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História The Last Ride - Insegurança


Escrita por: aevans_j

Capítulo 21 - Insegurança


Fanfic / Fanfiction The Last Ride - Insegurança

Camila Cabello. 

Olhei para os lados e não encontrei minhas muletas, respirei bem fundo colocando todo o meu peso em minhas pernas, mas foi um erro já que cair no chão fazendo o maior barulho. A porta do quarto se abriu.

- Camila! - Sofia correu e se abaixou.

- Não. - Impedir suas mãos de me tocarem. - Saí daqui.

- Camila, você acabou de...

- Saí daqui, merda! - Gritei fazendo a mesma se assustar. - Só saí daqui...

- Mas você...

- Por favor...- Ela suspirou, e assentiu. Assim que a porta do quarto se fechou, sentir minhas lágrimas descerem, solucei e tapei a boca.

Eu não consigo. Estava indo bem, estava quase andando sem as muletas, mas na semana passada eu acordei sem senti-las novamente, e aquilo me apavorou...eu não sabia o que havia acontecido, eu não me apavorei, porque sentir um pouco delas dias depois, mas agora aqui estou eu. No chão, chorando e sem forças para levantar.

Eu sentia o formigamento, mas estava com medo de levantar e cair novamente. Então fiquei alí, não sei por quanto tempo, acho que foi mais de uma hora já que ouvir baterem na porta, e a voz calma de Lauren.

- Camila? Você está aí? - Não respondi. - Estava esperando você lá embaixo, mas Sofia disse que você estava no quarto...- Houve uma pausa. - Ela disse que você caiu, e que não quer ninguém aí dentro. - Ficou calada. - Eu sei como é se sentir assim...fiz isso uma vez com você, e vou enteder se não me quiser aqui, agora. Mas me deixa entrar, eu quero ajuda você.

Olhei para a porta, estava sentada no chão encostada na cama, limpei minhas lágrimas, mesmo elas descendo novamente.

- Eu quero vê você...- falou baixo, mas pude ouvir. - Eu vou entrar, mas você pode gritar se não me quiser aí. - Mas uma vez ficou em silêncio.

- Lauren...- Minha garganta doeu, eu falei alto suficiente para ela ouvir e abrir a porta rapidamente. Ela estava preocupada, suspirou quando me viu.

Meus pais estavam atrás dela, assim como Sofia, ele tentaram entrar, mas eu neguei.

- Tudo bem, querida. - Meu pai sorriu. - Vamos está aqui fora se precisar. - Seu olhar triste me deixava com o coração partido. - Está tudo bem. - Fechou a porta me deixando com Lauren, ela caminhou até mim e se ajoelhou na minha frente.

- Posso pegar você? - Assentir, ela passou seus braços por minha cintura e deu impulso para cima, e me colocou sentada na cama, puxou a cadeira da minha escrivaninha e se sentou de frente pra mim. - Se machucou? - Neguei. - Está doendo em algum lugar? - Neguei novamente, e ela assentiu. - O que aconteceu?

- Minhas pernas. - Sussurrei. Ela teve que inclinar mais pra frente para me ouvir. - Elas estão falhando.

- Não está sentindo?

- Pouco. - Assentiu.

- O que acha de irmos até o seu médico? Ele pode ajudar. - Dei de ombros. - Sabe, as férias de primavera serão na semana que vem, e como temos notas altas, achei que poderíamos viajar. - A encarei. - Só nos duas. - Deu um leve sorriso. - Seu pai disse que tem uma fazenda em Chiltern Hills, fica a algumas horas daqui, e disse que você ama está lá por causa dos cavalos, ele me deu o endereço e a chave de lá...podemos ir.

- Não posso. - Toquei minhas pernas.

- Não estou pedindo. - A encarei novamente. - Sofia irá arrumar sua mala, quando voltarmos do médico, iremos para lá.

- Lauren...- Ela tocou minha mão.

- Eu quero ficar esse tempo com você, vamos deixar tudo aqui e ir, só esses dias. Você e eu...o que acha? - Suspirei. - Eu sei cozinhar. - A encarei. - Também sei fazer uma massagem muito boa.

- É...você sabe. - Sorriu.

- Então?

- Só nós duas?

- Só nós duas, sem mas ninguém. - Ela beijou minha mão.

- Tudo bem. - Sorriu. - Eu preciso tomar um banho, você pode me deixar no banheiro?

- Claro, quer que eu chame a sua mãe?

- Não...não quero dá trabalho a ela, de novo.

- Camila...

- Só me deixa no banheiro, eu me viro. - Assentiu e me pegou nos braços, me levou até o banheiro e me colocou sentada na privada. Olhou em volta, e franziu o cenho. - O que foi?

- Não tem como você se apoiar. - Indicou o chuveiro. - Sua cadeira está aqui?

- Eu dei ela a alguém que precisava. - Assentiu.

- Ok. - Tirou a jaqueta.

- O que está fazendo? - Tirou a camisa e me encarou.

- Vou ajudar você no banho. - Arquei a sobrancelha. - Já nos vimos pelada. - Riu. - Tudo bem pra você?

- Eu não quero que me veja assim. - Ela suspirou e se aproximou.

- Entenda, independente do que aconteça, você pode está mexendo só os olhos, eu sempre vou querer vê você, de todos os jeitos. - Sorriu. - Agora me deixe cuidar de você, temos que ir até o seu médico.

- Ok, mas não fale sobre isso com meu pai. Ele mata você. - Ela me encarou. - Estou falando sério.

- Então, não vamos comentar. - Sorriu.

Tomamos banho juntas, sem segundas intenções, ela estava cuidando de mim, e eu estava amando aquilo, mas ao mesmo tempo estava com raiva ainda, não por ela está alí, mas ainda por achar que tudo estava bem.

Lauren me levou até Harry, meus pais vieram atrás, e Sofia no carro junto comigo e com Lauren. Harry sorriu assim que me viu, ele sempre foi assim, sempre que acontecia algo que não deveria acontecer, ele me recebia com aquele mesmo olhar de que entendi, que daria um jeito.

- Camila. - Harry estava com uma cadeira de rodas, pronta para mim. Papa me colocou sentada e sorriu.

- Dr., peço desculpas por fazê-lo abrir mão da sua folga para nós atender. - Harry apertou a mão do meu pai, e beijou o rosto de minha mãe.

- Ah, Alejandro. - Sorriu. - Vocês são amigos, faço questão de atender sempre. - Ele sorriu para Sofia. - E você, quando vai crescer mais? - Sofia revirou os olhos e o abraçou. - Lauren, que bom vê você. - apertou a mão dela que sorriu. - Vamos para o meu consultório. - Me empurrou até lá.

Passamos meia hora refazendo alguns exames, Harry me ajudou a tentar ficar em pé sozinha, eu estaca conseguindo, mas minhas pernas frequenjavam.

- Por favor, façam as terapias em casa também, eu vou pedir outro raio-x e passarei mais algumas sessões de terapia pra você. - Harry anotou tudo no prontuário. - Quero você daqui a duas semanas aqui, e quero você com suas muletas. - Me encarou. - Iremos fazer você andar. - Sorriu. - Eu prometi isso antes, e vou prometer de novo.

- O que eu faço agora?

- Você precisa descascar, vá para um lugar legal nessas férias de primavera, Londres está em um clima bom, faça as massagens, entre em uma piscina, tente andar sozinha pelo quarto. Espero receber uma ligação me dizendo que você está tentado, ok?! - Assentir, Harry se levantou e se abaixou na minha frente. - Eu sei que você consegue. - Sorriu. - Não é uma cadeira de rodas ou muletas que irão te deixar presa por aqui.

- Obrigada. - Sussurrei.

- De nada. - Sussurrou de volta e piscou.

Depois que meus pais agradeceram a Harry, voltamos para casa, Lauren esperou Sofia fazer a minha mala, e ligou para Kj apa fazer a dela. Meus pais se despediram de mim, me pediram para se divertir. Fomos para casa de Lauren, mas ela não entrou, só pegou a mala na porta e se despediu dos amigos.

- Você está bem? - Me encarou assim que entrou no carro novamente.

- Sim. - Encostei a cabeça na janela e fechei os olhos. Ela ficou cala, dirigiu um pouco e parou, abrir os olhos e franzir o cenho, estávamos na frente da casa de Shawn. - O que estamos fazendo aqui?

- Achei que queria se despedir do seu amigo antes de ir. - Virei a cabeça e Shawn sorriu saindo da casa.

- Ei. - Beijou meu rosto assim que se inclinou na janela. - Oi, Lauren.

- Oi, Shawn. - Ela acenou.

- Achei que não queria me ver. - Sorriu divertido.

- Eu não queria ver ninguém.

- Lauren me contou o que aconteceu. - Ele franziu a boca. - Vai ficar tudo bem, você sabe disso. - Assentir.

- Faz um favor pra mim até que eu volte?

- Claro, o que é?

- Você pode visitar o Aidan?

- Claro, deixa comigo. - Sorriu e beijou minha testa. - Agora vá e se divirta. Cuide dela, Lauren. - Shawn sorriu para ela.

- Pode deixar. - Acenou e acelerou. Voltei a deitar a cabeça na janela e fechei os olhos novamente, pelo visto acabei pegando no sono.

Acordei com o vento em meu rosto, pisquei os olhos algumas vezes e franzir o cenho, depois dei um leve sorriso, estávamos chegando na fazenda.

- Você acordou. - Lauren comentou, a encarei. - Estava com medo de nós perder, ainda bem que acordou. - Soltou uma leve risadinha. - Estou no caminho certo?

- Sim, você tem que virar na próxima estrada. - Olhei para fora da janela, e respirei aquele ar, eu me sentia uma garotinha. Voltei a olhar para Lauren, e sentir meu coração aquecido.

Seu rosto delicado, com um leve sorriso enquanto prestava atenção na estrada, seus dedos batendo no volante enquanto tocava um música baixinha no rádio, e seus cabelos voando quando o vento batia, aquecia o meu coração.

- O que foi? - Sorriu divertida quando me olhou rapidamente. - Tem alguma coisa no meu dente?

- Não. - Ri. - Por que está insistindo em mim? Você já poderia ter caído fora, assim como Froy fez.

- Eu não sou o Froy. - Franziu o cenho. - Eu não faria isso com você. - Deu de ombros.

- Por que? - Ela sorriu.

- Porque eu te amo, e quero está do seu lado sempre. - Sorri, me inclinei para beijar sua bochecha.

- Eu também te amo, Lauren Jauregui. - Sorriu mais ainda.

- Bom, acho que chegamos. - Ela apontou para frente. Sorri sentindo aquelas nostalgia. - Uau...é lindo.

- É sim. - Lauren estacionou na frente da casa, tirou o sinto, e me encarou.

- Tudo bem?

- Agora sim. - Sorriu.

- Opa, estão perdidas? - Ouvir a voz grossa fora do carro. Olhei para a varanda e sorri. - Camila? - Ele riu. - Eu não acredito! É você! - O rapaz correu até o carro e abriu a porta. - Camila! - Ri e ele me abraçou.

- Eu também sentir sua falta, Dylan. - Ele se afastou e segurou meu rosto.

- Eu nem acredito nisso, minha garota preferida está de volta. - Rimos. - Nossa...- Ele olhou para Lauren. - Como se chama, minha linda? - Ri, quando vi o sorriso maroto de Dylan.

- Lauren Jauregui. - Lauren sorriu e apertou a mão de Dylan.

- Nome lindo, e você também. - Piscou.

- Obrigada. - Ela riu.

- Lauren, esse é meu amigo Dylan O'Brien. Dylan, essa é Lauren, minha namorada. - Ele arregalou os olhos.

- Sério? - Assentir. - Caramba, me desculpa, já estava dando encima dela. - Ri negando. - Por que eu não estou surpreendido? Eu acho que já esperava isso. - Sorriu. - Fico feliz que tenha largado aquele Froy bosta. - Encarou Lauren. - Faça essa mulher feliz, ela merece.

- Ela está fazendo, Dylan. - Sorri e olhei para Lauren.

- Que bom. Mas vamos, vou levar vocês para dentro. - Sorriu. - Posso carregar a mala?

- Claro, seria...- Ele me carregou e sorriu divertido. - Eu odeio você. - Revirei os olhos e olhei para Lauren que sorria, abrindo o porta-malas.

Lauren pegou minha mala e a dela, Dylan me levou para o meu quarto e Lauren nos seguiu, ele me deixou na cama e piscou.

- Está tudo como sempre esteve, mamãe deu uma faxina hoje mais cedo.

- Obrigada, e me desculpem por chegar de última hora.

- Camila, isso tudo é seu, sempre é um prazer receber os patrões aqui. - Encarou Lauren. - Você vai gostar daqui, vai poder pegar uma corzinha. - Sorriu divertido para Lauren que riu.

- Obrigada, estou precisando.- Rimos. 

- Vou deixar vocês a sós e irei ver como está o Bucky.

- Bucky! - Exclamei. - Ele está bem?

- Está sim, só aquele consulta de rotina. - Assentir.

- Vou ve-lo assim que possível.

- Vou avisar a ele. - Sorriu. - Com licença.

Saiu do quarto e eu sorri, Lauren se sentou ao meu lado

- Ele é legal. - Comentou entrelaçando nossos dedos.

- É sim, ele é bem legal. - Sorriu. - Ele é o veterinário do rancho, papai tem ele mais como um filho do que um funcionário. - Suspirei. - Obrigada.

- Pelo o que? - Franziu o cenho.

- Por me trazer de volta pra cá. - A encarei. - Por esta aqui comigo.

- Sempre. - Segurou meu rosto.- Em qualquer momento. - Me encarou profundamente. - Eu te amo, Camila Cabello.

- E eu te amo, Lauren Jauregui. - Sorriu e me beijou suavemente.

Lauren Jauregui tem meu coração. 


Notas Finais


O que acharam?

Não estou postando muito, porque está uma correria esse final de ano, estou começando o meu TCC e cara, é muito complicado, mas estou tentando escrever ok?!


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