História Love Of Fame - Be my company on this dark night

Love of Fame – Chapter twelve

Tradução do capítulo: Seja minha companhia nessa noite sombria.

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Saio correndo da quadra, quando algumas amigas de Nikki começam a zombar de mim. Eu havia dito a mim mesma que não choraria, eu disse a mim mesma que tentaria ser forte, porém eu fracassei. Entro no banheiro feminino e as lágrimas começam a descer sob a minha pele quente, tentava parar com o choro, mas quanto mais eu pensava nas palavras que Nikki tinha dito, era impossível. Fico uns minutos ali parada, deixando as lágrimas caírem, até que me lembro das palavras de Candy: “seja forte”. Eu seguirei o seu conselho, sem choro, sem demonstrar fraqueza. Pego um papel higiênico e assoo meu nariz, depois limpo meu rosto, jogando um pouco de água nele.

Encaro-me no espelho e me vejo ali com os olhos inchados, meu rosto vermelho e quente por causa da choradeira. Meu cabelo amarrado em um coque mal feito, eu estava me sentindo horrorosa, como alguém poderia querer namorar comigo?! Como alguém conseguiria me achar bonita?!

Talvez Nikki tenha razão. No futuro eu serei uma qualquer em tudo, principalmente na vida profissional. Eu nunca conseguirei um papel grande em um filme, nunca passarei em um teste, nunca serei uma celebridade. Eu sempre serei uma figurante, a garota que ninguém sabe o nome, eu sempre serei uma ninguém.

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Amanhã era o dia em que o meu namoro falso seria revelado, amanhã seria a grande festa de Candy. Eu havia pensado em desistir dessa ideia que Paul havia tramado sobre eu ser sua namorada. Mesmo ele não querendo admitir, só ele se dará bem nessa história, ele que conquistará o coração de Phoebe, enquanto eu só serei a pessoa que tem esperanças que algo de bom seja retribuído depois que tudo isso acabar. Todos sabem que Ian nunca ficará afim de mim, nunca namoraremos, isso é uma completa ilusão que eu insisto em colocar em minha cabeça, mesmo sabendo que eu sairei com o coração partido.

Entro na farmácia, decidida no que comprar. Pode parecer loucura, mas depois do que havia acontecido ontem com Nikki, estava decidida em fazer aquilo, minha auto estima estava decaindo a cada momento que eu me olhava no espelho, então decidi mudar o meu visual. Primeiro havia pensado em cortá-lo, mas se ficasse ruim demoraria para crescer, no entanto se pintasse o meu cabelo eu poderia tirar a cor se me arrependesse.

Começo a olhar as caixas de tintas para cabelo, não iria pintar todo o meu cabelo, só algumas mechas. Estava na duvida de que cor pintar, depois de um longo tempo vendo as caixinhas eu optei pelo rosa. Vou até o caixa confiante em fazer aquilo, iria mudar o meu visual e é um bom começo pintá-lo. Só espero que fique bonito.

 – Ai meu Deus! – exclamo ao me ver no espelho. Mexo no meu cabelo, visualizando as mechas rosas misturadas com as minhas mechas marrões. Sinceramente, não sei se gostei do resultado, era estranho me ver um pouco diferente, pois sempre usava o cabelo encaracolado sem nada em especial.

Levo um pequeno susto ao ver minha mãe entrando no banheiro. Sua cara fica sem expressão ao ver as mechas no meu cabelo. A mesma se aproxima de mim e fica olhando-as, me deixando curiosa para saber se ela havia gostado ou odiado.

 – Filha, por que fez isso no seu cabelo? – ela encosta em uma das mechas.

 – Estava cansada daquele meu cabelo. – respondo me encarando novamente no espelho. – Está muito ruim?

 – Não querida, está lindo. – ela sorri.

 – Às vezes os pais mentem para não chatearem os seus filhos. Sério mãe,está horroroso né? – pergunto com medo da resposta.

 –  Pode ter certeza que se estivesse horroroso eu avisaria, não iria querer que você passasse vergonha. Você está linda querida. – minha mãe toca na minha bochecha e me dá um beijo na testa. – Só mais uma coisa não se importe com as opiniões dos outros, se você gostou do seu novo penteado nada mais importa. Boa noite meu amor!

Após minha mãe sair do banheiro, penso no que ela acabara de dizer. Na verdade, ela estava correta, se eu gostei, dane-se os outros. Porém, infelizmente eu não sabia nem a minha própria opinião sobre isso, ainda estava em cima do muro, tentando decidir se ia para o lado das pessoas que gostaram ou das pessoas que odiaram. Por um breve momento pensei em tirar aquela tinta do meu cabelo e assim ninguém teria que decidir em que lado ficar, principalmente eu, mas isso era uma nova experiência na minha vida, quero aproveitá-la mesmo sendo uma experiência boa ou ruim.

Ian Somerhalder

Termino de arrumar o meu cabelo, antes de receber uma última mensagem de Nikki.

“Encontre-me no Starbucks Coffee daqui uns 20 minutos.”

Termino de ler sua mensagem e respondo-a. Sem dar explicações aos meus pais da onde eu iria em um sábado de manhã, saio de casa e entro no meu carro dando partida. Fiquei surpreso quando recebi a mensagem de Nikki nessa manhã, pelo que estou sabendo ela quer minha cabeça decapitada sendo entregue para ela, como uma encomenda. Não queria ter topado esse encontro com ela, porém sei muito bem como a minha ex-namorada é, se ela não consegue o que quer, ela destruirá tudo o que você tem,até que ela se sinta satisfeita. Aceitei também porque ela pode ter algo contra mim e queira colocar isso em jogo, o que seria péssimo para a minha reputação na escola.

Estaciono o meu carro na frente da cafeteria, quando entro no local marcado, já tinha avistado o rosto de Nikki. Aproximo-me da mesa e sento-me na cadeira a frente dela. A mesma já havia pedido dois cafés pretos para ambos.

 – Obrigada por ter vindo. – ela diz com gentileza.

 – Por favor Nicole,vamos direto ao ponto. – digo grosso – O que você quer de mim?

 – Tudo bem. – ela concorda, tomando um gole do seu café, lentamente. – É verdade, tem algo que eu quero de você Ian. – ela fala num tom misterioso e eu arqueio as sobrancelhas,curioso. – Não se preocupe, eu não quero voltar com você. Você já partiu meu coração diversas vezes, cansei de fingir que nada aconteceu. Vou ser bem direta com o que eu quero, eu quero o papel da Nikolina. Eu mereço ser a Julieta não aquela esquisita que nem atriz não é. – Nikki finalmente abre o jogo.

 – Você acha que eu tenho todo esse direito de tirar esse papel dela e dar a você? Como você quer que eu faça isso? – pergunto, tentando entender qual era sua proposta.

 – Eu percebi há algum tempo, que ela está começando a confiar em você, então você vai encher a cabeça dela de ideias, ilusões sobre atuação. Como é ruim ou como ela não é uma atriz qualificada para esse papel. Eu quero que você a faça duvidar de si mesma, deixar ela insegura, eu quero que você a faça desistir desse papel. – Nikki dá a sua ideia e eu fico perplexo com o que ela queria que eu fizesse.

 – E o que você tem contra mim para que eu faça suas vontades? – pergunto, temendo com a resposta.

 – Faz um tempinho que eu venho investigando um pouco da sua vida, caso algo acontecesse e me atingisse também. E como esse dia chegou eu terei que usá-lo ou talvez não se você fizer tudo certo. – ela dá mais um gole no seu café, deixando um suspense no ar – Eu sei que ano passado você dormiu com a sua professora de matemática só para conseguir aumentar a nota Ian. – congelo ao ouvir essa frase – É isso que eu irei usar contra você se necessário.

No momento em que ela disse aquilo meu corpo inteiro ficou congelado. Eu pensei que ninguém nunca descobriria sobre isso. Infelizmente é verdade, infelizmente ela poderia me destruir contando essa história para todos. Minha reputação já era nessa escola, a reputação da professora também estava ferrada.

Essa história de eu ter transado com a professora só para aumentar a nota, era verdade. Ano passado foi um ano difícil para mim em casa e na escola. E com tudo o que estava acontecendo com a empresa do meu pai estava me atrapalhando nos meus estudos, de um jeito em que eu preferia me preocupar com os problemas da empresa do que com os estudos. Porém eu não tinha tanta escolha, meu pai é muito rígido, então ele estava me ensinando os assuntos da empresa agora que eu estou novo, pois ano que vem eu já estarei trabalhando lá oficialmente. E como eu não queria desapontar meu pai, eu decidi deixar os meus estudos de lado e me preocupar com a empresa. No entanto, eu sabia que conseguiria passar em quase todas as matérias, menos em matemática que é a matéria que eu mais tenho dificuldade. Então, eu estava desesperado, eu toparia fazer qualquer coisa para não rodar, e foi ai que surgiu essa ideia louca de dormir com a professora para aumentar a minha nota. Mesmo depois de ter conseguido aumentar a minha nota, eu e a professora ainda nos encontrávamos para transar, mas eu não precisava mais dela. Eu pensei que ninguém soubesse disso, mas parece que eu estava enganado.

 – Nikki... Se você falar sobre isso a alguém, eu estou ferrado. Eu serei expulso da escola... – sou interrompido por ela.

 – Eu não estou nem ai Ian! Deveria ter pensado nisso antes de tomar decisões ruins para sua vida. Você topa ou não? – ela estende a mão e sem pensar duas vezes aperto sua mão. Aquela história deverá ser enterrada comigo quando eu morrer.

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Nina Dobrev

Candy já havia avisado aos convidados que a festa começaria às oito horas da noite, então decidi começar a me ajeitar um pouco antes. Primeiro tomei um banho quente e demorado, fiquei imaginando como seria a festa, como as pessoas vão reagir se virem meu novo visual – se ao menos olharem para mim, já eu nunca sou a atração da festa, é sempre a Nikki e seus amigos populares. Depois fui escolher a minha vestimenta, escolhi um vestido que eu havia comprado há alguns dias porque minha mãe havia me obrigado a comprar roupas novas para sair, desnecessário naquela ocasião, mas agora é bem necessário. O vestido é todo nude, ele é de alcinha e tinha um decote na frente, não tão grande. Já o calçado, eu optei por usar uma sandália com um pouco de salto alto preta, o meu cabelo eu deixei as pontas encaracoladas. Não quis passar uma maquiagem tão forte, só um marrom fraquinho para dar um destaque nos olhos, rímel, delineador e um batom nude. Olho-me no espelho quando termino de me arrumar, fico me olhando, vendo os defeitos e os detalhes que faltavam. Eu deveria ter pedido ajuda a Candy, na outra festa que havia ido eu estava melhor do que isso, pois tive ajuda de Candy e agora, não estava me sentindo muito bem.

Quase desistindo de ir para festa, escuto a campainha tocando. Abro a porta e lá encontro Paul todo arrumado com um sorriso no rosto. O mesmo me encara de cima a baixo, me deixando envergonhada, provavelmente ele deveria estar pensando em como estou horrível com essa roupa e com esse cabelo.

 – Nina você está gata! – ele elogia-me e penso que eu escutei mal o que ele disse. – Gostei desse novo penteado.

 – Ah, obrigada. – respondo envergonhada – O que veio fazer aqui?

 – Vim buscar você, como agora vamos nos tornar namorados, achei que seria mais verdadeiro se fossemos a festa juntos. – Paul explica e caminhamos até o seu carro. – E ai, está pronta para espalhar para escola toda que somos um casal falsamente oficial? – ele coloca o cinto de segurança e liga o rádio, deixando tocar uma música desconhecida.

 – Bom, na verdade não. As pessoas irão reagir estranhamente, pois ela ficarão se perguntando “como um garoto tão lindo e popular consegue namorar essa esquisita?!”. Há várias garotas por ai que adorariam ter uma chance de ser sua namorada falsa, porque eu?

 – Porque eu não quero as outras garotas como minha namorada falsa, eu quero você. Você será a minha companheira nessa jornada, nós dois que vamos fazer com que Phoebe apaixone-se por mim, nós dois que vamos despertar algum sentimento no Ian por você. Nós somos uma dupla e não há ninguém melhor do que você para ser minha companheira nessa aventura. E não importa como os outros reagirão, sabemos quem são os nossos alvos de verdade, os outros não importam. – Paul fala e eu me impressiono com seus dizeres, suas palavras despertaram um pouco de confiança em mim e eu gostei de ouvir isso dele.

 – Tem razão. Tudo ocorrerá bem, vamos nos sair bem nessa aventura. – falo confiante de mim mesma.

Finalmente havíamos chegado na casa de Candice. Sua casa era enorme e ao sair do carro já se via várias pessoas entrando na festa. A festa estava ocorrendo na parte de trás da sua casa, onde ficava a sua piscina e o quiosque. Ao chegar lá, acabei recebendo alguns olhares surpresos, estranhos, não conseguia identificar as expressões de todos. Quando cheguei na área onde estava ocorrendo a festa, avistei Candy conversando com um garoto. Puxo Paul comigo até lá para cumprimentá-la.

 – Ai meu Deus, você está muito gata! – Candy abraça-me enquanto me elogia. A mesma encara meu cabelo – Amei, amei, amei! – comenta sobre o penteado. No mesmo instante que ela elogia o meu visual novo, ela acaba me puxando um pouco para o lado para que ninguém ouvisse o que ela estava querendo dizer. – Aquele ali é o meu colega gato Michael Trevino, eu acabei de perceber que ele é muito gato, mas ele é burro. Eu quero me livrar dele, o que eu faço Nina? – Candy parecia desesperada, porém eu só queria rir da sua cara.

 – Sei lá, embebeda ele e depois vai saindo de fininho ou fala logo que não está mais afim dele. – dou algumas sugestões para ajudá-la.

 – Vou seguir a primeira dica. – ela da uma piscadela para mim e puxa-me para onde os dois estão. – Oi, Paul. – ela dá um aceno e o mesmo retribui. – É melhor vocês dois fingirem que são namorados a partir de agora! – Candy cantarola.

Franzo a sobrancelha sem entender o porquê de ser nesse exato momento, impaciente com a minha demora, Candy pega a mão de Paul e a minha e entrelaça. E após esse ato, ela aponta com a cabeça, apontando para Phoebe que estava caminhando em nossa direção. Começo a me desesperar como eu devo agir?! Nunca namorei, não sei como ser uma namorada.

Paul lança-me um olhar para eu relaxar um pouco mais.

 – Oi galera. Adorei a sua casa, Candice. – Phoebe cumprimenta todos e por um momento encara eu e Paul juntos, abraçados. – Estão namorando?

 – Sim. – respondemos em uníssono.

Acho que nesse momento, o subconsciente do Paul estava torcendo que Phoebe sentisse um pingo de ciúmes com a nossa relação, mas quando ela abriu a boca eu pude perceber a decepção no seu olhar.

 – Parabéns pombinhos, sempre percebi que vocês dois tinham algo rolando. Finalmente assumiram! Estou muito feliz por vocês. – Phoebe parabeniza, sem demonstrar nenhum pingo de ciúmes qualquer.

 – Muito obrigada Phoebe. – agradeço, já que Paul não tinha vontade para mais nada. – Vou pegar uma bebida, alguém quer uma? – todos assentem e Michael se oferece para me ajudar a levar as bebidas para o pessoal.

As bebidas ficavam dentro da casa de Candy e lá dentro não havia quase ninguém, só alguns estudantes da escola, que aliás alguns eu reconhecia. Eu e Michael começamos a colocar a bebida dentro dos copos, porém a bebida já estava quase esgotada.

 – Onde será que tem mais bebida? – procuro.

 – A Candy havia me avisado que se acabasse era para pegar lá no andar de cima. Vamos lá pegar, pode ser? – ele sugere e eu aceito.

Caminhamos até um quarto que estava escuro e começamos a procurar a bebida e nada. Estava prestes a sair do quarto para ir de volta a festa, quando Michael me prende de surpresa na parede com os seus braços.

 – O que você está fazendo? – minha respiração estava ficando ofegante. Comecei a me preocupar com o que poderia acontecer.

 – Por que quer sair daqui tão depressa, gracinha? – Michael fala e consigo sentir o seu bafo forte de bebida alcoólica de tão perto que ele está de mim. – Vamos curtir um pouco, só nós dois. – Michael puxa-me com força, logo me jogando na cama. Tento sair, mas é em vão.

Comecei a me desesperar ainda mais quando vejo-o se aproximar cada vez mais de mim, tocar em minhas pernas. Eu já estava sabendo o que aconteceria ali, ele abusaria de mim.

 – Por favor, deixa eu ir. – imploro, mas ele não me dá ouvidos.

 – Shiuu gatinha, relaxa, você vai gostar. – ele fala calmo.

Michael começa a tirar sua blusa e ele queria tirar a minha vestimenta, mas eu estava me debatendo, tentando fazer com que ele não tocasse em mim, porém ele era maior e mais forte do que eu. A única forma de tentar evitar que ele me estupre era começar a gritar, talvez alguém escutasse ou talvez não, pois a música estava muito alta. Começo a gritar e Michael estava prestes a tirar o meu vestido. Tentava impedi-lo, mas eu já não tinha forças.

 – Alguém me ajuda! – peço socorro, já chorando.

 – Cala a boca vadia! – Michael grita e fico com medo. – Fica bem quietinha... – sem eu perceber ele consegue tirar o meu vestido, eu não conseguia tirá-lo de cima de mim, era impossível.

O mesmo começou a beijar o meu pescoço e eu não parava de chorar. Eu já sentia meu corpo ficando fraco, cansado. Porém eu tentaria ser forte. Gritei o máximo que eu pude, pedindo ajuda. Percebo que Michael se irritou com isso e fiquei com medo do que viria a seguir.

 – Eu te mandei calar a boca, vadia. Você não me escutou da primeira vez, agora vai ter um castigo. – Michael sussurrou no meu ouvido, sentindo as lágrimas caírem, vejo o mesmo levantando uma das mãos para me dar um tapa. Imediatamente fechei os olhos, sem mais esperanças. Abro meus olhos desesperada quando vejo Michael caído no chão e Ian dando vários socos nele. Tudo havia sido tão rápido, que quando eu havia raciocinado tudo, Ian já estava ali me ajudando.

 – Nina, está tudo bem. Vamos, eu te ajudo. – ele me ajuda a sair daquele quarto. Eu estava tremendo, não conseguia acreditar que eu quase fui estuprada, que se Ian não tivesse chegado a tempo eu teria sido abusada por um garoto bêbado.

Ian me levou até a sala, sentei-me no sofá, perplexa. Não conseguia fazer nada, estava assustada.

 – Vou pegar uma água. – Ian se levanta do sofá, mas eu seguro sua blusa com força, impedindo que ele vá.

 – Não. Fica aqui comigo. Por favor não vá embora, não me deixe aqui sozinha. – imploro pela sua companhia e o mesmo assente me abraçando de lado.

 – Não vou a lugar nenhum, Nina.