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História Love Of Life - Certainties and uncertainties!


Escrita por: dincy

Notas do Autor


Gostaria de agradecer a todo o pessoal que vem comentando, é muito proeminente pra mim, pois necessito saber o que estão achando.
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Psiu: Preparem os coletes e deixem uma almofada no Shawn, ops, chão, porque acontecerão algumas coisas não tão legais de agora por diante.

Capítulo 43 - Certainties and uncertainties!


Fanfic / Fanfiction Love Of Life - Certainties and uncertainties!

Então vem. Que eu conto os dias, conto as horas pra te ver. Eu não consigo te esquecer. Cada minuto é muito tempo sem você, sem você.

Babado Novo (Amor Perfeito)

Junho 2017, 3:57 A.M

Camila POV

   Eu falei, mas ela não deu ouvidos, ela não levou a sério. Eu sentia que tinha alguém nos observando, e comentei com ela, todavia ela não percebeu. Eu me sinto tão culpada, eu acho que poderia ter evitado de alguma forma, poderia ter impedido, não sei, eu estou nervosa, sei nem o que pensar, para ser sincera.

   Desde então que eu estou aqui na casa de Mike e Clara, sentada, olhando para um canto qualquer, com as mais variadas incertezas, quando na verdade, tudo que eu queria era a minha Lern, porque ela é a resposta das minhas perguntas. Ela é a razão do meu viver, razão do meu eu!

Decidimos ir embora, estava na hora já. Uma rápida movimentação ao lado que Lauren abria a porta, me fez levantar os olhos em sua direção.

Eu: LAUREN! -Gritei por seu nome, apavorada, sentindo o medo dominar cada célula do meu corpo-

SsSsSs: Um passo e eu atiro. -Disse um deles com a arma apontada em minha direção, enquanto o outro pegava o corpo já inerte de Lauren, uma vez que ela desmaiou quando ele pôs um pano em seu rosto-

   Eram dois homens, grandes e fortes, aparentemente. Um deles estava armado me ameaçando enquanto o outro ficou encarregado de pegar Lauren. Ambos estavam com roupas pretas e totalmente encapuzados. As pessoas passavam, olhavam, mas ficavam tão assustadas quanto eu.

Eu: Solta ela! -Falei com um tom exasperado-

SsSsSs: Cala a merda da boca, vadia, se não quiser morrer. -Ele disse firme com a arma ainda em minha direção- Presta atenção, nós vamos levar a branquinha aqui, se você avisar a polícia, ela morre. Saiba que estamos de olho em você, não é de hoje, então é melhor ficar esperta, sei bem quem é o pai da lindinha aqui. -Falou apontando brevemente para Lauren, referindo-se a Michael-

Eu: Calma, vamos conversar. -Tentei amenizar a situação, procurando acalmar-me-

SsSsSs: Não tem essa de conversar não, porra! -Gritou me fazendo ter mais medo ainda-

DdDdDd: Vamos logo embora -Disse ajeitando Lauren em seus braços-

SsSsSs: Está avisada, qualquer passo em falso, ela morre. -Passou a arma no rosto de Lauren que estava desacordada-

   E então ambos entraram em um carro e o mesmo saiu cantando pneu. Seria uma boa ideia segui-los? Talvez não, até porque eu não tenho condições físicas de tal ato. Meu corpo tremia como vara verde, meu coração batia descompassadamente. Sentei no carro com o corpo para fora, respirava fundo puxando o ar com força, sentindo o meu pulmão arder devido a sensação estranha e queimante.

   Peguei meu celular com a mão tremula e liguei para primeira pessoa que me veio na mente, papai Ale!

Alejandro: Fala filha! -Sua voz carinhosa surgiu do outro lado da linha-

Eu: Pai! -Minha voz saiu entrecortada-

Alejandro: Você está bem, Camila? Sua voz está estranha! -Uma ponta de preocupação surgiu em seu tom-

Eu: Levaram-na, a Laur pai! -Permiti que meus olhos marejassem, mas não permito que essas lágrimas caiam. Eu vou te salvar, Lern-

Alejandro: Você está aonde?

Eu: Naquele parque que tem aqui perto de casa, mas eu estou muito nervosa!

Alejandro: Você tem que ficar calma. -Pelo barulho na linha, ele estava me movendo- Mantenha o controle, foque na respiração! Calma...

   Em poucos minutos ele desligou na promessa de chegar o mais rápido possível e de fato isso ocorreu, ele chegou bem rápido.

Alejandro: Vamos filha, tome! -Falou me entregando um copo de água e um comprimido-

Eu: Brigada! -Falei depois de tomar o que me foi entregue-

Alejandro: Temos que falar com o Mike.

Eu: Sim!

   E aqui, agora estamos. As meninas vieram para cá, com exceção de Ariana que está em Phoenix já preparando as coisas para o seu primeiro show, que será em poucos dias. Pensar que Lolo pode estar com fome, com dor, passando por maus tratos, isso parte meu coração de uma forma inexplicável.

   Dinah estava com algumas lágrimas finas escorrendo do rosto, Mani tomava um pouco do chá que havia sido feito na intenção de acalmar Clara, que apenas se acalmou com um calmante que mãe a deu. Lucy tinha a cabeça deitada no ombro de Vero que olhava calada para a mão de Lu, ela apena não queria mostrar fraqueza... Bem como eu!

   Taylor chorava de soluçar abraçada a minha irmã, pai e Mike conversavam com pessoas da confiança do meu sogro, eram as mais variadas pessoas, detetives, agentes secretos, advogados, seguranças, chefes de segurança, todos envolvidos no caso para achar a Lern. Minha mãe estava com um pequeno terço nas mãos, ela é muito devota, bem como a Ally, ambas rezavam baixinho.

   E eu? Bom, eu estava encolhida no canto do sofá, abraçando minhas pernas na altura dos meus seios. Preferi me isolar, preferi apenas pensar, preferi me manter sã, pensando nela, porque ao mesmo tempo que ela é minha insanidade... É minha sanidade! Levantei-me em silêncio e fui para o quarto dela, ninguém ligou, ao menos ninguém tentou me impedir.

   Cheguei em seu quarto, abri a porta, devagarinho, na esperança de tudo isso ser apenas um pesadelo e eu a encontrar dormindo em sua cama, totalmente coberta, como ela costuma fazer. Não, isso não aconteceu. Sua cama estava perfeitamente arrumada como ela deveria ter deixado antes de sair.

   Caminhei em passos lentos até o closet dela e peguei um moletom dela que eu gostava muito, tinha o cheirinho dela. Fui posteriormente, até a sacada de seu quarto, a abrindo e sentindo o vento leve, bater em meu corpo. Eu estava com uma calça de moletom, uma regatinha e com os pés no chão. Meus cabelos mexiam-se levemente e discretamente.

   Lauren é uma junção perfeita da noite com o dia. Ela é envolvente, sedutora, cativante e misteriosa como a noite, tem aquele charme peculiar e nostálgico, aquele sorriso com um canto dos lábios, mais alto que o outro, o famoso sorriso matador, molhador de calcinhas. Nos olhos, esconde suas maiores verdades. Verdades essas que eu hoje em dia, tenho o prazer e honra de decifrar pouco a pouco.

   Mas ela também representa o dia, ela tem toda a graciosidade da manhã, todo o encantamento do nascer do sol e do se pôr dele. Ela é livre, leve como as manhãs ensolaradas. Ela é sol da minha vida, o sol, ele aquece, Lauren me aquece, o sol brilha e consequentemente ilumina, Lauren também faz isso.

   Levantei minha cabeça que antes estava um tanto quanto inclinada, com aquele pano no rosto, apreciando aquele cheiro entrando por minhas narinas, fazendo meu corpo, acalmar-se levemente e instantaneamente, mas então o desespero bateu, e se, e se, e se, e se... São vários os “e se”, são desesperadores, são eloquentes na arte de levar-nos a enlouquecer mais um pouco com a ausência de algo ou alguém. Com a vinda da dúvida!

Eu: Onde é que você está, Lern? -Perguntei olhando para as estrelas em busca de uma resposta- Apareça, eu não sei viver sem você! -Enfim uma lágrima desceu por meu rosto- Você é meu coração e você sabe que sem ele, não vivemos, então volta, dá um sinal...

   Então lembrei-me da música que compus, ironicamente ou não, lembrei-me da seguinte parte “Fight for me. Fight for us! Fight for our future. So, we may have a future”. Só peço que independentemente do que ocorra, ela não desista, ela tem que lutar por nós de lá que eu luto daqui. Juntas, somos mais fortes e não há quem nos derrube.

   Eu sei que Deus existe e sei que ele não vai permitir que algo ruim aconteça, mas ainda assim, sinto medo, porque o nosso subconsciente é cruel, é covarde, é duro e nos faz ter os piores pensamentos possíveis quando deveríamos pensar positivo, mas não, ele nos faz agir assim e então nós sangramos, e o que é o sangue do subconsciente? As lágrimas do externo consciente!

   Lágrimas essas que você não consegue controlar e elas simplesmente caem, fazendo uma trilha de tristeza que vai até a sua bochecha, ela escorre mais um pouco e chega no seu queixo, do queixo, ela pula para o busto e no busto, ela para sua trilha, no lado esquerdo do peito. No coração!

   Quem diria que aquela bendita (ou maldita) secreção límpida, incolor e salgada poderia definir dois momentos tão distintos. A uns dias atrás, minhas lágrimas e de Lauren, eram de felicidade, de alegria, hoje, são de tristeza, de dor. Meu coração parecia ser comprimido entre as minhas costelas, o ar chegava a faltar.

   Tudo que eu quero no momento, é gritar. Gritar que eu a amo, que a quero aqui, comigo, gritar que só quero poder viver em paz com ela. A vida é muito injusta, é muita instável, talvez essa instabilidade a torne gostosa, mas essa instabilidade traz consigo, as incertas e com elas, nem todo mundo sabe lidar. Eu por exemplo, não sei!

   Sei que se depender de mim e dela, viveremos eternamente juntas, mas a gente, depende da vida e a vida, não depende de nós. Nessas horas, me apego a músicas que dizem que depois da chuva, sempre vem o sol, mas eis a questão, quem garante? No final, todas as incertezas estão ligadas a tempo e vida, mas essas, são as duas incertezas mais cruéis. São a piores! Não sabemos até quando teremos esses dois fatores...


Notas Finais


Para ou continua?


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