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História Love Me If You Can - Coincidência ou não?


Escrita por: Dark_Girl01

Notas do Autor


Desculpem pelo capítulo curto, mas escrever pelo celular é uma merda, e amanhã/hoje ainda e a festa da minha mãe, ou seja, virei escrava e só tive tempo agora de madrugada :(

Boa Leitura :)
(Desculpem qualquer erro)

COLOQUEM O COLETE QUE LÁ VEM TIRO :v

Capítulo 44 - Coincidência ou não?


Fanfic / Fanfiction Love Me If You Can - Coincidência ou não?

P.O.V ADRIAN

- Droga. - Murmurei enquanto tinha minhas mãos apertando fortemente a minha cabeça, que a essa altura já latejava me deixando assim com a tão famosa sensação de uma boa ressaca.

Depois do meu surto - que foi um ato totalmente sem sentido, vindo de alguém como eu -, eu não consegui deixar a praia, tinha plena consciência de que meu estado não era um dos mais favoráveis para se dirigir.

Eu nunca fui fraca quando se trata de álcool, pelo contrário o máximo que me acontecia era ficar um pouco alta, mas acho que até nisso as palavras dela me mudaram... me machucaram.

- Isso é patético. - Bufei e acabei descontando a minha raiva na areia, acertando-a um chute.

- Concordo, mas tenho certeza que a areia não tem culpa da sua idiotice. - Uma voz bem conhecida, e com certo ar de deboche, falou ao meu lado.

Eu estava completamente molhada, já que para tentar aliviar um pouco o meu estado eu tirei minha roupa ficando apenas com uma calcinha boxer e um sutiã de renda, os dois igualmente pretos, e mergulhei.

Graças à chuva - que já havia parado - e ao mergulho, eu estava nesse momento ensopada, deitada na areia enquanto tentava me distrair observando o céu estrelado. Eu digo "tentava", já que minha cabeça dolorida não deixava.

- O que faz aqui, Nick?

- Vim buscar minha amiguinha que está na pior - Falou rindo.

- Você fala isso como se não te conhecesse!

- Okay, Luna descobriu algo e mandou eu te procurar porque você precisa ver isso imediatamente!

- Ela não te adiantou nada? - Encarei-o.

-Não, só disse que as peças brancas começaram o jogo. - Senti o meu corpo gelar na hora com a menção das peças brancas, e parece que o Nick percebeu - Qual o problema?

- Em um jogo de xadrez as peças brancas sempre começam. - Expliquei.

Com a ansiedade já me consumindo, levantei e comecei a recolher minha roupa.

- E daí? - Perguntou e se levantou também, deu alguns tapinhas em suas pernas para tirar o excesso de areia.

- Eles começaram, isso significa que temos que ser rápidos e fazer o próximo movimento!

Ele não se atreveu a falar mais nada, como meu melhor amigo e quase irmão, ele percebia quando eu precisava de tempo para pensar. Entramos em meu carro - já que ele veio de táxi - e voltamos para a mansão. O caminho inteiro foi feito em completo silêncio, nem música o Nick se preocupou em colocar.

O nosso próximo passo era importante, Todos são na verdade, e eu sabia que precisávamos da Ely e sua mente brilhante, não que eu não fosse inteligente, pelo contrário, mas tenho que admitir que a Elise é genial em um nível que até mesmo eu fico surpreendida.

O que me preocupava naquele momento era se a Ely ia querer nos ajudar depois de tudo, sei que pode parecer uma preocupação besta, até porque ela nunca nos deixaria na mão, mas essa preocupação existia em mim, Talvez seja o medo e a culpa por tudo que fiz com ela.

Quando chegamos, eu nem me preocupei em vestir minha roupa ou me limpar, já tinha sujado o banco do meu carro mesmo e acho que nenhum morador daquela casa se preocuparia com o que ia ver.

- Titia Andy, não pode andar sem roupa pela casa! - Lily reclamou quando passei pela sala, Okay, talvez uma se preocupe.

- Onde sua mãe Lua está? - Perguntei já subindo as escadas.

- No quarto de sempre. - A ouvi gritar.

Já no andar de cima, segui pelo corredor da direita e entrei na última porta, uma porta que diferente das outras era de madeira escura.

Dentro do quarto existiam várias anotações espalhadas pelas paredes, uma única mesa estava no centro do quarto e em cima o computador de última geração tinha suas teclas praticamente marteladas pela minha irmã. Em um armário embutido na parede, ao lado de Luna, ainda tinha vários equipamentos que hackers de todo o mundo se matariam para ter... E eu não conseguia entendê-los. Encostada nesse armário estava Ely, que tinha os braços cruzados e uma expressão igual a minha: arrasada.

Quando fechei a porta com certa força, finalmente tive a atenção das duas presas em mim, mas não dá melhor forma, já que elas me olhavam com curiosidade.

- É uma longa história. - Me apressei em dizer - Onde estão todos?

- Vou falar com eles depois, mas queria primeiramente falar com vocês duas já que a situação em que nos encontramos é bem complicada e até um pouco... surpreendente! - Luna explicou.

Sim, todos sabem que ela é nossa hacker, mas mais que isso ela é nosso Bispo, e acho que até isso a Ely já percebeu.

 

Bispo:

Um número ilimitado de quadrados desocupados, mas apenas diagonalmente.

 

Mesmo que Luna nunca saísse desse quarto para nos ajudar, ela tinha um modo curioso de se mover... talvez no caso dela não seja bem se move, mas ela permitia nosso movimento se movendo ilimitadamente - em um jogo de xadrez, diagonalmente.

Depois da explicação continuamos...

- Como assim surpreendente? - Ely perguntou confusa.

- Bem, como vocês sabem o Steve teve um compromisso urgente, mas ele recebeu a informação de que uma agente do FBI está sendo mandada a Miami com a missão que quase todos os agentes da CIA, FBI e Interpol sonham em ter na última década.

- Nos caçar! - Completei.

- Exato. - Luna recolheu duas folhas que estavam em cima da mesa e eu e a Ely nos aproximamos para pegar - Está é Camile, uma ficha impecável e carreira brilhante, muitos chefes de máfias já caíram nas mãos dela. Obviamente, eles estão apostando em sua Rainha.

- Uma adversária digna, mas onde está a parte surpreendente? - Ely perguntou impaciente.

- Leia o sobrenome dela. - Luna mandou.

Rapidamente, corri meus olhos pela folha novamente até parar no início onde estava o nome dela e...

- Luna isso é coincidência, certo? - Ely perguntou espantada.

- Nop.

- E o que isso significa, Luna? - Perguntei.

- Gêmeas.

Isso com certeza é surpreendente!

 

P.O.V AUTORA

 

Em uma sala de um luxuoso apartamento localizado no centro de Washington D.C, uma mulher com os pensamentos ainda a mil, terminava finalmente de ajeitar sua mala.

Ela ainda tinha em mente a reunião com chefe que ocorreu mais cedo, em que ela recebeu a missão mais complexa de sua vida: derrubar Adrian Minster. Naquele momento não era bem Adrian que estava a deixando tão agitada, mas sim, a pessoa que tinha uma coincidência inegável com ela. "Bobagem, é apenas coincidência" ela deveria estar pensando, mas será mesmo?

Depois de finalmente conseguir socar todas as suas coisas na pequena mala, ela pegou as chaves do seu Porsche 911 gt3 rs 2015 vermelho, e vestiu seu blazer preto. Quando ia em direção a porta, parou e encarou a sí mesma no grande espelho da sala. O corpo esguio e magro, e a aparência cansada mostrava a rotina da pessoa que em toda sua carreira teve férias apenas uma vez - por opção própria é claro. Mesmo com isso, os olhos dourados inegavelmente belos, conseguiam ofuscar bem o cansaço em sua aparência, e os cabelos negros que caíam em cascata até o meio das costas, mostravam a glória que aquela mulher de vinte e cinco anos recém-completados carregava.

- Estou atrasada. - Murmurou ao observar o seu relógio de ouro em seu pulso.

Ela saiu do apartamento, se certificando que estava bem trancado, e ignorou a existência do elevador, optando por descer os treze andares pela escada.

Depois do que ela chamou de "exercício do dia", finalmente chegou ao estacionamento e entrou no carro jogando a pequena mala no banco do passageiro e ligando o carro logo em seguida, se apressando para chegar ao aeroporto a tempo.

Graças ao trânsito tranquilo - o que naquela cidade era um milagre - conseguiu chegar ao aeroporto a tempo. Para algumas pessoas, seria idiotice ir de carro ao aeroporto, mas graças a alguns privilégios que ela conseguiu ela poderia deixa-lo lá até o momento em que chegasse, então ela não se preocupava tanto com seu precioso carro, pois sabia que estava em boas mãos.

Quando entrou ela não precisou fazer o check-in, apenas despachar a mala e entrar. Quando já estava acomodada em seu assento, pegou seu celular colocou os fones e ouviu música durante toda a viagem, já que era incapaz de dormi em qualquer transporte, não importando quão longa ela seria.

Quando finalmente chegou, pegou sua mala e seguiu para fora do aeroporto, não encontrando dificuldade alguma em pegar um táxi e indicar onde seria seu destino, o hotel onde viveria por tempo indeterminado.

Ao chegar, pagou o motorista pela corrida - o que na opinião dela foi estupidamente caro, mas não reclamou, até porque ela estava cansada demais para isso - e entrou no luxuoso hotel, onde após falar com a recepcionista informando-a sobre a sua reserva, pegou a chave do quarto e basicamente correu até o elevador, tamanha era sua vontade de um banho e uma cama.

Quando chegou em seu quarto, jogou a mala de qualquer jeito em cima da cama e já foi se despindo enquanto caminhava até o banheiro. Ao ficar totalmente nua, ela entrou em baixo do chuveiro finalmente sentindo o corpo relaxar enquanto a água escorria pelos cabelos lisos e pele clara, afinal, ela sentia que mesmo por apenas uma noite ela merecia um descanso.

Mas o que fazer quando nem mesmo sua mente lhe dá o devido descanso? Era esse o problema de Camile, sempre voltava em seu último problema e ficava martelando naquilo até conseguir uma solução, mas aquele problema até aquele momento não tinha solução, e se tinha estava além dela.

Ela foi tirada de seus pensamentos por um estranho barulho em seu quarto, rapidamente ela desligou o chuveiro e vestiu um robe branco que tinha em baixo da pia. Quando ia abrir a porta ela se lembrou de um detalhe.

- A arma. - Resmungou ao lembrar-se que a arma havia ficado no meio de suas roupas.

Procurou pelo banheiro algo que pudesse usar como arma e em uma das gavetas ela achou uma comprida tesoura.

- Já fiz estrago pior com muito menos. - Se vangloriou.

Com cuidado ela abriu lentamente a porta e correu os olhos pelo quarto, mas não foi difícil encontrar uma figura que estava sentado na cama, usando um sobretudo preto que cobria todo o corpo e um chapéu também preto.

- Quem é você? - A morena com voz firme falou, usando o tom que costumava abalar as pessoas, mas naquele momento não teve efeito algum.

- Não importa quem eu sou, mas quem você é, sim. - O homem falou e encarou Camile profundamente, o que pareceu deixa-la extremamente confusa, não pela frase enigmática e sim pelos olhos dourados idênticos aos seus.

- Sabe que posso te prender, não sabe? - Camile ameaçou e o homem sorriu.

- Valente igual a sua irmã.

- Eu não tenho irmã!

- Quer pela primeira vez na vida ouvir a verdade? - O homem perguntou a encarando profundamente, como se pudesse entender aquela alma solitária.

- Como assim? - Mesmo que fosse contra tudo que aprendeu ela estava começando a ficar curiosa - Pode começar a falar. - O homem sorriu.

- Pois bem, vou lhe contar a verdade Camile Bussie...


Notas Finais


Alguém vivo depois dessa descoberta?

Até o próximo, Bye :3


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