História Love, Only Love - Mudanças!

Sai do banho, ainda de toalha, me sentei na cama, havia deixado meu pijama ali, me vesti, me deitei na cama, peguei meu celular, entrei em minha rede social favorita, Twitter. Aliás, vendi meu apartamento, conversei bastante com Kilye ela, me senti como se a conhecesse a ano, trocamos telefones, quem sabe até saímos juntas, eu estou cansada, apaguei a tela do meu telefone, deixei o mesmo na mesinha ao lado, deitei debaixo da minha coberta, apaguei. Abri os olhos lentamente, olhei para o relógio e eram 6h da manhã, me lembrei do meu fracasso de não estar mais trabalhando, tentei dormir novamente, mas o sono não veio, então decidi me arrumar, e ir tomar café, olhei no relógio eram 7h ainda, respirei fundo, me levantei da cama, caminhei para o banheiro, fiz minha higiene matinal, olhei no espelho vi meu cabelo loiro com a raiz desbotado, fiquei encarando, está horrível esse cabelo preciso mudar um pouco, tentei ignorar aquilo, me despi, caminhei até o box, fiz um coque no cabelo, liguei o registro do chuveiro, coloquei a mão embaixo da agua, estava quentinho do jeito que eu gosto, molhei meu corpo, sentindo relaxar, me ensaboei, enrolei mais um pouco debaixo do chuveiro, depois de uns 5 minutos resolvi sair, desliguei o registro, sai do box, vesti meu roupão, antes de abrir a porta do banheiro passei o chinelo no tapete, para não molhar o quarto todo, sai do banheiro, fui para meu closet, peguei minhas roupas escolhidas, vesti minha lingerie, optei por uma calça larga mas não tão larga, rasgada na coxa, e bem rasgada no joelho, uma blusa preta, com uma jaqueta de couro por cima, meu salto preto aberto na frente, estava pronta, peguei minha bolsa, meu óculos de sol e desci.

- Bom dia filha, dormiu bem. – adentrei a sala de jantar, vendo minha mãe tomar café, me aproximei dela beijei seu rosto, me sentei ali mesmo ao seu lado.

- Bom dia mãe, dormi bem, estou morta de fome. – logo entrou uma das empregadas na cozinha me trazendo um prato, eu apenas olhei o que tinha na mesa, antes de mais nada me servi um café, tomei um gole do mesmo.

- Vai sair, está linda. – sorri, olhei para minha mãe.

- Sim, estou pensando em mudar o visual, dois anos loira já deu para mim. – ela apenas assentiu sorrindo, peguei uma torrada passando um pouco de geleia de morango na mesma, mordi a torrada, eu adoro isso, logo depois de terminar de tomar café, já estava chegando na garagem para entrar no meu carro, senti meu telefone vibrar.

“Kilye: Demizinha, está aonde? Vem pro shopping?”

“Demi: Estou indo pro shopping, me encontra lá no salão Warren Tricomi”

“Kilye: Ok gata. (Emoji mandando beijo)”

Entrei em meu carro, fechei a porta, coloquei meu óculos de sol, deixei a bolsa no banco do passageiro, fui para o shopping, entrei no estacionamento, deixei meu carro na vaga de sempre, desci do carro, acionei o alarme, caminhei até o elevador, desci no 2º andar, caminhei até o salão, adentrei o mesmo, logo já estava sentada na cadeira para fazer meu cabelo, decidi escurecer o mesmo (igual a capa), e assim fiz, já terminado, adorei, sai dali.

- Nossa, que linda. – sorri ao ver Kilye, ela se aproximou de mim, passou a mão em uma mecha de cabelo, ela estava admirada, acredito que mais que eu até – Me ajuda? Preciso comprar um presente pro chato do meu irmão, é aniversario dele amanhã.

- Vamos sim, ainda bem que sou filha única. – ela revirou os olhos, fomos até a loja mais próxima, entramos na mesma, fui olhar as camisas junto com ela.

- O que acha dessa? – ela disse mais uma vez.

- Mas eu não conheço teu irmão, como vou opinar? – ela riu, logo chamou um dos vendedores, eu não tinha reparado nele, até encara-lo, lembrei dele, o Nicholas, ele me olhava e sorria, Kilye me olhou, eu desviei o olhar.

- Então vou levar as duas. – ela disse entregando o dinheiro para ele, deu as camisas para o Nicholas e foi para o caixa – Eu vi isso, safada, flertando com o vendedor. – ela se sentou ao meu lado, fiquei morrendo de vergonha ela disse isso alto.

- Eu não estou fazendo isso, fala baixo. – ela ria alto, eu não estava achando graça, logo Nicholas voltou.

- Aqui está, posso ajuda-las em algo mais? – Kilye parou de rir, me encarou.

- Pode ajudar a demizinha aqui. – ela gargalhou, eu sei que estava vermelha, senti minha bochechas quentes, dei um tapa no braço dela, me levantei, Kilye saiu da loja rindo muito.

- Espero vê-la outras vezes. – ele segurou meu braço, eu apenas sorri e assenti.

Kilye estava falando horrores, sobre coisas da vida dela, eu não estava nem prestando atenção, vi ele novamente, estava bem vestido, ele tem olhos castanhos marcantes, não saem da minha mente, gostaria de conhece-lo, mas acho melhor eu ficar na minha, minha vida já está cheia de história de relacionamentos frustrados.

- Demi, estou falando contigo. – Kilye disse irritada, olhei para ela, sorri e balancei a cabeça, ela abriu um sorriso – Jura? Você vai mesmo?

- Em que lugar mesmo? – disse confusa, não sei para onde concordei em ir, mas tenho medo de saber.

- Na festa do meu irmão, meus pais viajam hoje, voltam de viajem só semana que vem. – ela olhou em seu relógio, se assustou com algo – Ai meus Deus, estou atrasada tenho que me despedir deles, tchau Demi. – ela se levantou e saiu rapidamente, eu apenas ri, doidinha de pedra.

- Posso te fazer companhia? – Olhei e vi Nicholas, ele estava aguardando minha resposta.

- Sim, fique à vontade. – ele puxou a cadeira em que Kilye estava e se sentou.

- Você está me seguindo? – ele riu com o nariz, me encarou.

- Não, talvez a vida esteja cooperando para esses nossos encontros. – ele disse sério, bela cantada, ri dele.

- Serio? Isso é o melhor que tem Nicholas? – ele riu, me olhou estranhamente, respirou fundo.

- Me chame de Nick, Demi. – senti um arrepio ao ouvi-lo dizer meu nome, porque isso? Estávamos em silencio, ele me encarava, eu tentava não fazer o mesmo. – Demi você aceita jantar comigo?

- Olha Nick eu não posso. – ele apoiou seus cotovelos na mesa.

- Já sei é porque sou pobre, trabalho no shopping. – ele disse, parecia desanimado, ia se levantando da mesa, mas antes minha mente e coração falaram por mim.

- Sim, eu aceito sair com você. – ele parou, me olhou surpreso, sorrio, pegou um cartão em seu bolso e me entregou, eu peguei, e li.

“Para Nick Lindão disque...” Sorri ao ler aquele cartão, será que era para mim ou para outras?

- Eu sou um charme, eu sei. – ele disse caminhando para longe de mim, não sei o que esperar desse jantar, vou para casa é melhor.

(...)

Eu estava deitada em minha cama, quando ouço batidas na porta, me levanto, descalço, caminho até a porta, abro a mesma, era minha mãe.

- Filha você vai jantar em casa? – me sentei na cama com uma perna dobrada, ela estava em pé em minha frente.

- Mãe, não sei. Talvez. – ela sorriu, eu não entendi aquele sorriso, ela se sentou ao meu lado, acariciou meu rosto.

- Filha, você precisa sair mais, está só em casa. – ela estava certa, mas sair com quem? Para onde?

- Hoje eu sai mãe, mudei meu cabelo. – ela olhou para o meu cabelo, passou a mão no mesmo.

- E está uma linda mulher. Mas mesmo assim saia mais filha, você ainda é jovem. – minha mãe estava certa, mas prefiro ficar aqui, segura.

- Tudo bem mãe, não precisa me expulsar. – nós rimos, ela negou com a cabeça, me abraçou.

- Filha eu só quero o seu bem, e sei que aqui não está bem, você nunca foi acostumada a ficar presa em casa. – ela me soltou, ouvi meu celular tocar, ela se levanta, assenti com a cabeça, leio “Kilye Gostosa” no visor, ela adicionou assim seu número, dou um sorriso, e logo atendo.

“Oi Delicia” – Kilye disse.

“Oi Gostosa” – eu disse rindo.

“Vem pra cá amiga”

“Agora? São oito horas.” – olhei no relógio em cima da mesinha ao lado da minha cama.

“Vem, ai você dorme aqui”

“Tudo bem, estarei ai em menos de meia hora” – disse me levantando da cama.

Vi a ligação ser encerrada, deixei o telefone na cama, peguei uma bolsa, coloquei algumas roupas dentro, calcei o chinelo, sai do quarto, desci as escadas chamando minha mãe, ela não aparecia, então fui procura-la.

- Ai está você, estou te chamando mãe. – ela estava sentada na sala, vendo sua novela.

- Me perdoe filha, não ouvi, mas a Kilye me ligou, eu deixo você dormir lá. – eu sorri, essa menina pensa em tudo mesmo, fui até minha mãe beijei sua bochecha, ela estava vidrada em sua novela – Tome cuidado já é tarde. Antes de dormir me liga, eu te amo filha.

- Ok! Eu te amo mãe, até mais. – disse saindo de casa, ao sair vi um carro parado, que buzinou para mim assim que me viu.

- Amiga, vem logo. – vi Kilye no banco do passageiro, corri, entrei na parte de trás do carro, percebi que havia um homem no banco do motorista – Esse é meu irmão Brody, e essa é a Demi.

- Oi, prazer em conhece-lo. – eu disse meio sem graça, ele apenas assentiu.

- Bora curtir, vamos maninho. – logo ele deu partida e fomos, o caminho foi todo com músicas, e alegria de sobra no carro – Bem vinda a minha humilde residência Demizinha.

- Bem humilde né?! – era uma mansão enorme, entramos, depois de passar por muitos seguranças, tinham algumas pessoas ali dentro de casa.

Ela me levou até seu quarto, deixei minha bolsa ali, me mostrou alguns lugares da casa, até que voltamos para a sala, onde havia várias pessoas, me senti perdida, mas Kilye não me abandonou nenhum minuto sozinha, ela me puxou para perto de um grupinho de duas meninas, e quatro meninos.

- Oi galera, essa é a Demi, Demi esses são: Kendall, Rob, Hailey, Joe, Harry e Justin. – ela disse Justin? Quando o vi, foi inevitável revirei os olhos, a tal da Hailey estava sentada no colo dele, todos foram sorrindo para mim conforme apresentado, até o Justin, af.

- Oi gente, vamos ali beber algo Ky. – ela me acompanhou, fomos para a cozinha – Justin é meu ex amiga, que droga esse garoto está fazendo aqui Ky?

- Não sei, é amigo do meu irmão eu não sei, vem quero te apresentar minhas melhores amigas, pode ser? – assenti, mas antes depositei um pouco de um liquido transparente em um copo e bebi.

- Uau. – ela riu, fomos para a sala novamente, caminhamos até o sofá – Hello Babys, quero apresenta-las a Demizinha, Demi essas são: Anastasia, Justine e Pia, minhas meninas. – elas disseram “oi” quase em coral, fiquei meio tímida – Meninas vão amar a Demi, ela é super estilosa, senta aqui Demi. – me sentei ao lado das meninas, ficamos conversando assuntos aleatórios, e descobri que faltava uma amiga, entre um assunto e outro Justin e eu trocávamos olhares, mas o que ele quer? Garoto chato. Vi o irmão de Kilye entrando a casa com mais algumas pessoas, mas logo voltei atenção para o meu celular, estava olhando o twitter, não tinha nada de interessante, também uma sexta-feira quem estaria em casa olhando e postando no tt só eu mesma, ri discretamente.

- Amiga, seu boy está aqui. – Kilye disse, chegando perto do meu ouvido, logo se afastou, olhei procurando e vi ele, Nick.

- Vi seu lindo sorriso de longe, estava com saudades já. – ele disse se aproximando de mim assim que me viu, que garoto abusado.

- Olá Nick, quanto tempo né?! – eu disse ironicamente rindo, vi ele sorrindo também, assim que estava perto de mim, ele não disse nada, só me encarava – Você não gosta da minha companhia né? Nem salvou meu número ai. – ele disse puxando assunto.

- Ué, como é que sabe? – ele pegou seu celular, mexeu e logo virou a tela para mim, era meu contato mas não via nada do perfil, só o número – Como conseguiu meu número? – ele apagou a tela e novamente guardou o celular em seu bolso, me olhou.

- Quer saber? Vem comigo? – ele disse pegando minha mão, me fazendo ficar curiosa, me levantei, andei com ele pela casa, até chegar a área da piscina.

- Então me diz, como arranjou meu número? – ele olhava para a agua que estava linda a sua cor, pois a lua estava refletindo ali.

- Com meus amigos né. – ele disse querendo parecer obvio, logo caminhou para uma das cadeiras que haviam ali, sentando em uma delas, eu tratei de fazer o mesmo, sentando de frente para ele.

- O que você quer comigo, Nick? – ele me olhou surpreso, sorriu quase imperceptivelmente, me encarou, ele acariciou uma das minhas mãos.

- Eu não sei, estou precisando descobrir, você é diferente delas. – confesso que senti verdade no que ele disse, mas não posso me deixar levar tão fácil, não conheço ele.

- Ah Nick, se você me conhecer talvez nem queira mais falar comigo. – ele estava sério, pensativo, olhou para o chão, mas logo voltou a me encarar.

- Demi. – ele acariciou meu rosto – Você não sabe o quanto é especial, o quanto merece ser feliz, talvez um cara como eu não seja capaz de te fazer, mas gostaria de uma chance.

- Nick sem essa, você nem me conhece, eu estou bem solteira, e acho melhor não se envolver com ninguém por um bom tempo. – me levantei, eu estava parada de costa para ele, porque ele é assim? Ele não me conhece e praticamente disse que me ama, me virei para ele que estava de cabeça baixa – Vou voltar para lá, junto com os outros é melhor. – ele se levantou, eu estava caminhando de volta para a casa onde todos estavam.

- Mas antes eu preciso disso. – ele me puxou pela cintura, me virando de frente para ele, me fazendo bater de frente com seu peito, pude pela primeira vez encarar aqueles olhos castanhos e sinceros de perto, perto demais, Nick aproximou seu rosto do meu, senti sua respiração, seu hálito de quem bebeu algum tipo de bebida forte, senti o toque dos seus lábios, fechei meu olhos, nossos lábios se selaram, abri um pouco a boca, iniciamos um beijo, cheio de curiosidade, dei espaço para que ele fizesse o que quisesse, Nick explorava minha boca com sua língua, eu separei meu lábio do dele, ele me olhou surpreso mais ainda sim com um sorriso nos lábios, e que sorriso lindo, olhei para Nick que encarava meus olhos, ele me soltou, passou uma das mãos em meu rosto, logo selou nossos lábios e separou rapidamente – Você ainda vai ser minha, Demi.