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História Love, Only Love - Tudo pela minha mãe


Escrita por: Lovatnizer

Notas do Autor


Oi gostosas, espero que curtam esse cap

Capítulo 3 - Tudo pela minha mãe


- Você por aqui princesa? – ao ouvir essa voz me arrepiei, me virei bruscamente, ele estava próximo demais, estava com os corpos e rostos quase colados, então dei um passo para trás, eu estava assustada, aquele homem de novo. Ele havia me separado da minha mãe, eu jamais viveria na mesma casa que ele, não depois do que ele fez, meu pai já não estava mais vivo, então minha mãe se casou novamente, é um direito dela, eu jamais estragaria sua felicidade por um problema pessoal com este homem, afinal querendo ou não ele fazia ela feliz.

- Sim, eu por aqui. – eu disse em tom arrogante, fazendo ele ficar ainda mais com aquela cara de irônico que tanto eu odiava.

- Sua mãe já me contou o seus problemas, é uma pena tudo isso, mas é bom que vou ficar perto de você e do seu perfume. – ele disse segurando a minha mão, a qual puxei sem pensar muito, senti um frio na espinha, aquele homem era o marido da minha mãe, ele sempre me assediou apesar de nunca ter feito nada comigo, afinal era de menor, mas agora que sou de maior não sei do que ele é capaz, respirei fundo, sorri irônica – um doas meus problemas é você, mas não ficarei nunca mais longe da minha mãe, não me esqueci de tudo que fez e faz para ela.

- Demizinha, para com isso, faço bem a sua mãe e você sabe disso. Tivemos problemas no começo mas agora estamos bem. – ele disse sorrindo, odeio que ele me chame assim, afinal só ele me chama assim, no começo do relacionamento com a minha mãe, este miserável batia nela, ele se aproximou, chegou seu rosto perto do meu cabelo, respirou fundo, acredito que fungando meu perfume, eu gelei, mas fiquei intacta, ele se afastou me olhou uma última vez, sorriu divertido, e se virou, saindo dali, entrando em casa, eu respirei fundo, minha respiração estava ofegante, procurei um banco para me sentar, assim que sentei, senti um mão tocar meu ombro, gelei, senti meus olhos marejarem.

- Calma sou eu filha. – só pela voz sabia quem era, a governanta da minha casa, Maria, minha segunda mãe aqui nesse lugar, a mulher que está aqui desde que eu nasci, ela se sentou ao meu lado, segurou em minhas mãos, eu estava com muita vontade de chorar, mas que droga, senti meus olhos encherem cada vez mais, até que sem ao menos eu piscar, lagrimas pesadas começaram a cair sobre meu rosto, eu estava cansada, Maria sem questionar muito me abraçou, ela acariciou meu cabelo, o que me fez chorar cada vez mais – Você não está sozinha, eu sei o que está acontecendo, mas fique firme, minha filha não chore.

- O que eu fiz para merecer tanto? – eu falei em meio ao choro, meu coração estava apertado, eu estava com medo, não sei o que fazer, ela me afastou, olhou em meu rosto, limpou as lagrimas, sorriu para mim carinhosamente.

- Demi, você é forte, porque não fala com a sua mãe sobre ele? – ela disse ainda segurando uma de minhas mãos, eu pensei mesmo sobre isso, mas cheguei à conclusão que só magoaria minha mãe, respirei fundo, tirei aquela ideia da cabeça.

- Eu não posso estragar a felicidade dela, é uma bobagem, eu que sou chorona mesmo. – passei mão em meu rosto, passei a mão sobre meu cabelo, me levantei – Vou tomar um banho e esquecer tudo isso, vai passar. – eu disse com tanta certeza que quase acreditei em mim, tudo está de ponta cabeça na minha vida, e não sei o que fiz para merecer isso. Ela apenas assentiu, eu caminhei para dentro de casa, corri para o meu quarto praticamente, adentrei o mesmo trancando a porta, sem ao menos pensar caminhei até o banheiro, encostei a porta, tirei a roupa, caminhei apenas de lingerie para o chuveiro, tirei minhas peças intimas, me coloquei em baixo do chuveiro, suspirei algumas vezes pensando no rumo que minha vida estava tomando, uma pessoa bem sucedida que de repente perdeu tudo, depois de um tempo sai do banheiro, caminhei até o closet, peguei um short preto, coloquei uma blusinha cor de rosa, e meu chinelo, não lavei meu cabelo, me deitei na minha cama, peguei meu celular, e na mesma hora começou a tocar um número que não tinha em minha lista de contato, atendi meu receosa.

“Alô”

“Alô, falo com Demetria?”

“Quem gostaria?”

“É que vi um anuncio do apartamento, tenho interesse”

“Ah sim. Sou eu mesma, você viu as fotos, no site?”

“Sim, gostaria de saber mais sobre o apartamento pode me falar?”

“Quer marcar um encontro? Pode ser no shopping?”

“Pra mim tudo bem. Ah quase me esqueci, meu nome é Kylie, pode ser amanhã? Depois das 17h?”

“Sim, para mim está perfeito Kylie, espero você lá até logo.”

“Até logo Demetria.”

Desliguei o telefone, e coloquei o mesmo sobre o travesseiro ao lado, fecho meus olhos lembrando de coisas do meu dia, até que foco em olhos, olhos maravilhosos, e não são de Justin, mas do garoto que eu esbarrei mais cedo, na verdade nem sei por quê, ouço batidas na porta, desperto dos meus pensamento. Abro a porta vendo minha mãe com um sorriso no rosto, eu a olhei sem entender, dou espeço e ela entra.

- Oi minha filha, tudo bem? Você tem visita. – agora entendi o motivo da felicidade, mas quem será? Espero que não seja o Justin, eu não mereço.

- Oi mãe tudo e você? Quem é? – ela apenas assentiu, pensou um pouco.

- Não sei minha filha, mas é bom descer para ver. – bufei, ela saiu do quarto, eu apenas sorri, minha mãe é ótima, amo tanto ela que estou aqui só por ela. Desci as escadas, avistei somente minha mãe na sala, ela apenas apontou para o jardim, caminhei até lá, chegando lá vi uma menina ou mulher, de cabelos negros, sim era ela.

- O que você quer? – eu disse, logo em seguida bufei, hoje não, já sofri coisas demais, ela se levantou, se virou para mim, sorriu fraco.

- Olha Demi você tem todo o direito de estar brava comigo, mas me ouve por favor. – ela me olhou aguardando permissão, eu apenas assenti, ainda seria, então ela continuou – Eu sou sua amiga de anos, ele é namorado de meses, você me conhece sabe que eu amava o Justin antes mesmo dele te namorar, eu te contei isso.

- Quando foi isso Selena? Não me lembro. – eu digo e realmente não lembrava.

- Lembra sim Demi, aquele dia que te disse que amava alguém que jamais seria meu, Demi eu não tive culpa, meu amor e desejo falaram mais alto, eu amo você amiga, é sério de coração, eu estou mal, você deve estar pensando porque não te procurei antes, mas eu só queria esperar você se acalmar e a poeira baixar. – eu estava pensativa, Selena tinha me contado mesmo, e também disse que o pai dele não aceitava os dois, eu quero ela como amiga novamente mas não vai ser fácil para mim.

- Tudo bem, me desculpa, mas porque não me disse? Eu não teria me envolvido com ele jamais, imagina ver sua melhor amiga com o seu namorado, isso doeu mais pela nossa amizade do que pelo nosso namoro, entende? – eu disse, fazendo gestos com as mãos, afinal é assim que eu fico quando estou nervosa, ela estava me olhando triste, eu conheço a Selena praticamente minha vida toda, os pais dela conhecem os meus, nossa amizade não pode acabar assim.

- Você me desculpa? Eu só estava com medo do Justin se apaixonar contigo, mas se quer saber eu não estou com ele, não deu certo, nós brigamos, ele não vai me assumir e afrontar o pai dele, quase te perdi por ele, não acredito. – ela disse colocando a mão na testa, eu apenas abracei Selena, ela retribuiu, nos desvencilhamos, eu estava feliz por nós.

- Espero que me perdoe de coração. – ela sorriu, e eu assenti.

- Sel, eu perdoei, quer entrar? – ela assentiu, e entramos em casa – mãe vou para meu quarto. – minha mão sorriu para Selena, e assentiu.

- Você está bem? – ela disse se sentando ao meu lado na cama, eu me sentei com as penas sobre a cama.

- Acho que sim, estou sem emprego, namorado, mas pelo menos tenho você amiga, estava com saudades das nossas conversas – eu e Selena colocamos toda a conversa em dia, e me contou em detalhes sua história com Justin, eu contei o que aconteceu depois daquele dia, o motivo de eu estar morando com minha mãe novamente, e quando deu por mim já tinha se passado muitas horas, e já eram 16:30 – Sel, meu Deus estou atrasada,  eu vou me encontrar com uma pessoa que provavelmente vai comprar meu apartamento.

- Então vou para casa, está dando o horário da minha mãe chegar. – ela se levantou, me levantei em seguida, peguei minha bolsa, meu celular, e fui para a sala.

Eu já estava de saída quando ouvi minha mãe chamando meu nome, me virei, olhei em sua mão e ela tinha uma chave, eu olhei sem entender, foi quando aquele homem chegou na sala, se aproximou da minha mãe, abraçando a cintura dela, o que me fez respirar fundo, estava tudo em silencio, até que minha mãe se pronunciou.

- Filha é para você, decidi que já era hora. – eu me aproximei, ela entregou a chave em minha mãe, ao pega-la, encarei a mesma em minha mão, sorri, mas logo pensei em devolver.

- Mãe eu não posso aceitar, eu...

- Esse é seu presente de dezoito anos que não consegui te dar, e não aceito devolução. – ela sorria, nesse momento, lembrei de quando sai de casa, mas uma rápida lembrança, então fui ao encontro da minha mãe, e nossos corpos se chocaram, eu a abracei o mais forte que pude, como eu amo ela, nos desvencilhamos, ela já estava com o rosto cheio de lagrimas, eu senti meus olhos encheram de lagrimas, respirei fundo.

- Preciso ir mãe, eu te amo, até mais tarde. – eu disse, ela passou as mãos em seu rosto, ela sorriu, voltando para os braços dele, eu me virei e sai.

Quando cheguei nos degraus, desci eles lentamente, estava encantada com aquele carro, sinceramente, eu amei aquele presente, um carro, ele era vermelho, com detalhes brancos e pretos, uma carro deste ano, imagina a nota que foi, eu abri a porta,  dentro era preto, me sentei no banco, macio, maravilhoso, ainda é automático, coloquei o cinto, coloquei minha bolsa no banco do passageiro, coloquei a chave na ignição, ouço o carro sendo ligado, silencioso, sorrio, vou dirigindo até meu destino, esse carro é maravilhoso, entrei no estacionamento do shopping, procurei uma vaga, logo achei, parei na mesma, peguei minha bolsa e sai do carro, apertei o alarme, caminhei até o elevador, o mesmo se abriu, eu entrei, digitei segundo andar, aguardei, ele abriu a porta no primeiro andar, olhei quem entrava, e sim, aquele rapaz que atropelei na rua, como se eu fosse carro né, ele me encarou.

- Oi, tudo bem? – ele me olhou e disse, logo em seguida sorriu para mim sendo simpático.

- Oi, sim e contigo? – notei que ele usava uma camiseta polo, uma calça social, deve estar vindo almoçar aqui, o elevador abriu e saímos juntos.

- Estou bem, naquele dia nem nos apresentamos, sou Nicholas, prazer. – ele disse estendendo a mão, eu peguei na mesma, ainda olhando em seus olhos, aqueles olhos – Atropelando muitas pessoas por ai? – Ele disse, eu despertei, desviei o olhar do seu.

- Não, estou evitando multas. – ele apenas riu com o nariz, eu nem percebi mas ainda estávamos de mãos dadas, então olhei para as nossas mãos e puxei a minha.

- Eu tenho que ir. – eu disse começando a caminhar.

- Não me disse seu nome.

- Me chamo Demi, até logo. – eu disse olhando para trás, sem parar de caminhar, olhei para a frente caminhando ao meu destino, havíamos marcado em um restaurante do shopping, olhei procurando a mesa 4, que foi a mesa combinada, não havia ninguém lá.

- Olá, seja bem vinda. Posso ajuda-la? – disse uma moça bem vestida, com um caderno na mão.

- Eu marquei com uma pessoa aqui, mesa quatro, sabe me dizer se já chegou? – ela abriu seu caderno, procurando algo, logo encontrou e marcou com o dedo.

- Deve ser a Srta. Jenner, me siga. – ela caminhou para dentro do restaurante, eu apenas a segui.

- Srta. Jenner. – ela se virou e sorriu, dispensou a mulher com apenas uma mão.

- Você deve ser Demetria, seja bem vinda ao meu restaurante. – ela disse erguendo a mão, mostrando o restaurante.

- E você deve ser a Kylie, me chame só de Demi, obrigada. – ela apontou o banco para que eu me sentasse, pediu duas bebidas e logo chegou.

- Tudo bem Demi, vamos aos negócios. – ela disse sorrindo, eu apenas assenti.


Notas Finais


Ei, obrigada pelo favoritos galera, espero que tenham gostado, proximo cap tem pov do Nick, até logo.












Beixoooooooooooooooooooooooooooooooos


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