História Love school || L3ddy - Eles se merecem

Eu fico em choque. Como que ele pode fazer isso? Como? Ele não era o menino que se apaixonou pelo novato. E como assim, ele é hetero? Meu gaydar tinha apitado tanto para ele. Não só o gaydar, se é que vocês me entendem. Mas, agora eu não posso mais fazer nada. Eles transaram, agora ele quer namorar com ela. É a vida né? 

Fico pensando nisso ate Gabbie me acordar com um grito 

-LUCAAAAS! -Ela grita como se fosse aquela menina do "fode essa buceta"(AUTOR: KKKKKKKKK, Desculpa eu precisava botar esse momento na fanfic, e quem não conhece o meme só ver no YouTube). - Lucas, eu tô gritando aqui faz uma hora pra tu acordar e nada! Tu tá maluco?

-A-A-Ahn? - Falo gaguejando, tentando arrumar uma justificativa para tudo isso. Não posso falar que eu estava pensando no Lucas, e em tudo isso. 

-Ei, vamos falar com a Kefera? - Ela diz e eu assinto. - Preciso falar um negocio com ela.

Antes de sair, dou uma última virada para Lucas e ele está no canto da sala, falando com Mauro. Ele está muito concentrado, falando com ele. Vamos até a sala da Kefera, para falar com ela. Depois voltamos para a sala e continuamos a falar. 

Quebra de tempo

Ficamos mais uns 50 minutos no tédio, até dar o sinal e nos irmos para a casa.

Se eu tirar um balanço desse primeiro dia de aula eu vou falar que ele foi bom. Aliás foi Amazing! Conheci as pessoas que eu pretendo levar para o resto da minha vida, Karen, Gabbie, Kefera, Rafa e etc. Mas também conheci o babaca do Lucas. Não sou de julgar as pessoas pela primeira impressão que eu tenho delas, porque isso se chama preconceito, mas o Lucas não dá. Ele já tem cara de babaca, e seu babaquismo se reforça pelas suas atitudes. Ele é muito chato, babaca, irritante, mas ao mesmo tempo é lindo, gostoso, sorriso perfeito, lindo, inteligente, lindo, acho que eu já falei lindo. 

Não! Eu não posso me apaixonar por ele. Aposto que ele é daquelas pessoas que faz você se apaixonar por ele depois te joga na rua da amargura, humilha a pessoa até dizer chega. Ando com os meus pensamentos, até perceber que alguém me segue. Viro para trás, e não vejo ninguém. Ainda bem, logo no meu primeiro dia em São Paulo não quero ser assaltado. 

Chego em casa, e tiro a minha roupa, tomo um banho bem gostoso e desco para almoçar. 

Vejo minha mãe fazer uma comida bem gostosa, e começo a puxar assunto com ela:

- Oi mãe - Falo dando um beijo na bochecha dela. Adoro a minha mãe. Acho que os meus pais são as coisas que eu mais gosto na minha vida. 

- Oi filho, como foi o primeiro dia de aula? - Diz ela falando comigo, enquanto mexe algo que eu acho que é um macarrão. 

-Foi melhor que toda a minha vida em Tubarão.

-Arrumou algum amigo?

-Um monte.

-Eita! Que bom! Agora vai subir e tomar um banho. Tu tá cheirando mal. - Fala ela. Subo e aproveito para tomar um banho porque eu realmente estou cheirando mal.

Durante o banho começo a alucinar coisas como, os meus novos amigos me abandonarem e me humilharem. O Lucas me bater, ou me humilhar, e várias outras coisas. Começo a chorar e pego a minha lâmina e faço um corte no meu braço, um pouco longe do pulso. Deixo o sangue escorrer e choro. Depois de um tempo eu saio do banho e me troco. Coloco uma blusa longa porque não queria que ninguém vesse os meus cortes. Vejo as mensagens do meu celular até que vejo uma de um contato estranho. Observo a foto e vejo que é o Lucas. Esse menino não perde mesmo tempo né?!