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História Love or Sin? - Eu quero você!


Escrita por: AnaCarolina45

Notas do Autor


Voltei com um novo capítulo!
Amo vocês e boa leitura!

Capítulo 23 - Eu quero você!


CLARY

Senti Jace se remexer na cama, virei minha cabeça para o lado e vi que agora não estamos mais abraçados. Cocei meus olhos e bocejei. Ao sentar na cama, soltei um gemido de dor, foi bem baixo, pois consegui contê-lo, colocando minha mão na boca. Com dor nos quadris, eu levantei da cama.

Dei alguns passos, até a porta, a abri e coloquei minha cabeça para fora, checando, para ver se minha mãe não havia chegado. Pelo visto, não.

Caminhei de volta até a cama de Jace, ele está dormindo, tão tranquilo. Sorrio ao ver desse jeito. Puxo o lençol de sua cama, tem bastante espaço para eu deitar. Quando eu olho para a cama, vejo uma mancha. Uma mancha de sangue, claro que eu já sei de onde ela veio e eu também sei que não estou menstruada, então…

―Jace… Jace, acorda ―falei, remexendo ele na cama. Em resposta, Jace murmurou algo inaudível. ―Jace, acorda… por favor! ―Depois de se mexer mais um pouco, Jace acorda. Ele coçou seus olhos e me olhou. Aquele olhar, simples, porém encantador. O olhar que me deixava sem fala, que fazia eu quase perder a capacidade de respirar.

―O que foi, amor? ―Jace perguntou, logo depois, bocejou.

―Eu sangrei. ―Falei.

―Isso não é normal? Foi a sua primeira vez ―Jace falou, tentando me tranquilizar.

―É, mas, eu manchei a cama, o lençol debaixo, está manchado. ―falei, ficando nervosa.

―Tudo bem, Clary. Vamos nos vestir e podemos lavar isso, certo? ―Jace perguntou, se levantando. Completamente nu. Foi então que me dei conta, comecei a corar violentamente, meu rosto estava quente e vermelho. Ignorando a dor dos meus quadris, andei rápido até o canto onde minhas roupas estavam jogadas. Quando eu estava no canto, me vestindo, algumas lágrimas começaram a se acumular em meus olhos. Estava entrando em pânico, com a ideia de ter manchado o lençol, se nossa mãe visse poderia ficar com muita raiva. Seus dois filhos, namorando, isso é bem estranho, até para a mais liberal das mães.

Depois de já estarmos vestidos, tiramos o lençol da cama de Jace e fomos até a lavanderia. Fiquei com o semblante triste ao pensar que se a nossa mãe chegasse ela poderia nos separar depois de descobrir o que aconteceu entre mim e Jace.

―Clary! ―Jace me chamou, me tirando de meus devaneios. Balancei a cabeça para afastar aqueles pensamentos.

―Que foi? ―perguntei, com a voz calma e baixa.

―Se arrependeu? ―Jace perguntou. Pela primeira vez o ego extremamente inflado dele parecia ser inexistente.

―Claro que não, você sabe que eu te amo! ―falei me aproximando, pronta para iniciar um beijo, porém, ele o negou. ―Jace, o que houve? ―perguntei. Ele estava meio pensativo e calmo. Tão sereno, por fora, porém, por dentro eu sabia que havia algo o incomodando. Tinha medo de perguntar e me arrepender de ouvir a resposta.

―Nada. ―Jace falou e voltou sua atenção à máquina de lavar. Nela, ele pôs o lençol que estava em seus ombros e ligou.

Jace estava me evitando. Jace não queria mais falar comigo. Será que eu fiz algo de errado? Droga, Jace nunca ficou assim, nunca me evitou completamente.

―Jace… ―comecei a falar, mas parei, para pensar melhor nas palavras que eu ia dizer.

―Que foi?

―Você se arrependeu? ―perguntei.

―Clary… ―ele começou. Merda. Ele com certeza se arrependeu. Jace sempre foi muito direto. Ou sim, ou não. Ele se arrependeu de ter feito amor comigo. Senti lágrimas se acumulando em meus olhos.

―Sim ou não? ―perguntei. Minha voz estava embargada.

―Não. ―falou ele, com muita convicção. ―É só que… eu nem sei o que fazer depois disso! ―falou ele e colocou suas mãos na cabeça.

―Como assim? ―perguntei.

―Sabe, com todas as outras garotas, foi só uma noite, nunca houve nada depois. Era sempre assim, a gente transava e na manhã seguinte elas iam embora. Não havia nada de acordar às três da manhã para lavar o lençol! ―Jace falou. ―Eu vi que você quase chorou ―ele deu uma pequena risada contida. ―Não precisa chorar, sabe que eu te amo, nunca tenha dúvidas disso. Nunca. ―Jace falou, se aproximando de mim e me puxando para um abraço. Um longo abraço apertado e quentinho.

―Me incomoda um pouco. ―falei.

―O que te incomoda, eu? ―Jace perguntou, fingindo estar chateado.

―Você me comparar com as outras garotas. Acha mesmo que eu iria sair do seu quarto no meio da noite? ―perguntei.

―Eu sei que não. ―Sorri. ―Bem, considerando que, com a sua audácia, você seria capaz de me mandar sair, só para ficar mais confortável! ―falou, me olhando nos olhos.

―Seu imbecil. ―falei, dando um soco em seu braço.

❌❌❌

Um tempo se passou desde que a máquina lavou o lençol, depois disso, Jace o pôs na secadora. Fui até o meu quarto para pegar o meu celular. Quando o peguei, no meu criado-mudo, vi que tinha duas ligações não atendidas, ambas de Izzy. Retornei sua ligação, depois de algum tempo ela atendeu.

―O que você quer? ―ela falou, com a voz sonolenta.

―Queria saber porque me ligou.

―Eu ia te chamar… ―bocejo. ―para ir na festa da Maia comigo.

―Você foi?

―Claro! E estava ótima, tinha muita bebida! Mas eu voltei para a casa. Foi quando eu te liguei pela segunda vez!

―Me desculpa Izzy, eu nem estava no meu quarto!

―Tudo bem, eu já conversei sobre isso com o Magnus. Agora, por favor, me deixa dormir! ―ela falou, sem me dar tempo para dizer “tchau”, Izzy desligou o telefone.

Foi quando eu voltei para a lavanderia, vi Jace digitando algo, ele estava apoiado na secadora, sorria ao olhar para o seu celular.

―Oi! ―falei, apoiada na porta.

―Oi, Clary! ―ele falou e guardou o telefone. ―Você demorou, não ia só ir no banheiro? ―perguntou.

―Eu fui, mas passei no meu quarto. Izzy tinha me ligado.

―O que ela queria?

―Conversar! ―falei e fui ao encontro dele, que me abraçou e depositou um beijo na minha testa, depois me deu um selinho e depois um beijo mais intenso, eu o parei quando escutei um barulho na porta da nossa casa.

―Vai você! ―disse para Jace.

―Medrosa. ―ele falou e foi até a porta da frente ver quem é que estava lá, quando ele abriu a porta, uma pessoa entrou, foi tão rápido que eu mal consegui ver quem era, mas, depois de algumas palavras trocadas com Jace, eu notei que era Maia, ao que parece, todos sabem onde moramos.

Me aproximei da sala e comecei a escutar a conversa

―Mas a gente nunca começou! ―Jace falou, impaciente.

―Jace ―ela falou, num gemido dengoso.

―Maia, já era, não podemos “voltar” ―Jace falou com certa ironia na voz.

―E por quê? ―ela perguntou.

―Eu estou com outra pessoa, com uma que eu amo, amo de verdade e não estou disposto a perder ela por sua causa então, por favor, você poderia ir embora daqui. Por que não vai para a sua festa?

―Porque eu não consigo. Eu quero você! ―Maia falou e tentou se aproximar de Jace.

―Maia, é melhor parar, por favor. Eu estou namorando uma garota muito boa para mim e não quero estragar tudo com ela, não quero fazer ela sofrer, eu realmente não…. ―um longo silêncio se estabeleceu no local. Resolvi olhar. Me arrependi muito quando vi os dois beijando. Eu sei que Jace me ama, sei que ele não fez por mal, Maia o beijou. Mass não consigo evitar ficar com ciúme. O beijo continuou, estava durando tempo demais, então decidi interromper aquilo, entrando na sala com um pigarreio.

―Clary! ―Jace falou, ficou completamente estático. Eu apenas sorri em resposta.


Notas Finais


É isso pessoal!
E então, até semana que vem, comentem o que acharam, quero muito saber a opinião de vocês


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