— Merda, Ian. — Disse trancando o quarto. — Que porra você tá fazendo?
— Você não deveria usar esses tipos de palavreado. É feio. — Ele se jogou em minha cama.
— Foda-se. Eu falo palavrão quando estou nervosa. — Andava de um lado para o outro.
— E por que esta nervosa? — Ele tirou a blusa.
— Deve ser porque meu professor está bêbado e semi nu em cima da minha cama, enquanto minha mãe está na sala ao lado.
— Achei que você iria gostar. — Ele curvou a cabeça como um cachorro triste.
— Não sei com que tipo de pessoa você está acostumado a andar, mas eu não sou igual a elas.
— Não ando com ninguém. — Ele se sentou na cama. — Quer conversar?
— Eu quero que você vá pra sua casa.
Sem dizer nada ele se levantou, colocou sua blusa e então tirou a chave do carro do bolso. Se aproximou de mim, beijou-me a testa e então abriu a janela pra pular.
— Você vai dirigir nesse estado?
— Eu estou bem.
— Você não vai assim. Espera ai que vou preparar um café pra você.
Sai do quarto com cuidado para que minha mãe não visse ele parado perto da minha janela e fui para cozinha. Quando percebi ela havia caído no sono ainda com o prato vazio na mão. Ela Como ela havia limpado toda a sujeira que Ian tinha feito, peguei o prato da mão dela e o lavei. Coloquei o pó de café na cafeteira e enquanto esperava ele fazer peguei uma coberta para cobrir minha mãe.
Depois de pronto peguei e coloquei em uma caneca e levei pra ele no quarto. Quando cheguei lá ele estava dormindo na minha cama. Tentei acordar ele, mas ele realmente havia caído no sono. Coloquei a caneca com o café em cima da minha escrivaninha e fui acudir ele.
Como não tinha Cristo que fizesse ele acordar, eu tirei sua calça e sua blusa, o deixando apenas de cueca e então o coloquei na minha cama. Cobri ele e então me sentei pra ler um pouco e acabei eu mesma bebendo o café. Quando o sono começou a tomar conta de mim, me deitei ao lado dele e acabei adormecendo.
No outro dia acordei com a luz do sol batendo na minha cara. Achei que tudo não tinha passado de um sonho, mas quando olhei para o lado lá estava ele. Ian Somerhalder, meu professor, sem camisa e deitado do meu lado. Me virei e fiz conchinha com ele, mas ele acabou acordando.
— Bom dia.
— Bom dia Senhor Somerhalder. — Ele sorriu.
Ele passou a mão sobre meus cabelos e eu fechei os olhos. Senti sua respiração perto do meu rosto então logo seus lábios tocaram nos meus. Ficamos nos beijando durante algum tempo, até que ele se afastou.
— Temos que ir.
— Tem certeza? — Sorri abraçando ele.
— Hoje é terça, então podemos ficar aqui até 10 horas. — Ele a beijava várias vezes e tentava fechar os olhos tentando cochilar mais um pouco dando um forte abraço — Você é linda até dormindo.
— Provavelmente eu estou com o cabelo todo bagunçado, cara achatada e com remela no olho.. não acho que eu esteja linda — Soltei uma risada leve e afundei meu rosto no pescoço de Ian. Ele estava cheiroso, seu perfume era leve e agradável.
Ele deu uma leve risada me abraçando novamente um pouco mais forte. Ao sentir o cafuné pelos cabelos, comecei a ronronar baixo..
— É tão bom.. Você fazendo isso.. — Eu gostava tanto que começava a falar quase dormindo.
Me arrepiei um pouco o sentir sua respiração quente pelo nariz ao chegar no meu pescoço.
— Assim não.. dá arrepios. — Sorri.
— Então quer dizer que você sente arrepios? — Ele começou a beijar meu pescoço me fazendo contorcer. — Adoro te ver sorrir, é tão fofo.
Passei o braço sobre o abdômen do Ian e deitei minha cabeça sobre o peito.
Comecei acariciar o abdômen de Ian fazendo ele se arrepiar mais ainda do que eu.
— O que você acha que eu vou fazer com você? — Ele sussurrou sedutoramente no ouvido meu ouvido. Logo depois envolveu suas pernas sobre a minha cintura ficando em cima de mim.
Agora ele começara a dar pequenos chupões e mordidinhas em meu pescoço, o mais leve possível para não deixar marca, porem o prazer era maior fazendo-lhe não conseguir se controlar.
Eu não aguentava as mordidas que ele dava em meu pescoço. Automaticamente comecei soltar gemido baixo
— Ian, melhor não. — Eu falava, mas meu corpo queria mais.
O volume na calça de Ian era evidente, então ele desceu a minha mão para poder senti-lo. Rapidamente fechei os olhos sentindo meu rosto vermelho e quente igual pimenta.
— Nathaly.. — Ian gemia o meu nome.
Voltamos a nos beijar quando a maçaneta do meu quarto começou a fazer barulho.
— Nathaly? Filha? — Era a minha mãe.
Ian pulou para o lado e acabou caindo no chão. Seria hilário se eu não estivesse apavorada. Empurrei ele para debaixo da minha cama e joguei suas roupas junto. Me olhei no espelho e então arrumei meu cabelo que estava bagunçado por causa das mãos do Ian. Respirei fundo e destranquei a porta.
— Bom dia. — Sorri.
— Você não deveria está na escola?
— Hoje é terça... Esqueceu?
— Eu sei que hoje os professores chegam mais tarde, porem os alunos não. Vai se trocar que como sempre você esta atrasada.
Ela saiu do quarto, então Ian começou a se arrastar pra sair de baixo da cama, mas de novo ela entrou e ele se escondeu.
— De quem é essa blusa preta em cima da sua cama?
— Ontem eu estava arrumando umas coisas no meu quarto e achei essa blusa. Deve ser do Peter.
— O Peter não usa esses tipos de roupas.
— Foi o que eu pensei. Agora me da licença que eu vou me trocar.
Quando minha mãe saiu do quarto, eu tranquei a porta e então o Ian pode sair tranquilo. Ele se levantou, colocou sua calça, suas meias, sua blusa e seu sapato. Enquanto isso eu também me trocava com o novo uniforme que a escola havia dado.
— Esse uniforme é ridículo.
— Concordo com você — Ele deu risada e me abraçou.
— Essa é a hora que você pula da janela, certo?
Ele assentiu, me beijou e então desceu pela janela. Fiquei olhando ele entrar no carro que estava na esquina e partir. Foi tão bom acordar com o “bom dia” dele.
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