1. Spirit Fanfics >
  2. Love Story >
  3. Bebado?

História Love Story - Bebado?


Escrita por: MeninaDasFics

Notas do Autor


Ola meus xuxus, estou de volta hehe'
Espero que gostem e não esqueça de comentar <3
Amo vuxeis <3

Capítulo 12 - Bebado?


Fanfic / Fanfiction Love Story - Bebado?

Duas semana depois..

— O que você tá fazendo aqui?

Era o meu pai. O banco de trás do carro estava repleto de malas de viagem. Uma daquelas malas era a minha, e não tinha nenhuma da minha mãe.

— Entra logo no carro, Nathaly.

— Onde você vai me levar? Cade a mãe?

— Eu disse pra você entrar no carro. No caminho eu te conto. — Ele estava alterado e seus olhos vermelhos.

— Eu não vou com você.

Com medo me afastei do carro e fui andando pra dentro da escola. Ouvi a porta do carro abrir e bater, logo em seguida ele estava apertando meu braço com força.

— Você está me machucando. Me larga agora! — Puxei meu braço, mas ele insistia em segurar. — Se você não me soltar eu grito.

Calmamente ele me soltou e deixou seu corpo escorregar na arvore onde eu sempre ficava. Fiquei sem reação quando o vi chorar na minha frente. Era a primeira vez que eu o via naquele estado.

— Sua mãe tá me tirando você, e eu não admito isso. — Ele fechou o punho e socou a arvore.

— Ela não tá me tirando de você. Sou eu que não quero mais ter contato com o senhor.

As lagrimas dos meus olhos já estavam prestes a cair quando Ian chegou.

— Está tudo bem, senhorita Bongiovi? — Ele perguntou fazendo meu pai se levantar rapidamente.

— Tá sim. Ela é minha filha e eu vou levar ela pra casa.

Dei um passo pra trás me segurando no braço do Ian. Eu olhei pra ele tentando que ele percebesse meu desespero, e ele percebeu.

— Sinto muito o mal entendido, mas a dona Christina, sua ex mulher, ela me explicou tudo o que esta acontecendo e me suplicou para que eu mesmo levasse a senhorita Bongiovi até a porta de sua casa. — Mentiu.

Meu pai me olhou sem saber o que falar, e eu muito menos. Seu olhar me deixava com medo, apesar de não saber ao certo o que ele estava sentindo. Se era medo, nervosismo, ou raiva. Talvez tudo ao mesmo tempo.

— Tchau pai. — Uma lagrima escorreu pelo meu rosto, mas virei as costas e segui pra dentro da escola.

Eu realmente não esperava que o Ian me seguisse pela escola depois de tudo que havia acontecido, então fui para a sala de musica. Me sentei no canto da parece e comecei a chorar.

Apesar de tudo, relembrar aquela cena e ver meu pai naquele estado era horrível. Lembrar de todas as coisas que passamos juntos, e agora saber que ele não é mais aquele homem que eu conhecia, aquele homem que me criou... Isso me deixava em prantos.

De repente começou a chover. Me levantei e fui olhar pela janela. A chuva estava forte, e como eu não fazia questão de chegar cedo em casa por causa que minha mãe iria trabalhar até mais tarde, eu voltei a me sentar.

Coloquei meu fone de ouvido e aumentei a musica no volume máximo. Fechei meus olhos tentando me concentrar apenas na letra da musica, mas não adiantava. Com raiva arranquei os fones e me levantei. Percebi que o Ian estava parado na minha frente.

— O que você quer? Um obrigada? — Disse irritada em quanto pegava minha bolsa e seguia pelo corredor.

— Não preciso que me agradeça. — Ele me seguiu. — Só preciso saber o que esta acontecendo com você.

— Comigo nada. — Parei e olhei pra ele. — Eu estou ótima, você não viu?

— Não desconta sua raiva em mim. Eu não te fiz absolutamente nada.

— Ah não? Me deixar plantada de baixo de chuva te esperando durante três horas não é “absolutamente nada” pra você? Porque pra mim parece ser. — Ele ficou em silencio apenas me olhando. Droga Ian. Eu realmente esperava que você fosse ter pelo menos um pingo de dignidade e aparecer lá, mas você não tem.

— Quantas vezes eu tentei falar com você depois disso? Varias. E quantas vezes você já me deixou te explicar? Nenhuma.

— Esquece isso, está bem? Estou feliz que tenha terminado antes de um de nós se machucarmos de verdade... Apesar de ser tarde demais pra isso.

— Deixa eu te recompensar.

— Eu só quero ir pra minha casa. — Me soltei dele

— Vamos. Eu vou te levar pra casa.

— Para! — Gritei. — Para de ser controlador. Eu não preciso de nenhum “adulto” com carro bonito pra me levar pra casa. Eu tenho duas pernas que pode muito bem me levar.

Ele cerrou o maxilar e virou as coisas pra mim. Fiquei um tempo olhando ele se afastar cada vez mais pelo corredor vazio, até que cai na real e voltei pra casa em passos largos.

A chuva já não me incomodava mais. Com um fone de ouvido eu me sentia em um clipe de musica triste. Minha mãe ainda não havia chegado, então esquentei a janta no micro-ondas e comi trancada no meu quarto. A chuva começou a ficar forte, então fui dormir, mas logo acordei com alguém batendo na porta de casa. Levantei furiosa achando que minha mãe mais uma vez havia esquecido as chaves no trabalho, mas quando abro a porta dou de cara com o Ian.

— Você é louco? Sabe que horas são?

— Sua mãe está?

— Não interessa. O que você quer?

Ele olhou superficialmente a minha sala e depois entrou tendo a certeza de que minha mãe ainda não havia chegado.

  — Vai embora Ian. Minha mãe já deve estar chegando.

 Abri a porta e tentei o empurrar de volta para o lado de fora, mas ele me conseguiu se soltar e me segurando pela cintura me prensou contra parede. Arfei pela atitude que ele havia tomado, então ele prendeu meus braços no alto, acima da minha cabeça, apertando os meus pulsos.

— Ian.. — Seu nome escapou da minha boca em forma de um sussurro.

Ian fechou a porta com os pés e voltou a sua atenção de novo pra mim. A tensão sexual estava me consumindo pouco a pouco. Soltei um gemido abafado quando senti seus lábios encostarem no meu pescoço. Ian olhou sobre seu ombro e então me pegou no colo e me levou até a bancada da cozinha.

Ian ogou tudo no chão e me colocou sobre a mesma. Abriu minhas pernas e se encaixou em mim. Senti sua ereção e me afastei assustada. Ian pareceu confuso, mas não parou por causa disso. Logo ele grudou nossos lábios, me fazendo gemer em sua boca. Beija-lo era maravilhoso, mas senti um gosto de bebida em sua boca.

Ouvi um barulho de chaves vindo de trás da porta. Dei um pulo do balcão e empurrei Ian para meu quarto e corri para abrir a porta antes mesmo que ela percebesse que estava destrancada.

— Mãe! — Sorri tentando disfarçar o que havia acontecido.

— Nathaly. — Ela desconfiou. — Ainda está acordada?

— É que.. bom, eu..

— O que aconteceu aqui? — Ela soltou as sacolas no sofá e foi ver os pratos quebrados no chão.

— Era isso. Eu vim beber agua e acabei tropeçando e derrubei essas coisas no chão.

— Vai para o seu quarto, Nathaly. Deixa que eu arrumo isso.

Sorri, beijei sua bochecha e corri para o meu quarto. Depois de entrar, passei a chave tendo certeza de que ela não entraria e veria Ian naquele estado.

 


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...