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História Love Of Life - Between heaven and hell!


Escrita por: dincy

Notas do Autor


Então galera, vamos com mais um capítulo dessa história que se aproxima de sua reta final.

Psiu': Lolo é a de 2100 e Lern é a de 2017.
Psiu": Sigam lá no Twitter, @CamilaCNordeste que é um portal com informações sobre a Camila Cabello.

Capítulo 49 - Between heaven and hell!


Fanfic / Fanfiction Love Of Life - Between heaven and hell!

As pessoas que você tem mais medo de perder, são as que saem da sua vida o mais rápido possível.

Pequena Sereia

Junho 2017, 7:34 A.M

Lauren POV

   E mais uma hora, completava, desde que estávamos aqui. Meus pais e os de Camila, já estavam a caminho. Ligamos para a minha família para avisar e Vero só não ouviu mais esporro pelo telefone, porque eu o tomei de suas mãos, tomando a dianteira da situação. Eu tinha ficado com pena dela, diante dos gritos de meu pai.

Vero: Calma, Laur. -Dizia mais uma vez, fazendo carinho em meus cabelos- Ela é teimosa e mais que isso, ela te ama demais, Mila não seria louca, capaz de te deixar. -Ela estava sentada na poltrona ao lado da maca em que eu estava-

Eu: Mas não é como se dependesse apenas dela, entende, Ve? -Meus olhos ardiam em lágrimas-

Vero: Sim, amor, mas o fato é que vocês se amam demais e não merecem viver separadas.

Eu: Se ela me deixar, sei nem o que sou capaz de fazer. -Sussurrei baixinho, porém Vero ouviu, eu suponho, pois levei um tapa estalado no braço-

Vero: Deixa de ser idiota, ela vai voltar sim. Você precisa aprender a confiar mais em sua namorada, confiar no amor de vocês. -Disse seriamente-

   Pensando bem ela tem razão. Ficamos em silêncio, ali naquele quarto de hospital. Eu ia ficar em observação, uma vez que eu estava fraca e tinha me machucado. Eu já tinha recebido uns pontos no supercílio e recebido o tratamento necessário no corte do lábio. Estava no soro e já tinha comido aquela típica comida de hospital, sem sal e de doente.

   Eu não conseguia tirar Camila dos meus pensamentos. A última vez que o médico que está cuidando do caso dela, apareceu, nos disse que eles iriam entrar com emergência no centro cirúrgico com ela, disse também, que assim que pudesse, viria nos avisar. A polícia estava no hospital também. Sobre Brad, sinceramente, não sei e nem quero saber, que se foda, que vá para casa do caralho.

Eu: Eu nem te agradeci, mas muito obrigada por ter ido com a Camila, me salvar. -Falei baixinho, como uma confidência-

Vero: Relaxa, sei que se fosse ao contrário, você faria o mesmo. -Sorriu de canto-

Eu: Pode apostar! -Ficamos mais uns segundos em silêncio- Porque meu pai não veio junto de vocês, não entendi direito. -Perguntei realmente confusa-

Vero: Quando Camila nos contou sobre sua suspeita... -Ela hesitou um pouco- Hum, digamos que Mike tenha achado que tudo não passava de uma acusação feita na base do ciúme. Ele não levou muito a sério, ainda mais quando viu que Camila não estava conseguindo te rastrear. -Fiquei mais confusa ainda-

Eu: Como ela poderia me rastrear?

Vero: Na aliança de vocês, tem um chip, um rastreador, algo assim, é coisa que só ela entende, mas não é por desconfiança, mas sim por segurança. Sei lá, mas as vezes eu acho que ela é sensitiva, que prevê o futuro. -Falou de uma forma que soou engraçada ao meu ver-

Eu: Miga, talvez porque ela realmente vem do futuro, não é... -Deixei a frase subentendida-

Vero: Ah Lauren, não é que tu tens razão. -Pareceu concordar com meu pensamento- Enfim, resumidamente, ele não acreditou, porém, a Camila estava certa e quando achamos a sua localização, montamos uma espécie de plano e de madrugada, saímos de lá e o restante da história, você já sabe.

Eu: Sinceramente, preferia não saber.

   Não deu tempo de Vero me responder, porque a porta do quarto foi escancarada, nos assustando. De cara vimos, meus pais, Lucy e Dinah. Esses com certeza estão com vontade de matar Vero e Camila por conta da imprudência, mas eu não os deixarei fazer algo com elas, até porque, foram elas que me salvaram, não eles. Então as defenderei também.

Dinah: Você é idiota ou que, Vero? -Sua voz autoritária chegou aos nossos ouvidos-

Vero: Sai para lá, Dinah! -Chegou ainda mais perto de mim, enquanto minha mão vinha para o meu outro lado com meu pai-

Clara: Minha filha, como é que você está, bebê? -Ela tinha suas mãos em meu rosto, olhando diretamente nos meus olhos, buscando qualquer resquício de hesitação-

Eu: Vou ficar melhor, mamãe, quando a Camz ficar. -Fui sincera, mas decidi completar- Eu tive apenas alguns machucados e fraqueza, nada demais.

Michael: Veronica, pode se acalmar. Vamos brigar sim, porém não agora, correto? -Olhou a sua volta e todos assentiram, até mesmo Dinah- E Camila, alguma notícia?

Eu: Não sabemos nada ainda. Eles não nos dizem, papai. A última coisa que nos disseram, foi também a primeira, que a levariam para o centro cirúrgico com emergência. -Com a voz embargada completei-

Lucy: Afinal de contas, o que houve? -Essa já estava abraçada com a namorada-

Vero: Brad estava fazendo a Lauren de refém, mas disse que poderia trocá-la por Camila e a mesma foi. Ela já tinha me dito que assim que pegássemos a Lauren, eu a levasse de volta para o carro que ela nos encontraria, porém, as coisas foram alteradas e ela chegou já na estrada, sangrando, porém, o Brad veio por trás dela e deu um tiro. Outro, aliás.

Eu: E até agora, não temos notícia dela. -Funguei, enquanto sentia os carinhos da minha mãe, em meus cabelos- Os pais dela, vieram?

Dinah: Sim, ficaram na recepção e busca de notícias dela. O que vocês tinham na cabeça de virem sozinhas em busca da folha A4? -Se direcionava dessa vez, a Vero-

Vero: Ele, e seu equipe, não quiseram acreditar em Camila, então decidimos agir por conta própria. -Papai a olhava, não com raiva, eu diria que com um olhar indecifrável-

Clara: E Brad?

Eu: Eu atirei nele, na hora que ele atirou na Camila. Não sei exatamente qual o seu estado e sinceramente, não me interessa.

Michael: Eu preciso dar uns telefonemas e falar com Sinu e Ale. -Saiu do quarto com o telefone nas mãos-

Eu: Ele está chateado com algo? -Questionei a dona Clara-

Clara: Não exatamente filha, mas foram muitas coisas acontecendo. A Camila, fez algo, que ele infelizmente não conseguiu, é como um ferimento no ego. Entende?

Eu: Perfeitamente, mas isso só aconteceu, porque ele não a ouviu.

   Ficamos em silêncio, apenas com mamãe me fazendo carinho nos cabelos, Dinah mexendo no seu celular, parecia mandar mensagens e o casal Vercy abraçado. Vero fazia carinhos no braço de Lu, a acalmando. Eu sentia minhas pálpebras pesarem. Meu corpo ainda estava fraco e o cafuné, apenas contava a mais nessa lista.

   Em minutos breves senti meu corpo ser levado para a inconsciência do sono, onde tudo é branco ou preto. Onde tudo, não passa de nada. Enfim, senti-me abraçada por Morfeu, que para quem não sabe é o Deus alado dos sonhos noturnos, o que deriva de sua filiação, já que ele é o filho de Hipnos (o Sono) e de Nix, a deusa da Noite.

 

(Morte) O dia que chegar, chegou. Pode ser hoje ou daqui a 50 anos. A única coisa certa é que ela vai chegar.

Ayrton Senna

Junho 2017, 8:10 A.M

Camila POV

   Estar no céu é contraditório. É sinal de que você morreu, mas foi para a salvação, porém é sinal de você morreu e não há mais salvação. Quão confuso isso é? Eu estou muito confusa com tudo. A Lolo, depois de dar-me um beijo de despedida, foi sumindo lentamente. Eu conseguia ver sua imagem falhar diante de mim, coisa que me amedrontava. Consegui ver a abuela acenando e mandando um singelo beijo no ar para mim.

   Eu comecei a sentir-me sendo levada por um canto, onde as paredes eram feitas de memorias, de fatos que eu me recordo com total clareza, outros nem tanto, porque pelo que parece, eu era nova demais para tal coisa. Meus olhos eram recheados de imagens e momentos lindos. Era como uma linha do tempo.

   Mas como dizem, a felicidade dura muito pouco tempo, eu me senti sendo levada para um lugar, onde o que predominava era a escuridão. Eu queria gritar, queria falar, mas eu simplesmente não conseguia. Eu conseguia ouvir, mas não falar, interagir e perguntar o que estava acontecendo.

XxXxXx: Carga máxima. -Dizia agoniado, esse ser desconhecido-

VvVvVV: Senhor, a pressão está caindo muito rápido. -Desgraça, será que eu vou morrer?-

   As vozes iam ficando cada vez mais baixas, e o “piiiiiiii” constante cada vez mais alto e insuportável. Eu não conseguia mais responder a nada. Será essa a sensação da morte? Dessa vez eu não via nada, era tudo preto e tenebroso. É, acho que dessa vez fui de verdade e para o inferno!


Notas Finais


Vocês realmente acham que eu devo continuar? Porque eu estou em um processo quase parando..


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