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História Love Of Life - Born To Die.


Escrita por: dincy

Notas do Autor


Gente, então, vou postar mais um capítulo hoje.. Vou só terminar de editar e venho aqui. Comentem, por favor.!

Capítulo 37 - Born To Die.


Fanfic / Fanfiction Love Of Life - Born To Die.

Choose your last words. This is the last time. ‘Cause you and I, we were born to die.

Lana Del Rey (Born To Die)

Junho 2017, 8:10 P.M

Lauren POV

   Depois que voltamos para o apartamento de Camila, nos arrumamos e eu liguei para dona Clara, falando sobre jantarmos lá e ela disse que Taylor estava indo também com Sofia, minha mãe ficou feliz por ver um jantar em família, mesmo sendo de última hora. Ela disse que ia pedir para prepararem algumas coisas especiais da dieta de Camila.

Camila: Vamos? -Disse após sair da cozinha, pois tinha ido colocar a comida da gata assassina-

Eu: Vamos!

   Estávamos bem despojadas, pois não seria nada formal e muito menos, proeminente a ponto de precisamos ir como se fossemos para algum evento. E mais uma vez, vesti uma roupa de Camila. Ela não liga, é super de boa com isso e eu gosto, porque tem o cheirinho dela.

Camila: Você não me respondeu sobre morar comigo. -Falou enquanto beijocava meu pescoço no elevador-

Eu: Amor, acho cedo. -Disse reticente-

Camila: Em partes concordo, acho que seria um passo grande demais em nosso relacionamento, não é? -Ainda bem que ela me entende-

Eu: Exatamente. Somos novas ainda, temos tempo o suficiente.

   Camila, quando chegou lá embaixo apertou em um botão em uma chave e sua moto, magicamente apareceu. Sinceramente, eu tenho medo de toda essa tecnologia do futuro, que nos aguarda.

Camila: Você curte velocidade?

Eu: Claro, só não tenho uma moto porque papai não deixa.

Camila: Então se segura, Jauregui.

   E então, ela arrancou com tudo. O ronco da moto, era algo tão excitante, excitante no sentido de adrenalina, liberdade, cabelos ao vento. Eu sempre gostei disso, sempre mesmo. E a sensação é ainda melhor por estarmos sem capacete. O que na verdade, é uma imprudência.

   Vez ou outra eu grudava em sua cintura e aproveitava para sentir o cheirinho dela, mas a maioria das vezes eu abria os braços rindo com ela, e comentando sobre essa sensação de liberdade que a moto (ou qualquer velocidade) nos proporciona. Adrenalina é um dos hormônios mais fodas de nosso corpo.

   Mesmo Camila sabendo onde eu moro, ela decidiu andar mais um pouco e eu amei. Fomos por um caminho mais longo que mesmo assim foi curto, devido a velocidade. Ela domina a moto como ninguém, a maestria que tem no guidão. Essa garota é foda. Quando chegamos na rua de casa, ainda assim ela manteve a velocidade e quando chegou na porta, decidiu se comportar um pouco.

Eu: Adorei! -Falei descendo-

Camila: Qual a graça de andar de moto se não for assim? -Bati levemente em seu ombro-

Eu: Apesar de ser uma maravilha e foda, é perigoso.

Camila: Eu acho bom você arrumar esse cabelo. -Falou apontando e rindo de canto- Seu pai vai achar que estávamos nos pegando em algum lugar. -Ri de sua besteira-

Eu: A senhorita não está muito diferente. -Falei depois que consertei meus cabelos-

   Ela se aproximou de mim e como eu sou mais alta que ela, pouca coisa, mas ainda assim, mais alta, comecei a ajustar seus cabelos que estavam tão lindos dessa forma, desalinhados naturalmente enquanto ela enlaçava minha cintura com seus braços. Mesmo com a escuridão da noite, podia ver seus olhos brilhando de uma forma tão intensa que aqueceu meu peito.

Eu: Pronto, agora sim estamos apresentáveis.

    Ela riu enquanto agarrava em minha mão. Um dos seguranças de papai abriu a porta e pediu a chave para estacionar a moto lá dentro, Camila prontamente entregou ao rapaz. Quando chegamos na porta principal de casa, peguei minha chave e a abri. Lá, encontrei Chris jogando vídeo game na sala, enquanto papai e mamãe conversavam. Taylor e Sofi conversavam baixinho.

Chris: Até que enfim hein? -Falou se tirar os olhos do game-

Eu: Shut. Up. -Falei pausadamente, mas ainda assim com humor- Boa noite família! -Disse animada-

Camila: Boa noite pessoal. -Os cumprimentou também-

   Todos responderam e nos abraçaram levemente, com exceção de Sofia que deu um forte abraço e Camila, coisa que a pegou desprevenida, mas retribuiu na mesma intensidade. Engatamos em uma conversa animada, enquanto o jantar era finalizado.

Taylor: Laur de bom humor... Isso tá me cheirando a sexo.

   Sabe aquele momento que todo mundo faz aquele maldito silêncio? Pois foi nessa hora. Apenas as respirações eram ouvidas. Camila ao meu lado prendeu a respiração na hora, Chris prendia o riso, Sofia olhava para namorada com um olha tipo “podia ter ficado calada”, e a puta da minha irmã, nos olhava com cara de quem tinha tido a confirmação.

   E meus pais? Papai olhava para Camila com um olhar mortal, já mamãe estava neutra. Ah gente, é pecado gozar? Não! Pecado mesmo é não gozar, como uma vez, disse Dinah. Deus me livre. Povo chato. A mão de Camz, que está grudada na minha, transpira como alguém que corre uma maratona.

Michael: Algo a dizer? -Nos olhava com um olhar de quem trucida alguém-

Eu: Bom, não e como se sexo fosse algo anormal.

Michael: Mas você... -Mamãe o interrompeu-

Clara: Ah Mike, ciúmes a essa altura do campeonato? Elas transam como qualquer outra pessoa, como você e eu, como todo mundo.

Chris: Gente.

Taylor: Ok, ninguém quer saber da vida sexual de vocês, não, por favor.

Eu: Peste a culpa é sua, de chegarmos a esse assunto.

Chris: Galera...

Taylor: Só estranhei você estar de bom humor, porque venhamos e convenhamos...

Chris: PELO AMOR DE DEUS, VOCÊS DUAS, CALEM A BOCA. A POBRE DA CAMILA ESTÁ QUASE MORRENDO AÍ.

   Só assim me dei conta de Camila. OMG. Quando virei-me para ela, ela estava prendendo o ar ainda, olhando assustada para meu pai. Mamãe correu para cozinha e logo voltou com um copo de água.

Eu: Amor... Ei! -Fui a chamando calmamente-

   Depois de uns leves minutos, ela foi voltando a seu estado normal, respirando fundo novamente, mas suas bochechas ainda estavam coradas, devido a vergonha. Eu vou matar a Taylor Jauregui. Ela tomou a água olhando um pouco feio para mim, porque eu tinha uma certa vontade de rir de todo o acontecimento de uma forma geral. Seria cômica a situação, se não fosse trágica.

   Após tudo isso, fomos jantar e a conversa foi descontraída, mas ainda assim eu notei Camila com um certo medo das encaradas de meu pai. Mas ainda assim, tentou socializar. Quando terminamos o jantar, Chris chamou Camila para jogar vídeo game e a mesma olhou para mim que assenti sorrindo. Eles dois se dão bem.

   Conversei um pouco com mamãe, e então fui para sala e pude ver meu irmão e a Camila em uma disputa acirrada em um joguinho de luta, aonde Chris faltava quebrar o controle de tanto apertar os botões, enquanto Camila com maestria, fazia sua estratégia. Até que em gole rápido e inesperado, Camila simplesmente nocauteou o personagem de Chris.

Chris: Como? O que? Eu perdi para Camila? -Dizia indignado, eu apenas ria de sua reação-

Camila: Está me subestimando? -Tinha um leve sorriso e a sobrancelha arqueada-

Chris: De forma alguma, mas geralmente as meninas não gostam desse tipo de jogo e... Não compreendo.

Eu: Maninho, aceita que dói menos. -Selei meus lábios nos de Camila que retribuiu timidamente- Você quer dormir aqui?

Camila: Eu? Depois dos olhares do seu pai...

Eu: Deixa de ser boba, ele não faria nada com você. -Ri levemente ao mesmo tempo em que enlaçava seu pescoço- Por favorzinho!

Camila: Ok, mas vou embora amanhã cedinho.

Eu: Thank Youu! -{n/a: não resisti kkkk}-

   Nos despedimos de Chris e fomos lá para cima, tomar um banho e ficar conversando um pouco. Assim fizemos, papai quando nos viu subindo olhou para Camila como quem diz “estou de olho em você”. Camila engoliu seco, mas subiu comigo. Tomamos um banho, dessa vez, separadamente.

   Eu fui primeiro, ela ficou mexendo no celular. Tomei um banho nem tão demorado e nem tão rápido. Pude apreciar as marcas nada discretas em meus seios, em minha barriga e em outros lugares mais. Queria poder retribuir a ela, mas ainda sou bem insegura e não sei o que fazer na hora H.

   Quando eu saí, ela entrou depois de trocarmos uns beijos e por fim ela foi tomar seu banho. Eu já tinha deixado uma roupa separada para ela. Nada demais, apenas uma calça de moletom (calça de abrigo) e uma camiseta minha.

Camila: Adoro seu cheirinho. -Ela estava deitada por cima de mim, com a cabeça no meu pescoço-

Eu: Eu tenho alergia a perfume. -Sorri ao dizer-

Camila: Por um lado isso é bom, adoro esse cheiro de bebê que você tem.

Lauren: Isso é um saco, isso sim. -Eu odeio o fato de não poder usar um bom perfume-

Camila: Já lhe disseram que você é rabugenta?

Eu: E porque eu seria?

Camila: Você reclama de tudo, amor. -Um sorriso brincava em seus lábios-

Eu: Então eu sou uma rabugenta, dona Camila? -A virei na cama, prendendo seus pulsos com minhas mãos-

Camila: Amor, olhe por um lado positivo, você é uma rabugenta linda! -Ria sapeca-

   Em um ato rápido, sentei em seu quadril e comecei a fazer cosquinha nela, que se contorcia rindo, totalmente escandalosa. A risada dela ecoava pelo quarto e isso me trazia uma paz tão grande. Eu também gargalhava, porque a risada dela é engraçada demais.

Camila: Am-amor! -Tentava inutilmente mexer suas mãozinhas para pegar as minhas-

Eu: Ainda sou rabugenta, Cabello? -Ainda a fazia cócegas rindo tanto quanto ela-

Camila: Só... Só um poqui-quinho. -Começou a ri de novo-

Eu: Idiota!

   Ela se contorcia toda embaixo de mim, sentia seus pés empurrarem o lençol na esperança de sair, seu tronco se mexia e ela ria que só.

Camila: Está bom, você não é rabugenta. -Disse quando eu diminui um pouco as cosquinhas-

Eu: Tem certeza?

Camila: Se você não parar, eu vou acabar fazendo xixi na roupa. É sério Lauren! -Ela falou sério agora-

   Cai morrendo de rir de sua declaração. Essa menina não tem preço, uma hora, uma mulher tão decidida e na outra, apenas uma menina que gargalha como criança ao ser feita cócegas.

Eu: Eu amo música. Não é à toa que faço faculdade de tal!

Camila: Música é vida, francamente! -Eu fazia carinho em seus cabelos castanhos- Você compõem?

Eu: Sim, desde antes da faculdade.

Camila: Um dia poderei vê-las? -Levantou levemente a cabeça para me fitar-

Eu: Claro, amor. Agora dorme! Seu dia foi puxado demais! -Seus olhinhos estava moles de sono, mas a birrenta não se deixava dormir-

Camila: Não amor, eu aguento mais. -Teimava mesmo eu vendo em sua voz que ela estava cansada-

Eu: Ok então!

   Comecei a cantarolar uma música que amo muito, uma da Lana Del Rey, amo essa mulher também, as músicas dela são simplesmente fodas. Escolhi Born To Die que é uma das minhas preferidas e então comecei a entoar esse hino. Camila ainda tinha os olhos abertos, mas lutava.

Eu: Feet, don't fail me now. Take me to the finish line. Oh, my heart, it breaks every step that I take. But I'm hoping at the gates. They'll tell me that you're mine.

   Ao mesmo tempo, acariciava seus cabelos e suas costas, já que ela estava deitada por cima de mim. Camz já tinha a respiração mais levinha, indicando que estava se entregando aos poucos, porém não parei de cantarolar baixinho e acarinhar seus cabelos macios.

Eu: Walking through the city streets. Is it by mistake or desire? I feel so alone on a Friday night. Can you make it feel like home. If I tell you you’re mine? It’s like I told you, honey.

   E enfim a teimosa se deixou levar, ela ressonava baixinho, soltando pequenas lufadas de ar em meu pescoço. Ela é muito fofa, Deus! Teve todo o cuidado comigo, mesmo não sendo a minha primeira vez definitiva, foi super carinhosa e atenciosa. Eu amei. Eu a amo!

   Camz estava deitada em cima de mim, basicamente, mas isso não me impedia de mexer o outro braço, que estava mais livre. Então, peguei meu celular e tirei uma foto dela, uma nossa e depois por fim abri um arquivo que era um livro que eu estava lendo e retornei minha leitura de onde tinha parado.


Notas Finais


Para ou continua?


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