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História Love Me If You Can - Elise B.


Escrita por: Dark_Girl01

Notas do Autor


Hey, Mafiosos :3
Desculpem a demora.
O capítulo tem música e é Arabella do Arctic Monkeys (link nas notas finais), eu vou avisar como sempre a hora que vocês colocam e deixem ele tocando até o final :)

Boa Leitura ^-^
(Desculpem qualquer erro)

Capítulo 54 - Elise B.


Fanfic / Fanfiction Love Me If You Can - Elise B.

Quando eu era pequena sempre sonhei em ter uma casa, um emprego, ter dinheiro suficiente para poder sustentar Rachel, Martin e Anna, e poder cuidar deles até terem idade suficiente para morarem sozinhos. Esse era um sonho que eu sempre alimentei e tinha certeza que se realizaria... Bem, até o dia em que eu completei dezoito anos, fui expulsa, morei na rua e conheci o Franco, Talvez seja mais correto eu falar “eu o reencontrei”? Franco que na verdade é o meu pai. Me apaixonei pela idiota egocêntrica da Minster, várias merdas rolaram e eu conheci a Lisa; depois disso sete anos se passaram e quando tudo que eu sonhei finalmente se realizou, todos voltam da puta que pariu para atormentar a minha vida, eu descubro que tenho uma irmã que está pronta para me matar e ironicamente para eu chegar ao final do quebra cabeça que é a minha louca vida, eu preciso da ajuda dela.  

Se eu já ganhei muito dinheiro com o meu primeiro livro, imagina com o segundo...  

Pelas informações que recebi da Luna, por algum motivo, Camile mudou de hotel dias depois de ter chegado, Será que os superiores dela sabem que ela fica se divertindo na praia quando não está trabalhando? Ela estava jogando vôlei com mais três pessoas, que eu reconheci como Matt, Diane e Harry.  

As peças brancas tão expostas para qualquer ataque surpresa, que deselegante.  

Eu até poderia supor que eles estavam atentos a tudo, mas a única que percebeu que eu estou sentada na mesa deles os observando é a própria Camile. Os outros apenas conversavam extrovertidamente enquanto jogavam, nem se quer perceberam como a diversão da morena tinha sido interrompida por temor.  

Matt, que vestia um calção de banho negro, fazia dupla com Camile, enquanto Harry, um moreno que era o mais alto do grupo, vestia um calção azul, e estava jogando com a Diane; essa que por sua vez usava um biquíni branco que contrastava bem com a pele bronzeada e tinha alguns detalhes prateados na parte dos seios. Camile usava um simples biquíni azul marinho e de vez em quando me encarava com uma expressão séria, e como resposta eu apenas levantava a garrafa de cerveja que eu bebia e dava um sorriso divertido.  

O clima estava agradável, uma linda tarde calorosa o que encorajava as pessoas a passearem com suas famílias na praia, despreocupadas e felizes, as pessoas ao redor não tinham como perceber o clima tenso que se instalava toda vez que eu trocava olhares com minha irmã – debochados da minha parte e raivosos do dela –, acho que a primeira pessoa a notar isso foi Diane.   

Ela olhou confusa em minha direção, já que eu era uma estranha sentada na mesa deles. Quando ela segurou a bola, interrompendo o jogo os rapazes logo me notaram, e assim os quatro começaram a vir até mim.  

- Desculpe moça, mas nós já estamos nessa mesa. – Diane disse em um tom cordial.  

Eu estava de cabeça baixa, com um sorrisinho divertido enquanto encarava os meus pés descalços. Eu usava uma regata amarela e um short jeans escuro que ficava um palmo acima do joelho e desfiado nas pernas. Por causa do chapéu eles não podiam ver meu rosto, então não tinham percebido ainda que era eu quem eles tanto caçavam, A presa estava bem diante dos caçadores e estava se divertindo.  

Comecei a fazer padrões circulares na areia com os dedos dos pés, enquanto tinha os olhares curiosos deles sobre mim.  

- Garota, quem é você? – Matt perguntou com a voz um pouco afetada, Parece que quando ele não está em serviço, ele realmente se solta.  

- Elise... Elise Bussie, acho que já ouviram falar de mim. – Levantei a cabeça e vi os olhares dos três mudarem de curiosos para surpresos e logo para atentos.  

- Você não tem juízo, não é garota? – Camile perguntou irritada – Você está sendo procurada e acha que pode ter um encontro casual com agentes federais?   

- Acho. – Sorri – Sentem-se, acho que temos muito o que conversar!  

  

P.O.V Camile  

Elise Bussie. Esse nome com certeza é sinônimo de loucura, porque essa garota é louca de pedra! Quando você está sendo caçado o mais comum é que se esconda em um lugar remoto, tente se afastar ao máximo do perigo e nem sequer passar perto de um policial. Mas Elise levou meu ponto de vista a um novo nível de loucura, quando simplesmente resolveu vir se encontrar comigo como se fosse a coisa mais normal do mundo.  

- Não vai dar nem um abraço na sua irmãzinha? – Não basta ser louca, tem que ser cínica também.  

- O que você quer Elise? – Perguntei sem me importar com a expressão de falsa magoa que ela fez.  

- Vamos conversar um pouco, sentem-se. – Ela repetiu.   

Eu encarei o Matt que assim como os outros estava curioso com a presença da minha irmã gêmea ali, tão despreocupada como se não temesse nada.  

- O que quer falar? – Diane perguntou, logo depois que todos nós sentamos.  

- Nós queremos a mesma coisa!  

- Você também que colocar a Minster em uma prisão de segurança máxima? – Perguntei irônica e ela revirou os olhos. 

- Não, queremos pegar a mesma pessoa. – Tomou mais um gole da sua cerveja e continuou – Você sabe muito bem que a algo maior do que eu e a Adrian e tudo que fazemos, não é apenas por questões de sermos criminosas ou algo do tipo, é...  

- Está falando em algum tipo de teoria da conspiração?! Bussie, entenda, não estamos no seu livro! – Harry a cortou irritado. 

- Você leu meu livro? – Ela perguntou calma, sem se preocupar de ter sido cortada de forma brusca. Harry assentiu – Se você não soubesse que aquela é a história da minha vida porque tem provas disso, se você fosse um leitor normal, você acreditaria que tudo aquilo é real, que tudo aquilo aconteceu? – Harry ficou sério ao ouvir a pergunta, como se pensasse e demorou um pouco até ele ter a resposta. 

- Acho... acho que não, aquilo tudo parece ser tão impressionante que chega a ser duvidoso! – Harry respondeu meio confuso. 

- E você não acha que o segundo livro seria tão duvidoso quanto o primeiro? – Assentiu – Qual é, a Adrian vem fazendo merda faz tempo e, só agora os federais acharam necessário mandar vocês? Não é meio estranho o fato de que demorou tanto para ter uma reação? – Mesmo que eu não quisesse aceitar, tudo que ela falava era verdade. Mesmo com toda a burocracia que teve, isso poderia ter sido acelerado consideravelmente só por se tratar de alguém como a Adrian. 

- O que quer dizer com isso? Que tem alguém lá dentro tentando defender vocês? – Meu melhor amigo perguntou. 

- Não, pelo contrário, tem alguém lá dentro tentando me derrubar a qualquer custo! – Ela realmente sabia manter o papel de uma tarde agradável com os amigos, qualquer um que olhasse de longe diria que éramos apenas bons amigos conversando. 

- O que ganhariam te matando? – Perguntei mesmo que sem querer, com um pouco de preocupação. 

- Eu não sei, Franco uma vez me contou que nossa tia queria me matar porque segundo ele, ela me culpa pela morte da nossa mãe! – Ela começou a dedilhar a garrafa e sua expressão ficou pensativa. 

Espera, isso não faz sentido! Parece que o Matt pensou o mesmo que eu, mas antes que ele pudesse questionar, eu neguei com a cabeça, queria deixar ela prosseguir e ver até onde ela ia. 

 - E o que ela fez? – Perguntei. 

- Colocou minha cabeça a prêmio, não entendo porque a minha está e a sua não, mas ela já parece ser maluca mesmo, então deixa pra lá. – Melhor não deixar, mas não vou questionar isso no momento – A Adrian e os outros só vem tentando descobrir aonde merda ela está, para poder matá-la. 

- E assim, você poder viver em paz? – Conclui. 

- Basicamente. 

- Isso não é meio que egoísmo da sua parte? Eles estão se fodendo por sua causa! – Diane perguntou indignada. 

- Não, eles são bem grandinhos e sabem o que fazem, eu já cansei de me culpar por algo que eu não fiz, eu não coloquei uma arma na cabeça deles e os obriguei a me proteger, na verdade eles que mentiram para mim! – Diferente do que você possa imaginar, ela não foi fria e nem rancorosa ao falar, ela apenas demonstrava a mesma calma do início. E isso era algo que me assustava. 

- Mesmo assim eles... – Diane iria questionar novamente, mas Elise foi mais rápida. 

- Eles são grandinhos e sabem o que fazem! – Encerrou. 

- Okay, mas o que quer de nós? Pedir para não prendermos vocês? – Diane perguntou sarcástica. 

- Claro que não, não sou idiota. 

- Mas parece. – Balbuciei e ela sorriu. 

- Quero provar para você. – Apontou para mim – Que criou uma imagem errada de mim e quero que me ajude, temos um inimigo em comum, e como diz um velho ditado “o inimigo do meu inimigo, é meu amigo”! – Ela com certeza está planejando algo. 

Mas foda-se. 

- O que quer que façamos? – Perguntei, recebendo o olhar surpreso dos meus amigos, mas não me importei. 

- Quero que me digam onde ele está. – Ela jogou uma folha em cima da mesa e quando eu virei-a, fiquei surpresa com a foto. 

- Ele... ele está preso! – Tentei ser convincente, mas era obvio o meu nervosismo. 

- Eu sei que ele fugiu, vocês camuflam bem as notícias, mas lembrem-se que vocês tem a inteligência nacional... e nós temos a Luna! – Filha da puta... Não, pera. 

- E o que quer com ele? – Diane perguntou e assim como eu ela estava nervosa.  

- Ele matou meu melhor amigo, o que será que eu quero? – Revirou os olhos – Olha, eu vou livrar vocês de um grande problema, o José some e ninguém vai saber da cagada que vocês fizeram e eu tenho minha vingança!  

- Não vamos fazer isso! – Neguei, não queria admitir, mas era mais pela preocupação dela ir sozinha. 

- Camile. – Ela me encarou com os olhos suplicantes – Somos irmãs, mas nunca tivemos qualquer tipo de relacionamento e mesmo assim já sentimos certo carinho uma pela outra, imagine o sentimento que eu tenho pelo Martin, Anna ou Rachel, que cresceram comigo como irmãos de verdade! Eu sei que está preocupada, mas eu prometo tomar cuidado! – Implorou. 

Suspirei em derrota. Eu realmente estava preocupada e ela foi a única que percebeu isso, mesmo meus amigos não conseguiram notar, Como essa garota que eu tive poucos encontros, consegue me entender tão bem? 

- Okay, eu te digo onde ele está, mas não leve isso como se eu tivesse desistido de te caçar... – Pensei um pouco – Isso é apenas uma trégua!  

- Eu vou precisar de outro favorzinho. – Disse fazendo a clássica carinha do gato de botas. 

- O que? – Cruzei os braços, Vou me arrepender disso mais tarde. 

- Roupas. – Sorriu sacana. 

  

P.O.V Adrian 

Aquela garota enlouqueceu de vez!  

Elise Bussie, a garota mais irritante que eu já conheci e uma das poucas pessoas que me desafiam por prazer, a única que tentou “me domar” e conseguiu, a que me fez fazer as maiores merdas da minha vida e não ter um pingo de arrependimento, e a única garota que eu amei e que um dia irei amar. Mas eu já estou com dúvida sobre até quando ela vai ficar viva. 

Elise é a garota mais maluca e ao mesmo tempo a mais inteligente que já conheci, tem a mesma quantidade de timidez que tem de safadeza – o que não é pouco -, é quieta e passiva na mesma medida em que é agitada e ativa; ela é um contraste completamente confuso e é a garota que eu amo, então foda-se. Elise é tão confusa que não faz sentido tentar decifra-la, Não tente, não vale a pena! 

Mas acho que isso a faz ficar mais encantadora, pelo menos, do meu ponto de vista. 

 - The horizon tries, but it's just not as kind on the eyes; As Arabella, oh; As Arabella – Cantarolei um trecho da música Arabella, de olhos fechados. 

- Realmente, do seu ponto de vista, duvido que seja! – Rachel entrou no escritório, sem se preocupar em bater na porta, Por que ainda me importo? 

- Você é sempre tão educada. – Sorri. 

- Você é sempre tão cínica. – Ela se jogou na poltrona que tinha no canto da sala. 

- Achei que vocês não entrassem aqui sem minha permissão. – Abri um dos meus olhos para encara-la e ela estava literalmente esparramada na poltrona. 

- E não entramos, mas eu tinha que aproveitar a chance e experimentar essa poltrona enquanto ela ainda é sentavel! – Sorriu marota. 

- Como assim? – Perguntei receosa. 

- Agora que você e a Pop Star se entenderam, essa poltrona e todo esse escritório não vai ser usado para nada mais do que vocês transarem até cansar. – Piscou para mim. 

- Assim como eu sei que a toca da Luna também foi usado? – Dei o mesmo sorriso que ela, o que não foi retribuído, já que ela fechou a cara – Você acha que eu nunca peguei vocês transando lá dentro? Estou traumatizada até hoje com a cena de você deitada em cima daquela mesa, enquanto a minha querida irmã te fazia um oral. – Gargalhei ao ver ela corar. 

- Você...? Não. – Ela cobriu o rosto com as mãos, tentando esconder o rubor – Por que você não é discreta como a Bussie? 

- Porque gosto de vê-la constrangida, mas não se preocupe, não é só com você. – Sorri sapeca. 

- Você é uma filha da puta, Minster! – Ela arremessou uma revista que tinha no chão, mas eu consegui segura-la no ar. 

- Eu sei. – Pisquei um olho – Mas o que você quer? 

- Lise saiu sem dar explicações e tenho a impressão que ela e a minha mulher estão nos escondendo algo! 

- Hmmmmmm, minha mulher. – Tentei imitar a voz dela, que revirou os olhos – Quanta possessividade. 

- Não fale como se você também não fosse, você as vezes só falta mijar na Lise para marcar território! – Bufei. 

- Que nojo. – Entortei a boca – E não se preocupe. – Sorri – Se fosse algo com que devêssemos nos preocupar a Luna teria nos avisado, ela não é tão maluca assim! 

- Tem razão. – Suspirou – Mas tomara que ela não vá fazer uma merda! 

- Ela é Elise Bussie... – Encarei-a sorrindo e ela me olhou curiosa – É claro que ela vai fazer. 

  

P.O.V Elise 

Admito que já tive ideias melhores...  

Eu estava de frente para um bar de motoqueiros em uma parte mais afastada da cidade, com pouco roupa e um frio do cacete. Como eu e a Camile tínhamos mais ou menos o mesmo corpo – só que como a Lisa adora frisar, ela não tem minha bunda –, peguei uma calça preta, que ficou bem apertada em mim, um tope branco e por cima vesti uma jaqueta de couro preta; peguei as botas de salto da Diane, que eram pretas e tinham alguns detalhes prateados. 

Respirei fundo e entrei no bar, e como esperado, todos os olhares foram imediatamente direcionados a mim. A forte maquiagem que Matt fez em mim, me fez sentir como uma puta, mas como ele mesmo disse: “homens tem gostos estranhos”. 

Percorri meu olhar pelo local e logo o homem careca, sentado no bar me chamou a atenção. 

Espero que eu seja uma boa atriz... 

- O que uma garota maravilhosa, faz sozinha em um lugar como esse? – José perguntou com um sorriso sacana estampada em seus lábios. 

Como a Diane disse, ele é terrivelmente mulherengo e adora as difíceis, então é só eu jogar o jogo dele. 

- Uma garota como eu, não pode vir atrás de boas bebidas? – Perguntei retribuindo o sorriso. 

- Claro que pode, isso te dá até um charme a mais. – Piscou um olho e eu tive vontade de vomitar. Atue Elise, atue! – Não veio se encontrar com ninguém? Sério que te deixaram sair sozinha?  

- Não sou um cachorro para sair por ai com coleira e com meu dono do lado. – Pisquei e vi ele suspirar. Caia seu trouxa, caia logo. 

- Mas e se eu fosse seu dono? – Ergueu uma sobrancelha e sorriu de forma sugestiva, Agora entendo porque a Diane disse que ele era nojento. 

- Depende, o que você tem para me oferecer? – Me aproximei um pouco dele e senti o forte cheiro de bebida, Ele está bêbado, isso vai facilitar muito. 

- Na verdade, quem tem que perguntar isso sou eu! – Segurou em minha nuca e me puxou. 

[Deem Play na Música]  

O gosto forte de uma mistura louca de bebidas, foi a primeira coisa que senti quando nossos lábios se tocaram. É nesse momento que eu agradeço por não ser hétero, homem não sabe beijar? Ele era terrivelmente bruto, mas não do jeito Adrian, que de certa forma ainda demonstrava carinho e admiração ao fazê-lo. 

Quando a língua dele tocou a minha, tive vontade de puxar a faca que estava nas minhas costas, mas não posso arruinar tudo agora, então só deixei que ele fizesse o que quisesse. 

Quando ele encerrou o beijo por falta de ar, desceu os lábios pelo meu pescoço e começou a morder e chupar de forma dolorosa, Filho da puta, eu vou ficar marcada! 

- Vamos... vamos para um lugar mais reservado! – Tentei afasta-lo ao perceber que todos nos encaravam de forma maliciosa, Vão procurar um terreno para capinar! 

- Vamos gostosa. – Ele desceu do banco onde estava sentado e me puxou pela cintura até uma porta que tinha nos fundos do bar – Eu vou te foder tanto que você não vai lembrar do seu nome! 

Contanto que eu não lembre de você, pra mim tá ótimo. 

Tive vontade de dizer, mas não seria necessário. Ele abriu a porta que levava até o lado de fora do bar e me arrastou até o seu Mustang 1967 Tuning, Depois que eu te matar, posso ficar com o seu carro? Eu tive muita vontade de perguntar, mas não tive tempo – e nem era maluca o suficiente –, ele abriu a porta e me empurrou me fazendo cair deitada entre o banco do motorista e o do passageiro. Puta que pariu, minhas costas. 

- Você vai adorar. – A voz dele saiu abafada, já que ele estava com o rosto em meu pescoço. 

- Tenho certeza... que vou, ahhh. – Gemi, mas diferente do que ele imaginou, não foi por prazer e sim por dor. 

Quando ele puxou a porta, nos deixando trancados naquele espaço minúsculo, ele se sentou no banco do motorista, me deixando em seu colo e o deitou, fazendo com que eu ficasse por cima dele completamente. Tive vontade de sair correndo ao sentir o volume da calça dele, fazendo pressão em meu centro. Não nasci pra ser hétero! 

- Está pronta? – Ele perguntou quando arrancou minha jaqueta e começou a chupar a pele exposta dos meus seios. 

- Claro que estou. – Sorri sacana e ele com certeza entendeu de forma maliciosa, já que suas mãos foram parar no tecido do meu tope por trás, mas ele imediatamente parou o que estava fazendo quando sentiu algo metálico preso nele.  

- O que é isso? – Ele perguntou confuso. 

- Isso? – Perguntei e levei minha mão até as minhas costas, puxei a faca cuidadosamente a removendo da bainha e o mostrei – Isso é o melhor sexo selvagem da sua vida! – Tenho certeza que minha expressão foi macabra, pela cara assustada que ele fez, Queria ter fotografado! 

Antes que ele pudesse falar algo, eu enfiei a faca no pescoço dele, fazendo com que sangue espirrasse para todos os lados. 

- Isso é pelo meu irmão, seu filho da puta. – Girei a faca ouvindo-o gemer – Vai. Pro. Inferno! 

Puxei a faca e enfiei no peito dele, vendo-o rapidamente perder os sentidos. Morra. E foi com esse pensamento, que vi a cabeça dele cair para o lado com um buraco enorme na garganta. 

Just might have tapped into your mind and soul 

You can't be sure 

(Ela pode ter entrado na sua mente e alma 

Você não pode ter certeza) 

Antes que alguém pudesse ver, abri a porta, peguei a jaqueta e sai do carro, trancando-o novamente e indo até a frente do bar. Mas não sem antes vestir a jaqueta para tentar esconder um pouco o sangue que eu tinha espalhado pela barriga e peito, o que não deu muito certo, já que a minha calça estava encharcada. A faca estava toda suja de sangue, então eu coloquei-a novamente na bainha e a escondi em minhas costas, sentindo o sangue escorrer. 

Eu tinha vindo de táxi e deixado minha moto no hotel para pegar amanhã, mas em vez de ligar para chamar um táxi, tive uma ideia melhor. 

Me sinto suja, não pelo sangue em meu corpo e sim por aquele porco ter me tocado... Não é bem um homem que imagino quando estou excitada, coxas, bunda e um belo par de peitos me agradam mais... Falando em peitos... 

Peguei o celular e liguei para o primeiro número da lista. 

Alô? – Escutei a voz rouca da loira, no outro lado da linha. 

- Adrian, poderia vir me buscar? – Perguntei empolgada. 

Claro, onde você está? – Ela perguntou e eu ouvi certa movimentação do outro lado, deveria ser ela se levantando. 

- Eu te mando uma mensagem com a localização. – Avisei e sorri sacana – Venha logo, pois estou com pressa! 

Está com tanta vontade assim de voltar para o seu lar? – Brincou. 

- Não vamos para casa. – Informei. 

Não? – Perguntou confusa. 

- Não, vamos para um motel! – Sorri. 


Notas Finais


Arabella: https://www.youtube.com/watch?v=Jn6-TItCazo

A tradução do trecho que a Adrian canta é: "O horizonte tenta, mas não é tão gentil aos olhos"

E vocês ainda tem duvida de que a Elise é a mais foda?
Eita caralho, agora vai :v

Quem quiser entrar no grupo do Whats, deixa o número nos comentários ou me manda uma mensagem :D (Lembrem de botar o DDD)

Nathaly Das Brisas, eu agradeceria se você me tirasse do vácuo que você tá me dando no PV do Whats.
Atenciosamente, a Direção.

COMENTEM!!!

Até a próxima, Bye :3


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