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História Love, Only Love - Muitos problemas


Escrita por: Lovatnizer

Notas do Autor


Oi meus amores.

Estou de volta, mais um cap para vocês espero que gostem.

Capítulo 2 - Muitos problemas


Fanfic / Fanfiction Love, Only Love - Muitos problemas

Acordei na manhã seguinte, estava escuro dentro do meu quarto imaginei que fosse madrugada, mas ao olhar o visor do rádio digital que havia ao lado da cama sobre a mesinha pude perceber o meu engano, já era 6h45m isso é exatamente 15 minutos atrasada para o trabalho, hoje é quarta-feira não posso faltar ao trabalho, me sentei rapidamente na cama, o que me fez sentir uma forte dor na cabeça, talvez pelo tanto que chorei ontem, passei a mão onde doía, mas tenho que ir trabalhar não posso ficar assim derrotada, eu não sou e nunca vou ser assim, me levantei, andei até onde havia um interruptor do quarto, liguei a luz, na mesma hora coloquei a mão na frente da claridade, mas assim que me acostumei caminhei até meu antigo closet, ao entrar percebi que não havia pó em nada, está impecável como tudo nessa casa, procurei algumas roupas, não achei nada adequado para ir trabalhar, então vesti a mesma roupa que estava ontem, quando fui pegar o salto para calçar vi meu celular caído no chão, peguei o mesmo liguei o visor, haviam diversas mensagens, e mais de dez ligações, mas não tenho tempo para isso, apenas deixei ele ao meu lado em cima da cama, me sentei calcei os sapatos, peguei minha bolsa, e desci as escadas, ao descer o último degrau, vi minha mãe se aproximando de mim, com um sorriso enorme.

- Bom dia minha filha, dormiu bem? – ela disse quando parou de caminhar, e ficou aguardando uma resposta minha.

- Sim mãe, mas agora preciso ir estou bem atrasada para o serviço, obrigada por tudo. – eu sorri, ela apenas assentiu, então eu caminhei em direção a porta principal.

- Filha, não vai tomar café? – ela disse um pouco mais alto, eu me virei, sorri simpática.

- Não mãe, tomo no trabalho, beijo. – ela fez um som de beijo, me deu um tchau com a mão apenas, eu me virei, e sai de casa, um taxi já me esperava, dei as coordenadas, ao chegar em frente ao prédio onde eu trabalhava, paguei o motorista, e deixei o taxi, eu estava andando tão rápido que estava prestes a tropeçar em meu próprio pé, entrei no elevador, desci no 3º andar, caminhei em frente, adentrei o escritório. – Bom dia Ariana.

- Bom dia Srta. Demetria. – disse ela, Ariana trabalha conosco faz seis meses, o mesmo tempo que tenho com Justin, droga! Esqueça-o Demetria, apenas em minha mente pensei – Tem um cliente aguardando em sua sala, ele disse que era importante e o deixei entrar.

- Tudo bem, obrigada. – disse despertando dos meus pensamentos, mas que droga esqueça o Justin ele não tem mais nenhum tipo de vínculo com você, entrei no escritório, fechei a porta, me virei em direção a mesa, realmente havia alguém lá, mas aguem que eu não gostaria de ver tão cedo. – O que faz aqui? Veio jogar na minha cara alguma coisa? Além daquele show de ontem. – eu disse irritada, Justin teve a cara de pau de vir ao meu escritório.

- Demi, por favor, me deixa explicar. – ele disse se levantando andando até mim, passando para trás da mesa, onde eu estava, eu não quero ouvi-lo, quero ele bem longe de mim.

- Saia daqui, acabou, vá embora. – eu gritei, sem ao menos pensar em quem estava aqui nesse escritório, ou até mesmo sem pensar o quão alto eu fiz isso.

- Amor, sou eu seu Justin, por fa... – eu o interrompi.

- Amor? Agora é amor? A Justin me poupe, dá para você sair daqui? – eu disse, após ele ser o mais cínico possível me chamando de amor, depois de ontem? Eu ouvi a porta abrir rapidamente, olhei era o pai de Justin.

- O que está acontecendo aqui? Por que toda essa gritaria? – ele disse em um tom calmo e baixo, entrou na sala, encostou a porta e aguardava uma resposta.

- É só uma briguinha de casal pai, já vai passar. – Justin disse, me olhou para que eu confirmasse, mas ele está zoando comigo só pode.

- Mentira. O Justin me traiu, com a minha melhor amiga. – falei muito irritada, olhei para o Justin mas logo em seguida olhei para seu pai, eu não estava nenhum pouco desconfortável com essa situação. – E tem mais, eu não vou fingir mais aparências, o Justin não me respeitou, eu fiz de tudo para ajuda-lo, mas ele preferiu... me trair. – a última parte doeu tanto, eu estava aprendendo a gostar de Justin, mas ele me magoo muito, sinceramente não sei o porquê de tanto drama da minha parte, eu senti minhas bochechas queimarem indicando que em breve viriam lagrimas, eu não posso chorar na frente dele, e mostrar a ele o quanto doeu, eu sempre fui forte e vou continua. Apenas respirei fundo.

- Justin, como você traiu a Demetria? O que você tem na cabeça, imagina se isso vai parar na mídia?! – O que? Está de brincadeira? Ele está preocupado com a mídia? Eu não acredito.

- E daí o que a mídia vai pensar? E quanto aos meus sentimentos? Eu ainda sou ser humano, fui traída assim, sem merecer. – Justin me encarava, eu apenas falava o que vinha na cabeça, nem me dei conta que tinha acabado de enfrentar o meu chefe, que é um homem muito respeitado por todos.

- Demetria, você vai continuar com o Justin como se nada tivesse acontecido, ouviu? – ele disse arrogante, eu logo desviei o olhar de Justin e encarei ele.

- Não! – eu disse encarando ele, no mesmo tom de arrogância dele, o que fez ele mudar a feição para bravo.

- Então, infelizmente você não faz mais parte desta equipe, peço que saia até meio dia. – ele disse, eu não tive chance de me defender, ele virou as costas, e se retirou dali.

O que vou fazer agora? Sem trabalho, como vou me sustentar? Desviei meu olhar e olhei Justin que me olhava de uma forma estranha, ele se aproximou de mim, me envolveu em seus braços, mas eu o empurrei, ele me olhou triste, eu apenas peguei minhas coisas, e sai de lá. Já estava na rua, olhava para os lados, procurando uma saída, sem namorado, sem emprego, sem casa, afinal como vou pagar o condomínio? Preciso pensar. Fui caminhando rapidamente em direção ao Starbucks que era no fim da rua, não muito longe, senti que havia batido em algo ou alguém, o impacto foi tão forte que fui para o chão, balancei a cabeça, me sentei, olhei a minha frente, eu havia derrubado um homem.

- Me desculpe, você está bem? – ele disse me encarando preocupado, eu apenas assenti, então ele sorriu aliviado, estendeu a mão para mim, eu peguei em sua mão, ele me impulsionou e eu levantei. – Você está bem mesmo? – ele disse e se abaixou, me entregou meu celular.

- Sim, eu estava distraída, eu que tenho que me desculpar, te machuquei? – ele sorrio, negou com a cabeça, eu estava parada aguardando algo, que não sabia o que era, então sai do transe em que eu estava. – Tchau, e desculpa de novo. – fui caminhando em direção ao meu destino.

Empurrei a porta, que fez soar um sininho, lá havia algumas pessoas, então caminhei até o caixa, fiz o meu pedido, e dessa vez não quis escrever nada no copo, paguei, e me retirei dali, chamei um taxi, e fui para o meu apartamento, chegando lá puder ver um filme passando na minha mente, cheguei ao meu andar, sai do elevador, caminhei até a minha porta, procurei na bolsa a chave, até que achei, abri a porta, e entrei no mesmo, eu apenas encostei a porta, coloquei minha bolsa sobre o sofá, caminhei até o balcão da cozinha, passei levemente a mão sobre o mesmo, encarei a janela que havia na cozinha, que dava para ver o prédio ao lado, me virei, caminhei até a beira da escada, parei, olhei para cima, comecei subir, eu me sentia mal ao fazer aquele caminho de novo, chegando no andar de cima, caminhei até meu quarto, naquele apartamento todo eu só ouvia o som dos meus saltos em contato com o chão de madeira, a porta do quarto estava aberta, olhei para aquela cama, e veio novamente aquela cena em minha mente, então eu apenas quis esquecer, mas eu jamais esqueceria uma traição daquelas, fui até o closet, adentrei o mesmo, peguei uma mala que havia na parte de cima, abri a mesma, e selecionei roupas para serem colocadas nela, peguei uma nécessaire, com alguns pertences pessoais, finalizei, fechei as malas, olhei mais uma vez para aquele closet, mas não quero mais ficar aqui, vou vender este apartamento, sai do quarto rapidamente, desci as escadas com um pouco de dificuldade pelo peso das malas, cheguei na sala, me sentei no sofá, procurei meu celular em minha bolsa e pela primeira vez depois de tudo, mexi em meu celular, apenas disquei o número da minha mãe.

“Oi filha”

“Oi mãe”

“O que houve? Você não deveria estar trabalhando? Porque está me ligando tão cedo?”

“Mãe depois eu te explico tudo, pode me buscar no meu apartamento? Não quero mais ficar aqui”

“Sim minha filha, já estou a caminho”

“Obrigada mãe, tchau”

“Ok, tchau”

Encerrei a ligação, fui olhar as mensagens que haviam em meu celular, eram da Selena, e duas do Justin, e todas as ligações eram dos dois, agora vou para longe, não quero mais ficar aqui, não sei o que vou fazer daqui para frente, mas sei que o que eu fizer estarei segura com a minha mãe, depois de menos de quarenta minutos o porteiro me ligou avisando que minha mãe estava me aguardando lá embaixo, desci, chegando lá ela me ajudou a colocar as malas no porta malas, ela entrou no banco do motorista e eu no carona.

- Quer me dizer o que aconteceu? – apenas neguei com a cabeça.

O caminho todo fomos em silencio, não me sinto bem para falar sobre isso ainda, olhei o visor do meu celular e já eram 9h, quando minha mãe parou o carro em frente da casa dela, nos duas saímos do carro, pegamos as malas e fomos para dentro de casa, ela me orientou a deixar as malas ali na entrada que as empregadas levariam lá para cima, e assim fiz, ela me chamou para tomar café.

- Bom, é isso que temos no café de hoje, fique à vontade. – eu sorri fraco, ela se sentou ao meu lado, em silencio eu peguei uma torada, um pote geleia, que eu adoro, passei a geleia na torrada, e mordi matando todas minha vontade, aquele café da manhã tinha um gosto de infância, depois de comer decidir sair um pouco para respirar. O jardim imenso da minha mãe tinha alguns jardineiros, uma empregada colhendo flores, acredito que para decorar a casa.

- Você por aqui princesa? – ao ouvir essa voz me arrepiei, me virei bruscamente, ele estava próximo demais, estava com os corpos e rostos quase colados, então dei um passo para trás, eu estava assustada, aquele homem de novo. Ele havia me separado da minha mãe, eu jamais viveria na mesma casa que ele, não depois do que ele fez, meu pai já não estava mais vivo, então minha mãe se casou novamente, é um direito dela, eu jamais estragaria sua felicidade por um problema pessoal com este homem, afinal querendo ou não ele fazia ela feliz.

- Sim, eu por aqui. – eu disse em tom arrogante, fazendo ele ficar ainda mais com aquela cara de irônico que tanto eu odiava.


Notas Finais


E isso ae, espero que tenham gostado, só lembrando que postarei uma vez por semana, e não a cada sete dias, qualquer dia da semana apareço aqui, hehe,

beixooooooooooooooooooooooooos ♥


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