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História Love Story - A festa


Escrita por: MeninaDasFics

Notas do Autor


Demorei? Demorei! Mas fiz um cap meio grandinho (comparado aos outros, eu acho) para recompensar vocês.. hehe'
Só queria dizer que realmente amo vocês pessoas que não são leitores fantasmas e que pelos comentários diz o que está achando.. <3
Se vc for uma leitora fantasma comece a comentar porq eu fico muito feliz.. e eu tbm n mordo, não brigo, sou um amorzinho <3

Capítulo 5 - A festa


— Oi Justin. — O cumprimento com um aperto de mão, mas ele desvia e me da um beijo no rosto.

— Você está linda. — Ele me olha dos pés a cabeça.

— Obrigada... — Digo sem jeito. — Bom, vamos?

— Claro. — Ele tenta pegar na minha mão, mas eu me afastei.

— Justin, não me leva a mal, mas eu tenho namorado, eu não posso..

— M-me desculpa — Ele gagueja. — Eu não fiz por mal, eu só.. eu só..

— Nós já estamos atrasados. — Olho no meu celular. — Vamos logo antes que seus amigos briguem comigo por te fazer atrasar. — Dou risada tentando esquecer o que havia acontecido.

Fomos até o mercado e eu fui até o setor de bebidas normais, como refrigerantes, sucos, águas etc, mas Justin foi aos das bebidas alcóolicas. Peguei dois refrigerantes e três sucos de garrafa, então fui até ele. Ele estava com varias garrafas de cerveja, vodka, whisk e energético.

— Não é muita bebida para uma festinha? — Disse desconfortável.

— Você nunca bebeu, né? —Balancei a cabeça em forma negativa e ele começou a rir. — Hoje você vai beber e te garanto que vai gostar.

— Eu peguei essas coisas, acho que prefiro beber isso...

...

Já eram sete e meia da noite quando chegamos ao bar. Logo na rua já conseguíamos ouvir o volume da musica no máximo. Segurei no braço do Justin e entramos juntos.

Ele parecia ser famoso por lá, todos o cumprimentava e gritavam tentando chamar atenção dele. Andamos até o balcão do bar e colocamos as bebidas em cima. Por menos de um minuto os loucos já atacaram a bebida, que infelizmente só deixaram o refrigerante.

A música estava tão alta que as pessoas tinham que gritar no ouvido umas das outras se quisessem conversar. O chão tremendo com a música e as pessoas tontas tentando dançar me deram a sensação de estar presa num terremoto. Havia jovens por todo canto, alguns fumando, alguns bebendo e outros simplesmente pendurados uns por cima dos outros. Garrafas de cerveja vazias estavam espalhadas pelo chão, e os salgadinhos de milho e os M&Ms que Justin tinha posto em tigelas de vidro estavam esmigalhados no tapete. 
Vi o rosto familiar de Chloe e fui até ela. Ela estava parada ao lado de uma porta de vidro que dava para a área ampla onde ficavam o deque e a piscina.

— Nathaly! Você veio! — Gritou mais alto que a música. — Grande festa, não? — Ela levantou a cerveja em forma de comemoração.

— Nunca cheguei a ir em uma festa como esta, mas até que é legal. — Tentei disfarçar meu descontentamento.

— Nathaly, Nathaly.. você só está assim porque ainda não começou a beber.

— Não Chloe, não pre... — Ela nem terminou de me ouvir e já foi me puxando para o balcão onde estavam as bebidas. — Te odeio, sabia? — Sorri envergonhada.

Ela ficou de pé atrás da bancada misturando alguma coisa num liquidificador, balançando o quadril no ritmo da música. Havia uma quantidade impressionante de garrafas espalhadas em volta dela. Li alguns dos rótulos: rum branco do Caribe, uísque escocês single malt, uísque, tequila, absinto, Midori, bourbon, champanhe. Os nomes não faziam muito sentido para mim.

Chloe pôs uma das bebidas na minha mão e deu um gole generoso na dela. Entramos em um lugar onde havia cadeiras, meças e pessoas em cima delas se agarrando. A música saía tão alta dos dois alto-falantes colossais nos cantos da sala que o chão chegava a vibrar. Cheirei minha bebida com cautela.

— O que tem nisso? — perguntei a Chloe, tentando me fazer ouvir naquela barulheira.

— É um coquetel — disse ela. — Tim-tim!

Dei um gole por educação e me arrependi imediatamente. Era enjoativo, melado de tão doce, mas ao mesmo tempo me queimava a garganta. Determinada a não ser rotulada de desmancha-prazeres, continuei bebericando a mistura. Chloe estava se divertindo e me levou para dentro da massa de pessoas dançando. Por alguns minutos, dançamos juntas, e depois a perdi de vista e me vi no meio de uma multidão de estranhos. Tentei encontrar uma brecha por onde me esgueirar e escapulir, mas, assim que uma surgia, na mesma hora ela se fechava. Por várias vezes, notei que, assim que meu copo esvaziava, ele era enchido novamente, como se por garçons invisíveis.

A essa altura, eu me sentia tonta e com as pernas bambas. Atribuí isso ao fato de não estar acostumada à música alta nem a aglomerações. Bebi um pouco mais do meu drinque, esperando que ele me revigorasse.

Desvencilhei-me das mãos de um garoto embriagado que tentava me arrastar para a confusão de pessoas dançando e me esquivei de outro que me chamou de "gata" e tentou me agarrar. Uma garota o puxou de cima de mim se desculpando.

— Desculpe pelo Stefan — berrou ela. — Ele já está de porre.

Fiz que sim com a cabeça e saí de fininho. Eu estava terminando o terceiro coquetel quando senti um desejo avassalador de me deitar no chão. Mas não cheguei a esse ponto. Em vez disso, senti uma mão forte me segurar e me levar para longe da multidão. A pressão em volta do meu braço aumentou quando tropecei. Deixei meu peso ser suportado e permiti que o estranho me guiasse para fora do bar. Então fui ajudada a chegar a um banco de jardim, onde me sentei com o copo pendurado para a frente, ainda segurando o copo vazio.

— É melhor pegar leve com esse negócio. — Era o Justin.

— Pegar leve com quê?

— Hã... com o que você está bebendo... porque é bem forte — disse ele, como se afirmando algo óbvio.

O líquido começava a chacoalhar no meu estômago, e minha cabeça latejava. Eu sabia que queria dizer algo, mas as palavras não se formavam, interrompidas por ondas de náusea.

— Justin, eu preciso ir pra casa. — Tentei levantar me apoiando nele.

— Eu te levo pra casa, só espera um pouco, não posso sair assim da festa.

— Não se preocupa. — Disse com a voz arrastada. — Minha casa é bem pertinho, lembra? — Comecei a rir do nada. — Te vejo segunda na escola.

O abracei e ele sorriu ainda com as mãos no meu braço me segurando para não cair. Me soltei dele e fui andando pela rua me apoiando pelas paredes e portões que via pela frente.

O rosto de um homem entrou em foco lentamente. Ele usava jeans desbotados e uma camisa cinza social de mangas compridas que fazia seu peito parecer largo. Tirei o cabelo dos olhos e senti a testa molhada de suor.

— Eu acho que eu bebi demais. — Sorrio fracamente para o estranho.

— Também acho. — ele murmura e seus olhos escuros me olham intensamente. — Você precisa de uma mão? — ele pergunta e se aproxima, colocando seus braços ao meu redor.

— Eu estou bem, pode me soltar. — eu tento me afastar dele, debilmente.

— Vamos lá… — ele sussurra, e agora eu estou entre seus braços, sendo puxada mais para perto..

— O que você está fazendo? Me larga

— Fica quietinha, você vai gostar.

Ele coloca uma de suas mãos em minhas costas, me prendendo contra ele e a outra está no meu rosto, indo para atrás da minha cabeça. Puta merda…ele vai me beijar.

— Não, pare! — Eu o empurro, mas ele é todo músculos e força e eu não consigo me livrar dele. Sua mão escorreu para o meu cabelo e ele segura minha cabeça em posição.

— Você é muito gostosa, sabia? — ele sussurra contra os meus lábios. Seu hálito é suave e doce, margaritas e cerveja. Ele gentilmente espalha beijos pelo meu queixo até minha boca. Eu estou apavorada, bêbada e completamente fora de controle. O sentimento é sufocante.

 — Não! — eu suplico. — Eu não quero isso! Me deixe ir para casa, eu não estou bem eu acho que vou vomitar.

— Eu acredito que ela disse não.

Uma voz sombria soa suavemente. Puta merda! Ian Somerhalder está aqui. Como? O cara me larga.

— Ugh!  — O homem pula para trás com nojo. Ian pega meu cabelo e o levanta para evitar o vômito e gentilmente me leva em direção ao canteiro de flores na borda do estacionamento. Eu noto, com uma grande gratidão, que está relativamente escuro.

— Se você for vomitar novamente, faça isso aqui. Eu seguro você. — Ele coloca um de seus braços em meus ombros, enquanto o outro segura meu cabelo para ficar longe do meu rosto. Eu tento desajeitadamente empurrá-lo, mas eu vomito novamente… e novamente…ai! merda!

Por quanto tempo isso irá durar? Mesmo quando meu estômago está vazio e nada mais acontece, arrepios horríveis descem pelo meu corpo. Eu juro silenciosamente que eu nunca mais vou beber de novo.  Isto é muito apavorante para por em palavras. Finalmente, para.

Minhas mãos estão apoiadas nos tijolos do canteiro, mal me sustentando. Vomitar é exaustivo. Eu  limpo  minha  boca.  Eu  não  consigo  olhar  para  ele.  Estou afogada na minha vergonha, com nojo de mim mesma.  Eu gostaria de ser engolida pelas azaléias que estão no canteiro e estar em qualquer lugar, menos aqui. Homem ainda está pairando na porta do bar, olhando para nós.

Eu gemo e ponho as mãos na cabeça. Este tem de ser o pior momento da minha existência. Minha cabeça ainda está girando. Eu arrisco olhar para ele. Ele está olhando para mim, sua face composta, não me deixando perceber nada. Eu me viro para olhar homem que tentou me agarrar e ele já havia sumido. Estava me sentindo intimidada por Ian. Eu o encaro. A última coisa de que me lembro antes de desmaiar nos braços de Ian Somerhalder é um sonoro:

— Porra!

 

 

 


Notas Finais




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