta ter ficado sem o movimento das pernas, ter ficado quase duas semanas em coma, ainda tenho que ficar mais uma semana no hospital simplesmente porque sou menor de idade e não posso ir embora sozinha nessas condições. Eu já tô fodida mesmo.

- Luna. – Depois desse tempo todo no hospital, ouvir uma voz conhecida foi o que me deu um pouco de felicidade, chega achei que estava ficando maluca – Luna... Meu Deus, Luna. – Adrian entrou no quarto, ignorando totalmente a enfermeira que mandou ela ter um pouco de cuidado, e praticamente se jogou em cima de mim – Eu estava tão preocupada! – A voz dela saiu abafada, já que ela estava com o rosto em meu pescoço.

- Eu também estava... O que aconteceu com você, com a Lise, com todos? – Perguntei afobada e Adrian riu.

- Franco levou a Elise embora, e era pra ter cuidado de você, mas aparentemente ele só te jogou no hospital e sumiu.

- Sem notícias dele?                       

- Sem notícias... – Suspiramos – Conseguimos despistar os caras que nos seguiam... mas... – Droga, “mas” novamente?

- Mas? – Perguntei já esperando a merda.

- O Lyan... Ele... – Ela me encarou com uma cara nada boa, Droga.

- Ele... morreu?

- Sim, ele acabou morrendo em um incêndio proposital causado pelos caras, mas os outros estão bem.

- Como o Mest está?

- Arrasado, o Lyan era o único filho dele. – Ele suspirou novamente – Mas agora precisamos sair daqui.

- Como me achou? – Ergui uma sobrancelha.

- Acorda querida, eu sou Adrian Minster, sempre acho o que eu quero! – Ela falou convencida e eu apenas continuei a encara-la com um sorriso de deboche, Só minha irmã pra levantar meu animo nessa situação – O hospital entrou em contato com o Mest e ele me falou. – Admitiu.

- Como estão os outros? – Perguntei e vi um sorriso diferente nascer em seu rosto.

- Luna, a partir do momento em que estávamos no mesmo lugar que o Franco é principalmente da Elise...

- Principalmente você, já que estava junto dela. – Deduzi.

- Exato, mas todos nós nos tornamos alvos.

- E o que vocês vão fazer? – Dei ênfase no “vocês”, porque não imagino no que serei útil.

- Nós – Deu ênfase – iremos primeiramente achar um lugar seguro, e não precisaremos nos preocupar com a Elise agora, eles com certeza devem estar nos caçando para usar como reféns e negociar com a Elise.

- Então iremos enrola-los? – Ela concordou com a cabeça – Eles são meio idiotas.

- Com certeza. – Rimos – Depois de desistirem de nos achar, irão procura-la diretamente, mas não vão acha-la tão cedo!

- E quando é que entramos em ação? – Ergui uma sobrancelha e Adrian deu nosso clássico sorrisinho de lado.

- Nosso inimigo não é uma pessoa, são várias, mas claro que existe uma cabeça por trás de tudo, ela além de vingança quer dinheiro, e matando a sobrinha ela conseguira as duas coisas ao mesmo tempo.

- Estamos arriscando nossa vida por sua paixãozinha... – Ri forçadamente. Eu sei que isso pode parecer egoísmo da minha parte, e acreditem, eu nunca odiei a Elise, mas tem horas que você começa a repensar em tudo que está fazendo e se aquilo realmente vale apena.

- Ela é o amor da minha vida. – Adrian disse com um sorrisinho bobo no rosto, Pessoas apaixonadas são tão idiotas!

 - Que gay! – Ela revirou os olhos.

- Agora levanta, eu já assinei sua liberação e trouxe suas roupas. – Ela se levantou e ficou me encarando, eu apenas a olhei triste e dei um sorriso fraco – Vamos Luna levanta, quer que eu te ajude? – Ela se aproximou, mas eu neguei com a cabeça.

- Adrian, vá atrás de uma enfermeira e peça para falar com a Doutora Yui – Olhei no relógio que tinha na parede – essa é a hora que ela costuma chegar, diga que é minha irmã e que veio me levar pra casa, ela vai te explicar toda a situação.

- Hmmm... Okay. – Ela me olhou meio desconfiada, mas acabou indo.

Cerca de meia hora depois, Adrian voltou, o rosto dela tinha uma expressão triste e de incredulidade. Ela não falou nada, apenas se aproximou e começou a cutucar as minhas pernas, ela me olhava com esperança, e eu apenas dei um sorriso fraco e neguei com a cabeça. Eu já não estava aguentando mais, e ver a minha irmã mais velha, a pessoa que eu considerava ser uma pedra impenetrável, simplesmente desabar na minha frente e me abraçar com toda força, me fez derrubar todas as minhas barreiras e chorar por longos minutos no ombro da minha irmã.

- Eu não vou te abandonar!

[...]

Três anos se passaram deis do fatídico dia da minha descoberta, nós já não somos mais os mesmo, Adrian principalmente, todas as suas falas são carregadas de sarcasmos e deboche não importa a situação, isso irrita as vezes, mas acho que eu sou a única que entende que por mais estranha que seja, aquela foi a forma que ela encontrou de negar a dor... A dor de perder o amor da vida dela e a dor de ver a irmã destruída.  

Sim, acho que de todos, eu sou a mais destruída. Eu antes não me via sem andar na minha amada moto, agora mal me vejo andando.

Sabe, e um saco quando todos te olham com olhares de pena, como se eles entendessem o sofrimento, mas não entendem. Quase todos me olham assim, menos a Adrian e a Rachel. Bom, falando na Rachel nos meio que estamos ficando... a três anos. É basicamente um namoro, o problema é que eu nunca aceitei namorar com ela, mesmo nos não ficando com ninguém além de nos mesmas e ter todo aquele clima de casal.

- Já está dormindo? – Rachel perguntou, enquanto fazia cafune na minha nuca.

Estamos deitadas em minha cama, já que sempre dormimos uma no quarto da outra e eu estou com minha cabeça encostada no ombro dela.

- Não.

- Por que negou aquele médico? – Sabia que ela iria perguntar uma hora ou outra.

O problema que eu tive hoje e que a Adrian me levou para ver um dos melhores fisioterapeutas de toda Miami, só que eu simplesmente me neguei a fazer qualquer tipo de tratamento, mesmo ele falando que eu tinha chances de voltar a andar.

- Rachel, eu sou uma invalida e você sabe disso, não sirvo para absolutamente nada e me pergunto todos os dias o porquê de você ainda está comigo! Eu sempre neguei seus pedidos de namoro porque simplesmente espero o dia que você vai ser tocar que eu sou apenas uma inva... – Meu discurso melancólico e rancoroso, foi interrompido por um forte tapa na cara.

- Cala. a. merda. da. boca! – Ela falou entre dentes e se sentou com as costas encostadas na cabeceira da cama, para me encarar – Mas que merda você tem na cabeça? Você não é uma invalida, Luna você é uma das pessoas mais geniais que eu já conheci na minha vida! O que custa para você entender que eu te amo e estou com você simplesmente por isso? – Ela abaixou um pouco a cabeça e me deu um selinho – Você nunca aceitou namorar comigo, mas isso é realmente necessário? Não já agimos como um casal? – Riu.

- Eu sou uma invalida! Mal consigo te dar prazer, como merda você continua comigo? Você sabe que uma hora você vai fugir! – Eu já estava levantando o tom de voz, mas isso parece não ter a abalado, ela simplesmente se deitou novamente e aproximou os lábios do meu ouvido.

- Tem certeza que sou eu que estou fugindo? – Ela sussurrou em meu ouvido e eu senti todos os pelos do meu corpo se arrepiarem – E quem disse que você não consegue me dar prazer? – Okay, por essa eu não esperava.

- Rachel eu... – Fui interrompida por seus lábios que tomaram os meus sem permissão, Como se ela precisasse.

[Play Música]

Nossas bocas agiam como nos naquele momento, nossos lábios tinham um encaixe perfeito, mas nossas línguas estavam em guerra, e foi uma guerra que eu vergonhosamente me deixei perder. Eu não tinha forças para lutar contra ela, ela mordia meus lábios e chupava minha língua, seus braços seguravam os meus por cima da cabeça e eu mal percebi o momento em que ela ficou por cima de mim.

- Vou te mostrar que você consegue sem nem mesmo se esforçar! – Aquela frase saiu de uma maneira tão erótica dita pela boca dela.

- Mostre-me. – Isso saiu mais como um gemido da minha parte.

- Com prazer. – Ela puxou o meu lábio inferior com os dentes até o limite fazendo o soltar sozinho.

Ela foi descendo até o meu queixo, onde o mordeu e com um sorriso sacana ela levantou a minha camisa do pijama amarela, me deixando assim despida da cintura para cima. Eu estou perdida nas mãos dessa garota... Eu gemi alto quando senti ela dando um forte chupão no meu ponto de pulso.

- Filha da puta!

- Você reclama como se eles nunca tivessem te visto marcada. – Revirou os olhos.

Eu ia falar mais fui interrompida por ela que começou a dar vários chupões pelo meu pescoço, Ela tá fazendo de propósito! Mas chegou em um ponto em que eu não me importava mais. Eu praticamente gritei quando senti ela mordendo minha clavícula e logo descendo para cobrir o bico duro do meu seio direito com seus lábios, ela começou a chupa-lo e praticamente estava mamando em mim, ela deu uma leve mordida e logo partiu para o outro enquanto massageava o direito. Depois de dar o mesmo tratamento para os dois e eu já ter implorado muito, ela finalmente tirou meu short e retirou a própria camisola e a calcinha. Eu estava ofegante, sentia meu rosto queimar, e ter a visão dela nua em cima de mim, com certeza não ajudou muito minha situação lá em baixo.

- Por favor, me...

- Shiiiu. – Ela colocou o indicador sobre meus lábios me impedindo de falar – Apenas relaxa.

Eu senti ela segurando em minha perna... Espera, eu senti... com cuidado ela a ergueu na altura da própria cintura e encaixou nossos sexos, nos fazendo gemer com o contato.

Save me 'cause I'm fallin'

Now I can't seen to breathe right

'Cause I keep runnin', runnin', runnin', runnin'

Runnin', runnin', runnin', runnin'

Runnin' from my heart

(Salve-me, pois estou caindo

Nem consigo respirar direito agora

Porque eu continuo fugindo, fugindo, fugindo, fugindo?

Fugindo, fugindo, fugindo, fugindo?

Fugindo do meu coração)

 

- Céus, você está tão molhada e eu nem sequer te toquei. – Consegui falar em meio a minha prazerosa tortura.

- Você não precisa fazer muito para que eu fique assim. – Ela deu um sorriso safado e começou a rebolar sobre mim fazendo nossos clitóris se chocarem e nos duas gememos alto, O ruim é que o quarto da Adrian é ao lado do meu!

 Ele se movia com lentidão, tinha o lábio inferior preso entre os dentes, os cabelos bagunçados jogados sobre os ombros e um sorriso sacana no rosto corado. Com a mão livre ela começou a massagear o próprio seio e a gemer mais alto, nossos corpos se moviam com maestria em uma dança sensual. Mesmo que eu não conseguisse ter o apoio das pernas eu usava meus braços para me “empurrar” por baixo dela. O som dos nossos corpos em contato se misturava com o dos nossos gemidos, e a sensação de formigamento sobre o meu ventre foi aumentando, eu sentia meus músculos se contraindo e sabia que estava perto, e sabia que a ruiva também. E eu estava certa, em poucos segundos nos duas fomos atingidas por um orgasmos avassalador. Rachel continuou se movendo até o ultimo segundo para poder prolongar aquela sensação ao máximo, e quando a fraqueza finalmente a atingiu ela caiu sobre mim. Estávamos ofegantes e suadas, e o quarto tinha o cheiro peculiar de sexo.

Depois do nosso maravilhoso orgasmo, ficamos um tempo em silêncio, cada uma em seu mundinho com seus próprios pensamentos. Mas o silêncio durou pouco.

- Você nem precisou se mexer para me fazer gozar! – A ruiva comentou divertida, descontraindo o clima.

- Tem razão... Eu sou foda de mais! – Me gabei, mas logo senti um forte tapa no meu ombro – AIII!

- Idiota... – E mais um silêncio confortável se fez no lugar... mas novamente – Luna.

- Que foi? – Perguntei já meio sonolenta.

- Vamos ter uma filha!

[...]

Okay, aquela não é a maneira que os pais decidem ter seus filhos, normalmente eles já tem algo sério, planejam por um longo tempo se querem ou não, e geralmente tem mais de vinte anos, quando Rachel me disse aquilo eu estava preste a completar vinte e ela logo em seguida faria dezenove. Mas aquele pedido me soou tão puro, que no final das contas, eu acabei engravidando e assim Lily nasceu.

[...]

Tempo Atual

- Mas por que você decidiu dar o nome da sua filha de Elise? – Lise perguntou, com aqueles cristais de mel que me olhavam curiosos enquanto eu ainda observava o mar agitado a nossa frente.

- Acho que nada mais digno da pessoa que me salvou, não acha? – Abri um sorriso divertido e ela negou com a cabeça, mas pude perceber que ela também estava sorrindo.

- Luna, você poderia já estar andando, mas preferiu seguir sua irmã... – A interrompi já imaginando a onde essa conversa nos levaria.

- Lise, entenda uma coisa, eu não faço isso por minha irmã, faço por você e por nos mesmo. Nós já somos alvos automáticos, mas mesmo assim continuamos ao seu lado, eu sou muito grata a você, mas mesmo antes do tiro eu já iria estar com você simplesmente por você ser a minha amiga, e eu nunca abandonaria uma amiga que e meio irmã como você! – Sorri e ela retribuiu, e colocou a mão sobre a minha coxa começando a fazer um carinho delicado – Eu consigo sentir. – Comentei e ela sorriu largamente.

- Só me prometa que quando tudo isso acabar você irá procurar tratamento. – Ela me encarou.

- Pode deixar, logo estarei correndo atrás da sua mozão só pra zoa-la. – Sorri zombeteira e ela revirou os olhos.

- Adrian conseguiu o melhor médico de Miami pra você, mas eu conseguirei o melhor da Europa. – Ela sorriu vitoriosa.

- Okay, Senhorita Famosinha, Diferentona e “Levei dos tiros na guerra, sou foda”. – Falei afinando a voz para parecer com a dela, e ri quando ela levantou o dedo do meio – Deixe isso para a Adrian.

- Vocês não mudam? – Bufou.

- Mudamos querida, mas a culpa não é minha se as vezes eu sou mais infantil que minha filha.

- Coitada da Rachel, deve cuidar de duas crianças.

- Mas ela também é. – Rebati.

- Então é a Lily que cuida de vocês duas? Tá explicado! – Riu, mas do nada ela me encarou seria – Você está destruindo a sua vida!

- Não Lise... – Eu segurei a mão dela que estava sobre a minha coxa, e a apertei com força – Você impediu que minha vida fosse destruída... Então também impedirei que a sua seja! 

Estarei com você, assim como você esteve comigo!


Notas Finais


Música: https://www.youtube.com/watch?v=LgZFAwk6L4w

Hey pessoal, eu tava relendo os primeiros capítulos e percebi que eles estão com uma revisão horrível, então eu decidi revisá-los novamente e fazer algumas modificações (não vou alterar, apenas corrigir). Só que além de atualizar aqui (se vocês forem no primeiro capítulo vai ver que está mais enxuto), eu também resolvi postar no Wattpad, claro que lá ainda tá no primeiro capítulo, mas como eu só preciso revisar pra postar, lá vai sair uns três capítulos por dia. Eu não queria pedir que vocês leiam por lá (até pq quem decidi são vocês e só tem 1 :v), só queria pedir um favor pra quem tem conta lá, se vocês puderem votar lá eu agradeço ^-^ (eu nunca postei nada lá, então tô meio nervosa) :s

Pra quem puder votar, eu agradeço: https://www.wattpad.com/story/71835552-love-me-if-you-can

Era só isso. Até o próximo, Bye :3


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