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História Love Of Life - In the end, we were born to die.


Escrita por: dincy

Notas do Autor


Muito obrigada todos que comentaram. É muito importante, porque sentimos que devemos continuar, que o nosso tempo não estará sendo em vão. Beijos e espero que comentem ainda mais, hoje..!

Capítulo 16 - In the end, we were born to die.


Fanfic / Fanfiction Love Of Life - In the end, we were born to die.

Quando a morte vem chegando, parece que as pessoas ficam em paz. Param de lutar contra ela e se entregam com uma docilidade quase incompreensível.

Zevi Guivelder

Setembro 2100, 5:23 A.M

Cindy Cristy POV

   Enfermeiros corriam em direção a um quarto específico, quarto este, aonde a paciente, já não tinha mais o espírito, não tinha mais o calor humano. Nos corredores, nesse em especial, a agitação predominava. Sinu e Alejandro estavam juntamente com mais alguns médicos e enfermeiros, trabalhando de todas as formas possíveis em reanimar Lauren.

   A pele leitosa da moça, agora tinha um tom totalmente sem vida. Algo vampiresco até. Os desfibriladores trabalhavam com tudo e enquanto recarregavam, a massagem cardíaca também era tentada.

   Se pararmos para pensar, tudo pode acabar no próximo segundo. Injusto? Sim, esperamos nove meses para vir ao mundo, ao chegar, passamos de tudo um pouco e as vezes, quando as coisas estão se acertando, tudo vem e desmorona. Desmorona apenas. Sem um motivo aparente. Muitas pessoas perdem a fé, por conta da falta de respostas como essa. Porque tudo vem e desmorona?

   Camila e Lauren, eram felizes. Se completavam! A tecnóloga e a produtora musical que em horas vagas, era uma fotógrafa feliz. Ela pretendia em breve, transformar do seu hobbie, uma profissão fixa. Noites em claro, passavam, apenas planejando o casamento. Camila estava em dúvida se estaria com algo clichê, ou estaria com um vestido de sua cor preferida. Azul!

   Filhos! Sim, era um sonho em que ambas partilhavam do mesmo pensamento. Logan em caso de menino e em caso de uma chica, seria Angelica {n/a: esse capítulo eu escrevi a semanas, e por coincidência, hoje a Lauren apareceu com uma tatuagem, também em homenagem a sua abuela}, nome da avó de Lauren, que os tinha deixado, no final do ano passado! Outra coisa que foi um baque para Lauren. Sem explicação mais uma vez, ela ficou.

   Camila foi sua base, bem como Clara e Michael, claro, que os dois estavam tão destroçados quanto, mas para Lauren foi demais. Ela era muito apegada a essa avó, ainda mais quando começou a namorar. A família sempre foi muito unida, mas na maioria das vezes, era a avó que a aconselhava. Chris e Taylor também sofreram muito! Que fique bem claro.

Dr. Toby Cavanaugh: Carga máxima! -Disse o médico tentando manter a calma {n/a: o pessoal que assiste Pretty Little Liars, o conhece bem, mas quem não, vou deixar o link de uma foto do divo Keegan Allen nas notas finais}-

   Em pouco tempo, o desfibrilador já estava carregado na carga máxima, era um risco? Sim, mas na situação de Lauren, qualquer risco era um lucro. O suor escorria avidamente pela testa de Alejandro, enquanto um soluço cortara a garganta da grande Dr. Sinu Cabello. Ela sabia que de nada mais adiantava. Lauren não estava mais no mundo dos vivos!

   Enquanto isso, na sala de espera, Troye e Shawn estavam agoniados, desde o dia anterior Lauren deu uma piorada. Algo que obviamente não passou despercebido pela junta leal e competente do hospital EstraBello. Eles logo, trataram de avisar a família, que, no entanto, era também a família de Alejandro e Sinu.

   Ale percebeu então, no quarto duzentos e trinta e sete, que a missão de sua nora querida, havia chegado ao final. No local, os soluços de Sinu eram audíveis, tanto quanto o bip que agora era contínuo. O Cabello, chefe da família, passou a mão na testa e retirou as luvas, observando os médicos olharem tristemente para todo o cenário.

   Ele prontamente, ao ver quão abalada a mulher estava, passou os braços por seus ombros, a trazendo para mais perto de si. A abraçou, prendendo suas próprias lágrimas. Lauren era muito querida por eles, e, até mesmo por os demais médicos. Ela não era apenas a namorada da filha dos donos do hospital, era uma boa moça.

   Sempre que ia lá com Camila, tratava todos muito bem e foi um choque quando a maca a trazia, inconsciente. Foi algo insano. Enfim, Deus tinha recolhido para o seu lado, mas um filho. Mas uma estrela, agora, abrilhantaria o céu. Infelizmente, entretanto agora ela descansaria eternamente... Em paz!

    Em dois mil e dezessete, Camila já dormia, tranquilamente, até que levantou gritando e ofegante. Da testa morena, o suor pingava. A nuca estava brilhosa, pelo suor exacerbado. A respiração descompassada, mostrava claramente, em outra situação, o prazer, o desejo... Mas nessa situação, mostrava o pavor, o medo!

   What The Fuck? Que sensação estranha, aquela que Camila sentia. Seu coração parecia compressado entre as costelas. Os pensamentos voltados para qualquer coisa, menos algo fixo. Até a filha que ela tinha adotado, pareceu ver a agonia de su mamá, pois foi até ela, parando ao seu lado e miando {n/a: calma gente, é apenas uma gata. Mia, o nome dela}.

Camila: Mia, filha! Mamãe está com uma sensação estranha no peito! -Disse pegando a pequena gatinha e trazendo-a para seu colo-

   A gata era filhote ainda. Camila decidiu adotá-la, pois ao menos seria uma companhia para ela. Definitivamente Karla seria uma boa mãe. Ela cuidava da gatinha como se fosse um filho. Uma filha no caso. Ração na hora certa. Banho no dia certo. Ela estava até vendo com Normani, a possibilidade de fazer roupas para Mia.

Camila: Mia, vamos dormir. Amanhã a mamãe levanta cedo, tenho que resolver algumas coisas. -Deitou-se novamente e puxou a gata consigo a colocando para debaixo da coberta, deixando apenas a cabecinha de fora. E a gata lerda, ficou-

   Enquanto isso, na mansão dos Jauregui, Lauren sentia uma insônia extremamente fodida, em seu ponto de vista, claro. Ela dormiu até certo ponto da noite, mas depois apenas não conseguia mais pregar o olho! Virava de um lado, nada, do outro, menos ainda. “O que fazer, Jesus?” se questionou.

   Ela já não precisava mais da bota ortopédica que havia sido recomendada. Tomava alguns remédios, porque as vezes sentia um dor, ao pisar em falso, por exemplo, mas nada demais. Seu relacionamento com Brad nesse meio tempo de duas semanas, estava bem. Na medida do possível.

   Ele viajou no mesmo dia do acidente, para cumpri a agenda, tentou conversar, mas ela não quis papo, então a única alternativa que tiveram, foi por meio das redes sociais. Eles voltaram, mas Jauregui deixou bem claro que essa era a última vez que eles tentavam algo.

   Ao ver que não conseguiria mais dormir, virou o corpo e pegou na escrivaninha, seu caderno. Em cima do mesmo, tinha um lápis. Acendeu o abajur, recostou-se nos travesseiros e abriu o pequeno caderno. Ela estava compondo o restante da música que tinha intitulado de 1000 Hands, anteriormente. Segundo ela, não estava boa o suficiente.

Lauren: Grab a hold of my soul. -Anotou as primeiras palavras, colocando um possível tom- You'll be the one to show. And make me feel complete within. These goosebumps on my skin. -Quando terminou de pôr no papel, achou um pouco estranho, então decidiu alterar a ordem- Não ficou legal. Alguma coisa pode melhorar! -Sempre tão autocritica-

   A face pensativa lhe dava um ar mais sexy. A testa franzida em preocupação e duvida. Leu tudo que já tinha escrito e viu aonde estava o “erro” do trecho. Rapidamente, com o fundo do lápis, apagou, assoprou o pó da borracha e voltou a posicionar o lápis na folha.

Lauren: Grab a hold of my soul. And make me feel complete within. You'll be the one to show. These goosebumps on my skin. -Agora sim, satisfeita com a música, deu continuidade-

   O sono foi tomando conta do seu ser, então Lauren colocou o caderno no local em que o mesmo estava e se preparou para dormir. 


Notas Finais




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