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História Love Story - Primeiro dia


Escrita por: MeninaDasFics

Notas do Autor


Oláá.. estou de volta com mais um capitulo!
Não esqueçam de comentar porque isso me motiva muito, de verdade <3
Amo vocês!

Capítulo 2 - Primeiro dia


Ele estava serio, parecia não gostar da minha atitude em aula, mas não importa, hoje é o primeiro dia, e além do mais, não sou aluna de tirar nota baixa. — a não ser por hoje, que esse professor chegou tirando-me a concentração.  Terminei de arrumar minha mochila, respirei fundo e fui até sua mesa. Todos já haviam saído, só estávamos nós dois. Meu coração só faltava sair pela boca.

— Senhor Somerhalder?

— Nathaly. — Ele cruzou os braços encostando-se a mesa enquanto olhava os alunos saindo da sala e depois de alguns segundos ele retornou o olhar para mim. — Estava olhando no diário dos outros professores, você só tira notas excelentes em praticamente todas as matérias e matemática é uma delas, o que aconteceu com você?

— Nada eu só estava cansada, não estava com cabeça pra fazer atividade.

— Cansada no primeiro dia de aula? Raro isso. — Ele sorriu levemente, quase que não dava pra perceber.

— Eu.. eu só não estava com cabeça, horas. Você já teve um dia em que tudo estava dando certo, porem algo te incomodava. — ele assentiu. — Então, eu simplesmente estou assim.

— Entendo. Hoje é seu primeiro dia senhorita Bongiovi, o meu também, conforme o ano for passando nos conheceremos melhor, a classe toda, e poderei ajudar a todos que precisarem.

— Obrigada, senhor Somerhalder. — Disse aliviada.

— Sem problema, senhorita Bongiovi. Já pode ir para o intervalo.

 

Arrumei minha mochila nas costas e fui saindo da sala, eu não queria juro que não queria, mas precisei voltar e olha-lo novamente, já que essa seria a única aula de matemática do dia.

 

— Algum problema? — Ele se levantou percebendo minha presença na porta da sala.

— Ãn? Não, é que.. — Merda. Nathaly inventa algo. — É só que eu achei ter esquecido algo na minha carteira, mas já percebi que está em meu bolso.

— Vamos? — Ele disse atravessando a mala em seu ombro. — Preciso trancar a sala e levar a chave para o zelador.

— Oh... certo. — Fui indo em direção à saída. — Ah, e me desculpe por ter tomado seu tempo.

— Tomado meu tempo? Bobagem, não precisa se desculpar. — Ele pegou as chaves e a bolsa indo para fora da sala trancando a porta. — Acho que é isso, né? Espero que em nossa próxima aula você esteja melhor.

— Tenho andado com os pensamentos distantes e mal consegui me concentrar na aula, mas eu realmente entendi tudo. — Sorri um pouco envergonhada e então o acompanhei pelo corredor até chegar à sala dos professores.

— Eu te entendo. — Ele entrou no escritório deixando as suas coisas na gaveta do armário e logo depois retornou com uma caneca tomando chá com leite. — Se quiser posso trazer um pouco para você.

— Não, obrigada. — Sorri. — Acho que já está na hora do intervalo. Até mais senhor Somerhalder.

Acho que a pior parte de todo o primeiro dia de aula foi o intervalo, sempre é um momento terrível para quem não conhece absolutamente ninguém na escola. Tentei entrar na fila da cantina, mas entre tropeços e empurrões eu desisti. Fui até meu armário e peguei um livro qualquer, eu realmente só queria que aqueles trinta minutos de intervalo passassem logo.

A escola era aberta, então entre as trocas de aula e o intervalo os alunos poderiam sair e depois voltar quando desse o horário. Eu até pensei em ir em casa, mas até pegar o ônibus e chegar lá eu já teria me atrasado, então sentei em baixo de uma arvore no gramado da frende da escola.

Vi Ian descendo a escada principal seguido de perto por um pequeno bando de admiradores, em sua maioria garotas. As garotas ficavam vários metros atrás tentando disfarçar as risadinhas.

Dava para perceber pela tensão da sua mandíbula cerrada e pelo ligeiro desalinho do seu cabelo que ele estava com muita vontade de ir para casa.

Ian estava próximo ao portão quando uma menina morena e esbelta tropeçou na frente dele numa tentativa fajuta de encenar um tombo. Num único movimento suave, Ian a aparou antes que ela chegasse ao chão. Deu para ouvir os suspiros de admiração em meio às estudantes que assistiam à cena, eu vi algumas das garotas se revoltarem consigo mesmas por não terem tido aquela ideia ridícula primeiro.

Mas não havia muito para justificar a inveja delas: Ian simplesmente equilibrou a garota, repôs os artigos que haviam caído da bolsa dela, pegou sua pasta surrada sem dizer nada e continuou andando.

A garota olhava para ele como que hipnotizada, e as amigas fizeram uma rodinha à sua volta, esperando que um pouco do glamour do momento passasse para elas.

Estava perdida em meus pensamos quando percebi que ele me olhava, sorri em forma de educação e ele simplesmente acenou com a cabeça e seguiu para o estacionamento dos professores que ficava ao lado esquerdo da escola.

O sinal tocou me assustando e então sai correndo pelo corredor até achar a sala de literatura, o professor se chama Robert Knepper. Ele aparentava ter por volta de quarenta e cinco anos, com barba pra fazer, olhos e cabelos castanhos com um pouco de entrada que acabava o deixando mais atraente.

Ele estava com uma calça jeans surrada e um cinto marrom a segurando. Sua blusa era branca e de manga comprida, mas quase não dava pra ver por causa de seu moletom marrom que a cobria.

Finalmente não cheguei atrasada, já tinha alguns alunos sentados na cadeira e o professor estava parado perto da porta cumprimentando todos que entravam em sua sala. Apesar de ser outra sala me sentei no mesmo lugar de sempre. Primeira carteira da primeira fileira encostada na parede e próxima da porta... Minha pequena e deliciosa bolha de proteção!

Após todos se acomodarem e ficarem quietos o professor começou a se apresentar e explicar como seria seu modo de ensino durante todo o ano. Graças a Deus ele não fez aquela palhaçada de apresentação com nome, idade e o maior sonho.

“Meu nome é Nathaly Bongiovi, tenho 17 anos e o meu sonho é que os professores parem com essa baboseira de apresentação de alunos!”

Tá, é logico que eu não iria ter a coragem de fala isso como meu sonho, no máximo inventar alguma coisa, talvez fosse falar que meu sonho era seguir alguma profissão importante... eu realmente não sei qual é meu maior sonho.

Robert começou a falar sobre algumas das obras mais famosas de Shakespeare como Romeu e Julieta, Sonho De Uma Noite De Verão e Hamlet, eu realmente sabia bastante coisa sobre Shakespeare e suas obras, mas eu não estava com cabeça pra escola.

— Você.. — O professor apontou pra mim. — Qual seu nome?

— Nathaly Bongiovi.

— Como você está prestando muito atenção — Ironizou. — me fala uma frase de Shakespeare.

Droga, de mais ou menos trinta alunos em uma classe e justo hoje que não estou com cabeça pra pensar em nada ele me pergunta isso.

— Licença?

Salva pelo gongo! Uma voz atrás da porta me salvou de passar vergonha na frente da sala toda.

— Desculpa atrapalhar sua aula, mas uma aluna sua esqueceu o livro embaixo de uma arvore.

Era ele, aquele lindo e maravilhoso professor de matemática. Sorri envergonhada e me levantei. Fui até ele de cabeça baixa e peguei o livro da mão dele.

— Da próxima vez presta mais atenção, senhorita Bongiovi. — Ele sorriu me deixando vermelha.


Notas Finais




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