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História The Last Ride - Amor, medo e ajuda.


Escrita por: aevans_j

Notas do Autor


HELLOOOOOO

Então, não vou escrever muito aqui, só que a música da vez é:

SURROUND ME - LÉON

Erros arrumo depois e boa leitura!

Capítulo 24 - Amor, medo e ajuda.


Fanfic / Fanfiction The Last Ride - Amor, medo e ajuda.

Camila Cabello.

Levantei e sorrir. Aquilo vinha se repetindo, voltei na fisioterapia, Sofia e agora Ashley que está morando com a gente está me ajudando bastante, e eu estou indo bem, minhas pernas obedecem meus comandos. Eu estou feliz.

Quando trouxe Ashley comigo, expliquei aos meus pais e deixei ela falar tudo, meus pais entenderam, e como ela é maior de idade deixaram que ela ficasse, assim não teria problemas com autoridades. Os avós de Ashley ligaram, até mandaram alguém vim buscá-la, mas ela negou, e disse que se voltassem a persergui-lá, ela buscaria seus direitos, e parece que isso assustou eles, já que ninguém voltou aqui.

Meu pai conseguiu um emprego para ela na nossa empresa, é secretária da mamãe agora, e poderá trabalhar meio período assim que for aceita na faculdade. Ela disse que poderia alugar um lugar pra ela, mas meus pais disseram para ela ficar aqui em casa, que usasse o dinheiro que a mãe dela havia deixado para reerguer a empresa dela.

Lauren vai fazer a cirurgia na semana que vem, e está nervosa, pediu para sairmos com seus amigos hoje, e aqui estamos esperando ela chegar. Ela levaria Ashley e eu, e Shawn iria levar Sofia e Hailee. Sim, eles estão se pegando, pelo visto é sério já que ele a apresentou para família, espero que ele esteja feliz, é tudo o que desejo a ele.

- Então seus pais realmente se acertaram? - Perguntei a Shawn.

- Sim, e agora vão ficar juntos pra valer. - Sorriu feliz, fiz o mesmo.

- E eles aceitaram a Hailee na família? - Sorrir de lado.

- Ei! Eu sou a mulher perfeita pra casar com ele. - Hailee empurrou meus ombros.

A gente se aproximou bastante, Hailee é uma ótima amiga aliás.

- Se você diz. - Olhei para Sofia que estava praticamente quebrando o celular ao digitar, e a cada palavra era um xingamento. - Sofi? - Ela me encarou. - Tudo bem?

- Não, a Taylor me irrita. - Suspirou. - Ela quer que eu vá com ela para Nova York pra estudar moda.

- Mas você não gosta de moda?

- Amo, mas não queria ir pra Nova York. - Ela suspira.

- Como não? Você sempre quis, por que não quer mais ir? - Ela deu de ombros. - Sofia...

- Eu não quero deixar vocês...- Franzir o cenho. - Eu estou com medo, de deixar nossos pais, nossos amigos...você! E se acontecer alguma coisa, e eu não estiver perto? Não, prefiro ficar aqui.

- Sofia, não desista. Ainda tem mais um ano pra pensar.- Ashley chamou sua atenção. - Tenho certeza que seus pais vão ficar bem, seus amigos também, e se quiser eu fico de olho neles, vou morar em Londres agora. - Sorriu, e Sofia suspirou sorrindo.

- Ashley tem razão, e eu também vou ficar aqui, você tem que ir Sofia, é o seu maior sonho. - Segurei a mão dela. - Vai ficar tudo bem.

- Você acha?

- Só iremos saber se você estiver longe. - Sofia assentiu.

- Tá bem, eu vou.

- Isso aí. - Beijei sua testa.

Lauren buzinou, e eu acenei.

- Vamos? - Encarei Ashley.

- Vamos.

- Cuidado, vejo vocês lá. - Avisei a minha irmã e meus amigos.

- Deixa comigo. - Shawn acenou e foram para o carro dele.

- Olá, menina. - Lauren sorriu, beijou a bochecha de Ashley assim que ela entrou, e vi Chris também está junto.

- Oi, Laur. Oi, Christopher. - Ela sorriu.

- Oi, Ashley. - Ele sorriu.

- Oi, princesa. - Falou para mim, e me deu um selinho. 

- Oi, meu amor. Oi, Chris.

- Oi, Cami.

- Sem muletas? - Sorriu.

- Sem muletas. - Pisquei para ela.

- Ok, tomo mundo pronto para a melhor noite em um fast food? - Sorriu divertida.

- Sim! - Gritamos juntos, e rimos logo em seguida.

- Vamos lá!

Quando chegamos no fast food, os nossos amigos já estavam lá, fizermos os pedidos e resolvemos deixar os carros, e caminha ali por perto.

- Isso é uma delícia! - Dinah exclamou mordendo o cachorro quente, e logo tomando um gole de seu refrigerante.

- Realmente! - Chris assentiu com o seu.

- Então, Dinah vai nos contar da garota que estava de papo outro dia? - Demi perguntou, e todos nós olhamos para Dinah que não havia falado nada que estava se pegando com alguém.

- Normani? Ela é legal. - Encaramos Chris que deu de ombros. - A garota que vendeu a moto. - Falou pra mim.

- É ela? Achei que ela estava a fim de você. - Franzir o cenho.

- Ela me passou o número pra mim passar pra Dinah. - Riu. - Ela disse que me viu na escola com a Dinah, só que estava com vergonha de dá o número ou chegar na Dj.

- Pois é...Ela é muito gata. - Demi sorriu.

- Tira o olho. - Dinah resmungou.

- Então...minha cirurgia foi marcada. - Lauren chamou a atenção de todos. - Vai ser na terça.

- Vai dá tudo certo. - Demi a abraçou de lado.

- É, vamos está lá com você. - Vero sorriu.

- Isso aí, vamos esperar você, e assim que sair iremos marcar uma corrida. - Lucy beijou a bochecha dela.

- Vocês são os melhores. - Sorriu feliz. - Todos vocês. - Tocou o ombro do irmão, que sorriu.

- Tá bom, vamos deixar com isso, e vamos comer. - Vero saiu empurrando todo mundo e comendo seu cachorro quente.

Ficamos um bom tempo por aí, simplesmente caminhando e conversando, Chris viu que eu estava começando a ficar cansada, e com dor nas pernas, então me carregou em suas costas, ele foi legal, e Lauren preferiu que voltassemos, estava tarde também, e deveríamos ir pra casa, teríamos aula amanhã.

Na manhã seguinte Sofia e eu fomos para a escola, e nossos amigos já estavam lá, faltava pouco para os jogos, e para o show de talentos, estávamos tranquilos, iria ser como todos os anos.

- Eu não tô bem! - Dinah gritou.

É, talvez nem todos estivessem tranquilos.

- Dinah, fica calma! - Selena bateu em seu braço. - É só escolher, vai querer participar dos jogos ou do show de talentos?

- Eu não sei! Eu não sei! - Ficou desesperada, rir negando com a cabeça. - O que eu faço?

- Acho que deve fazer o que mais gostar... - Chris deu de ombros.

- Obrigada, ajudou muito. - Dinah mostrou o dedo do meio para ele que riu.

- Bom...eu vou escolher participar dos jogos. - Shawn deu de ombros, assinando o nome na fixa.

- E a gente também. - Austin e Kj apa assinaram.

- Eu vou no show de talentos. - Demi avisou.

- Eu também. - Selena que agora namora a Demi, sim, minha amiga Selena escondeu seis meses de namoro, e só veio avisar agora.

- Eu vou no vôlei com a Lucy. - Vero assinou e Lucy foi logo em seguida.

- Eu amo vôlei. - Dinah sussurrou. - Mas gosto de cantar. - Choramingou.

- Mas você ama vôlei? - Lucy perguntou e Dinah assentiu. - Então, por que não vem pro nosso time? Falta duas pessoas.

- Tá bom. - Dinah assinou.

- Eu posso ajudar. - Ally chamou atenção de todos.

- É, precisamos de alguém do seu tamanho pra receber. - Vero sorriu. - Temos nossa salvadora! - Deu a caneta para Ally que sorriu e assinou.

- E você, Chris? - Shawn perguntou.

- Não vou poder. - Deu de ombros.

- Por que não? - Lauren chegou. - Oi, pessoal.

- Oi, lo. - Todos responderam.

- Eu já tenho nota, já participei do time, o jogo final não é mais pra mim. - Deu de ombros.

- Ok...- Lauren franziu o cenho. - E quem mais vai pro show de talentos?

- Bom...Eu. - Falei.

- Sério? - Shawn perguntou animado.

- Sim! - Rir quando ele comemorou.

- Eu posso tocar piano, violão ou sei lá. - Shawn avisou.

- Seria ótimo. - Beijei sua bochecha. - E você, baby? - Encarei Lauren.

- Vou me inscrever para organizar o show de talentos. - Deu de ombros.

- O que, por que? Você sabe cantar! - Vero falou indignada.

- Vero, minha cirurgia é amanhã...Eu posso não ter voz pra cantar, e bom...não iria cantar na frente de tantas pessoas.

- Não sabemos se você vai ficar sem voz. - Lucy falou. - Agora assina aqui nessa fixa, se não eu vou descer a porrada em você.

- Lucy...

- Eu também vou bater em você. - Ameacei. - Assina.

- Se eu fosse você, assinava. - Shawn tocou o ombro de Lauren que assentiu rapidamente e assinou.

- Ok agora vamos pra sala. - Mandei assim que assinei.

- Camila, posso falar com você? - Chris me chamou.

- Claro. - Encarei Lauren. - Te encontro na sala.

- Ok. - Sorriu e deu um soquinho no braço de Chris. - Tchau, Chris.

- Boa aula, Laur. - Riu.

- Então, tá tudo bem?

- Tá sim...eu que eu preciso da sua ajuda.

- Claro, o que precisar. - Ele sorriu.

- Sabe aquela clínica que você me falou?

- Sim.

- Eu me internei lá.

- O que? Chris...

- Eu estava usando drogas de novo. - Suspirei. - E eu vi ele novamente. - Estava falando do pai biológico dele. - Ele mandava eu machucar as pessoas que amo, e caramba...- Chris me encarou e seus olhos estavam cheios de lágrimas, e tinha for. - Eu não quero mais machucar ninguém, eu preciso ir pra lá, preciso me recuperar, ficar limpo.

- Você quer que eu fale com a sua família, não é?!

- Você é a única amiga que eu tenho...em quem eu confio. Se eu mesmo falar pra minha família, não irei conseguir ir, e preciso que você assine minha entrada. - Sorriu de lado. - E seja a única que faça isso, porque se eu assinar, irei pedir pra sair, e tando em seu nome eu não consigo sair.

- Tudo bem, é isso que quer?

- É o tudo o que quero.

- Eu vou com você. Quando?

- Amanhã.

- Chris, amanhã é a cirurgia da Lauren. - Franzir o cenho.

- É melhor, vamos depois que ela entrar na sala de cirurgia. - Suspirei.

- Está bem. - Ele sorriu e me abraçou.

- Obrigada, de verdade.

- Você é meu amigo, sempre vou te ajudar. - Sorrimos. - Agora vamos para aula, estamos atrasados.

Foi tudo tranquilo, Lauren estava preocupada com a cirurgia, então não se concentrou na aula, e eu preocupada com ela e como iria falar pra família dela que Chris se internou.

- Camila! - Pisquei e encarei minha irmã. - O que está fazendo aí? Já está na hora de ir. - Levantei, olhei para os lado e Lauren arrumava suas coisas, arrumei as minhas e ajeitei a mochila nas costas.

- Você quer ir comigo? - Lauren perguntou. - Quero te mostrar uma coisa.

- Sofia, tudo bem se for sozinha?

- Tá bem, te vejo em casa. - Acenou e foi embora.

- Onde vamos? - Ela me deu um selinho.

- Surpresa. - Deu de ombros. - E me puxou pra fora da escola.

Entramos em seu carro e seguimos, achei que iríamos atravessar a ponte, mas Lauren apenas trocou a rota r fomos para o Butler's Wharf Pier, franzir o cenho e ela sorriu.

- Vamos lá. - Saiu do carro, e eu fiz o mesmo, trancou e olhou em volta.

- O que viemos fazer aqui? - Ela sorriu, esticou a mão para mim que prontamente segurei.

- Comprei um iate. - Ela me encarou assim que parei de andar.

- Você comprou um iate?

- Comprei, e quero te levar pra passear um pouco. - Arquei a sobrancelha e ela riu. - Vem.

Voltamos a andar, e quando paramos de frente para o iate, puta merda! O iate mais luxuoso que já vi de dois andares.

- Lauren...

- Você gostou?

- Sim, claro que gostei. - Ela sorriu. - Você vendeu seus rins? - Gargalhou.

- Talvez. - Deu de ombros. - Vamos. - Subimos a ponte e logo um homem acenou.

- Senhorita Jauregui, já está tudo pronto.

- Obrigada, irei voltar pela manhã.

- Está bem, e boa aventura pra vocês. - O senhor sorriu e agradecemos.

- Iremos pra onde? - Perguntei assim que Lauren me ajudou a entrar no iate.

- Vamos assistir o pôr do sol, já avisei aos seus pais que iremos voltar amanhã. - Sorriu, e me puxou para o andar de cima.

- Você sabe conduzir isso? - Perguntei assim que ela girou a chave do iate.

- Sei. - Deu de ombros. - Meu avô me ensinou.

- Claro. - Me sentei e observei ela. - Por que me trouxe aqui? - Voltei a perguntar quando já estávamos afastadas do píer.

- Eu quero esse tempinho com você. - Falou sem me encarar.

- Você está preocupada com amanhã não é?!

- Apavorada na verdade. E é verdade, eu queria um tempinho com você, estava com saudades.

- A gente se ver todos os dias. - Levantei e a abracei por trás, enquanto ela continuava a conduzir o iate.

- Ah, e isso por acaso me impede de sentir saudades? - Fez um biquinho, ri negando.

- Não. - Beijei sua bochecha. - Eu amo você.

- Também amo você. - Piscou. - Por que não vai lá em baixo? Tem uma coisa na suíte pra você.

- Por que estou surpresa de saber que tem um suíte aqui? - Ela riu.

- Vai lá, enquanto isso vou achar um lugar legal pra parar o iate. - Assentir e desci.

Entrei, e dei de cara com três portas, abrir a primeira e era um quarto pequeno, na outra era o banheiro, e por último a suíte, sorrir ao ver uma caixa sobre a cama e uma rosa com um cartãozinho. Peguei o mesmo e abrir.

"Para a mulher mais doce que já conheci. Com amor, Lauren."

Sorri, peguei a rosa e coloquei sobre a cama, abrir a caixa e suspirei apaixonada. Um vestido rodado da cor branca, e um delicado colar com um pingente de lua. Sentir o iate parar, e alguns minutos depois batidas na porta.

- Amor? - Sorrir.

- Oi.

- Você gostou? - Perguntou docemente.

- Eu amei. - Me virei para ela, que sorriu.

- Que bom, porque eu fiquei com medo de não gostar. - ri. - Tome um banho no banheiro da suíte, irei tomar no do corredor, depois te encontro lá na proa.

- Está bem. - Segurei seu rosto e selei nossos lábios. - Eu te amo. - Ela sorriu mais ainda.

- Eu te amo. - Beijou minha testa e saiu fechando a porta.

Logo fui tomar banho, e me arrumar. Quando terminei seguir para proa, e observei. Está tudo lindo. Algumas almofadas espalhadas por alí, duas bandejas de madeira com comida, lençóis dobrados ao lado, e a bela vista a nossa frente, que em breve nos mostrará o pôr do sol.

- Ei. - Virei o rosto para o lado, lá estava Lauren descendo a escada com um com duas taças e uma garrafa de refrigerante. - Nossa...você está linda. - Sorrir.

Lauren estava com uma blusa branca, calça jeans de lavagem azul, e descalça assim como eu.

- Você também está. - Abracei sua cintura assim que se aproximou de mim. - Refrigerante?

[PLAY NA MÚSICA]

- De laranja. - Sorriu, e beijou minha testa. - Gostou? - Ainda abraçar perguntou, assentir cheirando seu pescoço.

- Na verdade estou amando tudo.

- Isso é ótimo. - Me levou até as almofadas, deixou a garrafa com as taças, e me puxou até a ponta, puxou o pequeno controle da calça e ligou o som do iate. - Quer dançar?

- Com você? Sempre. - Sorrimos, ela passou meus braços por seu pescoço que prontamente abracei, e ela passou seus braços pela minha cintura, me abraçando fortemente, então começamos a nos movimentar.

Deitei a cabeça em seu ombro e olhei para o horizonte, seu corpo preso ao meu era tudo o que estava precisando, ela era tudo o que eu queria.

- No que está pesando? - Perguntou docemente com sua boca perto do meu ouvido.

- Em como eu precisava está com você.

- Você está se sentindo calma? Por que todas às vezes que fico com você eu me sinto calma.

- Você é uma boba. - Sorrir, levantei a cabeça e a encarei.

- Eu sou muito boba. - Deu de ombros, e eu assentir. - Estava pensando...caso eu não volte a falar

- Lauren, isso não vai acontecer. - Segurei seu rosto.

- Mas se caso aconteça...- Suspirei. - Eu não quero que você fique comigo por pena.

- Pode parar. - A soltei.

- Camila.

- Não, eu não vou terminar com você, caramba Lauren, olha só o que já passamos! Acha mesmo que vou terminar com você só por isso? Eu vou ter que bater em você mesmo? - Segurei em seus braços. - Eu te amo, você me fez sentir viva depois de anos...Eu quero muito mais com você, quero uma casa, filhos, um emprego legal, e tudo o que merecemos. Não vai ser uma complicação que talvez nem exista que vai tirar isso de mim.

- Então, você está disposta?

- Desde o primeiro beijo. - Lauren me levantou em um abraço.

- Eu te amo com todo o meu coração. - Me colocou no chão.

- Eu também te amo com todo o meu coração. - A puxei para um selar de lábios. - E não volte mais a falar sobre isso.

- Talvez eu não fale mesmo. - Sorriu brincalhona, revirei os olhos. - Vamos comer?

- Achei que não iria pedir. - Ela gargalhou, me soltei dela e me sentei nas almofadas, Lauren ficou parada olhando para mim com um sorriso no rosto, sorrir. - O que foi?

- Só estou feliz. - Ela sentou ao meu lado.

- Eu também estou.

Lauren Jauregui.

Levantei a cabeça assim que ouvir o toque do celular, passei a mão por cima do criado mudo e peguei o aparelho, vi que era meu médico de Paris, franzir o cenho, e levantei. Camila ainda dormia, estava de bruços, com o lençol cobrindo seu bumbum, sorrir, a noite foi incrível. 

- Bom dia, doutor. - Limpei os olhos assim que sair, já deveria ser umas seis da manhã.

- Bom dia, Lauren. Desculpa ligar agora, é que houve um engano no seu espermograma, sua fertilidade não é zero, você tem 70% de chance de engravidar alguém, então, se começar a ter relações sexuais, e não quer filhos, use camisinha. 

- 70%? - Perguntei com os olhos arregalados.

- Sim, eu já conversei com seus avós e pedir perdão, peço o mesmo, é que o laboratório está uma bagunça.

- T-Tudo bem, e obrigada. 

- De nada, e me perdoe novamente. 

Nos despedimos e desliguei, passei as mãos pelo rosto e suspirei.

- Merda!

- Lolo, você tá bem? - Olhei para trás e Camila segurava o lençol enrolado em seu corpo, e estava com carinha de sono.

- Era o meu médico. 

- O que aconteceu?

- Houve um problema no meu exame de espermograma, e minhas chances não são zero. São 70% de engravidar alguém. - Camila arregalou os olhos.

- Estamos ferradas.

[...]

Coloquei a saco no colo de Camila que me encarou assustada, segurei sua mão e apertei.

- Ei, vai ficar tudo bem, a gente vai dá um jeito. 

- Vamos fazer juntas?

- Juntas. - Ela assentiu.

Seguimos para a minha casa, como ainda estava cedo todos estavam dormindo e eu iria para o hospital só a tarde, então daria tempo. 

Fomos para o meu quarto e Camila logo foi ao banheiro, me sentei na cama e esperei, compramos seis testes de gravidez, e agora é só esperar o resultados. 

Ela saiu do banheiro depois de meia hora, suspirou e logo fiquei de pé. 

- Então...

- Deu negativo. - Suspiramos.

- Isso é bom não é? - Ela me encarou. 

- Tudo no seu tempo. - Ela assentiu e me abraçou. 

- Eu fiquei com medo, ainda tenho muito o que fazer...uma família só seria bom depois de arrumar um emprego. - Falou chorando.

- Eu sei, meu amor. Mas olha, não teremos um bebê agora, assim que estivermos preparadas iremos pensar nisso, agora vamos comemorar o fato que eu ainda estarei viva? Seu pai me mataria se você estivesse grávida. - Rimos.

- Ok, você precisa se preparar e descansar um pouco, mas tarde é a sua cirurgia. - Assentir.

- Fica aqui comigo?

- Fico. - Beijei sua testa. 

[...]

- Está pronta? - A doutora sorriu e segurou minha mão. 

- Acho que sim. - Sorrir nervosa.

- De um até mais para sua família, iremos levar você.

Assentir, e suspirei. 

- Eu amo muito vocês, e por favor não me deixem. - Minha família e amigos Riram.

- Jamais. - Chris beijou minha mão. - Amo você, e te vejo depois.

- É isso aí, boa sorte, Lauren! - Austin gritou animado.

- Podemos ir? - A doutora perguntou.

- Podemos. - Acabei para todos, e os enfermeiros empurraram minha cama para a sala de cirurgia. 

- Lauren, conte até dez. - A doutora pediu assim que colocou a máscara no meu rosto.

- Um...dois...três...quatro...- Comecei a piscar os olhos, estava mole, e simplesmente apaguei.

Camila Cabello.

- Tem certeza? - Encarei Chris.

- Absoluta. - Assentir e assinei. 

- Aqui. - Entreguei ao médico responsável. - Prometam que vão cuidar bem dele.

- Prometemos, seu amigo fica bem e seguro.- sorriu. - Chris, temos que entrar. 

- Está bem. - Chris me encarou. - Cuide da minha irmã tá bem, fale a ela que eu a amo e que estou me ajudando, pra poder voltar limpo pra ela e pra nossa família. 

- Falo sim, e você vê se não fica muito aqui. - O abracei. - Você é um cara incrível.

- Tchau, Mila. 

- Tchau, Chris. - Acenei e esperei ele entrar, suspirei e olhei para Hailee.

- Ele vai ficar bem. - Falou assim que entrei no carro.

- Eu sei. - Sorrir. 


Notas Finais


Vocês gostaram? Chris fez a coisa certa?


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