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História Love Of Life - Greater fear? Lose you!


Escrita por: dincy

Notas do Autor


Relevem os erros, eu estou morrendo de sono (e um pouco de cólica)!! Depois eu conserto, qualquer coisa.

Capítulo 45 - Greater fear? Lose you!


Fanfic / Fanfiction Love Of Life - Greater fear? Lose you!

Eu vou lutar a cada segundo para que a gente fique junto. Eu vou fazer o que eu puder para conquistar você um pouco mais a cada dia. Não me deixe, estávamos tão bem e pensando no futuro.

Anônimo

Junho 2017, 8:35 A.M

Cindy Cristy POV

   Já em um lugar bem afastado do centro de Miami, um rapaz terminava de amarrar os pés de Lauren, após tirar seus coturnos. Outros dois homens estavam no local, averiguando a porta do quarto e dando segurança para o rapaz, que no momento, passava suas mãos nas pernas dela, até chegar em seu rosto. Por ela estar deitada, ele virou um pouco o rosto dela e após receber um pedaço de fita adesiva, colou em sua boca.

   Ele acariciava o queixo dela, olhava intensamente para os lábios rosados, acarinhava a sobrancelha grossa, porém ainda assim, bem delineada. Ele estava louco, psicótico! Pediu licença aos dois homens que estava e foi prontamente atendido, afinal, ele é o chefe daquilo tudo.

XxXxXx: Isso. Tão linda! -Deu um selinho nela por cima da fita que tinha colocado- Te amo, princesa!

   Ele acariciava a testa dela, o cabelo, olhando intensamente de uma forma tão devota que se uma pessoa visse, sentiria arrepios. Passava levemente o dedo indicador pelo ombro dela, tirando algumas mexas de cabelo que lá estavam. Depois de uns minutos, decidiu sair, tinha mais coisa para resolver.

   Já na mansão dos Jauregui, ninguém tinha fechado o olho, Clara acordou logo cedo, desesperada querendo saber sobre sua filha, aliás, querendo sua filha a todo custo. Camila passou a noite no quarto da namorada, mas diferente do que muitos achavam, ela não havia dormido. Ela passou a noite, alternando entre deitar, caminhar no quarto e puxar os cabelos.

   Sofia e Taylor, foram para escola na esperança de quando voltar, Lauren já estar lá. Coitadas, mal sabiam que isso na verdade, não seria tão fácil. Vero levou Lu para casa para comer algo e tomar um banho, enquanto ela ia para sua. Dinah decidiu ficar por lá mesmo, Mani também, já Chris, estava ajudando o pai como podia.

   Os detetives e todas as pessoas que estavam cuidando do caso, decidiram montar uma espécie de central lá, porque muito provavelmente os sequestradores iriam ligar pedindo resgate, então eles poderiam imediatamente rastrear. Eles interrogaram brevemente Camila, mas não obtiveram muitas informações, justamente porque ela não tinha. Digo, eles estavam encapuzados, incapaz de descrever algo, além da possível estatura.

   Michael já tinha preparado tudo para o pedido de resgate, já tinha verificado suas contas e no momento em que pedissem, ele logo iria retirar a quantia. Ele estava muito preocupado com Lern, afinal, ela era sua princesinha, independentemente de sua idade, ainda assim, seria a princesinha do papai.

Camila: Não acredito que isso está acontecendo! -Passou a mão no rosto-

Alejandro: Calma filha, vamos encontrá-la!

Camila: Quando pai? -Exaltou-se levemente- Enquanto a gente está aqui, ela pode estar com fome, com dor, sofrendo, pai e, isso eu não suporto. -Disse baixinho como uma confissão-

Alejandro: Pensemos positivo, filha! E outra, não há nada que possamos fazer, caso contrário, já teríamos o feito.

Michael: Camila, calma! Vamos achá-la.

Camila: Eu vou dar uma volta, preciso respirar um pouco. -Levantou-se pegando a chave da moto- Qualquer coisa, estou com o celular!

   Ninguém se opôs ao que ela falou, pois sabiam que ela precisava de um tempo sozinha, até porque ela presenciou tudo e nada pode fazer. Ela saiu devagar, ativou sua moto, subiu e saiu cantando pneu da casa, como sempre gostava de fazer isso ao sair.

Camila: Para todo o sempre? -Perguntou ao ouvir um “eu te amo” da sua amada Lern-

Lauren: Para todo o sempre! -Proferiu com convicção- Para te provar, vamos fazer uma promessa de dedinho, que é inquebrável. -Esticou seu dedo em direção a Camila-

   Jauregui enlaçou seu dedinho com o de Camila e levemente deixou um beijo terno ali, como selamento daquela que seria a famosa promessa inquebrável, como disse Lauren.

   As lembranças vinham na cabeça de Camila, como enxurrada. Cada lembrança, era um pouco mais de velocidade, de adrenalina que corria no seu corpo, feito uma cachoeira em queda livre. Os cabelos da moça, estavam do jeitinho que Lauren mais gosta, bagunçados, dando-a, um ar mais natural.

   Ela corria cada vez mais, sentindo um bolo se formar em sua garganta. Ela estava totalmente ilegal ali, sem capacete, correndo feito louca, aliás, talvez ela estivesse louca. O motor roncava e ela acelerava ainda mais. Em poucos minutos, ela já sentia as lágrimas saírem de seus olhos.

Camila: Ah amor, sempre quis ter um casal. -Ambas conversavam sobre o assunto, de quantos filhos queriam, pela primeira vez-

Lauren: Já eu quero uma família bem grande, em uma casa bem grande com um cachorro.

Camila: A senhorita não acha que dá trabalho demais cuidar desse tanto de coisa? -Perguntou enquanto sentava-se na bancada da cozinha de seu apartamento-

Lauren: Depende amor, tipo, os mais velhos nos ajudarão.

Camila: Pelo que vejo você já tem tudo planejadinho aí. -A namorada encostou-se ficando entre suas pernas-

Lauren: Tecnicamente sim! Mas, desde que seja com você, até um está de bom tamanho. -Ela bicou os lábios da namorada que logo cortou o clima-

Camila: Lern, eu te amo, mas eu ainda estou com fome. -Disse sorrindo como criança sapeca-

Lauren: Aff, vai quebrar o clima assim lá na casa do caralho. -Disse isso, mas ria também-

   A cabeça de Camila doía, tantas, eram as lembranças. Loucamente ou não, ela conseguia sentir o cheiro do perfume de bebê de Lauren. Ele não estava impregnado na moto ou em sua roupa, ele estava impregnado em sua alma. A vista embaçada, a cabeça fervilhando, a adrenalina correndo, o coração palpitando descompassadamente, o bolo na gargante.

Camila: Aceita?

Lauren: Meu Deus, eu queria muito poder dizer o que eu estou sentido, mas você literalmente me deixou sem palavras e então eu vou no categórico e clichê... Sim! -Sua voz era falha e entrecortada-

   Enquanto isso, Lauren acordava lentamente, mexendo as sobrancelhas minimamente. Ela sentia seu corpo pesado, as pálpebras moviam-se lentamente, na esperança de acostumar-se com a claridade, devido a uma fresta de luz que no local, tinha. O local, em seu geral, era escuro, apenas uma fresta de luz entrava. Era empoeirado. Era estranho.

   Sua cabeça estava doendo um pouco. Ela estava deitada em uma cama, com uma fita adesiva cinza, tapando sua boca. Virou a cabeça lentamente, enxergando a princípio tudo embaçado, porém ao ter a vista melhorada, pode ver várias fotos suas, em todos os ângulos. Era como um santuário. Insano, isso!

   Tentou mover as pernas e elas estavam amarradas também, bem como as mãos. Fez um barulho, da forma que pode e viu que haviam dois homens sentados, um pouco afastados de onde ela estava, eles voltaram sua atenção para ela e um saiu, Lauren analisava cada parte daquele canto, até que a porta foi aberta e ela viu quem havia entrado.

XxXxXx: Olá meu amor! -Disse cínico, entrando no quarto- Que bom que acordou. Estava ficando preocupado. -Foi se aproximando dela, enquanto os homens saiam-

   Lauren tentou sentar, mas estava sem apoio. Fazia alguns barulhos, estava atordoada, perdida. Era tudo estranho, ela sentia sua cabeça doer cada vez mais. As fotos, ela reconhecia algumas, ou a maioria, mas as que Camila estava presente, foram todas cortadas e coladas em um outro canto, todas as fotos da Camila com um X de vermelho, coisa que lhe apavorou de uma forma indescritível.

XxXxXx: Gostou de minha homenagem a ti? -Lauren apavorada por ver a figura de... Brad, começou a se mover desesperadamente- Shiiiii, meu amor, shiii! Se você for uma boa garota, depois eu tiro isso de sua boca, porque ela é linda demais para ficar com essa fita feia.

   Lauren estava apavorada, pois, claramente Brad não estava em seu estado normal, em seu estado sã. Ele estava com um olhar que Lauren de cara julgou não ser normal, ele estava louco e ela em partes, sentia-se culpada porque claramente isso foi após o término deles, porém ela não estava mais feliz e quem traiu foi ele.

Brad: Amor, fica calma. Eu vou tirar essa fita de sua, boca, não quero seus lábios machucados, quando nos casarmos meu amor. -Ela começou a se esquivar dos beijos que ele tentava deixar em seu rosto- Shiiii, amor! Cala-te. -Disse tirando a fita da boca dela-

Lauren: Ahh. -Gemeu sentindo a fita adesiva puxar e machucar seu rosto- Brad, o que pretende fazendo isso? Você não está em seu estado normal... -Falou indignada deixando algumas lágrimas caírem-

Brad: Não meu amor, não chora, eu, eu não suporto te ver chorar -Começou a ficar agoniado, passando as mãos no cabelo e franzindo a testa-

Lauren: Se você não quer me ver chorar, você então vai me deixar viver com a Camila, Brad, entenda, eu a amo.

Brad: NÃO. VOCÊ NÃO A AMA. -Exaltou-se enquanto caminhava pelo quarto- VOCÊ É MINHA, OU VOCÊ ESQUECEU QUE NOSSO CASAMENTO VAI SAIR EM BREVE. MEUS PAIS VIRÃO, O SEUS EU VOU TENTAR CONVENCER A VIR TAMBÉM. -Sentou-se perto dela novamente- Vai ser lindo nosso casamento amor, você vai estar linda de branco, eu até tenho ideia de como vai ser seu vestido. -Lauren sentia pena dele, ao mesmo tempo em que uma raiva descomunal- Eu estarei lá na frente, com um terno branco, totalmente elegante, esperando-te, pequena. Lauren, vai ser o dia mais feliz de nossas vidas, amor!

Lauren: Bradley, você precisa de ajuda e essa ajuda eu não posso te dar. Você precisa de tratamento. Você não está bem!

   No mesmo instante, Brad avançou nela, dando um tapa forte em seu rosto. Devido a intensidade, Lauren já desacordada, caiu novamente deitada na cama. Ela estava fraca, relativamente, juntando com todos os acontecimentos e emoções... Mesmo com ela já desacordada, ele continuava gritando, literalmente como um louco.

Brad: VOCÊ ESTÁ DIZENDO QUE EU ESTOU LOUCO? EU NÃO ESTOU LOUCO! -Apertou rudemente no queixo dela, a obrigando a olhar para ele, mas então, percebeu que ela não estava acordada- Amor, perdão, bebê! Eu te machuquei. -Retirou delicadamente os cabelos que cobriam o rosto de Lern e viu um filete de sangue escorrer de seu lábio-

   Lauren, não sabia, bem como todas pessoas que estavam atrás dela, obviamente, mas ela estava em Spring Hill que fica a quase cinco horas de Miami. Os avós de Brad, moraram um tempo lá, portanto, ele tinha onde ficar. Nesse meio tempo de término, o garoto de vinte e um anos, acabou desenvolvendo um transtorno, o transtorno bipolar. Na verdade, ele já o possuía, porém, o problema apenas se agravou com o término.

   As atitudes dele com Lauren, eram suspeitas, mas, o amor costuma ser cego, costuma ser doentio, então ninguém deu atenção para o que de fato poderia vir a ser um fator preocupante e muito perigoso no futuro. Os meninos da banda, ultimamente vinham reparando o descuido do rapaz, a falta de atenção em coisas que a requerem, mas nunca imaginariam o porquê de tudo isso. Notaram também, a instabilidade emocional.

   A mãe dele, estava ficando realmente preocupada com ele, bem como o pai. Nunca tinham visto o filho daquela forma. Eles já notavam que algo estava errado, mas nem sonham que o verdadeiro problema do rapaz é o transtorno bipolar, ou até mesmo, uma dupla personalidade. Em momentos, ele estava simplesmente eufórico com algo e depois vinha aquela atitude depressiva.

   As pessoas acham que ter dupla personalidade é apenas uma frescura da pessoa que o possui, porém não é. Elas não têm noção da dor que é para pessoa, para família. O ser que possui esse problema, faz coisas que em seu estado normal, certamente não faria. Essa dupla personalidade, acarreta um monte de problemas.

   Na casa de Michael, ele já tinha imaginado tantas coisas, mas sempre voltadas para o seu trabalho, no sentido de que, alguém, para se vingar dele ou de Clara, decidiu pegar um dos seus bens mais preciosos, sua filha. Camila ainda não tinha chegado, diferente de Sofia e Tay, eles estavam até um pouco preocupados com ela. A mesma, já tinha quebrado quase tudo em seu apartamento, agora encontrava-se tomando um copo de Whisky.

Camila: Mia, sua outra mamãe está correndo perigo. -Ela estava com a gata lá- Será quem fez isso com ela? -A gata estava deitada espaçosamente no colo da dona que fazia um leve cafuné na cabecinha dela- Ela não tem inimigos, filha. Sua mamãe é boa, tem o coração puro, tem a alma límpida. -A gata miou não deixando claro sua posição sobre o assunto- É filha! Se bem que... -Ela parou de beber e colocou seus neurônios para funcionar-

    O cérebro da Cabello começou a trabalhar a todo vapor. Ok, Mike tinha vários inimigos por trabalhar na área do direito, bem como Clara, mas não faz sentido. Ela sentia que faltava apenas uma pecinha para acabar o quebra cabe... Até que veio aquele estalo em sua cabeça.

Camila: CARALHO. PUTA QUE PARIU. DESGRAÇADO. EU VOU MATAR AQUELE ENERGÚMENO!


Notas Finais


Para ou continua?


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