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História Love or Hate? - Everything has its moment


Escrita por: emanuelesiqp

Notas do Autor


OI, AMORES 💕

é, eu sei.

demorei um mês e sete dias para escrever um capítulo novo que não ficou tão grande assim.

mas, fiz esse capítulo com muito carinho.

PROMETO não demorar para postar um capítulo novo.

QUE TEMPO MALUCO É ESSE? OU É SOL, OU É CHUVA, PORQUE OS DOIS NÃO DÁ 🙄

abstraiam...

boa leitura 📖💞

Capítulo 5 - Everything has its moment


Fanfic / Fanfiction Love or Hate? - Everything has its moment

Justin Bieber

 - Se isso for um sequestro, eu juro que...
 
        - Isso não é um sequestro, Miranda Allen. Para de ser chata. - Miranda bufou e revirou os olhos. Gosto de vê-la irritada. É bem sexy, para falar a verdade.
 
             Comecei a ver diversos carros de corrida, muita bebida e mulheres gostosas. Havíamos chegado ao local que eu queria.
 
           - É... Justin, onde nós estamos? - perguntou Miranda, com o cenho franzido.
 
      - Você não sabe onde estamos? - juntei minhas sobrancelhas e a encarei. 

 Ela não sabe onde estamos?
 
          - Hãn... Não, não sei. - apertou seus lábios um contra o outro, transformando-os em uma linha fina.

 - Não é possível que você nunca tenha vindo em um lugar como esses. - estou decepcionado.
 
          - Ué, a culpa não é minha. Agora você pode me dizer onde é que nós estamos, por favor? - soltei uma risada. Vê-la confusa é divertido.

 - Estamos em um racha.

 - Um racha?

 - O que? Vai me dizer que não sabe o que é um racha? - ergui a sobrancelha esquerda.

 - É claro que eu sei. - estacionei o carro e Miranda começou a empurrar a porta para abri-la.

 - Você sabe que está trancada, não sabe? - fiz uma expressão confusa.

 - É claro que sei. Mas, eu quero me livrar de você logo. - destranquei a porta.

 - Está livre, até eu capturar você só pra mim. - passei a língua pelo meu lábio inferior enquanto sorria. Miranda deixou um sorriso sexy de canto escapar e saiu do carro. Fiz o mesmo em seguida.

 - Tá, e o que nós viemos fazer aqui? - perguntou Miranda, parando na minha frente.

 Minha vontade era de puxá-la pela cintura e beijá-la com toda a intensidade, mas eu iria guardar isso pra depois.

 Tudo tem o seu momento.

 - Viemos torcer pelos corredores. - dei pulinhos e bati palmas. - É claro que viemos correr. O que mais seria?

 Miranda ergueu os dedos do meio para mim e deu um sorriso cínico, revirando os olhos em seguida.

 - Sabe, eu adoraria ver você chu...

 - Bieber! Fala aí, bro. Tudo numa boa? - disse Ryan, me interrompendo.

 - Fala, Butler. Como vai a vida? - fiz um toque de mãos com meu amigo.

 - Vai bem. Muitos carros, dinheiro, bebidas, mulheres... Melhor impossível. - rimos.

 - Rolha! - Chris e Chaz

 - Fala aí, seus rolhas! - disse e abracei meus amigos.

 - Quanto tempo, seu viado. - disse Chris.

 - Nem fala. - disse Ryan.

 - E você, Chaz, pegando muita mulher gata? - perguntei.

 - É, você sabe. Mas, é claro. - disse Chaz e rimos.

 - Falando em mulher gata, quem é essa gatinha? - Chris apontou para Miranda que estava de braços cruzados com cara de tédio.

 - Essa é a...

 - Sou Miranda Allen. - Andy me interrompeu.

 - Minha amiga. - disse e sorri sem mostrar os dentes.

 - E aí? Sou Chris, esses são Chaz e Ryan. - apresentou os meninos e Miranda os cumprimentou.

 - Eu só não entendi a parte de que você é amiga do Justin. - disse Chaz.

 - Me diz, ele não te pegou, nem nada? - perguntou Ryan.

 - Não, ele não me pegou e nem somos amigos. Ele me trouxe para o lugar errado, na hora errada. - disse Miranda e sorri fraco.

 - Deu ruim, Justin. - disse Ryan e os meninos começaram a rir.

 - Calem as suas devidas bocas. - disse.

 - Atenção, fãs de carros e mulheres semi-nuas! A corrida está prestes a começar. Quem se candidata? - perguntou uma mulher com um microfone no meio da pista.

 - Eu quero! - ergui minha mão e caminhei até ela.

 - Parece que temos um gato bem aqui. Qual o seu nome, docinho? - perguntou a loira.

 - Justin Bieber.

 - Você já deve conhecer as regras daqui. Quem perder, tem que pagar 70 mil dólares.

 - Estão bem aqui. - tirei o dinheiro do bolso e entreguei na sua mão.

 - E a garota?

 - Garota? - perguntei.

 - Você precisa de uma garota para ser sua companhia enquanto corre. São as novas regras.

 - Eu já volto. - corri até Miranda e a puxei pela mão.

 - Ei, o que está fazendo? - firmou os pés no chão.

 - Preciso de uma garota para ir comigo.

 - Tem tantas putas que topariam ir e você quer que eu vá?

 - Não quero uma puta, eu quero você. Por favor?! - acabei de perceber o que eu tinha acabado de dizer, mas acho que ela não se tocou.

 - Essa vai ser a primeira e última vez. - Miranda revirou os olhos e entrou no carro comigo. Colocamos os cintos de segurança.

 - E os corredores são Bruce Walker... - a loira apontou para o carro ao meu lado e o homem acelerou para me intimidar - e Justin Bieber! - acelerei com mais intensidade e sorri cínico para ele.

 Já estávamos prontos.

 - Preparar... Apontar... Corram!

 Arranquei com os pneus, que provavelmente deixaram um rastro pela pista.

 Percebi o nervosismo de Andy.

 - Que caralho, Justin! Vá com calma! - me repreendeu.

 - Não dá para ir com calma em um racha, Miranda. - disse, mas soou um pouco grosseiro.

 - Você não sabe de nada. - cruzou os braços.

 - Nem você.

 - Vai se foder, Bieber. - ergueu o dedo do meio e soltei uma risada nasal.

 - Você fica linda quando está irritada. - sorri sem desviar os olhos da pista, mas pude perceber que Miranda revirou os olhos.

 - E você está ficando cada vez mais difícil de suportar. - encarei Andy enquanto ela falava. Olhou para mim e lançou um sorriso carregado de cinismo. - JUSTIN, A PISTA!

 Perdi o controle do volante e acabei batendo em um poste. Bati minha cabeça mo vidro e senti uma breve tonteira.

 - Miranda, você está bem? - passei o polegar na sua testa para limpar o sangue que escorria.

 - Estou, graças ao cinto. 

 - Temos que terminar a... - coloquei minha mão na cabeça, sentindo-a latejar.

 - Não, eu tenho que terminar a corrida. Anda, saia já daí. - Mirando soltou o seu cinto, mas impedi que ela soltasse o meu.

 - Está maluca? Eu tenho que ganhar isso.

 - Eu tinha um tio que era apaixonado por rachas e sempre me levava com ele. Ele me ensinou coisas que tenho certeza de que você sabe. Agora, vaza daí. - Miranda saiu do carro, dando meia volta até o outro lado. Fiz o mesmo. Entramos no carro e Miranda deu partida, arrancando com os pneus em seguida.

 Miranda corria feito louca e nem sinal do outro competidor.

 - O tal do Bruce já deve estar bem longe. - disse, com desânimo.

 - Tem certeza?! - Miranda apontou para o carro que estava um pouco à frente.

 - Não é possível que seja ele. Ficamos muito tempo parados. - tentei acreditar que era ele, mas não conseguia.

 - Você não acredita que seja ele, né?! Vamos ver se é verdade.

 Miranda pisou fundo no acelerador e passou pelo carro.

 Era o Bruce.

 - Estamos quase no fim, faltam duas curvas e uma linha reta. Ace...

 - Eu sei o que devo fazer. - Andy cerrou seus olhos na estrada e agarrou o volante com toda a força. Passamos pelas duas curvas e já estávamos em linha reta, mas Bruce estava logo atrás e se déssemos bobeira, ele nos passaria.

 - Se concentra. Estamos quase lá. - disse Miranda. - CHUPA, SOCIEDADE! GANHAMOS ESSA PORRA! - Miranda disse animada e saiu do carro. Fui atrás dela.

 - E os vencedores são Justin Bieber e... - a loira passou o microfone para Miranda.

 - Miranda Allen! - a loira entregou o dinheiro nas mãos de Miranda, que me deu tudo em seguida.

 - Mano, você dirige muito! Nunca vi uma garota dirigir assim. - disse e fui abraçá-la.

 - E finge que isso nunca aconteceu. - Miranda selou nossos lábios e cedi. Seus lábios tinham um incrível gosto de menta. Nossas línguas se chocaram e era como se fosse uma daquelas transas perfeitas, na qual você deseja que nunca acabe porque está excitado o suficiente para fazer aquilo pelo resto da vida. 

 Nos separou por falta de ar.

 Miranda sorriu para mim e foi para o bar.

 - Uma whiskey, por favor. - pediu e o barman começou a colocar o líquido em um copo.

 - Aqui está. Faça bom proveito. - disse o barman.

 - Obrigada. - Miranda agradeceu com um sorriso no rosto.

 Me sentei a um dos bancos giratórios que ficavam ao lado de Miranda.

 - Aceita um? - Miranda ergueu o copo para mim, sorrindo de canto.

 - Só se for mais um beijo. - mordi o lábio inferior.

 - Eu disse para você fingir que aquele beijo nunca tivesse acontecido.

 - Mas aconteceu e você não pode mudar o fato de que gostou do meu beijo. - sorri ao vê-la revirar os olhos.

 - Para se se gabar, por favor.

 - O que? Vai me dizer que não gostou?!

 - Gostei de que?

 - Do meu beijo.

 - Que beijo?

 Eu entendi o jogo dela. Ela queria me beijar, mas não quer conviver com o fato de que sentia uma atração por mim e que queria isso tanto quando eu. Mas, vou fazer com que ela lembre desse beijo todos os dias, em qualquer lugar.

 - Admita, Miranda. Você queria me beijar. - sussurrei em seu ouvido.

 - Te dar um beijo por estar feliz não significa que eu queria te beijar. Eu ia beijar o Bruce, mas ele é velho e com certeza não sabe mais usar a língua. Também pensei em beijar um dos seus amigos gatos. Ryan, Chris e Chad.

 - É Chaz.

 - Não importa. Eles devem beijar muito bem. E eu adoraria experimentar cada um deles. - sussurrou em meu ouvido.

  Vadia. Isso me deu calafrios. Nunca senti esse tipo de arrepio com nenhuma mulher.

 Merda.

 O que está acontecendo comigo?

 Talvez seja o seu jeito despreocupado de falar o que pensa, ou talvez por ser uma mulher de atitude, ou até mesmo pelo seu lindo sorriso. Mas, só sei que algo nela me atrai e eu não faço ideia do que seja. 

 Literalmente, não faço ideia.

 - Você é uma vadia desgraçada. - disse, olhando no fundo dos seus olhos e deixou escapar um sorriso de canto.

 - Eu sei. E posso ser bem pior, é só você dar motivos. 

 - Não quero ver esse seu lado. Deve ser bem sanguinário. - Allen soltou uma risada nasal.

 - Pode me levar para casa? Eu tenho um irmão mais novo para cuidar. - sua voz soou doce.

 Seu humor muda tão naturalmente. 

 - Claro. Vamos. - caminhamos até o meu carro e adentramos ao mesmo.

 - Espero que agora você me leve até o endereço certo. - rimos.

 - Pode deixar. 

 Dei partida no carro e arranquei com os pneus pela pista. Já estava tarde, então quase não haviam carros.

 Durante todo o percurso, ficamos em silêncio. Um silêncio absurdo. Era insuportável.

 - É aqui. - disse Miranda, assim que passamos em frente à uma casa amarela, que por sinal, era muito bonita e muito aconchegante.

 Estacionei o carro ficamos nos encarando por alguns segundos. Mesmo sendo um simples ato, eu estava confortável.

 - Eu tenho que pegar as compras na mala. - balbuciou.

 - É claro. - abri a mala e fui ajudá-la.

 - Não precisa.

 - Que isso. Precisa, sim. - começamos a pegar as sacolas e caminhamos até a entrada de sua casa.

 - Você quer entrar?

 - Não, eu tenho que ir. Mas, qualquer dia eu entro. - rimos.

 - Obrigada.

 - Não precisa agradecer.

 - Não, obrigada, de verdade. Não só por ter me ajudado com a carona e ter carregado as compras, mas por ter me levado ao racha. Fazia muito tempo que eu não me divertia de verdade.

 - Mas, você sai com os seus amigos e sempre está alegre.

 - Não é a mesma coisa. Eu estava precisando fazer algo que eu realmente gosto, e eu gosto de dirigir.

 - Posso te levar mais vezes, se você quiser.

 - Eu adoraria.

 - Então, eu tenho que ir. - beijei sua bochecha.

 - Tchau. - acenou para mim.

 - Tchau.


Notas Finais


espero de ❤ que tenham gostado.

deixem seus comentários dizendo o que acharam, é muito importante pra mim e para o desenvolvimento da fanfic.

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espero que tenham gostado e obrigada pela leitura ❤❤❤


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