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História Love Story - Sete horas.


Escrita por: MeninaDasFics

Notas do Autor


Hello Hello nenês.. <3
Eu estou viajando, por isso não ando postando muito as minhas fic's.. <3
Espero que gostem e não esqueçam de comentar, pois fico muito feliz em ler e responder! <3

OBS: Vou tentar começar a colocar capa nos capítulos.. <3

Capítulo 8 - Sete horas.


Pouco tempo depois minha mãe chegou, ela chorava muito e parecia não saber o que fazer. Se sentou no sofá, colocou a mão na cabeça e chorou mais. Me aproximei dela de vagar, não sabia ao certo o que havia acontecido então me sentei ao seu lado e ela deitou sua cabeça no meu colo. Não perguntei e nem falei nada, apenas comecei a fazer carinho na cabeça dela. Ficamos assim durante trinta minutos, até que ela limpou o rosto e resolveu se levantar.

— Vai para o seu quarto e arruma sua mala. — Ela disse se levantando e indo para o quarto dela.

— Como assim mãe? — A segui.

— Nathaly, faz o que eu te mandei. Nós não vamos dormir aqui hoje.

— O que aconteceu?

— Só faz o que eu te mandei.

Sai correndo e fui para o meu quarto. Peguei minha bolsa da escola, tirei os materiais e coloquei algumas peças de roupas. Quando cheguei à sala minha mãe já estava com a mala dela pronta e com as chaves do carro na mão.

Quando estávamos abrindo a porta pra sair de casa meu pai chega enfurecido. Ele soca a porta e nós damos um passo pra trás.

— Você tem ideia do que você me fez passar — Ele gritou com  a minha mãe.

Ele começa a se aproximar da gente e minha mãe me abraça com medo.

— Eu vi as mensagens no seu celular. — Ela gritou de volta.

Ele me afastou de perto dela e começou sacudi-la.

— Você tá ficando louca!

Ela cuspiu na cara dele e ele deu um tapa na cara dela com o dorso da mão.

— Para com isso! — Gritei apavorada. — Para com isso!

Ele me olhou e novamente olhou pra ela. Os dois foram para o quarto e provavelmente continuaram a discursão por lá. Eu ouvia coisas sendo quebrada e muita gritaria da parte dos dois. Eu batia na porta, chorava e gritava, mas ninguém me deixava entrar.

Corri para o meu quarto e me deitei na cama chorando. Eu não queria ficar naquela casa com tudo isso acontecendo. Peguei meu celular e tentei ligar para o Peter, mas ele não me atendia. Peguei a bolsa que minha mãe me mandou arrumar, meu celular e sai de casa. Fui até o ponto de ônibus e entrei no primeiro que passou.

Enquanto eu olhava pela janela vi um mercado que ficava perto da casa do Ian, então pedi pra descer e o motorista abriu as portas. Comecei a andar até chegar em frente da casa dele. Olhei no celular e o relógio marcava meia-noite.  Pensei em dar meia volta e ficar pela rua, mas eu precisava conversar com alguém.

Toquei a campainha e ele veio até a porta atender. Ele franziu o cenho confuso. Definitivamente ele não me esperava que eu parecesse na casa dele.. e não é pra menos.

— Oi. — Ele disse. — Não era pra você estar em casa?

— Eu vim de lá. — Abaixei a cabeça. — Posso entrar?

— Nathaly, acho que não é uma boa ideia.

— Me desculpe. — Me segurei pra não chorar. — Você tem razão, eu não devia ter vindo aqui, mas eu não sabia para onde ir. — As lagrimas começaram a rolar pelo meu rosto e então virei as costas. — Nós nos vemos na aula.

— Não. Espera. — Limpei o rosto e voltei a olhar pra ele. — Você está bem? Quer que eu leve você para casa?

— Lá é o ultimo lugar pra onde eu quero ir.

— Por quê? O que houve?

— Eu.. — Fechei os olhos tentando me acalmar. — Posso ficar só um pouquinho?

Ele me olhou e sorriu. Aproximou-se de mim, secou minhas lágrimas e me abraçou. Aquele abraço era tudo o que eu precisava, era quente e confortável. Ele me apertou contra si tão forte que senti como se fosse só nos dois no mundo, que não existia mais ninguém, nem problemas, nem medos e nem brigas.. só nós dois.

Nós entramos e ele me preparou um café, eu disse pra ele o que havia acontecido, então ele ficou conversando comigo sobre outros assuntos pra tentar me acalmar. Algumas horas se passaram até minha mãe me ligar, ela estava preocupada comigo e avisou que iria dormir em um hotel, que eu fosse com ela. Ian me levou até o hotel que minha mãe estava e nos despedimos com um abraço.

...

Era domingo e eu estava assistindo TV quando Chloe me manda uma mensagem me chamando para ir até o parque já que ela e a Max iriam juntas fazer um piquenique. Avisei a minha mãe que iria até o parque com as minhas amigas e que qualquer coisa ela me ligasse. Antes de ir passei no mercado perto de casa e comprei um bolo de chocolate.

— Demorei? — Disse me aproximando delas.

— Acabamos de chegar também. — Max disse colocando a toalha no chão.

— O que você trouxe Nath? — Chloe perguntou se aproximando.

— Bolo de chocolate. — Tirei da sacola e coloquei em cima da toalha.

— Minha mãe quase não me deixou vir. — Disse Max. — Ela ficou brava comigo porque acabei dormindo na casa da Chloe ontem.

— Dormir, né? — Brinquei.

— Nós brincamos, assistimos um filme e acabamos dormindo. — Chloe disse com um olhar safado.

— Eu imagino que tipo de brincadeira vocês estava fazendo.

Nós nos sentamos e começamos a comer os lanches.

— E você Nath, gosta de brincar? — Max deu risada.

— Não sei, nunca brinquei. — Disse envergonhada.

— Mentira. — Chloe deu um grito. — Você é virgem?

— Fala mais baixo. — Tapei sua boca. — Ninguém precisa saber disso.

Começamos a rir todas juntas, até a Max nos interromper.

— Ora, ora.. meus olhinhos estão vendo alguém que começa com S.

Quando olhei para rua era o Ian em cima de uma bicicleta.

— Oi, Sr. Somerhalder. — Chloe disse de proposito para que ele olhasse pra nós.

— Que disposição, Sr. Somerhalder. — Max deu risada acenando.

Ele acenou de volta um pouco envergonhado, fez menção em parar, mas continuou pedalando sem tirar os olhos de mim.

— Olha, tem professores que não queremos ver andando de bicicleta e tem outros que definitivamente queremos ver. — Max disse fazendo cara de safada.

— Eu não ia gostar de ver o Sr. Knepper numa bike. — Chloe respondeu.

— Eu nem quero pensar no Sr. Knepper se movimentando seja como for. — Max nos fez rir.

— Às vezes eu tenho duvida se vocês realmente são lésbicas. — Disse tentando tirar o assunto do Ian.

— Nós nunca dissemos que éramos lésbicas. Deus fez o homem e a mulher, então nós vamos pegar os dois. — Chloe disse caindo na risada.

— Obvio que não nesse momento — Max disse. — Já que você está comprometida comigo, Chloe Price!

Depois de comermos resolvi ir para casa, precisava fazer a lição de casa e separar o material escolar para segunda-feira. Cheguei em casa e minha mãe estava dançando na sala. Fiquei tão feliz ao ver aquela cena com ela feliz e sorrindo novamente. Desde aquele dia, meu pai foi em bora e ela ficava só quieta no canto.

— Está animada, em? — Sorri fechando a porta de casa.

— Vem, vamos dançar. — Ela me agarrou e começou a girar comigo pela casa.

Acabamos caindo no chão, nos abraçamos e começamos a rir.

— É tão bom te ver feliz, mãe.

— Também quero te ver feliz, filha.

— Eu já sou feliz mãe, eu tenho você do meu lado.

Ajudei ela a terminar de limpar a casa e fui para o meu quarto. Arrumei minha mochila da escola e terminei de fazer a lição de casa. Já era tarde quando fui me deitar, mas pelo jeito minha mãe teve pesadelo, então no meio da noite acabei indo dormir com ela. No outro dia acordei atrasada, já haviam se passado meia hora desde a primeira aula. Minha mãe já tinha ido trabalhar, então me arrumei rápido, tomei café e fui para o ponto de ônibus.

Chegando na escola tive que esperar a troca de aulas para poder entrar. Sempre na troca de aulas tinha quinze minutos de espera, então nesse meio tempo resolvi ir falar com o Ian. Ele passava pelos corredores cumprimentando os alunos em geral. Parecia até ter voltado da sala dos professores, estava segurava uma caneca de café e então entrou na sala vazia dele.

— Olá. — Disse fechando a porta atrás de mim.

— Oi. — Ele se levantou. — Como vão as coisas na sua casa?

— Um pouco melhor. Meu pai foi morar em um hotel, estamos só minha mãe e eu.

— Fico feliz. — Ele sorriu.

— Eu te vi na cidade outro dia, você estava andando de bike.

— É. Eu também te vi. Até acenei. Lembra? — Assenti.

— É, minhas amigas acharam suas pernas lindas. — Ele riu. — Fiquei sem graça porque todas as minhas amigas acharam suas pernas lindas. É meio estranho. Dadas às circunstâncias.

— Nathaly, quais são as circunstâncias? Se souber, por favor me diga, porque eu não faço ideia.

— É, eu também não. — Disse sem jeito. — Acho que foi mal eu vir aqui antes da aula.

— Tenho certeza que sim.

Virei às costas pra ele e comecei a andar.

— Mas precisamos conversar. — Ele disse e eu parei. — Temos que esclarecer umas coisas. Vou estar em casa hoje. Eu posso cozinhar um dos dois pratos que sei fazer. Preciso falar com você sem ser na sala de aula ou sob os olhos do Justin Mahone fixos em você.

 Nós dois rimos.

— A que horas? — Perguntei.

— Sete.

— Sete, está bem!

 


Notas Finais




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