1. Spirit Fanfics >
  2. Love Me If You Can >
  3. My Baby

História Love Me If You Can - My Baby


Escrita por: Dark_Girl01

Notas do Autor


A 6 dias atrás: Provavelmente amanhã terá capítulo novo para compensar a demora!
A 2 dias atrás em um comentário: Amanhã posto (dessa vez vai)...
E não foi :v
Desculpa gente, eu fiquei em recuperação da recuperação (vou fazer prova final sexta), como já falei eu já rodei duas vezes, estou me esforçando para não rodar a terceira!

Mas para compensar (lá vem de novo), daqui a pouco posto outro capítulo, ele já ta quase terminado então e garantido!

Desculpem qualquer erro, eu terminei esse capítulo agora e não deu tempo de revisar!
Boa leitura ^^

Capítulo 5 - My Baby


Fanfic / Fanfiction Love Me If You Can - My Baby

As palavras dela acabaram me acalmando, mas depois ficamos em um silêncio não tão incomodo, até porque na maioria das vezes estamos nos xingando então está ótimo como estamos.

De repente me veio a lembrança das últimas palavras de Rachel: “Ciúmes?”. Eu fiquei tão envergonhada que nem parei para pensar, eu não estava com ciúmes e claro que não, eu só não quero o Martin com essa encrenqueira, marrenta, minha marrenta.... E O QUE? MIGA PARE!!!! EU NÃO ESTOU COM CIÚMES!!!

- O que você tem? – Perguntou Adrian sem tirar a atenção da estrada.

- Nada... Por quê? – Perguntei confusa.

- Você ficou pálida, parece desespera.

- Não e nada estou bem, deve ter sido uma queda de pressão. – Falei tentando soar o mais convincente possível, não vou querer essa convencida na minha cola.

- Quer ir ao hospital?

- Não. – Fiz uma pausa e a encarei com uma sobrancelha arqueada – Deis de quando você se preocupa comigo? Não sou a orfãzinha?

- Okay da próxima vez deixo você morrer ai e jogo o corpo na estrada! – Demonstrou raiva, Acho que ela estava mesmo preocupada.

- Ain, não faça isso com meu corpinho, deixar na estrada não.

- Pena que necrofilia deve ser crime além de ser nojento. – Adrian cochichou e eu não consegui ouvir.

- O que?

- Nada. – Respondeu rápida e encerrando o assunto.

E como na ida a volta foi silenciosa, Mas dessa vez fiquei apenas observando o caminho... Ta bom as vezes eu olhava pra ela, mas logo parava... quando ela me encarava.

Quando chegamos Franco estava na sala assistindo um filme, logo quando nos viu abriu o grande sorriso e veio me abraçar, Eu ainda acho isso muito estranho!

- Tenho um presente para você. – Disse para mim e vi Adrian dar as costas.

- A não precisa... mas o que é? – Ele comprou algo pra mim, não posso desperdiçar né?

- Eu imagino que não tenha um celular, então tomei a liberdade para lhe comprar um. – Falou me entregando a caixa.

- Não precisava. – Mas – Obrigado.

- De nada. – Se virou para Adrian que estava jogada no sofá – Conseguiu resolver?

- Sim ele aceitou correr. – Falou sem tirar os olhos da tv. Engraçado que na maioria das vezes ela nunca olha nos olhos das pessoas quando está falando, o que e um desperdício pois esses olhos dela são lindos... Eu posso até não admitir o penhasco que estou criando por ela, mas puta que pariu ela e muito linda... PERA, PENHASCO?

- Quando?

- Amanhã à noite mesmo. – E encarando a mim – Você vai comigo!

- Para o que? – Me joguei no sofá encarando aquelas belas orbes verdes.

- A primeira corrida, eu fui procurar um traficante que e um dos 23 selecionados. – Traficante?

- E por que eu tenho que ir? Eu não tenho que só cuidar do seu carro?

- Sim, mas ele já teve uma revisão então por enquanto não precisa fazer nada, mas se eu vi que algo está errado eu te aviso e você concerta! – Falou como se fosse a coisa mais simples do mundo concertar o carro de uma corredora.

- Tudo bem. – Falei me levantando e já seguindo para as escadas, mas antes me virei para o Franco – Mais uma vez, obrigada pelo presente. – Falei sorrindo.

- Não foi nada, mas isso também vai nós ajudar até achar!

Subi para o meu quarto, me joguei na cama e liguei meu celular novo, vi que era 14:25 então decidi tirar um cochilo.

Quando acordei, olhei no relógio que tinha em cima da mesinha ao lado da cama e vi que já era 19:43, Okay, só tirei um “pequeno” cochilo. Me levantei e fui tomar um banho quente e rápido, quando sair ainda enrolada na toalha fui pegar minha roupa no guarda roupa, quando ouvi duas batidas rápidas na porta e logo ela sendo aberta.

- Elise o Franco mandou te chamar para jantar, a gente pediu... – Engoliu as palavras quando viu que eu estava só de toalha, seus olhos passearam pelo meu corpo antes dela sacudir a cabeça e completar – Pizza. – E logo saiu do quarto batendo a porta me tirando do meu transe.

Coloquei uma calça moletom preta, e minha camisa de manga comprida que tinha o rosto de um panda na frente, e as mangas eram pretas. Coloquei minha sandália e desci, encontrando Franco sentado em sua poltrona, Sim, só ele senta nessa poltrona e incrível e que ele e muito possessivo... com uma poltrona! Com um pedaço de pizza em mãos, e Adrian sentada no sofá na clássica posição de índio. Diferente do que imaginei, ela não desviou o olhar que direcionei, ela a sustentou e ainda me lançou um sorrisinho safado. Eu achei que poderia sair por cima dessa mas foi impossível conter o vermelho que tomou meu rosto.

- Gostei do seu traje. – Falou Adrian com seu sorriso safado, o pior e que eu consegui detectar todo o duplo sentido das suas palavras, o que só me deixou mais vermelha se e que era possível.

Por sorte, Franco não percebeu nada.

- Realmente você fica muito fofa com essas roupas de panda. – Falou sorrindo para mim. Alguém cava um buraco e me enterra por favor, não dá para ficar mais corada!

- Sim, muito fofa. – Adrian disse e piscou para mim, ela puxou uma das caixas de pizza, Sim tinha 4 caixas em cima da mesa só para a gente, e eu não estou reclamando eu estou amando mesmo! – Quer?

Com uma pergunta dessa eu caso!

- Claro.

Ficamos conversando descontraidamente, Sim pasmem, eu e minha crus... e a Adrian conversando normalmente como pessoas civilizadas. E para louvar de pé!

Quando terminamos eu dei boa noite e ia subir para o meu quarto, não estava com sono mas ia assistir um filme qualquer que estivesse passando, mas antes de pisar no segundo degrau sinto meu braço ser puxado para trás.

- Eu quero mostrar uma coisa. – Falou Adrian, perto de mais do meu ouvido o que me fez arrepiar, a desgraça percebeu e deu uma leve risada.

- O que você quer? – Perguntei sem me virar.

- Quero mostrar com o que você vai trabalhar.

Não respondi apenas desci o degrau e fiquei ao seu lado, acenei com a cabeça em concordância e ele começou a caminhar. A segui até a parte de trás da casa, diferente do pátio onde ficavam os carros deles que era todo aberto, na parte de trás tinha um tipo de deposito o que logo reconheci como uma garagem. Quando ficamos ao lado da porta, Adrian se agachou e levantou a porta velha de metal e revelou um carro que não consegui ver direito por estar muito escuro, mas esse problema logo foi resolvido quando Adrian se aproximou da parede e apertou o interruptor revelando o interior do galpão que aparentava ser bem velho por fora, mas por dentro estava até que bem cuidado.

- My baby. – Falou “acariciando” o capô da BMW azul, Achei algo mais belo que os olhos dela! Minha boca se abriu em um “O” enquanto encarava o carro.

Okay Adrian, my respect forever!

- Legal né? Ganhei do Franco de aniversário de 16 anos.

- Espera. – Parei para pensar em uma coisa que eu ainda não sabia – Quantos anos você tem?

- Eu tenho 17, faço 18 no ano novo.

- Você já aproveita os fogos do ano novo? – Falei e vi ela rir, Eu to fazendo ela rir? Gzuis ta voltando.

- Mais e claro, uma diva como eu tem o melhor. – Fez uma pose ridícula que me fez gargalhar junto com ela, Esse traficante que ela foi falar hoje deu drogas para ela, porque não e possível que essa seja a Adrian que eu conheço!

- Certo certo, já posso ir pro meu quarto? – Perguntei e sem esperar a resposta já fui dando a volta e indo para a casa, mas novamente meu braço foi puxada e um arrepio novamente foi sentindo por causa da loira dessa vez sussurrando no meu ouvido.

- Vamos dar uma volta! – Disse sem esperar resposta e já foi entrando no carro.

Como ela parecia que não iria aceitar um não, eu logo a segui entrando no banco do passageiro.

- Para onde vamos?

- Apenas dar uma volta. – Falou já saindo do galpão e seguindo para um trilha que tinha na parte de trás da casa, Que eu nunca tinha visto.

- Você não está pensando em me matar e dá meus resto pros lobos não né? – Perguntei em tom de brincadeira mas mesmo assim receosa, Porque vai que...

- Bem que não seria uma má ideia. – Falou e me olhou rapidamente dando uma piscadinha – Mas ai eu não teria uma mecânica!

- Então quer dizer que se eu não fosse você já teria feito algo comigo. – Perguntei incrédula e cruzando os braços, Na realidade eu nem duvido!

- Não, claro que não. – Isso me surpreendeu, mas – Franco com certeza já teria feito isso.

Me calei na hora, acho que ela percebeu minha mudança repentina mas não falou nada, na verdade mesmo que confiasse nas pessoas naquela casa, sabia plenamente que eles próprios poderiam me matar tanto por um trabalho mal feito ou até mesmo por terem se cansado de mim, e isso me deixava extremamente nervosa, por um lado se ficasse na rua poderia ser morta, por outro se ficasse ali também poderia. Minhas opções nunca são as melhores!

Depois de menos de 5 minutos chegamos ao que parecia ser uma pista meio desgastada mais enorme.

- Aqui antigamente era uma pista de teste de alguns aviões, hoje em dia ela e abandonada, mas quando quero correr venho para cá, e um ótimo lugar para praticar ou simplesmente ficar sozinha, porque o máximo que vai achar aqui será alguns animais selvagens. – Falou acelerando um pouco e entrando na pista.

Estávamos em baixa velocidade na pista, que apesar do abandono ficava linda a noite, principalmente por alguns vagalumes que tinha por ali. Aquela noite não estava tão frio quanto nos outros dias, sim estava um pouco frio, mas não tanto quanto nos outros aquela noite parecia ter o clima de uma tarde de outono.

De repente Adrian decide quebrar o clima e acelera com tudo, podemos dizer que eu levei um susto pelo grito que eu dei. Adrian só ria do meu susto e desespero.

- Sua filha da puta, quer me matar.

- Você... devia ter visto... sua cara. – Tentava falar enquanto recuperava o ar, Apenas uma observação tudo isso enquanto ainda acelerava, eu vou morrer com essa garota, e eu que me sentia uma doida.

- Podemos ir mais devagar? – Perguntei sem esconder meu nervosismo.

Ela começa a desacelerar o que me deixa um pouco mais calma, mas eu não tinha visto que estávamos nos aproximando de uma curva. Resultado: Adrian cantando pneu na pista e minha cara na janela. Juro que ouvi meu nariz estralar, mas e claro que a filha da puta só ficou rindo da minha cara.

- Okay, chega por hoje né? Você já quase me deu um infarto, acho que quebrei meu nariz e estou com medo de estar correndo sérios riscos de vida de estar com você. Não acha que por uma noite deu? – Perguntei dando tapas com meu braço direito nela, já que o esquerdo segurava meu nariz que estava sangrando um pouco.

- Ta bom, ta bom, vamos voltar sua chorona. – Falou tentando se defender com um braço, enquanto o outro não largava o volante e ela tentava olhar para a pista enquanto era estapeada por mim – Se morrermos a culpa também será sua!

- Pelo menos não terei mais você!

- Eu sei que você me ama, fala logo, admiti que tem um precipício por mim.

- Não dá pra ser menos convencida não?

- Não eu sou foda demais.

Corrigindo um pensamento anterior: My respect never!

- Okay fodona, podemos ir para casa agora?

- Tudo bem.

Acho que dessa vez demoramos bem menos, já que em nenhum momento a loira diminuiu a velocidade.

Quando ela estacionou o carro na garagem, fui logo saindo, ainda estava preocupada com o meu nariz que já tinha parado de sangrar mas ainda doía.

Adrian se aproximou tirando minha mão que cobria meu nariz e o examinou.

- Você e um pouco exagerada, não quebrou só sangrou um pouco e acho que vai ficar roxo, coloque um pouco de gelo por cima. – Falou e deu as costas.

- Tipo, você não pede nem uma desculpa. – Falei raivosa, afinal quem iria ficar com o nariz roxo sou eu!

- Okay... desculpe, mas admita foi divertido. – Falou dando um sorriso que dissipou minha raiva.

- Foi sou louco, foi divertido, mas preciso me lembrar de não andar mais com você!

- Hahaha, logo logo, você vai querer andar de novo.

- Pode esperar sentada, ou melhor deitada porque se ficar sentada muito tempo pode sentir dor nas costas! – Falei piscando para ela e entrando primeiro na casa.

Quando entramos, Adrian que tinha expressão divertida ficou seria novamente, Ela nem e neta de sangue do Franco mas será que essa bipolaridade pega?

- Boa noite. – Falei enquanto seguia para a cozinha pra pegar o gelo para o meu nariz, mas ela só me ignorou e subiu para o seu quarto.

Esse povo bipolar e foda! Affs


Notas Finais


Elise ta admitindo os precipícios da vida :v
E essa Adrian e bipolar, logo vocês iram entender! u.u

Daqui a pouco posto o outro!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...