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História Reputações - A arte do segredo - Blood ties


Escrita por: SrSpellman

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 18 - Blood ties


— Blair? Que surpresa ver você e os outros aqui. Como nos acharam? — questionou Serena.

— Na verdade, viemos aqui por acaso. Queríamos finalizar o plano. Mas acho que vocês dois já finalizaram juntos, não é? — disse Blair.

— Entraram no QG da Georgina? — perguntou Dan, curioso.

— Sim. Só achamos evidências antigas. Do tipo... Impressões de postagens de 2013, por exemplo. — respondeu Nate.

— Não acredito que foi um plano em vão. Não encontraram nada de especial? — indagou Kyle.

— Encontramos duas cartas. Uma delas é relacionada a você, Kyle. — disse Serena.

— O que falam as cartas? — questionou Blair.

— Melhor não falarmos disso neste lugar pessoal. — sugeriu Chuck.

— Vamos nos reunir em algum lugar. — sugeriu Serena.

— Sua casa de novo, Kyle? — perguntou Eric.

— Melhor não. A garota do blog já deve saber que estamos lá. É melhor sairmos daqui e pararmos em algum bar, lanchonete ou algo do tipo. — falou Blair.

— Milagre você sugerir isso. — comentou Dan, gargalhando.

— Temos de agir com discrição, Humphrey. — retrucou ela — Vamos.

— Estão esquecendo-se de uma coisa. — falou Chuck.

— O que? — questionou Serena.

— O carro é conversível. Só tem lugar pra quatro pessoas e somos sete. — informou.

— Vai eu, Dan, Eric e Blair. Voltaremos rápidos para pegar os demais. — disse Kyle.

O primeiro grupo entrou no quarto. Kyle deu partida dali, deixando Chuck, Nate e Serena. Ele sabia que teria de deixar os três juntos, para resolverem as suas diferenças. Ao saírem, o trio se olhou e ficou em silêncio.

— A Blair me disse que você já sabe de tudo, Serena. Só falta você, Nate. — começou Chuck.

— Na verdade... Eu também já sei. Agradeça a certa pessoa. — falou.

— Que certa pessoa? — questionou.

— Não podemos falar aqui. — retrucou Serena.

— Eu sei que você fez o que fez em nome da Blair. Sei que ela foi ameaçada de morte se não fizesse o que tinha de ser feito. — disse Nate.

— Obrigado por entender. — falou Chuck sério.

— Eu no início fiquei confuso por você não ter nos contado da ameaça, até eu entender.

— Sei que fui egoísta, mas... Precisava fazer aquilo. — disse.

— Eu preferia ser preso a fazer você viver com a consciência pesada com a morte da garota na qual ama. — desabafou Nate.

Chuck olhou pra Nate, sem jeito. Estava tão na cara mesmo o que Chuck sentia por Blair? Engoliu um seco, revirando os olhos até voltar a falar.

— Estamos de bem então? — perguntou Chuck, estendendo a palma da mão direita, aguardando o amigo apertá-la.

Nate gargalhou com o gesto do rapaz. Apenas se aproximou dele e deu um enorme abraço de velhos amigos nele. A amizade tinha voltado e a tentativa de separação da garota do blog, falhado.

— É bom te ver novamente! — exclamou Nate, enquanto abraçava o amigo.

Serena ficou quase comovida com a cena de reconciliação entre os amigos. Sorria ao ver aquele momento tão esperado entre os dois. Observou então um movimento nas folhagens da entrada do motel que lhe chamou a atenção.

— Gente! — exclamou Serena, falando com os garotos que olharam para ela ao mesmo tempo.

A movimentação cessou.

— O que foi? — perguntou Nate.

— Eu vi movimentos vindos dali. — comentou ela, apontando o dedo indicador direito á região que antes estava movimentando-se estranhamente.

— Viu alguma coisa ou só a movimentação? — questionou Chuck.

— Só a movimentação. — ela respondeu.

O trio se olhou. Andaram devagar até a área em que teve movimentação, indicada por Serena. Ao se aproximarem, novamente se olharam e vasculharam. Não tinha ninguém ali.

— Ninguém aqui. — disse Chuck.

— Melhor a gente voltar pro nosso lugar. — sugeriu Nate.

Os garotos se afastaram, voltando. Serena estava prestes a sair também, até ver um pingente no chão e pegá-lo. Segurou-lhe bem, limpando a sujeira e lendo o que tinha escrito. Foi até os garotos, mostrando-lhes.

— Olhem isso! Estava no chão. — falou ela.

— “Eu amo Paris”? Quem deixaria um pingente desses cair? — perguntou Nate.

— A mesma pessoa que estava nos espionando. — respondeu Serena.

Os três receberam uma mensagem ao mesmo tempo em que os fizeram dar aquela troca e olhares entre si. Achavam de princípio que era mensagem da garota do blog, mas não era. Era mensagem de Kyle.

Estamos na casa dos Van der Woodsens. Eric quem sugeriu. Meu motorista já está chegando para trazê-los. Esperem!

— K

— Não confio muito na sua casa, Serena. Mas tudo bem. — disse Chuck.

Segundos depois, um carro preto da BMW chegou ao local. Parecia um carro presidencial, pelo fato de ter uma bandeira com a inicial “S” nele. O motorista saiu do carro, abrindo a porta para Serena, Nate e Chuck entrarem e assim o fizeram. Partiram dali.

Ao estarem todos juntos na casa dos van der Woodsens, reuniram-se lá para debater sobre as descobertas que fizeram. Aproveitaram e tomaram um café da manhã preparado pela nova empregada da casa. A mesa era circular, isto é, todos estavam em uma rodinha conversando uns com os outros.

— Já podem nos explicar como foram parar do hospital até aquele motel. — exigiu Blair, pegando uma torrada e alho e mordendo devagar, degustando da comida.

— Por que a garota do blog sequestraria vocês dois e faria um anuncio de ambos? — perguntou Eric.

— Não foi a garota do blog que nos sequestrou. — falou Serena — Foi a Georgina e não foi bem um sequestro.

— A Georgina? Por que ela faria isso? — perguntou Dan.

— Ela nos tirou do hospital. Ela estava trabalhando pra garota do blog em troca de receber domínio do blog e saber quem estava por trás de tudo isso. — falou Nate — Daí a garota do blog deu uma missão que a Georgina não queria cumprir e bem... Ela foi enganada.

— Que missão? — indagou Blair.

— A garota do blog pediu pra Georgina matar a Jenny após descobrirem um suposto paradeiro. — respondeu Serena — Georgina se recusou, pois não queria sujar as mãos e muito menos se tornar uma assassina. Então ela está meio que fugindo da garota do blog também.

— E por que a Georgina não contou tudo que sabia ao invés de ter feito mistério pra fazer vocês verem o QG antigo dela? — perguntou Chuck.

— Porque ela precisava fugir e não tinha tempo pra nos contar tudo. E no fundo, ela sabia que não iríamos acreditar nas palavras dela, sem provas. — respondeu Nate.

— E depois que conversaram nessa noite com a Georgina, o que aconteceu? — indagou Kyle.

— A Georgina disse que não deveríamos ir vasculhar o QG dela de cara. Sugeriu que a gente apenas vasculhasse ao amanhecer e assim o fizemos. — disse Serena.

— E o que fizeram durante a noite toda? — indagou Eric.

Serena olhou para Nate meio sem jeito com a pergunta de seu irmão. Após a indagação, flashbacks em partes, surgiram em sua mente do que tinha feito durante toda a madrugada com Nate.

Nate estava deitado na cama, pelado, virando a cabeça pros lados enquanto segurava a cintura de Serena que estava em cima dele, nua, cavalgando em seu membro. Rolava então trocas de olhares sensuais entre ambos, principalmente de Serena que estava com metade do cabelo na frente do rosto, parecendo uma garota selvagem sexy.

— Estou quase, S! — exclamou Nate, ofegante e suado.

 — A-Aaah! — berrou a garota, gemendo de prazer devido ao momento íntimo com o rapaz.

O flashback se encerrou com o momento em que Nate chegou ao seu ápice de prazer. Serena balançou a cabeça pros lados, voltando ao normal e respondendo a pergunta que foi feita. Nate parecia um pouco nervoso.

— Conversamos. — disse Serena, forçando um sorriso enorme no rosto.

— Ficou a madrugada toda conversando o quê? — perguntou Eric.

— Sobre os planos. Ficamos preocupados com todos vocês que poderiam estar desesperados em nos encontrar. — respondeu Serena.

Blair lançou um olhar para Serena de quem não estava acreditando na história. No fundo, Blair sabia o que tinha rolado durante a madrugada, apenas não queria expor sua amiga durante aquela conversa. Kyle percebeu os olhares e bufou discretamente.

— O que as cartas dizem? — indagou Dan.

— Leiam e saberão. — respondeu Nate, distribuindo as cartas entre todos.

Três pessoas, sendo elas Dan, Eric e Kyle, leram a primeira carta, enquanto Blair e Chuck leram a segunda. Ao terminarem de ler a carta, as trocaram e leram uma da outra. Ao finalizarem a leitura de ambas, iniciaram a conversa.

— A primeira carta é a da Jenny. Mas por quê ela diria que estou sendo vítima dos erros dela? O que será que ela fez? — indagou Dan.

— Não sabemos. Por isso nós precisamos achar a Jenny. — disse Serena.

— Por que a Jenny indicaria a família do Kyle como alvo da garota do blog? O Kyle se mudou recentemente e só ganhou destaque, também recentemente. — falou Eric.

— Na verdade... Há algo, além disso. — afirmou Kyle.

Todos olharam pra Kyle, naquele exato momento. Principalmente Dan. Kyle o olhou diretamente como se fosse a hora de contar a verdade pra todos. Era a ocasião mais especial pra se falar aquilo.

— Do que você está falando? — questionou Nate.

— É hora de contar, Danny. — disse Kyle pra Dan que ficou meio receoso.

— Contar o que? — indagou Blair, curiosa.

Kyle respirou fundo, encarou os amigos e desembuchou.

— Eu namorei á Jenny Humphrey. — revelou.

Eles arregalaram os olhos de tão surpresos que ficaram. Blair, acidentalmente, deixou a taça com suco de abacaxi, cair no chão. Todos permaneceram intactos e imóveis, apenas encarando Kyle. Menos Dan.

— Como assim você namorou a Jenny? — perguntou Nate.

— Como você estaria namorando a Jenny se não vivia aqui em Manhattan? — indagou Serena.

— Por que a Jenny te colocaria como alvo da garota do blog? — questionou Chuck.

— Eu e a Jenny namoramos anos atrás por um tempo, escondidos. A garota do blog na época era o Dan. O Chuck já sabia que eu estava aqui, pois meu pai procurava um lugar fixo pra morar e ele ficou por um tempo em Manhattan para avaliar o lugar. Nesse tempo, eu conheci a Jen. — explicou.

— Você sabia disso e não contou? — perguntou Blair á Chuck.

— Era segredo dele, então... Ele que cuidasse disso. — respondeu Chuck.

— E por que terminaram? — questionou Eric.

— Porque eu a traí. Daí, o Dan ameaçou expor o nosso relacionamento. — disse.

— Então você sabia que o Dan era a garota do blog? Por que não devolveu o troco? No caso, por que não ameaçou expor o Dan? — perguntou Serena.

— Não acreditariam em mim e eu seria exposto. Acho que seria bem pior pra mim do que pro Dan, essa exposição. — retrucou.

— E com quem você traiu a Jenny? — indagou Nate.

Novamente, Kyle respirou fundo e olhou fixamente para Dan, até desviar o olhar e voltar para Serena.

— Com a Serena. — respondeu, deixando todos surpresos.

— O QUÊ? — disse Blair, mais uma vez, surpreendida.

— Como assim comigo? A gente nunca ficou. Eu nem te conhecia. — falou ela.

— A gente fez mais do que ficar... — começou Kyle.

— Ai que nojo. — falou Blair, representando uma expressão facial, enojada.

— Espera aí! Vocês dois transaram? — indagou Nate com um pouco de ciúmes.

— Sim. Estávamos numa festa eu e ela estávamos bêbados demais. A gente se conheceu, mas... Foi mesmo que nada. Depois disso, fomos pro quarto e aconteceu. — falou.

— E por que você se lembra disso e eu não? — questionou S.

— Na verdade, não me lembro de cem por cento. Só lembro que as maiorias das pessoas da festa me confirmaram que ficamos.

— Que estranho. Você namorou a Jenny e transou com a Serena. — falou Blair, ainda enojada.

— Podemos mudar de assunto? Ainda temos de falar sobre o pingente que achamos. — insistiu Serena meio constrangida.

— Espera! Mais alguém tem alguma confissão a fazer? Essa é a hora. Temos de admitir que o nosso grupo ficou muito separado em termos de planejamentos contra a garota do blog, por isso deu tudo errado. Mas se tiverem algum segredo, é melhor contarem antes que a garota do blog conte. — sugeriu Blair, aguardando.

Todos no local ficaram em silêncio. Ninguém tinha nada para falar. Entreolharam-se, aguardando alguém falar até que o silêncio foi quebrado por Serena.

— Eu e a Serena transamos. — anunciou Nate, trazendo olhares pra ele. Serena o olhou, sentindo-se traída.

— Eu disse pra contar um segredo e não uma velha novidade. — falou Blair.

— Por que não fala as três palavras e sete letras pra mim, Blair? Essa é a sua hora. — disse Chuck, gargalhando.

— Deixarei pra você, Chuck. — falou ela, forçando um sorriso.

— Eu e o Ethan Wate estamos tendo um caso. — disse Eric, atraindo a atenção de todos. Principalmente de Nate e Serena.

— Boa Eric! — exclamou Blair, orgulhosa.

 — Quando pretendia me contar? — perguntou Serena.

— Faz muito tempo que você não se interessa pela minha vida pessoal. — retrucou Eric á Serena.

— Mais alguém? — perguntou Blair.

— Sim. — disse Chuck — Eu e a Blair transamos.

— O QUÊ? — questionou todos quase em um coral.

— Não é pra tanto. — disse Blair, sem jeito.

— A Jenny é quem supostamente me atacou. Ela me visitou no hospital e disse que corria perigo. — disse Dan.

— Isso não é novidade. — falou Nate.

— CHEGA! Por mais que eu esteja feliz por todos estarem falando verdades, nós devemos continuar com o propósito dessa reunião em grupo. — falou Serena, pegando o pingente que encontrou e mostrando — Eu, o Chuck e o Nate, encontramos esse pingente entre alguns arbustos próximo a entrada do motel. Enquanto eles dois faziam as pazes, eu vi uma movimentação na tal área dos arbustos. Falei aos garotos e decidimos nos aproximar. Enfim. Achamos esse pingente que dizia “Eu amo Paris” caído no chão.

— O pingente parece ser feminino demais. Posso descobrir de quem é por meio das malvadinhas. — sugeriu Blair.

— Obrigada. — pediu S, entregando o pingente a B.

— A reunião já acabou? Tenho um treino pra ir. — disse Eric.

— Treino é? Sei. — disse Blair, gargalhando.

— Tchau pra vocês. — falou ele.

— Espera, eu vou com você. — falou Serena, indo pro lado do irmão e aguardando os demais, para ir embora.

— Vou á delegacia. Tenho de entregar uma listagem. — disse Blair, pegando a bolsa e saindo dali.

— Vão sem a carona? — perguntou Kyle.

— Eu vou de táxi pra delegacia. O Dan e a Serena, também. — afirmou B.

— O meu motorista já está vindo com a limusine. — falou Chuck, enquanto enviava uma mensagem pro chofer — Nate vai querer uma carona?

— Sim. — disse Nate, enquanto olhava feio pra Kyle ali.

Após todos saírem do apartamento dos Van der Woodsen, eles seguiram seus destinos. Blair foi até a delegacia; Serena e Eric conversaram enquanto iam pra escola; Nate foi pra casa de Chuck; Enquanto Kyle levou Dan pra sua casa com a carona e ficaram na residência dos Humphrey’s, conversando.

Assim que todos seguiram destinos diferentes, foram notificados com uma nova mensagem da garota do blog. Ela, obviamente, já estava bem antenada com os assuntos. A mensagem dizia:

FLAGRADOS!

It Girl e príncipe N, juntos! Pelo visto nunca estiveram desaparecidos. Apenas resolveram dar aquela fugidinha do hospital, pra passarem o tempinho juntos. Cuidado Serenate! O que os olhos não vêem, o coração não sente. Gostaram da rima? Pois eu vou fazer além do mais do que uma rima. Podem aguardar hihi!

— pra você que me ama, Garota do Blog.

 A notícia já estava na boca do povo. Além da própria postagem, tinha uma foto de ambos se beijando de frente a porta de quarto do motel. A foto foi tirada durante o flagra em que os amigos de Serena e Nate, fizeram. Era notável que a foto não foi tirada por nenhum dos integrantes do septeto, pelo contrário, até eles apareciam na foto.

Blair estava na delegacia e aguardava ser atendida pelo delegado. Apesar da coincidência, acabou sendo atendida pelo detetive Richard Castle, o mesmo que conversou com ela no carro, enquanto a levava até a residência dos Spencers.

— Boa tarde, senhorita Waldorf. Obrigado por vir. — falou Richard, tomando um gole de café e se sentando de frente a garota.

— O que faz aqui, detetive Castle? Já tinha outro detetive cuidando desse caso. O que aconteceu? — questionou.

— Infelizmente o detetive Black, acabou abrindo mão desse caso e indo cuidar de outro que é mais importante.

— E obviamente, você pegou este caso. Surpreendente. — disse Blair, sorrindo de maneira sarcástica.

— Trouxe a listagem? — perguntou.

— Sim. — respondeu, abrindo a porta e entregando duas folhas impressas ao detetive — Uma listagem de compras e outra de contratação.

— Certo. — falou.

— Estou liberada? — questionou.

— Só um momento. — retrucou Richard, analisando atentamente a lista de contratados pra festa — Creio que esteja faltando um nome nessa listagem. De acordo com as meninas, eram sete gogoboys. Aqui só tem seis.

— Ah... Um deles era Gabriel Rumlley. Esqueci-me de colocar o nome dele. — falou Blair, sorrindo pro detetive.

— Na verdade... O nome dele está na lista. Aqui tem: Adam, Mike, Ryan, Patrick, Louis e Gabriel. Está faltando um. Sabe quem é?

A garota ficou surpresa com aquilo. Quem é que não estava na lista? Respirou fundo, tentando conter o nervosismo, até que finalmente falou.

— Não me lembro. Como eu disse antes ao detetive anterior, os gogoboys não são suspeitos de terem feito aquilo. — falou.

— Não está preocupada e saber quem é que falta na lista? — indagou.

— Não estou. E nem você deveria. — afirmou Blair — Se nem a anfitriã da festa está preocupada, por que um mero detetive teria de ficar?

— Não sei. Só sei que vinte e cinco garotas foram dopadas. — disse.

— Posso ir? Tenho outras tarefas pra fazer ao invés de ouvir teorias da conspiração. — disse Blair.

— Claro. Obrigado pela cooperação. — falou o detetive, forçando um sorriso.

Blair retribuiu o sorriso, levantando-se da cadeira em que estava de frente a mesa do detetive. Ao se levantar, avistou um cartaz ali próximo dentro da delegacia, curiosa em vê-lo. Andou em direção ao cartaz, tendo uma visão mais ampla de seu conteúdo. Era um anuncio de baile de máscaras da prefeitura de Nova York que ocorreria em Manhattan.

— Ah... O Baile em celebração ao Memorial Day. Acontecerá daqui á alguns dias. 29 de maio, segunda-feira. A presidente do distrito de Manhattan, Regina, achou viável uma celebração em homenagem ao dia. O baile é de máscaras. — comentou Richard — Uma garota como você parece surpresa com a notícia. Não lhe informaram do evento?

— Eu sabia que teria um evento em prol do Memorial Day. Mas não imaginava que fosse um baile de máscaras tão sério. — disse.

— Pois é. Ah e... Avise a Serena e ao Nate para não fugirem mais do hospital. Eu soube do retorno de ambos. Espero que não deixem mais ninguém preocupado.

— Não se preocupe detetive. — afirmou B — Obrigada pelo seu tempo.

Ela se despediu de Richard com um sorrisinho falso nos lábios. Saiu da delegacia, indo pra casa.

Apesar de ser domingo, Eric tinha treino de lacrosse nos fins de semana para o campeonato que seria em breve. Dessa vez, Serena acompanhava o treino do seu irmão, orgulhosa por ele estar indo tão bem. Ao acabar do jogo, o observava da arquibancada até a área do jogo com um sorriso nos lábios de tão impressionada que estava. Olhou então dali, Ethan ir falar com Eric a sós em uma parte do campo, após os jogadores começarem a ir ao vestiário.

— Da última vez que conversamos, percebi que fui um pouco grosso contigo. — começou Ethan, olhando pros lados e sorrindo para manter as aparências.

— Um pouco? Você socou um armário escola. — lembrou Eric.

— É. Eu sei. Desculpe-me. — disse — Quero me redimir com você. Que tal... Uma rapidinha em um dos banheiros da escola? — questionou Ethan com um olhar de malícia.

— Toda vez em que me vê, pensa apenas em transar comigo. Não pensa em outra coisa? — indagou Eric, sentindo-se magoado.

— E no que eu pensaria a não ser no garoto com o corpo mais gostoso que já vi? — falou Ethan, soltando-lhe uma cantada safada.

— Não sei. Talvez... Namoro? — sugeriu Eric.

Ethan ficou calado e surpreso com a sugestão. O sorriso que antes estava em seu rosto, desapareceu por completo. Ele respirou fundo e voltou a falar.

— Tá de sacanagem comigo, né? — questionou.

— Não. Estou falando sério. Eu estou cansado de ser apenas o brinquedinho sexual de um garoto que não quer se assumir por ser popular. — retrucou Eric, revoltado.

— Se queria namoro, procurou o cara errado. Não sou do tipo que vai te dar flores e chocolates. Sou do tipo que vai matar você de foder até não aguentar. Não quero compromisso. Sou um cara bastante liberal pra ficar preso a apenas um compromisso. — justificou Ethan, revirando os olhos — Além do mais, mesmo sendo gay eu tenho de sustentar a minha imagem de hetero que deve ser conservada para manter a popularidade.

— Então... Tá tudo acabado entre nós. — falou Eric com um semblante de seriedade no rosto.

— Acabando algo que nunca começou? Foi apenas sexo e nada, além disso. Não se ilude Eric. Você foi apenas mais um cara que eu tirei a virgindade. — afirmou Ethan, gargalhando.

Eric olhou para o garoto, revoltado.

— Obrigado por esclarecer. — disse Eric com os olhos brilhando querendo chorar pela mágoa. Afastou-se do rapaz, seguindo caminho.

— Considere-se fora do time. — afirmou Ethan.

Ele se virou e olhou pro garoto.

 — Você não pode me tirar do time! — exclamou Eric.

— Eu posso. Sou co-capitão do time e quando o Nate não está pra tomar as decisões, eu estou. Por isso... Está fora do time.

— Por quais motivos? Explique! — ordenou.

— Deslize em treinamento, não está sendo um bom jogador, na verdade... Só te colocamos no time por pena. Um garoto como você sempre viveria na sombra da irmã. E... Por assédio sexual. — falou Ethan com um sorriso cínico nos lábios.

— Você não pode fazer isso! — berrou Eric, se aproximando do garoto e levantando a mão contra o rosto do rapaz prestes a batê-lo até ser impedido.

— Você é só um viadinho que foi aproveitado. Sinto muito. — disse Ethan, falsamente.

Eric o olhou com revolta nos olhos, já chorando. Soltou-se do rapaz, empurrando-lhe pra trás. Deu as costas pra ele, triste e correndo pra longe. Ethan deu de ombros, pegando seus equipamentos de treino até dar de cara com Serena.

— Urgh. Que susto. — disse Ethan — Veio defender seu irmãozinho? Eu o tirei do time por irregularidades. Creio que você entende.

— Na verdade... Eu não entendo. E nós dois sabemos que isso é mentira. — falou Serena com um sorriso no rosto.

— Não sei do que está falando. — falou, começando a andar a frente, ignorando a garota.

— Sei que você e o Eric estavam ficando. Creio que provavelmente ele saiu daquela forma, porque você o recusou. — falou — Vai querer conversar ou devo falar mais alto?

O rapaz cerrou os punhos com a afronta da garota. Virou-se para trás, voltando a se aproximar dela.

— O que você quer? — indagou.

— Quero que você coloque o Eric no time de lacrosse, novamente. Além disso, deverá renunciar ao seu posto e passa-lo para ele. — exigiu S.

— Hahaha. Que hilário. — gargalhou Ethan — E por que eu faria isso?

— Para evitar sua exposição. — disse sorridente.

— Como se tivessem provas. Ninguém irá acreditar em suas palavras, van der Woodsen.

— Esqueceu que eu já fui considerada a Rainha da Constance e atualmente sou a It Girl do colégio? Esqueceu que sou muito influente na garota do blog? Esqueceu que a Blair Waldorf é a atual rainha e minha melhor amiga? Esqueceu que tenho contatos particulares? — alertou Serena — Além do mais, o Nate pode comprovar muito. Descobri que você até tentou assediar ele, uma vez.

— Isso foi há muito tempo. — comentou Ethan, bufando.

— Não importa. — disse — O que será a palavra de um co-capitão contra a palavra de um capitão, da it girl, da Queen B, etc?

— Ainda não tem provas. Nem todos vão acreditar no que vai dizer. Vão dizer que é uma conspiração contra mim. Também tenho influência. — afirmou Ethan, receoso.

— Até poderia ser uma conspiração, mas como eu tenho provas... — iniciou Serena — Enquanto você conversava com o Eric, o celular no bolso dele gravava toda a conversa entre vocês dois. Então, isso me dá um maior argumento contra você.

Ao falar isso, veio na memória da garota o plano em que armou com Eric para tentar gravar uma confissão de Ethan.

Os dois estavam no táxi a caminho da escola, conversando. Eric parecia meio receoso com a conversa, enquanto Serena o alertava sobre quem Ethan era de verdade. No meio da conversa, Eric segurava o choro como se guardasse pra depois.

— Se ele te amasse, ele ficaria contigo pra sempre. Precisamos fazer algo. — falou Serena.

— E o que faríamos? — questionou Eric.

— Assim que acabar o treino, corra pra pegar o celular, ligue o gravador de voz e deixe o aparelho em um bolso vago. Conversem. Se ele agir de forma correta, apagaremos a gravação. Mas se ele agir de forma errada, vamos usar isso como nosso álibi.

— Tenho medo do que possa acontecer ou do que ele possa dizer. — falou Eric.

— Também tenho medo por você, maninho. Mas precisamos saber se as intenções dele são boas ou não. — falou.

A cena mudou. Agora mostrava Eric ao encerrar do treinamento. Ele olhou para Serena na arquibancada como se estivesse dando um aviso. Enquanto Ethan estava distraído, ele correu até seus pertences, pegando o celular, deixando o aplicativo de gravação de voz ligado e colocando no bolso. Após Ethan se aproximar, colocando uma palma da mão no bolso, apertando com o dedo indicador, iniciando a gravação da conversa.

— Sua... Vadia! — exclamou Ethan, inconformado.

— Caso não faça o que eu mandei, a garota do blog irá espalhar o áudio sobre você pra todos de Manhattan. Inclusive a sua família. — falou Serena com um ar superior — A escolha é sua. Tem até amanhã pra tomar uma decisão, caso contrário... Será o primeiro Wate a ser deserdado. — finalizou com um sorriso enorme no rosto de vingança — Adios chico. — ela deu as costas pro rapaz, fazendo uma saída triunfal. Naquela hora, apenas se sentiu igual a Blair.

Ele cerrou os punhos com força e cuspiu no chão de tanta raiva. Caminho até o vestiário, indignado e pensativo ao mesmo tempo.

A tensão entre os velhos amigos, já tinha acabado. Nate fazia companhia a Chuck em sua casa, fazendo alguns desabafos. Como na maioria das vezes, Chuck estava jogado no sofá com uma garrafa de whisky, bebendo, enquanto conversava com o amigo.

— Não acredito que o Kyle transou com a Serena. — falou Nate, indignado.

— Eles dois nem se lembram um do outro no momento da transa. Talvez tenha acontecido. Talvez não tenha. — afirmou Chuck.

— Como assim? — questionou.

— O Kyle disse que só lembra de subir as escadas com a Serena até o quarto. Depois disse que quando acordou e estava de ressaca, disseram pra ele que ele transou com a S. E se for mentira o que contaram pra ele?

— Todos mentirem pra ele? Acha isso mesmo possível? — indagou.

— É meio louco, mas não duvido de nada. — respondeu — Vai oficializar as coisas com a Serena?

— Eu estava pensando em oficializar, mas... Preciso saber se ela realmente está falando a verdade quando diz que não se lembra de ter transado com o Kyle.

— É provável que ela não esteja lembrada mesmo. — disse.

— Mas e você e a Blair? — perguntou.

— O que tem a gente? — indagou, bebendo mais um gole do whisky.

— Vocês transaram. Quando vai oficializar as coisas com ela?

— Não sei. Talvez nunca. A Blair quer que eu diga as três palavras com sete letras pra ela.

— E por que não diz?

— Porque eu quero que ela fale primeiro. — falou.

— Vão disputar mesmo quem fala primeiro? — questionou Nate, rindo.

— Você sabe que sou competitivo. — disse Chuck com um olhar de cínico.

A dupla continuou conversando. Mas do outro lado, lá no Brooklyn, também havia uma dupla conversando sobre os problemas atuais. Eram Kyle e Dan Humphrey que apesar das diferenças entre ambos, eram grandes amigos.

— Deve ter sido tenso pra você contar tudo aquilo. — disse Dan, entregando um copo de suco pra Kyle, sentando-se em uma poltrona próxima dele.

— Pois é. Mas tudo bem. Eu precisava contar. Estava entalado com esses segredos. — disse.

Ocorreu um longo silêncio entre ambos até ser quebrado por Kyle.

— É verdade sobre aquilo da Jenny? — questionou.

— Mais ou menos. Eu acho que vi o rosto da Jenny enquanto ela me espancava, eu não sei. — falou — Mas sobre ela me visitar no hospital... É sim.

— O que ela falou? — questionou.

Dan começou explicar ao amigo sobre a noite em que Jenny apareceu pra ele no hospital. Enquanto falava pra ele sobre aquele momento, a cena se repetia em sua mente, vindo um flashback.

— Q-Quem é você? — indagou Dan, rouco.

— Posso nem ficar um tempo fora que você já se mete em problemas. — respondeu uma voz feminina, fechando o livro e sorrindo para o rapaz.

— J-Jenny? Você voltou! — exclamou Dan, animado e fazendo um pequeno esforço que lhe fez fazer uma careta de dor.

— Não faça esforço, Dan. — pediu.

— Onde você estava? Por que fugiu? O que aconteceu? — questionou Dan, preocupado.

— Se eu te contasse, você morreria. Não posso te dizer nada. — respondeu.

— Como não pode? É a garota do blog? Se souber algo, precisa dizer. — falou.

— É muito além disso, meu irmão. — respondeu sorridente, pegando o copo d’ água e bebendo um gole. Deixou a marca de seu batom no copo descartável que estava repousado numa mesa — Vim te ver, pois estava preocupada. Quando eu soube o que aconteceu com você, não sabia o que fazer.

— Não precisa fugir Jen. Estamos todos resolvendo os problemas, juntos. Fique conosco, por favor.

— Ainda não Dan. Mas prometo que um dia eu voltarei, pois eu te amo. — falou ela, levantando-se da cadeira e indo até ele, beijando sua mão.

— Espera... — disse Dan, olhando para a irmã e com os olhos encharcados de lágrimas — Isso é real ou tudo é apenas da minha cabeça?

— Nunca saberá. — falou sorrindo e deu as costas pro irmão, indo embora dali.

O flashback se encerrou juntamente da história de Dan.

— Eu sempre me culpei por ela ter desaparecido. Achava que desapareceu pra tentar sucumbir à dor do nosso término. — falou — Mas agora... Posso ver que ela foi mais uma vítima, assim como nós.

— Sim. E por isso, precisamos encontrá-la. — afirmou Dan, determinado.

Os celulares de ambos tocaram na mesma hora, notificando uma nova mensagem. Não apenas eles dois tinham recebido. Todos do septeto tinham recebido a mesma mensagem com o mesmo conteúdo que dizia:

Às vezes a distância mais curta do ponto A até o ponto B é o caminho de volta. Livrei-me de mais um problema.

Que tal irem conferir?

— xoxo, Garota do Blog.

Kyle e Dan se entreolharam, confusos. Abaixo da mensagem, tinha um vídeo. Nele, mostrava um grupo de policiais com detetives, juntamente de uma equipe do IML que estavam no “Bates Motel” realizando uma perícia no local. Ao verem o vídeo o mais rápido possível, saíram dali e foram direto pra lá no carro de Kyle. Os outros também já tinham seguido caminho até o lugar.

Foi demorado para chegar ao lugar. Assim que Kyle estacionou o carro e o desligou, tanto ele como Dan, saíram correndo em direção ao local em que ocorria a perícia. Após se aproximarem do local, tentou avistar o que acontecia, mas foi barrado por uma equipe policial. Serena e Eric que estavam ali, foi até os garotos.

— Vocês também receberam a mensagem pelo visto. — comentou Serena, preocupada.

— Graças á Deus! Tive medo que uns de vocês estivessem em perigo. — comentou Dan, aliviado.

— Chegamos faz uns dez minutos atrás e estamos esperando até agora algum resultado. — comentou Eric — Eles acharam dois corpos.

— O estranho é que a cena do crime é o mesmo lugar em que estávamos horas atrás. — disse Serena.

— Cadê o resto do pessoal? Falta a Blair, o Chuck e o Nate. — falou Kyle.

— Estou começando a ficar mais preocupada. — falou Serena, olhando pros lados.

Chuck e Nate chegaram ao local e se aproximaram do grupo. Após os quatros ver a dupla, ficaram mais aliviados.

— Ainda bem que estão aqui. — afirmou Serena, aliviada.

— O que tá acontecendo? — questionou Nate, confuso.

— Dois corpos foram encontrados. A perícia está avaliando quem são. — respondeu Eric.

— Cadê a Blair? — perguntou Chuck.

— Estou aqui. — falou uma voz feminina, surgindo por último, completando o grupo — O que está acontecendo?

— Dois corpos foram encontrados. Tudo isso, depois de sairmos daqui. Coincidência? — falou Nate.

O septeto se entreolhou. Finalmente, a perícia tinha acabado de avaliar os corpos. Após saírem, o detetive Richard Castle apareceu para falar sobre o que tinha acontecido ali dentro de um dos supostos quartos de motel. A mídia já estava lá faz algumas horas, apenas aguardando o depoimento oficial.

— Sou o detetive Richard Castle e infelizmente não trago notícias adequadas para a mídia e a população de Manhattan. — começou — Recebemos uma ligação de um casal cujo não quer se identificar, alegando sobre um suposto assassinato. O casal é estrangeiro e eles buscavam se hospedar no motel, até encontrarem uma cena desagradável na recepção...

O homem tossiu e respirou fundo, dando continuidade ao seu discurso.

— O primeiro corpo encontrado e analisado pela perícia foi de “Sam Bates”. Ele era o recepcionista e atual dono do motel. Foi encontrado pelo casal que decidiu ligar para a polícia o mais rápido possível. A causa de sua morte? Esfaqueamento no peito. A vítima foi esfaqueada diretamente no coração.

— Meu Deus! — exclamou Blair, baixinho e horrorizada.

— Mas o que isso tem a ver conosco? — questionou Eric, falando baixo.

— Não sei. Vamos esperar ele falar do outro corpo. — respondeu Kyle, mantendo o mesmo tom de voz, baixo.

O discurso continuou.

— Já a segunda vítima... Foi encontrada em um dos quartos do motel, após investigarmos pistas do assassinato da primeira vítima. A segunda vítima é do sexo feminino e tem a causa da morte supostamente por overdose. — falou e pausou — E... Lamento dizer, mas... A segunda vítima encontrada é Jenny Humphrey.

Dan gelou só de ouvir o nome de sua irmã. Ficou imóvel, sem se mover, apenas fixou sua atenção no detetive. Nada falou. Todos do seu grupo de amigos olharam para ele, preocupados.

— Jenny Humphrey estava desaparecida há cinco meses. A família alegava pensar que ela estava com projetos de moda na França, mas na verdade, não se sabe se ela estava realmente lá. Ela nunca chegou entrar em contato ou enviar alguma carta. De acordo com a perícia, a morte de Jenny Humphrey é recente. Seu corpo já está em processo de decomposição e a perícia informou que o cadáver dela está no quarto de motel por pelo menos, cinco semanas. Revelou-se então que o quarto em que ela estava de acordo com os registros do motel era um quarto interditado, pois estava com a fiação e o encanamento péssimos, por isso o mau cheiro nunca foi considerado. — explicou — O corpo do senhor Baters e da senhorita Humphrey, será enviado para o Instituto Médico Legal para serem analisados melhor e entraremos em contato com um membro de maior para fazer o reconhecimento do corpo. Eu sinto muito.

Os jornalistas começaram a fazer perguntas, mas o detetive deu as costas adentrando á recepção. Dan andou mais a frente, vendo mais a cena e os demais lhe seguiram. Ele ainda não acreditava no que ouviu, por isso, precisava comprovar. Segundos depois, a equipe do IML saiu segurando dois sacos com os respectivos cadáveres. Dan olhou bem de longe para um dos sacos e percebeu cabelos loiros e mau cuidados, aparecendo. Aquilo foi o bastante para lhe deixar arrasado.

— JENNY! NÃO! — berrou Dan, ajoelhando-se no chão e começando a chorar. Toda atenção, até mesmo da mídia foi diretamente pra ele — A MINHA IRMÃZINHA NÃO!

— Calma Dan. — pediu Serena, chorando juntamente do rapaz, abaixando-se e o abraçando, tentando lhe confortar. Era evidente que ela estava tão arrasada quanto o garoto.

O detetive que estava ali próximo viu o grupo e olhou principalmente para Blair que agora estava se abraçando com Chuck e chorando pelo acontecimento. Kyle colocou a mão na cabeça e disfarçou a choradeira. Já Chuck, ficou com os olhos brilhando, segurando o choro, confortando Blair. Eric sentou-se no chão e chorava clamando pela volta da amiga com uma sensação de culpa em si.

— NÃO, NÃO, NÃO! MINHA IRMÃ NÃO! JEEEEENY! — gritava Dan, indignado. Os jornalistas gravavam aquele momento de tristeza até serem barrados pela equipe policial que os ordenou a sair dali por ordem de Richard. Era um momento de respeito aos sentimentos dos outros.

Havia um aglomerado de pessoas que assistiam a cena do crime. As mídias faziam agora reportagens bem de frente a entrada do motel que era noticiada nas televisões, rádios, blogues, etc para deixar todos informados sobre o caso.

Uma figura de moletom com capuz, todo de preto, destacava-se entre a multidão de pessoas. Sua atenção foi toda no septeto que estava arrasado. Após minutos observando a cena, afastou-se dali e desapareceu com mais uma bomba deixada pra eles. Isso significava uma vitória pra garota do blog ou um jogo sujo dela? Independente da resposta, aqueles dias não seriam nada fáceis para o septeto que tinha retornado e que brevemente, estariam mais fortes do que nunca.


Notas Finais


Em breve sai o próximo capítulo!
Quero agradecer aos #1K de exibições :3 Obrigado por acompanharem a fanfic e certamente não abandonarei ela nem tão cedo! Nós conseguimos as 1.000 exibições quem sabe alcançamos mais do que isso? <3
Amei escreve esse capítulo, espero que tenham gostado tanto quanto eu gostei.


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