História Love Secret - Capítulo 26*

Khaled estava querendo saber sobre seu futuro como desenhista, então começou a pesquisar sobre algumas coisas.

Rafes, projetos, estudos (inclusive artísticos), áreas escuras e grandes
Utilize lápis extremamente macios: 9B a 4B

Para Desenhos a mão livre
macios: 3B a B

Para Desenhos Lineares (inclusive escrita)
dureza média: HB ou F

Para Desenhos Técnicos
rígidos: H ou 2H

Para gráficos e detalhes (inclusive artísticos)
muito rígidos: 3H a 5H

Para Litografia, Xilogravura ou outros fins especiais
extrema rigidez: 6H a 9H

De um modo geral, utilize os lápis mais duros para obter traçados claros e mais suaves para obter sombras e preencher áreas mais escuras.

Os mais duros são mais difíceis de serem apagados, enquanto os mais suaves podem ser totalmente apagados, sem deixar sulcos no papel.

De acordo com o Dicionário Aurélio
xilografia.
[De xil(o)- + -grafia.]

Substantivo feminino.
1.Técnica de impressão anterior à invenção da tipografia, e durante a qual a reprodução de imagens e textos se fazia por meio de pranchas de madeira gravadas em relevo. [V. livro xilografado.]

2.P. ext. V. gravura em madeira.
litografia
[De lit(o)- + -grafia.]

Substantivo feminino.
1.Processo de gravura em plano, executado sobre pedra calcária, chamada pedra litográfica, ou sobre placa de metal (em geral, zinco ou alumínio), granidas, e baseado no fenômeno de repulsão entre as substâncias graxas e a água, usadas na tiragem, o qual impede que a tinta de impressão adira às partes que absorveram a umidade, por não terem sido inicialmente cobertas pelo desenho, feito também a tinta oleosa.

2.Estampa obtida por esse processo; litogravura:
"finquei os olhos numa litografia muito ruim do Visconde de Sepetiba, que já achei pendente de um prego, no meu quarto de pensão" (Machado de Assis, Páginas Recolhidas, p. 58).

{Escala do mais rígido para o mais macio.
9H > 8H > 7H > 6H > 5H > 4H > 3H > 2H > H > F > HB > B > 2B > 3B > 4B > 5B > 6B > 7B > 8B > 9B}

Ele precisa urgentemente desse lápis, e se Perrie estivesse ali, o levaria em uma loja e o daria de presente, mais ela não estava ali.

— Eu espero que você pinte também. — Katrina entrou no quarto do menino sendo seguida por Afonso, que deixou muitas bolsas ali e saiu. — Tira tudo da sua cama, vamos ver tudo isso. — ela pegou a coberta e jogou no chão, fazendo o mesmo com tudo que estava ali, e o iPhone s4 de Khaled quase ia junto, só que o menino se apressou em pegar o mesmo de cima da cama. — Temos tintas, tudo quanto é tipo de pincel, lápis de cor e outros, tipo 9H até 9B, o vendedor falou que são ótimos para desenhos, e esses pincéis vai fazer você fazer pinturas maravilhosas.

Khaled estava quase pulando em cima da mulher e dizendo o quanto a amava, mais ela já fez isso, pegando o menino nos braços e o rodando, dizendo que amava estar com ele e o quanto ele era adorável.

— Seu avô também pinta. — Katrina o informou, sorrindo. — Você vai pintar algo agora?

— Não da tempo, Stephen quer todos nós na sala, tipo, agora. — Camila entrou no quarto, examinado a quantidade de coisas na cama. — Eu também pinto, Kha.

— Se eu quisesse saber, teria perguntado. — Khaled mostrou língua pra mais baixa, que soltou um suspiro e saiu do quarto. — Vamos, Katrina.

— Vamos, pequeno. — ela pegou na mão dele, então eles saíram do quarto.

Quando já estavam todos na sala, e quando eu digo todos, eram todos mesmo, de Camila, até Normani, todos mesmo.

— Vejo que todos aqui estão curiosos. — Stephen riu, fazendo Katrina e Normani revirarem os olhos. — Até meu filho está aqui.

— Só agora lembrou que tem filho. — Khaled murmurou, surpreendendo todos da sala, menos Katrina, que continuava segurando a mão do menino. — Anda logo com isso, tenho uma pintura pra fazer, se é que me entende.

— Darei um jantar aqui, semana que vem, no dia do seu aniversário, Khaled. — os olhos azuis do menino brilharam em animação. — Mais não vai ser pra comemorar ele, vai ser para comemorar a véspera do meu casamento com Camila.

Ele quer fazer Khaled ter raiva de mim?

Camila pensou, soltando um suspiro alto, e Dinah sentiu que não podia abaixar a cabeça pra aquilo, se Stephen queria ser ridículo, estava conseguindo ser mais que isso.

— Tudo bem, eu, Normani e a mamãe estaremos passando o dia fora com Khaled. — Dinah se levantou, ficando de frente pro irmão. — É aniversário dele, não precisa dessa palhaçada, é só mudar a data.

— Tudo bem, Jane. — Khaled se levantou, sorrindo falsamente para Stephen, que também o olhava. — Se esse cara quer me machucar, está jogando errado, e quer saber? Eu vou ficar na festa desse noivado e depois vou voltar pra minha casa, pra minha família.

— Podemos mudar a data da festa, Kha. — Camila segurou o braço do menino, se ela conhecesse bem Khaled, saberia que não se deve irritar ele.

— Não me chame de "Kha", Cabello. — Khaled se soltou do aperto dela, a olhando com uma expressão de nojo. — Minha mãe está certa de não gostar de você ou querer me manter longe, vocês são ridículos, tirando minha avó, eu definitivamente odeio todos vocês.

Stephen nem ligou, Camila ficou de cabeça baixa, segurando o choro, Katrina estava com o coração partido vendo os olhos marejados do neto, enquanto Dinah e Normani se olhavam tipo: tenho que falar com Lauren.

Khaled subiu as escadas correndo, sendo seguido por Katrina e Troye, pai de Stephen.

— Nojo não defini o que estou sentindo por você agora. — Dinah o empurrou e saiu da casa, sendo seguida por Normani, que murmurou um xingamento.

— O que você ganha com isso? — Camila se levantou, o olhando com os olhos marejados. — São motivos idiotas? Por favor, me fala quais são os motivos, se queria machucar Lauren, conseguiu, se queria fazer Khaled me odiar, conseguiu, o que quer agora? Quer ver o Khaled te odiar? Querer que caia dessa escada e quebre o pescoço? Tomara que seja isso que ele queria, porque é isso que eu quero!

◀ ▶ ◀ ▶

Khaled estava escutando música em seus fones e desenhando algo qualquer em seu caderno, claro, ele fez isso depois de arrumar tudo o que a vó dele o tinha dado no chão, em um canto que ele decidiu que faria seus desenhos e pinturas.

Quero voltar pra casa, mãe.
[Erro]

Você me bloqueou, né?
[Erro]

Tudo bem, me desculpa por tudo, eu só quero voltar pra casa.
[Erro]

Khaled queria chorar, porque ele percebeu a merda que fez, ele só queria ficar com a mãe, irmã e tia de novo, e até do Justin ele sentia falta, ele só queria realmente voltar pra casa.

— Alô? — a voz de Lauren estava arrastada, o garoto ligou pra ela do seu outro chip, pra ver se a mãe o atendia.

— Não desliga. — o garoto já começou implorando. — Eu quero ficar com você, mãe.

— Khaled? — Lauren estava mais animada agora, e estava chorando também. — Eu te amo tanto, meu bebê. — ela soluçou, percebendo que Khaled também soluçava. — Não chora, bebê, por favor.

— Eu quero voltar pra casa. — o garoto soltou mais um soluço, mais alto dessa vez. — Eu não te odeio, mãe, eu te amo, muito, muito, muito.

— Eu também te amo amor. — Lauren soltou uma risadinha, querendo matar a saudade do filho. — Posso te pedir uma coisa?

— O que? — o menino secou as lágrimas que ainda caiam.

— Fica aí, tenta mudar, no seu aniversário eu te busco, tudo bem? — a morena perguntou, mesmo querendo buscar o filho, ela sabia que ele precisava acordar pra vida. — Eu prometo, bebê.

— Tudo bem, mãe. — Khaled soltou um suspiro. — Promete falar comigo todo dia?

— Quando eu não estiver trabalhando, sim. — a morena estava sorrindo, e já estava no quarto da Perrie com a loira animada ao seu lado. — Fala com sua tia.

— Oi tia Pezz, amorzinho! — o menino disse animado, fazendo a loira rir. — Katrina me deu tantas coisas para desenhar e pintar que na hora fiquei até perdido, me fez lembrar você.

— Oh, também estou com saudades, babyboy. — Perrie diz, animada.

Quando Perrie dormiu, só ficou Lauren e Khaled conversando, e o menino convenceu a mãe a cantar pra ele, assim ele dormiu, dormiu sabendo que tinha a mãe dele com ele.